terça-feira, 9 de abril de 2013

Águas fartas do Nabão pela Páscoa em Ansião...

Andei numa roda viva  por todo o lado a ver as águas em abundância do nosso Nabão que este ano se mostrou tão lindo...
Nesta Páscoa a minha mãe quis presentear-me com a sua presença no jantar de sexta feira Santa na minha casa. A minha irmã ligou em cima da hora a dizer que estava indisposta com o almoço…
Estreei um tacho de barro para fazer o arroz de marisco com tamboril e coentros, ficou no ponto malandrinho de sabor divinal, não nos fez mal nenhum à figadeira.Porque neste dia teimamos na tradição de só comermos peixe.
Claro que a toalha de renda se sujou…a saborear bom vinho e mousse!
No dia de Páscoa no final da tardinha visitei com chuvisco os Olhos d’Água para ver um rio a sério…


Na segunda na companhia da minha querida mãe fomos até à Ponte da Cal -, antes parámos na Pastelaria da Rainha Santa para cumprimentar a Isabel Bandeira, a Lucinda e o "Sr Júlio do vinte e nove" a quem perguntei pelo Dr Travassos -, me confidenciou visitar todos os dias, agora um pouco melhor que na semana passada quando encontrou a D. Lurdes a chorar por ele  ter variado das ideias... .
Tempos que aqui sentados se namorava...
A minha querida mãe com a pasta da papelada das finanças...
Contraste dos arcos antigos e do moderno em ferro...hoje não faz sentido, punham mais abaixo em madeira porque não o tiram!
Não resisti à selfie
Na terça rumei à Figueira da Foz -, no regresso deixei o IC 8 entrei na estrada antiga em direção ao Mogadouro para parar no Marquinho para ver de novo o Nabão…a máquina não me ajudou, fiquei sem bateria…
Entre o muro da margem do rio  vê-se o caneiro  assoreado que abastecia uma azenha
 
Na quarta da parte da tarde rumei na direção das Cavadas, antes cortei para o Suimo, Sarzeda onde o ribeiro corria ao nível dos quintais com muita força. Passei ao Outeiro sempre em estrada estreita , sinuosa em calçada -,  será que dá para dois carros passarem ao mesmo tempo(?)…a caminho da Charneca do Pessegueiro quando me dei conta que a minha mãe perdera o norte onde estávamos…claro no minuto imediato estava a entroncar no S. João de Brito onde cortei na direção do Pessegueiro, parei junto a um cruzeiro fino e delicado em pedra que não sei quem o mandou  erigir, sei gostaria de saber mais da sua história.
Nova paragem junto da Capela de S. Miguel  para seguir na direção da Barreira para antes do Rebolo cortar à direita ao correr da margem do Nabão na direção do Marquinho.
Estrada de terra batida depois da ponte a caminho do Rebolo, aqui o alecrim é rey.

Azenha em ruínas com o bocal em triângulo celta ou visigótico(?) 
Represas
Vale Pessegueiro na margem oposta do rio com o caneiro desviado para a azenha recuperada
A corrente nas represas de uma beleza ímpar
A minha querida mãe
Depois deste entroncamento de caminhos para norte e nascente da estrada o caminho apresentou-se com lençóis abundantes de água, já tinha antes passados alguns,  mas estes eram francamente maiores, rapidamente percebi que se tratava do afluente – Ribeiro de Albarrol  a transbordar para a outra margem fazendo um riacho na valeta cavada com bastante queda, num repente  após a curva que se nota na foto fiquei com o carro atolado num mar de água, antes que parasse achei melhor fazer inversão de marcha para um alto da estrada seco tipo ilha onde fiz inversão de marcha com muitos cuidados, por um lado a terra estava movediça pelo rio e do outro tinha a valeta a correr “água se Deus a mandava…”
Inundação na estrada provocada pelo Ribeiro de Albarrol
Ponte recuperada de acesso ao Vale Perneto
Adoro os muros de pedra solta seca nas margens do Nabão e das courelas
Ao fundo os penhascos calcários anões da Gruta do Calaias nos Poios


Regressei pelo Rebolo a pensar que encontrava sinalética com indicação para o Vale Perneto no desejo de voltar ao Nabão na outra margem...quiçá não a vi, fui dar ao cruzamento dos Ramalhais .
O Nabão é lindíssimo nesta altura com abundância de águas transparentes e na altura dos agriões floridos.
  • Pena não ser assim todo o ano -,seria uma riqueza mayor nesta terra!
Ainda fui  à sala de visitas de ANSIÃO


Estranhei ver a caminho do talude da ponte de acesso ao IC 8 uma caminhada de alguns estudantes que o contornaram...pergunto o que iriam para ali fazer uma parobela  de erva alta(?)
Amazing!!!!

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