tag:blogger.com,1999:blog-8575685505387793545.post2541806501037745385..comments2024-03-28T15:27:09.959-07:00Comments on Coysas e Loysas sobre Ansião : Tradição do Dia de Santos no meu tempo de criança por AnsiãoCoysas e Loysas de Ansião e outras terrashttp://www.blogger.com/profile/12588583589393104767noreply@blogger.comBlogger4125tag:blogger.com,1999:blog-8575685505387793545.post-5269714642747845882010-11-03T09:03:35.802-07:002010-11-03T09:03:35.802-07:00Olá Manel, que bom sentir o seu doce comentário.
G...Olá Manel, que bom sentir o seu doce comentário.<br />Gratificante escrever e quem nos lê se reler nas entrelinhas e recordar...<br />Pois cada terra com seu uso, cada roca com seu fuso, ele há sempre variações, seja nos talegos, seja nas cantilenas, seja nos bolinhos.Ultimamente tenho-os feito no meu fogão, ficam bons, saborosos e macios, há anos que utilizo mais batata doce do que farinha e não podem faltar as passas de uva, nozes e erva doce.<br />~Bem quanto a si, teve sorte de eu nesse dia não ir para as suas bandas, por certo me ouviria cantar...Ti Maria dá bolinhos?...os castanheiros ainda não dão castanhas?<br />Certo, só mesmo a romaria ao cemitério, desta vez a chuva enervo-me e não fui, lá foi a minha mãe e filha, sei que a campa ficou bonita, mas é muita gente, e não me apetecia conversar...Coysas e Loysas de Ansião e outras terrashttps://www.blogger.com/profile/12588583589393104767noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8575685505387793545.post-66498904924363141842010-11-02T04:38:28.982-07:002010-11-02T04:38:28.982-07:00Pois é Maria Isabel.
Desta vez vi as crianças que...Pois é Maria Isabel. <br />Desta vez vi as crianças que pediam "o bolinho", como eu o fiz há muitas décadas atrás. Não foram a minha casa, mas se tivessem ido teria sérias dificuldades em lhes dar aquilo com que me presentearam nessa altura!<br />Na altura não se dava dinheiro, que era um bem escasso, mas recolhiam-se as passas de uva e figo (pingo de mel, os milheiros e outros ainda cujo nome se me escapa), algumas receheadas com nozes (depois passaram-se a produzir de forma industrial, mas as de fabrico caseiro ainda lhes tenho o sabor na boca! Lá para o Sul soe colocar-se-lhes amêndoas), as broas doces, recheadas de nozes e sultanas, com rudimentares formas de peixes, animais e até antropomórficas, as nozes, uma senhora mais prendada que tinha cozido bolachas caseiras feitas de propósito para o dia e, muito raramente, lá vinha a moeda, mas tenteada.<br />Havia até uma certa solenidade na escolha do talego que se levava na recolha, que devia ser bonito e feito naqueles tecidos riscados que se utilizavam também para fazer os colchões de folhelho. <br />Entre as crianças havia a crença que os mais bonitos talegos arrancavam também as esmolas mais chorudas, pelo que havia o sector feminino (que parece ser mais prendado para o efeito) que os alindava com botões quer de rosa ou das flores dos mortos (como lhes chamavam na altura e, creio, que ainda hoje).<br />Mas hoje, dei conta, vão sendo raros os talegos, os quais dão lugar à sanha dos sacos plásticos, coisas do dito "progresso".<br />Também visitei os meus defuntos, que, apesar de nada significar para eles, é importante para os que por cá andam.<br />Uma boa semana<br />ManelAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8575685505387793545.post-38292477431392712732010-10-29T03:09:26.552-07:002010-10-29T03:09:26.552-07:00Obrigada Maria Andrade pelo seu comentário.
Adorei...Obrigada Maria Andrade pelo seu comentário.<br />Adorei a franqueza, a sinceridade, isso é o que se chama um verdadeiro amigo, mais uma vez só os descobri depois dos meus 50 anos. Maravilhoso, pois sim, sei que escrevo ao correr da pena e não volto atras para fazer a revisão, e quando volto faltam-me as bases e com o calor que sinto ao ler-me, nem reparo nos erros, nem na pontuação...<br />Reconheço que tenho lacunas de base como a falta de hábito da leitura, também o meu grau de escolaridade ser mediano, fiquei-me pelo 7º ano incompleto que acabei há 2 anos nas novas oportunidades, aí uma das minhas professoras de português dizia-me que a minha escrita era quirosiana....<br />A minha vida profissional nos últimos 15 anos baseava-se no emanar de pareceres para análises de crédito,caracteres sempre reduzidos, obrigaram-me a escrever em código tipo mensagens, de forma a "encantar o analista de crédito", assim conseguia a aprovação da maioria das minhas propostas.Foi o meu maior trunfo de vitória perante os meus colegas gerentes, agucei a minha perspicácia de mulher, sei o que é dormir mal e chegar ao trabalho,e aleatoriamente ter no ecran propostas frias, sem conteúdo, que a 1ª vontade é logo de recusar,pois trata-se de um mundo é virtual, o "Cliente" esse já não se olha mais nos olhos para perceber se é boa pessoa, se podemos confiar nele. Aí o meu parecer "doce" obrigava na certa a nova leitura e mais outra e até telefonemas com sorrisos, "oh Isabel, está a puxar tanto por esta operação....o prazer de arrancar o sim, era demoníaco...<br />Perdi-me para lhe dizer que quando cheguei às novas oportunidades dei-me conta que não sabia escrever um texto corrido, tal o hábito de reduzir e só escrever estritamente o necessário<br />No blog existem textos escritos desde 2005, e eu própria sinto as diferenças, que estou a evoluir.<br />Como remate confesso que tenho um amigo professor de história e meu conterrâneo que também gosta da forma como escrevo as memórias da nossa tão querida terra e propôs-me fazer um livro que ele própria corrigirá sem lhe tirar o dom...e não admite que eu diga que não...então tenho aqui postado alguns posts que serão por certo depois de corrigidos publicados.<br /><br />Bem haja mais uma vez pelas lindas palavras e hombridade no jeito doce, sincero, amei, sinceramente!<br />Beijos<br />IsabelCoysas e Loysas de Ansião e outras terrashttps://www.blogger.com/profile/12588583589393104767noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8575685505387793545.post-50684885467378257312010-10-28T13:39:59.338-07:002010-10-28T13:39:59.338-07:00Oh Maria Isabel, q bela surpresa eu tive hoje ao v...Oh Maria Isabel, q bela surpresa eu tive hoje ao vir aqui a este seu blogue. Adorei os seus textos, este e os outros q fui lendo por aí abaixo. Memórias tão vivas da família e da infância, as tradições daquelas terras de Ansião, afinal tão próximas das minhas raizes... Também me lembro de andar com uma saquita a pedir de porta em porta com outras crianças, só na minha rua, não nos podíamos afastar para o resto da vila. A cantilena é q acho q não sabíamos, mas sei q era essa q se cantava também em Coimbra.<br />Digo-lhe sinceramente q estes textos davam uma boa matéria para publicar em Ansião,já q são de lá as tradições e as memórias, precisando é certo de uma revisão porq a Isa escreve ao correr da pena e se calhar não volta atrás para ver se está tudo bem. Mas o estilo é tão vivo e rico, tão fluente e natural, as palavras parece q lhe jorram como uma fonte de água fresca... Adorei!<br />Já cá tinha vindo uma x mas se calhar o texto desse dia não me despertou interesse, não sei.<br />O certo é q desta x fartei-me de ler.<br />Não prometo vir cá com muita regularidade porq já sabe q os meus encantos são as velharias, mas de x em quando cá me tem.<br />Beijos de parabéns<br />Maria A.Maria Andradehttps://www.blogger.com/profile/06494904903124630572noreply@blogger.com