Resumo publicado em julho de 2024 no Jornal Serras de Ansião
Salvé alvorecer 27 de julho de 1934, ainda sem novidade, para o paneiro -
José Lucas Afonso, em pressa aparelhar o macho, e colocar na carroça fardos de fazenda
e chita, e se fazer ao caminho da feira de S. Pantaleão, em Figueiró dos Vinhos.
Chegou pelo rondar da noite ao Vale, tinha à sua espera em “pulgas a coscuvilheira Ti
jaquina tecedeira” para lhe dar a boa nova; Ti Zé Lucas já tem em casa
uma menina branquinha e lourinha”. Nascida em tempo de menopausa, a única
viva de 6 irmãos e primos, netos da avó Brízida Ferreira, falecida em janeiro
de 1935.
Minha querida mãe, Ricardina Ferreira Afonso, arremeda ao pai genes
celtas; olhos verdes e visão ao empreendedorismo. Foi sua madrinha de batismo,
a paneira Ricardina, das Ferrarias, além da bênção do seu lindo nome, um corte
de vestido a cada ano.
Nasce o Ensaio, a jus oferenda de aniversário prestes a acontecer - 90 anos
- por Deus, de boa saúde, graças à ginástica diária a cuidar da horta no
quintal.
Homenagem em tríade saudosa ao seu irmão Alberto Lucas de Pousaflores,
e primo “ António do Vale”. Nascidos na Mouta Redonda, a eleita dos seus corações,
o mesmo gosto pela história, e o querer saber de onde vieram. Reviam extremas
na Nexebra, com lanche elogiado que tão bem lhes soube oferta da minha querida
mãe, o primo anuncia a vinda de Almofala de uns colonos, sem filhos, para a
Mouta Redonda. Lançou o mote para deslindar a vida da avó Brízida Ferreira e da
prima Maria Marques, bisavó do meu marido – Luís Coimbra, a partir de memórias
enviesadas, onde outros poderão alicerçar mais informação.
Dados transmitidos pela prima Lídia Lucas:"os pais do meu avô eram uma senhora chamada Brizida Ferreira e o marido José Lucas, sendo que esta era filha de um António (a quem chamavam Verdasca e que era do Avelar ).
Maria Prioresa (talvez alcunha), não era a sua mulher legítima (no entanto a sua mulher legítima, compreendendo o desejo do marido em ter filhos e sendo ela infértil, ofereceu-se para criar a criança (que é a tal Brigida) o que aconteceu. Esta Brigida gostava muito de crianças e foi uma catequista muito fervorosa. Esta história, que do lado da Inês ou da Nelita, ou da Isabel Coimbra também deve ser conhecida, talvez contada de forma diferente, mas talvez ajude para esclarecer parentescos. Uma irmã minha registou por escrito os parentescos que o meu pai ia dizendo. Já lhe pedi estes registos, mas agora anda muito ocupada e tenho de aguardar... mas fica aqui este auxiliar de memória."
Notável enlace de primos direitos e colaterais em gerações cruzadas de genes: celtas, gregos, mouros, judaicos que em todos modela vetusto feitio...pela segurança dos bens na família.
Tradição a que não fugi, apenas na linhagem de primos.
As primas Brízida e Maria, eram pobres, induz conjetura de herança a divisão de uma casa e talhos
metidos uns nos outros. Quem teria sido o filantropo? Pontas soltas, se foi António
Simões Medeiros? Nome coligido num artigo do Jornal de Alvaiázere. Encetei telefonema
ao Sr. Américo Estanqueiro, cuja cortesia agradeço, adiantou ser oriundo de Almofala de Baixo, casou nas Vendas de
Maria, com Maria da Conceição, foram donos da estalagem. Sem filhos, acolheram
Josefina Maria da Conceição, de quatro anos, veio a ser a sua mãe, a quem
doaram bens. Homem abastado com muitos bens de Penela, Nexebra, a Ourém, vendeu
alguns entre doações. De comum com a Mouta Redonda, a mesma origem em Almofala,
e sem filhos. Nesse tempo a estrada depois da estalagem e da fonte de mergulho,
seguia pela Nexebra, Pardinheira, com atalho à Mouta Redonda de Baixo. Trajeto
usado pelo meu sogro para ir à escola de Maças de D. Maria, com o Regente Escolar
da Mouta Redonda; José Lucas.
Então território de Penela, com limite a sul no Prazo,
topónimo vivo num talho do meu tio João Veríssimo, antes da Ribeira Velha, com moinhos
de água.
Sem fixação de casais no Painçal, fidelizado Pensal, antes para norte, nos apelidos: Ferreira, Marques, Lopes, Gomes, Silva Medeiros, Fernandes, Neves, Serra Veríssimo, Santos, Lucas Afonso, etc. na Rascoia, Quelha, Horta, Vale, Fojo, Portelinho, Outeiro e Marco, na Mouta Redonda de Cima.
Dando
origem à maior rua da freguesia com mais de 3 Km… atestada na toponímia Rua do
Lavadouro, sem qualquer uso, obra do séc. XX, sem respeito ao passado
ancestral, a merecer emenda: Rua da Mouta Redonda de Cima e Rua da Mouta
Redonda de Baixo.
Após a extinção das Cinco Vilas, Pousaflores foi pertença do concelho de
Figueiró dos Vinhos, integrando o de Ansião, desde 1875. Solicitei pedido à
biblioteca de Figueiró, se existe testamento que envolva os visados, para
coroar a minha perspetiva, debalde quem procura a custo zero? Já de graça, a partilha
do amigo genealogista Henrique Dias:
Registo de Brízida Ferreira
Aos 5 de maio de 1864 nesta paróquia de Pousaflores, concelho de Figueiró dos Vinhos, diocese de Coimbra, batizei solenemente um individuo do sexo feminino a quem dei o nome de Brízida que nasceu às seis horas e meia da tarde do dia 27 de abril do mesmo ano, filha natural , primeira de Maria Ferreira que se ocupa governanta da sua casa , natural do Lugar da Mouta Redonda desta freguesia, onde mora. Neta materna de António Marques e Joana Ferreira.
Foram padrinhos Manuel Simões da Lameira , carpinteiro e sua mulher governanta da sua casa desta freguesia de Pousaflores .
Filha de pai incógnito.
a 5 de maio de 1864 na paróquia de
Pousaflores, concelho de Figueiró dos Vinhos, diocese de Coimbra, batizei
solenemente do sexo feminino a quem dei o nome de Brízida, nascida às seis
horas e meia da tarde do dia 27 de abril do mesmo ano, filha natural, primeira
de Maria Ferreira que se ocupa governanta da sua casa, natural do Lugar da
Mouta Redonda desta freguesia, onde mora. Neta materna de António Marques e Joana
Ferreira. Foram padrinhos Manuel Simões da Lameira, carpinteiro e sua
mulher governanta da sua casa desta freguesia de Pousaflores. No julgar da
minha querida mãe tinha sido exposta na igreja de Chão de Couce, ficou claro
que é filha de pai incógnito. Negociante ambulante de carneiros e cabras, por
conta própria, após a extinção das Cinco Vilas do ofício de vendedor do curral
do concelho.
Partilha do registo de
casamento de Brizida em 1882
Com o primo direito, José Afonso, de Lisboinha, de 24 anos e 5 meses, solteiro, trabalhador . Filho legitimo de Lucas Afonso e Maria do Carmo de Lisboinha , nascido em 1858.
Ela de idade 18 anos e 6 meses e por ser orfã de mãe já falecida apresenta alvará da licença passada pelo juiz de Ansião , solteira, doméstica , moradora no Lugar da Mouta Redonda.
Padrinhos Manuel Nunes, seareiro do Pereiro de Baixo e Manuel Simões, carpinteiro do outeiro da Lameira, ambos desta freguesia.
Brígida Ferreira em 1882, aos 18 anos e 6 meses, órfã de mãe já falecida apresenta alvará da licença
passada pelo juiz de Ansião, solteira, doméstica, moradora no Lugar da Mouta
Redonda. O noivo, seu primo direito, José Afonso, de Lisboinha, de 24 anos e 5 meses,
solteiro, trabalhador. Filho legítimo de Lucas Afonso e
Maria do Carmo de Lisboinha, nascido em 1858. Já sabia escrever. Padrinhos Manuel Nunes, seareiro do Pereiro
de Baixo e Manuel Simões, carpinteiro do outeiro da Lameira, ambos desta
freguesia.
A falta de aposta digital dos registos após a República é obstáculo a
levantar celeremente a genealogia das visadas. Também não localizei os registos
de nascimento e óbito da mãe da Brízida. Perdurou a grande religiosidade,
resiliência ao sofrimento e apaziguadora de conflitos, o fatal carisma da
Brízida, já a sua filha, Maria da Luz, amiga de dar sem olhar a quem, mal
chegado o marido da safra do Alentejo pelos montes de Avis, Casa Branca e
Sousel, sem pudor incriminava as filhas por esconderem vaidades na casa dela…
Ao fundo casa de sobrado dos meus avós maternos seguida da casa que foi dividida pelas primas
A Brízida depois de casada morou no Vale, na parte da casa a poente, de
fachada estreita e comprida para os leirões, com cozinha, forno e um quarto. O nascimento
dos filhos obrigou a fazer um sobradito de madeira. A prima Maria, morou noutra casa
acima, adoçada a nascente ao curral do burro do “Ti Mateus”.
Pela noitinha chegado
da serra dos Carrascos onde ia buscar pedra, já com “um grãozito na asa” insistia
para o burro entrar de recuas no curral, valia-lhe a pacifica Maria Marques: oh Mateus, o burro é teimoso, é teimoso... A sua filha Rosa Marques, alcunha “Rosa
da quelha” alta, olhos azuis, e bigode, avó paterna do meu marido, casou com
António Coimbra do Outeiro da Mó, filho de Maria Ferreira, da Mouta Redonda,
irmã da minha avó Maria da Luz, filhas da Brízida. Registo de batismo de Rosa Marques
Filha de Mateus Simões e Maria Marques
A Brízida saberia quem era o seu pai, cujas parecenças, se falava eram
evidentes. Jamais perfilhada
pelo rumor que seria casado no Avelar, e não tinha filhos. Ténue lembrança de
uma Prioresa – quem seria? Talvez a mulher dele? Tentei apurar mais no Avelar
com o amigo genealogista Raul Coelho, pesquisa infrutífera, dados os parcos
dados.
Ao primogénito
a Brízida deu o nome de António, o do seu avô
materno, e quiçá seria o do avô paterno, alcunha “Verdasca”, já que a herda
para a vida, com ganho do apelido Lucas, o nome
próprio do sogro dela. Casou e ficou a morar na casa da avó no Vale, onde
nasceram os três filhos, e só se mudou para a casa nova, ao cimo do Lugar,
caras a sul, balcão soalheiro, cimalha esponjada e pombal a poente, quando pronta
num brinco!
Aos 25 anos, a Brízida enviúva, grávida da minha avó, que batizou Maria da Luz Ferreira.
Registo de óbito de José Afonso, marido da Brízida Ferreira
“Em 3 de agosto de 1888 às 2 da tarde na Mouta Redonda, freguesia de Pousaflores, concelho de Figueiró dos Vinhos da diocese de Coimbra, tendo recebido os sagrados sacramentos da Santa Madre Igreja José Afonso de 30 anos, casado com Brizida Ferreira, trabalhador, natural de Lisboinha, deixa filhos. Foi sepultado no cemitério desta freguesia.
Registo de batismo da minha avó Maria da Luz Ferreira
Rumores que o “Verdasca” pai da Brízida se foi confessar para absolvição da
vida de libertinagem. Mudou a conduta, convertido à fé católica para agrado da sua
filha devota a Deus, e catequista
fervorosa. É
desconhecido se alguma vez se assumiu seu pai, e lhe
deu amparo. Talvez o papel de mediador na venda de talhos para a sua sobrevivência
no estado de viúva, sem rendimentos e com três filhos para sustentar. Dada a existência
de terceiros, entre os talhos dela e da prima.
À laia o lote da “Ti Jaquina
tecedeira” ao gaveto do Beco do Vale, veio a ser do Silvério e Maria Silva Medeiros,
cujo barracão do tear entesta no curral das cabras e adega, herança da Maria.
Quelho do Vale, hoje Beco do Vale
Ao fundo a casa do Silverio seguida para cima do barracão do tear, curral das cabras e adega que foi herança da Maria Marques.
Não há memória de o “Verdasca” morar na casa da filha.
Perdurou a gíria: lá vem os carneiros do Verdasca… grito lançado aos animais soltos em descida brusca pelos leirões…A República obrigou ao uso de apelido, e muitos fizeram uso de alcunhas. Verdasca não é alcunha pejorativa; deriva de vara, o pau, trazido por povoadores de Cabeceiras de Basto, usado para defesa, jogo do pau e pastoreio. Admito fidelizada em Ourém.
“António do Vale” o neto que puxou ao cariz religioso da avó Brízida,
incumbiu mais tarde o seu filho Zé Lucas, que vive em Ansião, para lhe fazer
uma pesquisa sobre os padres paroquiantes da Igreja de Pousaflores. Tinha o
sonho de fazer uma capela onde a sua filha Fernanda, religiosa, pudesse rezar, nas
férias na Mouta Redonda. Gosto que espevitou o vizinho “João da horta”.
Perdurou a falta de consenso à escolha do orago: S. Lucas ou S. João a deixar a
Mouta Redonda mais pobre, sem um palco religioso!
Longe vai o cortejo alegórico ao Fundo da Rua que o seu irmão Joaquim Lucas
Afonso exaltava mérito ao recém-falecido irmão José Lucas – homem que faz tanta falta a Ansião. De
facto, serviu o associativismo, educação e a saúde. Debalde esquecido na
toponímia pela contínua falta cultural, pese espevitada, assaz negligenciada, a
prol, à dupla atestada ao Padre António Freire em Lisboinha, e na Garreaza
(Cimo da Rua, Ansião), onde jaz esquecido este topónimo ancestral…Primo da
minha mãe, celebrou o meu batizado, filósofo, enalteceu a Grécia, sem sentir o chamamento
aos genes, sendo evidentes, não os decifrou, como não valorizou literatura à
Marzugueira, terra do seu pai, nem de Lisboinha, a de sua mãe e sua, e do
concelho de Ansião, que se saiba, nada!
A par outro mártir na toponímia de Pousaflores - Alberto Afonso Lucas,
irmão da minha querida mãe. A JF de Pousaflores deve sem favor proceder à
alteração da Rua das Cucas e agraciar o seu nome. Autodidata que imortalizou bibliografia
inédita aos clãs judaicos aportados às Cinco Vilas. Palmarés à cultura honrou
a transmissão da sua avó Brízida Ferreira, da Mouta Redonda, chegada a hora do seu
finado adeus ao Vale, formou-se em cima do caixão uma coroa de borboletas
brancas, aclamada à vida em santidade - milagre!
Excertos da literatura de Alberto Lucas
(...) Filha Flor do rei D. Afonso III, o bolonhes, que perguntando ás filhas o quanto gostavam dele – uma delas respondeu – quero-lhe tanto como a comida quer o sal e não refletindo o que este pensar queria dizer a desterrou para a Chousa, no Carvalhal dos Mestres onde há restos de um forno de cozer pedra para cal e vestígios da casa da princesa Flor e mais acima ao entroncamento para a Portela, debaixo de uma laje havia uma fonte – Boca da Fontinha, de água férrea que despareceu com a estrada de ligação à Portela. Em que mandou fazer uma capelinha e mais tarde uma caçada em que o rei veio com a nobreza, a filha presenteia o pai e convidados com uma banquete, mas o pai não acha a comida saborosa, onde a filha responde aqui está a prova que em tempos no seu palácio real lhe disse lhe queria tanto como a comida quer ao sal .Comprrendeu e pediu perdão.
A partir dali a coroou Rainha Flor desta povoação de Pousafoles - sitio a descando do carregod e foles cheios de cereal ou com farinha, dos minhos de água. A Rainha Flor, das cinco piovoações, em redor da Arega: Pousaflores , Chão de Couce, Maças de D. Maria, Aguda e Avelar .
O rei leva a filha para o seu palácio real e a Rainha Flor doa a sua propriedade da Chosa com a capelinha, e usufruto ao padre, e a referida propriedade foi até 1980 assim administrada.
Porém, naquele tempo o ultimo padre daqui natural, e já idoso a veio a doar aos sobrinhos , porque ao ter pago a sisa a registou nas finanças em seu nome. Sem ter havido alguém a reindivicar o que fosse.
Cre-se que o concelho de Pousaflores tenha sido criado em 1270, com gente vinda de norte para sul oriundas do médio oriente vindos para auxiliar a Peninsula Ibérica na luta dos cristãos contra os mouros .Desses povos os Fariseus, fixaram-se em Maças de D Maria com descendência em Chão de Couce. Os Galileus fixaram-se na Portela de Pousaflores. E outros povos como os Caldeus e hebreus, aqui chegados nas cruzadas com a missão de expandir a cristiandade da vida de Cristo que tinha vivido na Palestina, lutando contra a fé muculmana .
Estes povos souberam tirar riqueza da terra desbravando matos , desenvolvendo a agricultura construindo castelos, mosteiros, igrejas ministrando a instrução da religião de Cristo.
Na Portela de Pousaflores viveu um padre católico da Galileia que se conta viveu com uma serviçal e dela teve um filho de onde descendem os que alcunham de galileus - Dias – no Monte das Canas.
A capela de S. Caetano foi mandava fazer por um padre galileu que ali celebrava o culto cujas imagens de Santos em algumas casas foram espolio desta capela.
E por volta de 1900 o padre Abilio sobre essa ruina construiu outra capela.
Por ali havia ruinas de um forno com uma pedra e a inscrição de 1695 que seria da capela primitiva.
Mais outros dados tenho-os ouvido há minha avó materna Brizida Ferreira , que foi uma muito competente e dedicada religiosa naquele tempo que me dizia que ainda se lembrava da antiga igreja de Pousaflores ampliada da capelinha doada pela Rainha Flor , essa igreja tinha um pequeno alpendre na porta de entrada.Dizia ainad que se lembrava do Arcipestre que morava na Portela de Cima, hoje S. Lourenço, numas casas da família das Ritas, e mais tarde mandou fazer umas moradas na entrada para a serra ao lado do Sr Maximiano Mendes e hoje pertencem aos Marretas dos Ariques.Onde veio a funcionar a escola primária.
Jose Lucas Afonso o seu pai, nascido em Lisboinha em 1897 , frequentou esta escola, com o Prof Varanda, de Almofala de Cima , deslocando-se a pé 20 km por dia e depois foi substituído por outro também de Almofala o Prof. Boavida.
O padre Arcipestre devia ter paroquiado a freguesia até 1835, tendo sido substituído pelo padre Pedro também residiu nas casas da Portela e depois para as moradas do monte dos Mestres, na saída apertada para o vale do forno ainda lá existiam casas antigas hoje a servir de currais. Seguida de uma grande eira antiga e carvalhal e outras propriedades que foram deste padre.Morreu em 1883 inscrição numa pedra no tardoz da igreja para a entrada do cemitério.Teria sido antes ou depois desta data que o padre Abilio Simões de Sousa Ribeiro tomou conta da paroquia de Pousaflores, natural de Chão de Couce onde está sepultado em jazigo de família. Um politico da monarquia mesmo despois da republica, dinâmico tendo sido delegado do Procurador da Republica, em Ansião. Deve-se a ele a iniciativa de abertura de novos caminhos rurais, que antes só davam para peões e cavalaria.O povo de Pousaflores principalmente os do oeste da serra são muito folclóricos. Este padre mandou fazer a torre com os sinos fundidos na Boca da Mata . O sr padre Abilio fuixou residência na Portela de S Caetano que teve um filho da sua criada Josefa Alberto Mendes da Silva, a quem deixou a maior parte dos seus bens.
Em 1933 o padre Abilio vindo de Maças, ao Carregal , caiu da mula e ficou mal sendo substituído pelo padre Melo, natural do Luso, a paroquiar há 3 anos o Avelar que tinha sido interdito ao culto católico em virtide das ocorrências muito indignas contra a pessoa de D. Antonio Antunes , então bispo de Coimbra . Como não havia residência paroquial viveu em Lisboinha em casa da familia Afonso e depois veio viveu para Pousaflores para acsa de Antonio Rodrigues (calhau) para o povo vir a construir uma casa para residência paroquial.
Toponimos de antigamente ...Vale David; , Chã da Ruiva; Outeiro da Sarzeda, Sarzeda; Galegas
Casal Novo veio a ser S. João de Brito.
Mouta Redonda, Cova do Gavião, Amieira, Cavada , Cova do Penhasco, Cova do Vale, Cova dos Dias.
Nexebra, terreiro cabeiro, Castanheiro Belo, Fontes das Calhes , Hortas Fundeiras e ao cimo o Marco.
A serra da Ucha depois de Liboinha em tempos teve moinhos de vento.
Castejo de Almoster lugarejo quase extinto a seguir a Bairrada e Cavadas.
Murtal, estalagem na casa do Monte de Teresa de Barros que vivia na Cerca de Chão de Couce, deixando uma fortuna aos seus sobrinhos - grande riqueza em azeite nas Bouchinhas, Dedona, Cerca de Chão de Couce, Torre de Pereira, em Miranda do Corvo e outras a esposas do Sr. Policarpo, do Sr. Acursio de Alvaiazere, e do Dr Falcão do Avelar e Dr Carlos Pereira de Miranda do Corvo.
Facho, a seguir ao S. João de Brito para o lado da Ramalheira
Fontes e fontinhas em Pousaflores: Fontinha da Mingueira Quebradas; Nexebra com os outeiros Mações, Cuco , Marco
Minas de água usadas por gravidade para rega chamadas regadas soltas
Ribeira do Painçal, fidelizado Pensal.
Veigas de terras para amanho
Entrte as Portelas o monte chamado do Talegre com o Vale da Mingueira
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