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quinta-feira, 19 de junho de 2014

Isto é saber viver Almada!

Segundo uma publicação hoje lida no face  "a elevada exposição pessoal dos usuários da rede social com a publicação de fotos, deve-se ao nível de carência sexual. Segundo o estudo as fotografias denominadas selfies seriam um grito de socorro de pessoas oprimidas pelo abandono." 
Pois será, não será? O que sei adoro as selfis. Quanto às carências quem as não tem, mesmo acompanhado, ainda assim, se sente só?
Agora oprimidas por abandono-, só se sente abandonado(a) quem quer, eu jamais me senti, ou sinto em abandono, antes pelo contrário, não tenho tempo para me dar como gostaria, a quem merece a minha atenção, merecida -, amigos angariados depois dos 50 anos, alguns começaram por ser virtuais, outros da vida profissional, e conterrâneos

Ainda ontem um partilhou comigo um segredo que os filhos ainda nem sabem ...

Hoje casualmente outro que ainda não conheço pessoalmente...

“Gosto da ingenuidade com que olha o mundo... As coisas simples, os momentos fugazes, os lugares do quotidiano, os dias de Sol em que não acontece nada de especial são uma boa parte da nossa vida que frequentemente deixamos escapar por estarmos demasiado ocupados a pensar nos problemas que estão lá longe…”

-Depois do belo almoço que fiz e degustei, (arroz de pato com chouriça, salada de alface com cebola, pêssegos carecas e bolachas de limão (aproveitei o forno).
Melhor alerta de ler, impossível. Pois sempre soube desde que o conheço que é de inteleto grandioso, cultura enciclopédica e observador nato, a descrição da minha pessoa que me dedicou é assim mesmo como me sinto, só que a ingenuidade tão intrínseca em mim, já me lixou nesta vida...Em contrapartida deu-me bons amigos, gente de valia como o PM que estimo muito. Bem-haja pelo carinho.

“Lisonjeia-me demais e creio que os seus elogios sejam algo exagerados mas sei que o faz movida pela bondade que, já percebi, a caracteriza! Um dia gostaria de a conhecer pessoalmente embora sinta que já a conheça há séculos!  Acredito que a ingenuidade pela qual foi tantas vezes "lixada" já a fez mais feliz do que aqueles que a lixaram!!!”

- Meu caro amigo tinha um extenso comentário, debalde foi-se ao sair da página inadvertidamente...Sabe que o preso imenso, sem o conhecer pessoalmente no mesmo desejo sinto, que o conheço há muito, um dia quando for fazer a feira a Leiria, comunico. Seja pela sensibilidade, e pela liberdade no uso das palavras ditas pelo coração que tal como eu assim as gosto de transcrever, ao invés de gente que escreve retórica básica, fria desprovida de sentimentos de amizade e afetividade. Só pouca gente se mostra assim com bondade no coração e prazer de fazer, partilhar e dar. Pois os que me lixaram devem andar lixados, pois se queriam ver-me na lama, enlameados estão, por ver que me divirto com pequenos nadas, mas sobretudo depois do abismo encontrei os verdadeiros amigos onde o Pedro se inclui, isso foi a mais-valia nesta vida que ganhei depois dos 50 anos. Bem-haja pela amizade que me dedica, pois sabe que não sou de elogios por hipocrisia, simplesmente dou eco à voz do chamamento que bem de mim, quando gosto, gosto!

Minha cara amiga...as suas palavras ternas são um colírio para a minha alma. Terei muito prazer em encontrá-la quando estiver por Leiria. Beijinhos e um caloroso abraço.”

- Fica prometido. Sabe que ao lê-lo soa-me a poesia? "Colírio para a minha alma... E o remate não fica nada atrás " caloroso abraço" só um homem de cariz especial sabe sentir um abraço...Uma lufada de coisas boas nesta tristeza sentida da morte inesperada da minha conterrânea Rosa.

“O poeta é um fingidor!!  Uma partida precede sempre uma chegada... que a sua amiga esteja em paz lá onde estiver... e que a ilusão da vida não nos distraia da certeza da morte...”

- Acedi ao meu instinto cusco, descobri que o nº 5 -, elo comum que ambos abraça pelo nascimento nesse dia, segundo o Zodíaco, o elemento terra também nos é comum, por isso a loucura cúmplice, estatizante se mostrar tão dominante, sendo eu mui mais velha, ao tempo descuidei a instrução, e fiz mal, os meus pais pagaram fortunas para eu estudar, debalde não surtiu efeito, hoje sinto pena dessa perda brutal, por isso muito menos instruída, ainda assim capaz de pensar. E nesta derradeira deixa de me ir embora ainda a pensar que não há duas sem três, a fazer jus ao ditado, no pressuposto, e supostamente, a pensar no ofício da nossa amiga comum, seja o mesmo ambiente seu que em tempos de antanho vivi  até aos 15 anos no Tribunal de Ansião a mexer em maquinas pretas alemãs, a ver cozer lombadas de processos com guita, a desfrutar da sala de audiências -, ousada gostava de me sentar no palco do Sr Dr. Juiz, amigo de casa, e com o martelinho bater para  silêncios poderosos da sala no esplendor dos veludos vermelhos que engalanavam a porta e janelas, ainda o gabinete do Sr Procurador com mobiliário preto com torcidos e gavetas para a frente manhosas que não abriam...No antigo solar do Luís de Menezes onde no jardim  que hoje não existe, só de pensar doí o coração e a alma me deliciava a comer neste tempo cerejas, que em mais lado nenhum as havia, e brincava por entre buxinhos de cheiro esquisito a lembrar cedros do cemitério, ainda assim tropelias nos bancos de pedra ovais sob vigilância do meu pai pelas grandes janelas, do escrivão e do oficial de diligencias que das crianças gostavam... 
Ao montar a crónica percebi o éllan do encantamento saudável e franco de boa amizade e troca de ideias, sendo que há uma diferença de 17 anos de idade...Houve um homem nascido a 4 do mesmo mês que amei e me amou, na altura em 72 escreveu para a Rádio a pedir um disco pedido para me dedicar" a namorada que sonhei de Nilton César...Infelizmente a vida não lhe sorriu faleceu cedo!  
Ultimamente tenho encontrado  no meu caminho homens desta faixa etária, na casa dos 40 anos, com muito interesse, valia, que noutras idades inegavelmente não!
Todos os dias recebo mensagens  e emails de carinho, e sei me "cuscam por aqui"...
Também os mimo, sou uma mulher de afetos , quando gosto, gosto mesmo, não sou parca nas palavras, escrevo com o coração.

Mas claro só pessoas especais sentem o alcance do que acabo de escrever-, porque uma coisa é uma coisa, e outra coisa é outra coisa!
Amo a fotografia pelo prazer que me dá a apanhar instantâneos, pessoas, flores, património, gastronomia, de tudo em geral, e claro sempre mas sempre da minha pessoa -, que venha ainda longe o tempo de acolhida num Lar, sei vou entreter-me a olhar, voltar a sorrir, e a fotografar trémula momentos, que passarei à escrita histórias dos colegas que sei me vão deliciar...sou louca a espicaçar tímidos!...
Nesta manhã de sol de trovoada o passeio ao jardim da igreja reparei num homem que mexia no quadro elétrico, gentil acedeu ao meu pedido em abrir o repuxo para sentir o clímax da água em altura a cair em lágrimas, salutar é apreciar cultura dos painéis de azulejos assinados pelo Cargaleiro  em 56.
Ainda não satisfeita fomos ao outro jardim urbano ver o relvado a ser cortado e a montarem a estrutura para o ecrã gigante para o jogo Portugal EUA, eu que nem gosto de escultura em ferro, senti naqueles braços de mãos abertas uma silhueta deliciosamente bela que seja de boa sorte para o jogo...
Para acabar em êxtase com as flores brancas e pálidas da magnólia perene


As bolachas de limão como sou trapalhona, usei a clara do ovo para não a deitar fora, com isso a massa ficou mole, não deu para as tender com o copo...O que garanto ? O meu marido deu-me os parabéns, até ganhei um beijo-, ora só posso rematar que tudo se resumiu a um autentico orgasmo inteletual!
O brasão da cidade.
Isto é  saber viver ALMADA!

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