sábado, 28 de maio de 2011

Emoções pela Arrábida na península de Setúbal!

Em final de sexta feira a minha filha presenteou os pais com a sua visita de fim de semana.
Mal abri a porta senti um sorriso enorme a dizer "que saudades deste cheirinho,assado no forno..."
Jantar:Cachaço de porco à italiana assado com batatinhas,acompanhamento de legumes salteados: brócolos, feijão verde, cenoura, pimento vermelho, cenoura e cogumelos inteiro e arroz integral.
Depois de uma voltinha noturna pela cidade em velocidade cruzeiro para conversa amena. A noite estava agradabilíssima.
Sábado. Passeio combinado na companhia da avó paterna a caminho da serra da Arrábida. com magníficas paisagens e bermas repletas de florzinhas cor de rosa. Fel da terra como a conheço, terá o seu nome cientifico.Muito usada para infusão de chá para diarreias e baixar a febre.
Paragem na serra a contemplar o mar e Tróia com a sua fina península ladeada de águas cristalinas muito azuis. Um fotógrafo amador com grande objetiva tirava grandes planos às flores.Passeios pedestres de jovens na rota do convento dos Capuchos da Arrábida.
Encosta acima capelinhas da via sacra do convento dos Capuchos.
Foto tirada do carro, notam-se as tiras de aquecimento do vidro traseiro...eheheh
Marco de pedra, merece maior plano do que a torre revestida a azulejo do convento. A estrada cortou o território dos capuchinhos que privilegiaram a encosta até ao céu...
Setúbal.Praceta com um solar em total abandono à venda de gaveto.
Incrível o brasão semi partido,mal se nota o elmo de cavaleiro envolto em ervas e cordas que deveriam sustentar o slogan de venda...digo eu.
Sem telhado, vislumbra-se o céu por entre as portadas semi abertas de vidros partidos e cortinas rotas.
Programa Polis contemplou no urbanismo da cidade árvores de Jacarandá, raiz profunda não estragam passeios, decorativas,flores lilazes,dão um ar à cidade magnífico.As primeiras que conheci no Funchal em maio quando festejei no barco dos Beatles os meus 30 anos.
Por força das alterações climatéricas florescem mais cedo.
No alto da colina a pousada de S. Filipe instalada no forte com o mesmo nome. Ofereci o almoço em dia de aniversário ao meu marido quando festejou 30 anos.
Na altura tínhamos um carocha 1303, a nossa filha pequenina.
O 1º restaurante que não tinha preçário afixado na entrada.
Passadeira vermelha. Entramos confiantes com outros que chegavam.
Ao meio da caminhada fomos interpelados por uma assistente, na mão mostrava a ementa e os preços.
Mulher de coisa pensada, nem pestanejei, continuei a caminhada ao invés de todos que voltaram para trás. No salão só estrangeiros. O meu marido por ter olhos azuis e a minha filha julgaram que seriamos também conterrâneos britânicos.
Lembro-me da loiça em porcelana brasonada, talheres que pareciam prata, muitos copos e carrinhos com a comida para se manter quente, finais de outubro, e ainda o carrinho com as sobremesas.
Vista sobre o rio e Tróia desafogada, magia de infinito, azuis,verdes e...
A minha filhota portou-se como se fosse uma princesa, comportamento de gente grande numa idade tão tenra. Coisa de nascença.
Paguei com o cartão, não sei quanto foi. Não voltei pela sostificação, julgo!
Uma chaminé de um antigo paço, seria a casa da Soledade que em 1750 acolhia órfãos e viúvas.Casa mandada construir por D João V tipo conventual com igreja na frontaria da casa, agora de cara lavada.Estranha,sempre que olho para ela me interrogo o porquê de tão estranha construção, deve ter na cozinha um grande chapéu.
Almoçamos numa praceta petinga, curiosamente em Setúbal chamam-lhe outro nome, por ser tão estranho nem decorei.Bom repasto!
De volta apanhámos uma trovoada de chuva grossa. Não se via nada no auto estrada, todos de pisca acesos...não me lembro de uma coisa destas!

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