quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Sisco na lente mascarou as fotos do fim d'ano com o Pedro Abrunhosa


O final d'ano, foi diria -, sem margem de erro, quase inédito, nesta minha longa vida.
Volvidos 16 dias somente se fez luz ,no lembrar que esqueci de aqui o recordar ...
Apostei ir aos festejos no Terreiro do Paço com Herman José, Pedro Abrunhosa e  claro ver o fogo de artificio.
Pelo natal há um costume desenfreado de comprar em demasia  seja peixe, carnes, frutas , queijos para não falar dos doces que se fazem. Outro remédio não há que nos dias seguintes acabar com esses excessos-, porque a vida não está para se estragar seja o que for.
  • De jantar de fim d'ano aproveitei umas sobras de peru assado a que juntei batatinha com couve cozida e castanhas.
  • Tal como a sobremesa, acabei com o melão, fambroesas, romã e anona
De tarde fui no autocarro do Jumbo , numa hora consegui fazer as compras a que me tinha proposto, apesar de haver uma multidão no marisco e nas frutas.
  • Trouxe para entrada camarão cozido.
  • Fiz uns belozes de abóbora
  • Não esqueci as passas de uva e de figo que pus estrategicamente num prato com as últimas broas castelar do natal
  • Não faltou a tábua de queijos...talqualmente ainda sobras...
  • Refastelados com o nosso bom jantar, arrumada a cozinha partimos a pé por Almada a caminho de Cacilhas com mochila às costas e nela as passas , o espumante e os copos.
  • Na Praça S. João Batista só vislumbrei um casal...
  • O mesmo em Cacilhas, ainda vazia de gente e de música. No entanto vi um batalhão de policia tipo "choque" a receber instrução do chefe em pleno parque de estacionamento.
Vislumbrei com pasmo os efeitos de contra luz na fragata à vela  -, Dom Fernando II e Glória  da Marinha Portuguesa, que navegou entre 1845 e 1878, hoje transformada em Museu tal como será o submarino  Barracuda que se encontra na doca ao lado( ainda não visitável).
  • A Transtejo equacionou o volume de tráfego, fomos num grande catamaran.  
Já em Lisboa eram multidões de  gente a andar que vinha de todos os lados.
Furei a multidão para uma melhor visibilidade do palco.
  • Cheguei-me à praça do Comércio já atuava, o Herman José, no mesmo registo de sempre para o  pobrezinho...neste século XXI esperava mais criatividade.
Irrompe em chamar ao palco umas mulheres em idade fértil ...que apareceram. 
  • Uma delas de Arcos de Valdevez-, a mais atoleimava no acertar da coreografia ,ao ser interpelada do que mais desejava para o novo ano responde " gostava que os meus pais se entendessem..."
No instante veio-me  à cabeça a lembrança de uma típica linguagem que ouvi quando estive em passeio  nos Arcos junto ao rio Vez -, meio perdida  de mapa nas mãos a conjecturar uma alternativa, vinda de Paredes de Coura, para de novo arribar a norte, mas por outro itinerário a caminho de Vila Nova de Cerveira, onde estava hospedada no Inatel, interpelei um GNR que me diz " oh caral...não vá por essa estrada...fod...s ... é buracos de meia noite..."

  • Andava um balão a hélio a sobrevoar Lisboa-, sem medos do escuro.
Meia noite em ponto estalaram rolhas das garrafas de espumante -, a nossa uma delas, também  dos saquinhos trazidos de casa, tiravam-se as passas.
Rapaziada nova com garrafas de uísque, e outras bebidas brancas. numa roda viva  apassar de mão em mão pelo grupo de amigos e amigas que iam bebendo em fila... 
  • Misto de alegrias o que se fazia sentiar, nisto o cabo- verdiano no meu tardoz, após ter invorcado a sua garrafa, alegre a falar inglês, atreveu-se no deixar no tempo a mão em cima do meu ombro...ora estávamos acabadinhos de chegar ao ano novo não me ia indispor...
  • Fogo de artifício, o costume em fausto vivido nas duas margens, quem estava junto ao rio o viu na sua plenitude e exuberância.
 Lisboa: Pedro Abrunhosa e o Comité Caviar na Passagem de Ano no Terreiro do Paço
Magnífico mesmo o Pedro Abrunhosa, apresentou-se mais magro, um sedutor naquele andar enlouquece qualquer mulher sensível -,que sem o querer, me fez lembrar do JE , já do style o JM -, todos homens signo fogo...uma loucura estonteante!
  • Fiquei com pena por não ter levado a minha jaqueta igualzinha à dele...
  •  Não sei o que aconteceu à lente da máquina...teimou parecer mosca preta nas fotos!
  • Pior foi ter de vir embora... a ouvir  " Tudo o que te dou"...
 
 Para não perder o último barco...
  • Francamente não gostei de ver raparigas bêbadas a cambalear junto das wcs... mal se tinham em pé-, disso francamente deixo-me triste, porque sou mãe, pensei nas delas, claro...
  • Outros cambaleantes haveria de ver na espera do barco, também ao sair ,um deles se não fosse amparado tinha caído ao rio.

  • Esqueci-me da postura, sentei-me no chão...
  • Aberto o portal logo me levantei com este estar e de novo a caminho de volta a casa a penantes...
Em Almada os brasileiros arrumavam as varandas depois do farró. 
Chegámos pelas 3 da matina!

A melhor passagem d'ano nesta minha vida com o meu ídolo, um homem do norte, como eu gosto e muito!

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