sábado, 25 de julho de 2015

Miradouro do Monte e Travessa das Terras do Monte

Um dia destes de manhã a voltinha com o meu neto Vicente, contornando a Rua Damasceno Monteiro, na chegança ao Miradouro do Monte.Terei de voltar mais vezes, mas uma especial com a  minha Dina, para na Ermida se sentar na cadeira de S. Gens, pedindo a bênção de boa hora no segundo parto.
Um dos melhores miradouros de Lisboa, com vista privilegiada sobre o Tejo, a Baixa pombalina, do Castelo de S. Jorge e da Mouraria.

Vista dos Restauradores, Bairro Alto e a Estrela
Painel de azulejos feito na Fábrica da Viúva Lamego
Se bem me lembro da numeração romana 1963
Por aqui já se vêem nos gradeamentos cadeados...
Sentada num banco a mirar a cidade e os contrastes, dei de caras com um cadeado...
J LOVE I
Siderada com a coincidência, até desfoquei a foto, a lembrança de um tempo limitado! 
Prazer  de qualquer lugar avistar o Cristo Rei, a ponte, e o Tejo
Vista da colina do Castelo de S.Jorge
Ainda de pé as duas chaminés da Olaria do Desterro
Aqui montou acampamento militar D.Afonso Henriques para conquistar Lisboa
Saindo do Miradouro para norte, apenas existe a Travessa das Terras do Monte, sem saída, a contornar esta casa que foi vendida uma brutal escadaria .
Registo das fotos para mais tarde constatar a remodelação! 
Num buraco na parede enfiei a mão com a máquina e reparei numa armação gaiola em madeira
 Continuando a descer a travessa encontrei as ruínas de uma casa que sofreu um incêndio.
 



 A travessa acaba aqui!Votei para trás para descer a escadaria.
 Parede com fósseis, fez lembrar a falésia do Miradouro da Boca do Vento em Almada
 Fôlego para descer com o Vicente
Na direita restam degraus do que foi uma casa...
 Acabada a descida  sem pinga de sangue e o fontanário sem pinga d'água!

2 comentários:

  1. Olá!
    Por um mero acaso dei conta do seu blogue e, em especial, das fotos que publicou acompanhados dos comentários sobre a casa da Travessa do monte números 1 e 3. Achei muito curiosa a sua expectativa de saber como a casa iria ficar depois de recuperada.
    Na verdade, fui eu quem comprou aquele lote com o intuito de reconstruir o espaço com todo o detalhe da época em que foi edificado, em 1910. Comprei-o em Maio de 2015 e ainda espero, infeliz e pacientemente pela autorização da CML para contribuir com a renovação daquele espaço. Tudo demoradíssimo e contra a minha vontade, que desespero ver o tempo passar e eu sem poder actuar. Mesmo assim, não baixei as armas e comecei pelo que normalmente acontece num país correcto e eficaz: dei desde logo início ao jardim, onde desenhei e criei um espaço que quero manter como verde.
    Pelo orgulho que senti ao ler as suas palavras, convido-a a revisitar aquela casa (ainda em ruínas) e o jardim que lentamente construo, o qual pode admirar desde a entrada do balneário público da freguesia de são vicente, bem no final do miradouro da Senhora do Monte. É a minha contribuição para conservar Lisboa verde, uma batalha que tenho levado a cabo toda a minha vida e, ainda que o sistema me obrigue a esperar interminavelmente pelas licenças de renconstrução, eu avanço no que puder. Neste caso, com o jardim...
    Obrigado pela sua contribuição com o seu blogue de divulgação da cidade, a cidade e eu ficamos felizes por isso!
    Bem-haja!
    Nuno

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  2. Caríssimo Nuno P-, bem haja pela cortesia da visita e pelo elogio à crónica, ao que se acrescenta o sincero convite, que me deixa completamente rendida por o sentir carregado de tamanha gentileza, seja pelo comum prazer de gostar e apreciar Lisboa, e a ruína, pela beleza que irradia.Forte paixão que partilho para mais tarde voltar a recordar e a sentir-me de novo feliz.Na primavera irei voltar, tentarei encontrá-lo.Agradeço o carinho.
    Um abraço
    Isa

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