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sábado, 26 de novembro de 2016

Declamar verso em Cacilhas "numa noite azul a água devia ser o teu amor por mim...

Deambular ao cair da noite por Cacilhas ...
...numa noite azul a água devia ser o teu amor por mim...

Desta vez parar junto do poço que alimentava o chafariz que hoje existe dele uma réplica. Será que todos os que passam reparam na nova arquitetura com o verso escrito no rebordo? 
A mim deixou-me extasiada a sonhar...Numa noite azul a água devia ser o teu amor por mim...
in 'Indícios de Oiro' A Inegualável, de Mário de Sá-Carneiro
Ai, como eu te queria toda de violetas
E flébil de setim...
Teus dedos longos, de marfim,
Que os sombreassem joias pretas...
E tão febril e delicada
Que não podesses dar um passo -
Sonhando estrelas, transtornada,
Com estampas de côr no regaço...
Queria-te nua e friorenta,
Aconchegando-te em zibelinas -
Sonolenta,
Ruiva de éteres e morfinas...
Ah! que as tuas nostalgias fôssem guisos de prata -
Teus frenesis, lantejoulas;
E os ócios em que estiolas,
Luar que se desbarata...
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Teus beijos, queria-os de tule,
Transparecendo carmim -
Os teus espasmos, de sêda...
- Água fria e clara numa noite azul,
Água, devia ser o teu amor por mim...
 

Para na antiga Rua da Calçada da Pedreira distinguir uma cortina na casa onde nasceu o Romeu Correia, em linho bordada a símbolos de casta portuguesa, o coração em filigrana do Minho, o Fado de Lisboa, o Galo de Barcelos, os candeeiros de rua...
 O Turismo
Subir ao lado da lapa do morro de Cacilhas para avistar a super lua, distingui courelas de hortas...
No morro do Moinho de Cacilhas, virado a poente no início dos anos 50, instalou-se no espaço uma fábrica de manilhas de cimento do senhor Patraquim ( supostamente o pai, ou ele próprio em novo que conheci como gerente, o Sr Patraquim, da Sociedade de Empreitadas e Construções Valente(?) que conheci sediada no Laranjeiro e se mudou para Santa Marta de Corroios) o muro da propriedade ao ser derrubado que antes impedia o  livre acesso ao morro, agora aberto deu azo a que nele se instalasse um bairro de barracas. 
Bairro de lata conhecido carinhosamente  por ilha do Papagaio Cinzento(?)
"Bairro de lata construído nos anos 50, algumas das barracas tinham acabamentos com algum esmero, onde não faltava um pátio de entrada, perfeitamente delimitado com gradeamentos de madeira e passadiço do mesmo material até à porta de entrada das casas, onde pontificavam caramanchões e outras plantas ornamentais.Demolido nos anos 70  "
Ainda existe o que resta da torre de um mirante de arquitetura quadrada com baluates de suporte nas paredes-, na foto de 1937 se destacava pela sua altura a par do morro, cuja existência alimentou durante muitos anos a imaginação popular ..." a  mim o acho mui semelhante a uma que existe no castelo de S.Jorge em Lisboa, no correr da frente de torres e ameias seguidas de dois mirantes com telhados, que se vislumbram ao Martim Moniz ou do Miradouro Sophia Mello Breyner, na Graça.
 Torre mirante no contraste com a foto seguinte atual
 Conheci o espaço durante anos com pombais pintados de cores berrantes.E depois desativado...
O morro do moinho sito em local altaneiro com uma visão de mais de 180 graus sobre o Mar da Palha o Tejo e Lisboa merece quem olhe para ele com olhos de gente!
Existe construção gaiola numa escada neste prédio de Cacilhas que tive a sorte de ver e fotografar

 E numa ruína de casa em Almada velha


FONTES
https://almada-virtual-museum.blogspot.pt/2015/09/o-morro-do-moinho.html

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