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domingo, 27 de maio de 2012

Finalmente tratei da mobilidade dentária...à borla!

Tormento com mais de dois anos com infeções na gengiva no maxilar superior - duas por ano. Ao tempo foi tema para descarregar uma raiva sobre o comércio da nova vaga de clínicas dentárias que proliferam no mercado como cogumelos...Detesto negócios com raiz em franchising - o grosso do negócio para o master - uma carestia no preço final para  cliente porque o parceiro tem de lhe pagar comissão -  royalties !

http://quintaisisa.blogspot.pt/2011/06/quem-nao-teve-dor-de-dentes.html

Perceber este filão de negócio que estes serviços apresentam confesso  tem sido o meu comodismo em decidir o que fazer. Apesar da higiene bocal - o problema persiste por força de dentes tirados em miúda e os do siso aos 20 anos - infalivelmente o mirrar das gengivas  - sendo a boca o maior foco de bactérias no nosso corpo - infiltram pela gengiva,criam fissuras, atacam o osso que prende os dentes - na sua consequência  perdem mobilidade - abanam e, acabam por perder-se se não forem tratados - esta doença tem o nome pomposo - Periodontia - em miúda julgo que  ouvia falar - Seborreia...ainda me lembro nesse tempo ver velhotes quase sem dentes, a minha avó materna só  tinha um à frente...claro que nunca os lavaram, outros tempos !

Amei esta foto apesar da falta de dentes tem um sorriso delicioso!
Interiorizei que tinha de ir a um consultório eficiente, consciencioso e a preço justo...não me parece que exista (?)... até que uma higienista jovem me falou na Faculdade de Medicina Dentária no Monte de Caparica, se bem que tirou o  seu curso na de Lisboa. Já há muito tinha ouvido falar -  confesso nunca lhe conferi destaque para uma visita, talvez pela morosidade na lista de espera...Contudo desta vez tomei a iniciativa - telefonei a marcar uma consulta que ocorreu na sexta feira. Gostei francamente das instalações, do espaço, da modernidade em open space dividido por gabinetes nas várias especialidades - música ambiente e uma infindável azáfama de alunos, bacharéis e professores doutores sempre a intervir, a ajudar, a dar sugestões, a colaborar em equipa - "sem vaidades nem trunfos na manga" - em prol de prestarem um serviço de qualidade que se entende de Excelência  - vali-me do meu poder de observação - enquanto fazia espera da minha vez constatei o perfil atento de simpatia - logo no acolhimento - condução do utente para a consulta - igual cortesia após a intervenção à receção - onde ainda havia tempo para dicas e despedidas.Chegou a minha vez - o mesmo acolhimento cavalheiresco e afável no abrir as portas com a primazia de me fazer entrar - sentir "em casa" até ao gabinete onde me foi feito um diagnóstico de rastreio e algumas perguntas - o  Dr Duarte que me fazia o diagnóstico pediu-me para olhar para ele...fácil foi constatar sem palavras que apenas queria entender o meu rosto - no caso observar os queixais na expetativa de avaliar anomalias na dentição. Seguidamente fiz um RX panorâmico com uma prévia análise por uma equipa, enquanto eu de boca aberta - ouvia as notas ditadas a outro colega o Dr AA das intervenções que sugeria virem a ser feitas. Sendo a primeira consulta de rasteio, estava concluída - sai acompanhada pelo Dr António Amorim que na receção agendou duas consultas. Horas mais tarde  - recebi um telefonema precisamente do Dr. AA se estaria disponível para no dia seguinte pelas 14 horas me deslocar à Faculdade  - "tinham analisado mais detalhadamente o RX, havia um dente a precisar de implante ósseo que seria excelente para um trabalho de Pós Graduação, haveriam fotos, mas era gratuito" - respondi logo que sim. Ao chegar, cumprimentou-me com um aperto de mão fervoroso e disse-me -  " fiquei muito contente por ter aceitado "...Sou moderna, ainda me lembro do tempo da minha filha ter de fazer trabalho idêntico para Psicologia - recolha de estórias de pessoas toxicodependentes...
Pareceu-me que pelo facto de haver pouca gente seria a tarde para "trabalhos a apresentar pelos alunos em final de curso e graduações" (?).
Confesso que senti - apenas haver interesse no tratamento de apenas um dente...quando o Dr Ricardo me pergunta qual era o dente a tratar, respondi "  no maxilar superior no lado esquerdo os últimos dois dentes estão a abanar, julgo que o último não sei se terá condições de tratamento"  - sem delongas inicia o tratamento segundo a minha sugestão, mais tarde passa um colega que o instiga " não era para tratar o dente com defeito?"...responde o Dr Ricardo " sim - mas a senhora queixou-se de dois em cima, um apresenta grande mobilidade" - acordam em fazer um RX a que se seguiu a intervenção de limpeza do dente até à raiz com aparato de muitos olhinhos em cima de mim...fui pincelada na cara com betadine enquanto davam palpites -fosse do número do dente fosse do grau de mobilidade - atribuído grau dois - após uma hora de limpeza e outras intervenções - não sentia nada - mas a Drª assistente segurava no dente para não baloiçar ou cair - no entretanto oiço o Dr Ricardo desabafar isso mesmo com ela - a mim disse-me "tenho de o tirar, é um foco de infeções, quem sabe até da enxaqueca"...assim foi - de seguida começou a tratar do dente ao lado que lhe fazia parelha...limpeza e cirurgia para implante de uma cunha com osso para regenerar a parte óssea da gengiva  - na minha intuição julgo que o implante vai fazer crescer de novo o osso da gengiva e com este brutal reforço ósseo, agarra de novo o dente. Levei pontos desde o palato a toda a volta do dente mais do que foi arrancado...o médico dizia "foi a minha avó que me ensinou a dar pontos para cozer as meias" depois de cozida não sentia forças no canto da boca já passavam mais de 2 horas...aguentei ao pedir para me anestesiar junto ao lábio, assim foi mais fácil tratar do "dente com defeito" que o Professor em sorriso dizia aos colegas " nunca cá apareceu um dente igual a este de 3 pontas...merece constar em livro"  - senti que aquele dente com defeito despoletou um autentico orgasmo intelectual... A máquina fotográfica parecia dessas dos fotógrafos com uma grande teleobjectiva, na mão o médico segurava um espelho mais parecia uma tala de formas arredondadas para ajudar na visibilidade do trabalho à medida que ia sendo feito, não faltou o bocal para manter a boca aberta -a parte mais difícil porque ao estar anestesiada, não se tem a precessão do grau de abertura. Novos RXs antes e depois da cirurgia. Falavam sempre em modo profissional com termos que não são do nosso quotidiano - percebi por entre dentes um desabafo sobre o "medo" de não se utilizar o produto(?) ...substituído por osso no enxerto da cirurgia (entendi se tratar de algum método ainda não totalmente testado cientificamente, ou ... tal e qual o que senti em situação análoga há 31 anos no Hospital de Santa Maria com a introdução no endométrio de um medicamento  em teste  - prostaglandina com a função de provocar aborto espontâneo do nado morto - debalde senti dores como se fosse um parto normal com a rotura do saco de águas - a enfermeira deixou-me uma arrastadeira com a indicação de a usar...mas nada saiu pelo que no dia seguinte tive de me submeter a uma raspagem- só me lembro à minha volta estar um grupo de estudantes de medicina de batas brancas, aparentemente brincalhões a fazer perguntas " quando menstruou a 1ª vez...quando teve a sua 1ª relação sexual...a gravidez foi pensada...e,...o meu humor estava péssimo - fui indelicada tal a loucura de nervos - lembro-me que a anestesia não surtiu efeito até levar dose dupla - no dia no recobro o médico disse-me " nunca mais cá apareça para fazer serviço igual, mesmo anestesiada não parou de se mexer um segundo na marquesa, foram os alunos que a seguraram - estavam ali para aprender como se faz uma raspagem..." mal sabia ele que aqueles alunos a aprender a serem doutores me fizeram lembrar o Dr. Pica no seu tempo em Coimbra - um malandreco  - "um dia corta o pénis numa autópsia  ao cadáver e sorrateiramente o deixa no bolso da bata de uma colega..." agora imaginem quando a menina sorteada  dá com o brinde do dildo ereto no bolso...julgo desmaiou!
As palavras são como as cerejas já estava a divagar...no caso optaram pelo implante ósseo. Já conhecia o método em outras situações análogas que vi numa reportagem na TV. A odisseia demorou 4 horas.Se para mim não foi fácil para eles também não.Imagino o cansaço brutal de braços e de mãos para não falar cerebral.
Senti-me muito bem tratada e acarinhada. Muita educação - tantos desculpe D. Isabel...mais um bocadinho já está pronto...esta-se a portar muito bem...vou fazer o meu melhor apesar de ser do Sporting - eu do Benfica, se fosse do Porto era bem pior...está-se a aguentar...quer continuar? ...estes dentes vão ainda durar muito e, ...
Com a minha caneta prescreveu o receituário sob olhar atento de outro colega de olhar lânguido esverdeado qual lago de nenúfares ao entardecer - aquele olhar transportou-me à minha infância no meu tempo da 4ª classe ao lembrar o Salvador...momento arrepiante - homem  por demais sedutor!
Volto para tirar os pontos no dia 5 - o Dr AA vai estar de propósito para os tirar - até me disse " se não houver muita gente retoco a coroa daquele outro dente..."

Um louvor e um BEM HAJA aos médicos que estiveram comigo extensivo aos outros que colaboraram com destaque para o Dr António Amorim  - elo de ligação para o convite , do Dr Ricardo - cirurgião e assistente a Drª....quase ficou "com o pulso aberto" de tanto segurar nas mangueiras de sução da saliva e outros apetrechos cirúrgicos, ao Dr Duarte, não menos gentil. Muito obrigado a todos por me terem distinguido com a sua simpatia e aparente eficiência neste serviço de cirurgia e implante regenerador prestado na  Faculdade de Medicina Dentária cujo nome encabeça outro nome não menos ilustre - EGAS MONIZ - na Quinta da Granja no Monte de Caparica .
Não precisei de tomar o S.O.S...Bom trabalho caríssimos médicos, dormi muito bem, ajudou na minha auto estima uma dose dupla de cinema que me aqueceu o coração...Sinto-me bem...o canto da boca ficou neste estado...mais umas horas estou pronta para nova aventura! 
2016
Voltei para acrescentar que deve haver muitos com a mesma patologia, a crónica vai perto das 6000 visualizações.
O que aconteceu entretanto? Aqui aportei outras vezes nestes últimos anos, onde nem sempre fui devidamente atendida , porque os alunos, que são alunos, uma maior parte, deles no meu opinar, não denota perfil para exercer esta profissão..., sendo sempre o trabalho em parelha, passam o tempo a falar de tudo; borgas, festas, fatioras, enquanto o paciente espera e desespera, alguns sem memória, e parco conhecimento, vale o outro que toma apontamento do que ele dita, onde se constatam constantes enganos seja na numeração da dentição mostrando dificuldade em saber atribuir o nº certo ao dente que está a verificar na sondagem da verificação da enfermidade- até 3 é considerado normal, depois disso começa a ser grave com a infiltração das bactérias que se alojam no osso e o tecido gengival começa a ficar esponjoso e podem originar um abcesso, e os dentes a ficar com mobilidade, se a infeção não for tratada a tempo os dentes acabam por se perder . Tive um abcesso em agosto passado tratado com antibiótico. Entre este tratamento e a consulta marcada em outubro comecei a sentir as mesmas dores do início do abcesso, pelo que me acautelei, fiz um tratamento simples, que vou explicar e de facto não voltei a ter abcesso- com uma cotonete embebida em água oxigenada a 10 volumes mergulhada em sal fino, fui carregando bastante, sendo que doía muito a gengiva inflamada, de aspeto esponjado, repetia o mesmo em volta de todos os dentes, de seguida lavava a dentição com uma boa pasta receitada noutra altura pelo dentista em detrimento das vulgares compradas nos supermercados, armada de escovilhões que passava por entre todos os dentes por o fio dental não me dar jeito, finalizava com um solução de água oxigenada com água, em partes iguais para bochechar em detrimento dos elixir tradicionais no mercado, fiz isto todos os dias ás 3 refeições, fora delas não comia nada para não ter o trabalho de voltar a lavar a boca. Comecei a sentir resultados evidentes em poucos dias, o que me deu força para continuar, sendo que tudo foi feito com peso e medida, li bastante nas pesquisas que fiz, separei o trigo do joio, e sem medo algum estava certa que apesar de poderem haver contratempos, sobretudo pelo sal descontrolar a tensão alta, ainda assim o fiz. Quando me apresentei na consulta expliquei o que aqui relato e se deixaram a olhar uma para a outra, uma delas ainda diz, assim não precisa de voltar ao dentista...foi-me informado que tinha uma doença crónica, devia ser tratada em perio, de novo o espicaço das gengivas para fazer a estatística referida atrás, que depois vem a médica e volta a espicaçar para verificar se a numeração dada está correta, sendo q que não está tem de ser emendada. Marcada nova consulta para fazer alisamento. Por fim disseram-me que andava a lavar muito bem os dentes e se usava fio dental-, respondi que sim, lavava muito bem a dentição, mas usava era escovilhões, percebi que afinal a numeração referente à gravidade da doença da minha dentição era perfeitamente aceitável, resulto do meu trabalho, que afinal foi simples e económico.  Cancelei o alisamento radicular ao maxilar inferior, percebi é muito espicaço, sendo feita raspagem com anestesia local, deveria primar por ser cuidadosa o mais profundo, limpando áreas com placa ou película bacteriana. Na maioria  fui atendida por alunas sem perfil(?), de uma maneira geral em todas as equipas, a que tomava notas se revelava com mais sabedoria em relação da que fazia o trabalho, errava constantemente a numeração dos dentes... convenhamos para o dorentede boca aberta fica a pensar se está em boas mãos!
Portanto se continuar a proceder como até aqui, reduzo a infiltração de bactérias e consequentemente mantenho os dentes saudáveis. No objetivo de reduzir a inflamação e reduzir a mobilidade escovo os dentes  e na frente em rotação para as gengivas não regredirem. Bochecho apenas à noite com a solução de água oxigenada com água.
Conclusão o sal é a única coisa que combate as bactérias, que as mata.
A minha solução é mistura de um pouco de sal fino e de bicarbonato de sódio.Com a cotonete embebida em água oxigenada passo na mistura e pressiono junto das faltas de dentes, onde é mais provável as bactérias se infiltrarem, corroem o osso e por isso deixam o dente com mobilidade.Não abusar do bochecho com água oxigenada, correm o risco de queimar a língua, fica branca e a pele pode saltar. A mim nunca aconteceu.
Como sei? Não gosto muito de regras, sou mais a "OLHO" e abusei da +agua oxigenada e sim tinha a língua esbranquiçada. Na ultima consulta, as alunas(de lambidas)  alvitraram que quando lavasse os dentes também lavasse a língua...estranhei e perguntei a razão- resposta escorreita "tem a língua branca cheia de bactérias"...horrorizada, logo eu que até faço uma equilibrada higiene oral, fiquei chocada...em poucos dias por me perturbar este estar de bactérias, em conversa com um amigo, tranquiliza-me ao dizer que também tinha abusado da água oxigenada, queimado a língua e a pele tinha saltado toda...

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