Princesas rebeldes, traquinas sentadas no chão pois claro!
Recebi por telefone convite para assistir, não tive como dizer não.
Vesti-me fresca para não encalorar...de casa a caminho de transportes públicos, sai no metro em Chelas. Deram-me mal as cordenadas num percurso a pé, em dia de brasa, sem gente nos passeios, quando finalmente avisto uma mão cheia de gente, sem peneiras nem vaidades, tragavam uma bucha em plena capital em campo aberto. Mesa posta no muro do passeio; não faltava a toalha, o vinho verde tinto, feijoada, bolinhos de bacalhau, melão, pão de ló, pão de rosquilha e...tal e qual a lembrar eu pelo Gerês e Felgueiras, de fogareiro a fazer o almoço em rota de passeio há mais de 30 anos...
Na receção apercebi-me que estava na entrada errada, louca fiquei ao saber que tinha de voltar a fazer o inverso do percurso, e ainda voltar a subir...Sem meias medidas ao voltar a passar pelo arraial minhoto, atrevida, perguntei a um deles que conversava com outro se estavam para o concurso. Resposta pronta e escorreita dada pelo encadeado da cor cerise do meu vestido a contraste dos longos cabelos negros, sem meias medidas nem rogado, atirou-se de cabeça e investe a machão latino "é casada?"...De facto há anos que deixei de usar a aliança...o anelão com pedrinhas destacava-se na exuberância da pele com resquícios de verão, naquilo diz outro, aquele andou a estudar para padre, homem de rodas curtas e t shirt rosa com carinha de "cu de bebé"... este só se ria, salvou-me a mulher do atrevido, tirou-me do enredo ao dizer que havia lugar na carrinha para ir com eles até ao Minho, rápida respondi que sim, mas ficava em Santo Tirso...outros se chegavam queriam falar, num segundo já pertencia ao rancho, deram-me de comer, de beber e boleia, valente e hospitaleira a gente de Braga, a líder, administrativa de uma empresa de materiais de cutelaria e outros artigos para o lar, Laura, bonitona , belos cabelos negros escorregadios, e o marido de mosca no queixo e jeito do cabelo crespo a reivindicar fidalgo, parecenças com o D. Nuno Álvares Pereira!
Muita gente, grupos dispersos ao sol esperavam nas grades do portão, ao lado entram as "bombas" semelhantes às dos jogadores de futebol, neles as estrelas do momento, o João Baião no seu BMW 635 descapotável e...Esperei, como todos num espaço restrito de poucas condições para gente de idade.
Impressionante a máquina de gente que o concurso gera à sua volta...de gritos!
Louca me senti só de pensar que se trata de uma empresa estatal suportada pelo dinheiro dos contribuintes honestos que deixam de usufruir outros bens para pagar atempadamente os seus impostos, como eu.
A RTP, a titulo de exemplo,é maior gastador de dinheiro público no orçamento do Estado, milhares de euros a mais, do que a Presidência da Assembleia, pelouros da Juventude, Desporto e outros organismos juntos...E esta hein?
Ninguém pára com esta loucura contínua de endividamento, na falência total do País?
Empresa mal gerida, sim senhor!
Absurdo, o rol de gente a fazer que trabalha e ao fim do mês auferem bons ordenados em contraste de outros que se esfalfam a trabalhar para receber um miserável ordenado mínimo.Coisa para deixar gente de "miolos" a pensar!
Obrigação temos de parar com esta máquina de esbanjar roudos de dinheiro.
Julgo que após a revolução de abril, nenhum governo soube escolher corretamente o leque de pessoas para a sua administração,privilegiando sempre o compadrio em detrimento do perfil visionário para a dimensão da empresa. Sim, porque isto de se ser gestor de sucesso exige muito trabalho, dedicação, amor ao trabalho,supervisionar o controlo da empresa,segurar as rédeas de todos os departamentos, escolhendo lideres de comando que supervisionem comerciais e recursos humanos que no dia a dia executem cabalmente tarefas adstritas a pessoal,gerir recursos financeiros públicos em paralelo com o contributo de uma boa televisão para todos,fomentando programas de interesse na panóplia:ensino à distância,cultural, desportiva,mundo,atualidade ...
Sempre na mira de cada um, fazer, e querer mais, e melhor!
Este prazer em concretizar objetivos, dar lucro ao patrão, ao Estado,deveria ser estimulado aos funcionários, deveria incitar neles orgulho em dar o seu contributo para o engrandecimento da empresa,em prol da manutenção dos seus postos de trabalho com a atribuição de prémios pelos resultados de sucesso alcançados.
Certo e sabido o resultado apurado no final do ano só poderia ser positivo e até de lucros extraordinários se todos remassem focados nas diretrizes traçadas: eficácia,controle,redução de despesas, concretização de objetivos, mérito pessoal e carisma de sucesso, de gostar dele.
Seria mais uma das empresas de sucesso no ranking das melhores que geram lucros para o patrão e acionistas .Isto sim é ser bom gestor! Não o inverso, má televisão e prejuízos uns atrás de outros há anos, décadas, continua...
Houve um administrador, Almerindo Marques quando teve razões para despedir o jornalista escritor, que não picava o ponto,ou mandava outro faze-lo por si... que se disse aproveitava o tempo de trabalho para escrever livros e investigar...provas evidentes se ouviram nos média contra ele,também do sistema de anos de maus vícios e abusos de outros colegas,seria um castigo exemplar, um começo de alterações de regras básicas...o imprevisto acontece com o caso debatido em entrevistas,noticia de jornais,aproveitando precisamente a máquina televisiva, a que só poucos tem direito, e num ápice a opinião publica ditou o mote de desculpar o jornalista escritor e com a ajuda fulcral de alguém no poleiro o processo acabou arquivado e o bom administrador mudado para a Junta de Estradas...começou logo por cortar na frota automóvel...e fez muito bem!
Recordações tenho na década de 80, já serem avultadas as dividas da RTP, num tempo sem computadores eram as contas feitas em rudimentares máquinas de manivela com verbetes em operações compensadas num banco onde me passaram pelas mãos e muitas vezes com o diretor financeiro falei a pedir resolução,sem solução à vista,pelos vistos continuou e continua ainda hoje!
No mundo dos negócios uma empresa para gerar lucro tem de ter uma boa organização, polivalência e objectivos de lucro e não o inverso,o prejuízo!
Vi um magote de empregados que não faço ideia quantas horas laborais fazem, a julgar por um amigo que é assistente num canal da concorrência só fazem este compato de 3 programas, se nos mandam estar ao meio dia e meio parto do pressuposto que será a hora da entrada deles e possivelmente sairão 8,30, o que perfaz as 8 horas....aqui há pessoas que apenas seguram cabos dos operadores de camaras men...incrível!
Um dos bobos do programa, o Betão, brasuca, até tivemos de bater palmas porque foi pai recentemente, ensina o pessoal a "mentir" para dar espectáculo, artimanha para o telespetador não mudar de canal,se o programa fosse efetivamente de qualidade não seria necessário tanta palhaçada,tantas palmas, tanto alarido...durante o programa anda a sarilhar com a listagem na mão a regular o público no espetaculo, então não podia ser polivalente e segurar os cabos de um camara men, já que o realizador também faz e bem melhor esse serviço?
Seguidamente aparece uma gorducha, rabo de cabalo fino a rondar o traseiro,pêlo na benta,se na plateia se sente desrespeitada, faz o mesmo papel do Betão, pergunto o porquê, qual será o nome da sua função na cadeia de profissões?...tempo de entrada triunfante das operadoras do serviço de limpezas, esfregona na mão limpam o palco e de rajada são beijadas pelo Betão, ao fundo junto do ecran operadores eletricistas revém cabos, entra o Miguel com a lista dos prémios a anunciar, tímido, cara de bobó pela crista emproada do cabelo, seguem-se as bonecas, magricelas, uma delas de lábios encarnados, cabelos escorridos,a outra bonitona,estrangeira, Lenca, com evidências de celulite a dar cartas joelho acima...o partnier molatinho bem giro.Num flash a entrada triunfante do apresentador Fernando Mendes, imagem gasta, o boneco a mim cansa, apesar de boa pessoa, em televisão só tem longevidade o que é realmente bom,nasci no ano da sua inauguração, antes assisti empiricamente aos ensaios das emissões regulares na feira popular na barriga da minha mãe, desde sempre me recordo de ter televisão em casa, num tempo que havia apenas 3 na vila onde morei,sei destrinçar o trigo do joio em matéria de apresentação.Pena tenho de sentir que existe uma maioria de gente neste nosso Portugal, o Zé povinho, analfabeto? iletrado? não...é sabido que conhecem a sabedoria popular, os costumes, a malícia, gente boa e bom coração, quanto a mim muitos persistam em não pensar alto, em ser diferentes e dizer "basta" e por lhes faltar essa condição, por serem acomodados, digo que são rascas, reles de vistas curtas,apesar de amarem a festa, o antes, o durante e o depois, de aparecer na TV,...fatalmente para muitos, o seu orgasmo inteletual!
E queiramos ou não faz a diferença, neste País onde o 25 de abril de 74 fez pouco apesar da educação passar a ser de borla,nem as novas oportunidades são mais valia para gente mais velha, uma maioria não as sabe aproveitar e com elas se valorizar...nem que seja parar para começar a pensar, pensar, refletir, comparar, a ser afoita...mexer na internet e olhar o mundo e as coisas que os rodeiam!
Bem, continuando o rol de lamentos o Fernando Mendes pede um aplauso para o pintor do novo cenário estreado...e num repente grande a azafama por detrás das montras, homens e mais homens trazem mesinhas com os objetos para os concorrentes tentarem a sua sorte no preço certo,um entra e sai, de volta ao armazém nas costas do palco a rápida desmontagem do roupeiro que o concorrente ganhou e vai levar,abrem-se ao lado outras montras,aparece a roda, o alpinista, o cubo,a cara do gordo com o balão no nariz e...
No final do segundo programa gravado dão a cada pessoa um frugal lanche, um saco transparente atado com um nó, dentro dele uma sanduíche de pão de forma com margarina e um rodela de chourição e outra de mortadela?, um queque do mais barato nos Chineses,um pacotinho de sumo do continente e uma maçã riscadinha não calibrada...tudo muito pobrezinho a mim fez-me lembrar o lanche que a minha filha recebia no Natal no circo dado pelo grupo desportivo e cultural dos bancários...fui verter águas e vinha no salão a caminho do estúdio, abeira-se em passo apressado um homem que me pergunta "posso dar-lhe um elogio?", respondi que sim..."a senhora é a mulher mais bonita que aqui está..."Agradeci, claro...bondade, e digo para os meus botões mais outro encadeado com o brilho cerise do vestido...será que houve mais??
Vaidosa entrei no estúdio disposta a registar na objetiva o que o o galanteador do átrio acabara de me endereçar...não sei se o consegui,julgo que não... puxei pela Elisabete sentadas no chão do platoo as fotos não foram mais arrojadas por inexperiência do fotografo que apesar de boa camara,não soube por certo em cima do slongan "Preço Certo" captar com arte o melhor ângulo das beldades...
Cansei-me, afinal são feitos de correnteza três programas, sendo o ultimo em direto com direito a raspadinha. Estratégias, mudamos de lugar em todos os programas enquanto o apresentador e as meninas mudam de fato. Descadeirada fiquei das 4 ás 8,cadeiras num estúdio recente, material de baixa qualidade para pessoas maioritariamente de faixa etária alta, coisa para pensar!
Curioso, este povo empobrecido gostar de obsequiador,persistir em dar gorjeta, esquecem que é um concurso que vão na mira da sorte, ganhar. De braçado levam presentes, flores tanta flor, vindas de tão longe, Vizela,Vieira de Leiria,Mira, Montijo e...para quê?
Interrogo-me, nesta vontade, neste gosto de levar, aos anos de vigência do programa já deviam ter parado!...( o melhor digo eu, gostam de ser vistos pelos conterrâneos na santa terrina e da publicidade à gastronomia,à florista,à... mote de conversa para uma semana, onde não se sabe discutir outros assuntos bem mais importantes...) após terem recebido os presentes os entalam em cadeiras desmontadas numa esguelha dum corredor,no chão 3 cadeiras para os partners aguardarem o lugar na cena seguinte no platoo, por cima das suas cabeças os entalados quase a cair... tanga verde, crachás, prato com emblema do Braga, gravatas, meias para o Miguel Pierre Cardin, taças de cristal,queijos do Rabaçal, bolos e...
O realizador, homem de meia estaleca tipo saco de batatas, cara alegre, esperto, apressado, comediante, gostei dele, o único com feeling e objetivos no trabalho..."olha o telejornal" dizia ele para o Fernando Mendes quando este se perdia no agradecimento ao homem que mudou os pneus ao carro do filho em Fernão Ferro ...digo eu, não se fez de rogado a pedir desconto dando-se a conhecer...
É este País que temos que não gosto, a humildade é mais aliciante do que viver à conta de "estrelas" sem estrelato!
Grande a máquina de gente que gira o programa: administrativa,listagens e mais listagens dos grupos com o nome das pessoas, dois supervisionam a entrada, um segurança e outra sentada numa secretária improvisada, uma terceira conduz as pessoas ao salão da receção, onde todos, uma multidão faz a entrega dos elementos identificativos a outros e recebem em troca um contrato que ninguém lê e acaba de preencher com os dados pessoais e assina.Um canhoto escreve os nomes dos concorrentes numa etiqueta autocolante, outro tira o papel e o espeta no peito a cada um de nós...ouve-se uma voz "tem de entrar pela ordem que chamei" e naquilo seguimos em frente e por detrás das bancadas rolantes que mais parecem ser de uma arena desmontável as mesmas meninas da receção dão as boas vindas, perguntam se já aqui estivemos e ainda se trouxemos presentes...entrámos no átrio do palco, as bancadas cheias, tivemos de nos acolher num cantito como pudemos, nas cadeiras uma garrafa de quarto de litro de água de Penacova, boa!
Salvou-se o programa com olhares que lancei ao camara men que girava com o guindaste, acho que gostei do sinal preto acima no buço a imitar o da Catarina Furtado, sexy, e outro do armazém, pelos cabelos grisalhos e corpo esbelto que me fez lembrar alguém muito querido,o Fernando Mendes quanto a mim o boneco já cansa há muito!
Falo agora do melhor, do que valeu a pena. O meu grupo. A Ti Margarida carinhosamente a trato assim pela bonita idade de 94 anos, do Cimo da Rua, lhe disse se a visse em algum lado dizia no imediato que seria de Ansião, aquele olhar não engana e também me contou lembranças do passado da mina da Garriasa e da limpeza do castelinho pelo meu bisavô Francisco do Bairro,madrinha da líder do grupo da Isaura Reala, Miguel ou Gomes, tantos nomes para uma miúda gira de belos olhos verdes que ontem quis o diabo atacar de conjuntivite e o marido Moreira, homem de boa feição minhoto de Fafe um brincalhão,trouxeram a Maria da Várzea de Santiago, com dons para coisas de antanho, fala com orgulho das gentes que ocuparam aquelas serras e outeiros em tempos idos e do património perdido e do que resta,ainda da imagem de Santo António que nunca viu outra igual, nem nas igrejas de Itália, uma mulher de saber, levou um vinho palheto que me fez lembrar o da Mó que o meu sogro também fazia.
Então não valeu nada?
Valeu, pela camaradagem da gente de Braga que me acolheram e deram de comer e boleia, e do meu grupo de Ansião, revi pessoas que não via há anos, da minha geração. Contei estórias, contaram-me outras, ficava a ouvi-los dias e noites, gente alegre, bem disposta.
A Elisabete do Lousal e o marido Eng Manuel do Beco,afáveis,cumplicidades nas velharias, na história das nossas terras, falamos dos romanos, da sua passagem pelas serras de Ansião e de Dornes , de gente de linhagem que acabou falida, de filhos incógnitos,do celeiro romano, lendas, grutas, testemunhos que vou sem duvida incluir no meu livro de Memórias, ofereceram-me comida, deram-me muita conversa fiada.
O Fernando Moreira o meu compadre, homem de menos falas,reservado, amigo, dono de espírito inquieto,antenas no ar preocupado no controlo do grupo,sinais de cansaço ainda assim me dispensou tempo e saberes, a esposa Odete de manhã cedo apanhou nabiças, couves e alho francês que me mandou e eu daqui agradeço tanta generosidade em dar, gente muito boa, ficou a trabalhar na cantina da Escola. Vinha no grupo também uma senhora de sotaque brasuca, simpatiquissima julgo se chamar Helena e viver no Avelar,e um rapaz maduro,espírito jovem, um bon vivan, quase divorciado do Lousal, agora lembrar-me da sua graça...fico sem graça, sei começa por um "I" e é pequeno coisa de 5 letras...durante a noite numa maldita insónia bem me quis lembrar do nome e não consegui..Isaías, Isaac, Isidro...lamento...não me vem à cabeça o seu nome! acabei de descobrir pela foto Elísio e dizia eu com certezas que começava com um "I"...que afinal é "E"...
Isto de afirmar certezas tem que se lhe diga...vai lá vai, não te trates!
A maioria do grupo frequenta a Universidade Sénior,logo um deles, precisamente o "I" alvitrou para o Eng Manuel que eu bem podia ser professora deles de história...muito obrigado pelo elogio, sei que sou uma contadora de estórias,umas melhor do que outras, porque isto é como tudo,contar e recontar tem que se lhe diga, sempre se acrescenta um ponto, o nosso cunho pessoal...num repente, irrequieto, de bicho carpinteiro o "I" não parava quieto, deslumbrado, feliz, estonteante, louco andava para trás e para a frente, fugia do grupo, parecia um menino acabado de descobrir a liberdade..."ave sem poleiro", desnorteado, perdido me pareceu o "I"... num relance reconhece os caiscóis de outro grupo,colegas de Vouzela que em tempos tiveram um encontro.Todos vimos o jeito que o "I" se perdia no olhar de "menino homem, esgazeado" como se aprás dizer na nossa terra,qual serpente a vaguear na multidão,sacola no ombro, ar de "gingão",bom homem, inteligente, signo Virgem a dias de festejar as 61 primaveras, espírito jovem, com a aventura dentro de si, a loucura da internet entranhada nos genes com o grupo fechado de amigos nos jogos on line e ...a incessante e errante procura da sua alma gémea, que para mim estará escondida numa gruta lá para os lados dos Poios...
Comemos uma bucha, havia bolinhas de bacalhau, as pataniscas, queijo do Rabaçal, pão, e um grande Pão de Ló,receita de 18 ovos da mão da Isaura e fruta do seu lavrado, vinho da Maria, uma pomada,aroma a carmesim e cor translúcida, o meu preferido.
Hora de despedida, deixamos votos de reencontro para patuscada feita pelo "I" que atrevido e irónico em poucas palavras disse,"vem sozinha ou trás o marido, se não vieres é melhor, e eu faço à mesma..."
Amei o encontro, a grande parte meus conhecidos, três apresentados, personalidades distintas, integras, fortes, pessoas de saber, fiquei com mais vontade de voltar a viver na terra das minhas raízes, Ansião.
Desculpem o meu grito de revolta. Precisava desabafar.No meu jeito de mandar, criativo e poder organizativo,atributos constantes do meu perfil, olho de lince, observador,atento, perspicaz, humor peculiar ganho nesta vida de trabalho de azares, e glórias, gerente de sucesso num conceito de powermaint no maior banco? na altura ...
Sem delongas, digo aqui,conseguia reduzir pela metade os funcionários do programa...
Disso não tenho a mínima dúvida!