terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Virgílio Rodrigues Valente, ao Fundo da Rua em Ansião!

Foto tirada a norte da Rua Direita de costas para Além da Ponte 
O grande prédio de gaveto em forma de L da Família "Rodrigues Valente" com letreiro publicitário pintado na quina .
O candeeiro a petróleo; lampião na quina do prédio. Candeeiros com braço de ferro forjado, foi obra do Dr. Domingos Botelho de Queiroz . Só chegou a eletricidade por volta de 1938.
Deslumbra-se ainda a norte grande mimosa na esquerda.
O Padrão e,...

De que data será o postal? 
O prédio Valente" em 1903 já existia segundo Alberto Pimentel no seu Livro Estremadura Portuguesa hospedou-se no "Hotel do Valente". 


O painel azulejar com o nome de Ancião
Colocado a norte do prédio "Valente" pelo Automóvel Club de Portugal fundado em 1903 com  a primeira edição do Mapa das Estradas em 1928. 


Origem do nome Fundo da Rua
 
A construção da Ponte da Cal  cujo contrato de adjudicação encontrei em 1648, veio a  proporcionar a ativação da antiga via romana, agora medieval chamada Rua  Direita, que seguia na direção da atual igreja, para o Cimo da Rua. 
Nos finais do séc. XIX, altura crucial  em Ansião de grande empreendedorismo com o rasgo de novas estradas. A estrada distrital Vieira/Pedrogão, cotou a Rua Direita , nascendo um cruzamento, criando dois novos topónimos; Fundo da Rua e Cimo da Rua ( Direita). 
Seguida da abertura da  Rua Combatentes da Grande Guerra em 1903.

A origem dos apelidos compostos 
Rodrigues Valente ao Fundo da Rua, na vila de Ansião 

Na boca do genealogista de Ansião Henrique Dias
" São tantos os Rodrigues Valente em várias épocas e Lugares que é possível ter o puzzle familiar engatilhado. Mas quanto mais peças se encontrarem, mais fácil é de o tirar a limpo. "
Verifica-se a quem nos pede ajuda a mim ou ao Henrique na procura da sua ascendência com estes apelidos e já foram vários - todos se referem à sua suposta ligação ao Café Valente do Fundo da Rua. A importância da referência, por ter sido de todos o que se estabeleceu na vila e do seu estatuto enquanto fundador do primeiro Café na vila de Ansião, poiso da intelectualidade onde se falava e discutia a globalização e se recitava poesia.
O elo de onde irradiou o apelido Rodrigues Valente, alcunha Frigideiras,  foi na Constantina, na entrada do lado esquerdo para sul.Onde alguns filhos partiram por casamento e  passaram a morar na terra das mulheres.

O meu trisavô paterno Nicolau Rodrigues Valente , casou com Emília da Conceição
Tiveram um filho Francisco Rodrigues Valente, o meu bisavô nascido no Canto ( onde é a casa do Zé Júlio), hoje Rua Políbio Gomes dos Santos .

Maximiano Rodrigues Valente casou na Fonte Galega
Casimiro Rodrigues Valente, solteiro, negociante em Lisboa
Joaquim Rodrigues Valente , sapateiro
Manuel Rodrigues Valente, casado, sapateiro em Albarrol
Mamede Rodrigues Valente, solteiro, de Albarrol, sapateiro em Olhalvo
António Rodrigues Valente, solteiro, sapateiro, em Leiria 
João Rodrigues Valente casou nos Nogueiros . Perguntei ao Sr. João, sacristão, nascido nos Nogueiros, se conhecia a casa onde os pais de Virgílio Rodrigues Valente teriam vivido - disse-me também já lhe tinham perguntado sobre isso, mas desconhecia.
e,...

Pedidos de Passaporte

O meu bisavô Francisco Rodrigues Valente
Pediu passaporte em 1906, como a esposa estava grávida do meu avô José Rodrigues Valente, só emigrou em 1908. 
Outros que pediram, seriam primos; 
Adelino dos Nogueiros  em 1908 
António dos Nogueiros, em 1909, quiçá irmãos de Virgílio.
E João da Constantina em 1909, seria primo de ambos. 

Virgílio Rodrigues Valente 
Data de Produção 1912-05-24
Idade: 15 anos
Filiação: João Rodrigues Valente / Maria Angélica Valente
; pais, 
Constantino Freire da Paz e Maria da Conceição Duarte, ambos de Ansião
Naturalidade: Vila / Ansião
Residência: Vila / Ansião
Destino: Santos ( Brasil )
Observações: Escreve


Pelos dados do registo presume ter nascido em 1887. Não localizei o registo de batismo em Ansião nesse ano. Teria nascido antes de 1887. Regressou do Brasil em finais do século XIX. Porque o café já existia em 1902, onde esteve hospedado Alberto Pimentel.  Presume ainda que em 1912, pediu de novo passaporte, mas, os dados estão mal e sim, nesta altura já vivia na vila. 

O Fundo da Rua 
Já existia a pensão dos pais da sua futura esposa  "Maria das Caldas". 
A  alcunha  indicia origem nas Caldas da Rainha, onde ainda há família.
Encontrei tradição de gente de Ansião ir a banhos às Caldas, num livro da Misericórdia de Ansião. Tenha sido essa a origem da Maria das Caldas, a regressar com os pais à terra pelo quinhão na herança? ou não para viverem da pensão . 

Virgílio Rodrigues Valente compra o lote de gaveto onde sediou o Café Valente, ao Dr. Domingos Botelho de Queiroz, favorecido pela nova estrada , adoçado ao prédio dos sogros .
 
Partilha de Renato Freire da Paz
O seu bisavô Constantino Freire da Paz era da vila e já o seu pai, avô e bisavô . Recebeu em batismo o mesmo nome do padrinho o Presbítero Constantino José de Paula, seu pai meu trisavô João Ignácio Freire da Paz, também de Ansião, teve por padrinho o capitão mor João da Silveira Furtado. Este presbítero teve a sua casa em chão da quinta da família. Presumo que fosse onde viveu o Sr. Nogueira, alguns se devem ainda lembrar da sua arquitetura de frontaria austera e a norte já no meu tempo tinha havido desmoronamento do que ali houve. Casa medieval o projeto de requalificação previa a manutenção da fachada- a mais antiga na vila, debalde numa noite eis que cai e se desfez...

Encontrei o batismo de Maria do Carmo 10.04.1887 do Moinho das Moutas
Outra filha de Constantino Freire da Paz, jornaleiro, e Maria da Conceição Duarte, naturais da vila. Neta paterna  de João Ignácio Freire da Paz e Thereza de Jesus. Neta materna de Francisco Duarte e Bernardina de Jesus. Padrinhos; José Rodrigues Valente, oficial de Diligencias do juízo da Comarca e Margarida da Conceição, casados, moradores na vila.

Os dados  da família de Constantino Freire da Paz casado com Maria da Conceição Duarte, sendo ela  do Moinho das Moutas, em chão que foi de um Morgadio, que se estendia ao atual Fundo da Rua. Presume com a sua extinção por lei do rei D. Luís, em parte foi adquirido  pela família Duarte no Moinho das Moutas, onde tiveram muito chão desde os Olhos d'Água e o Dr. Domingos Botelho de Queiroz, a parte a entestar com a Rua Direita que contemplava a atual Mata.  
O  Constantino é trisavô do Renato Freire da Paz, foi  batizado com o nome do padrinho, o Presbítero Constantino José de Paula. Portanto com parentesco na mesma família. Fecha a razão da  mãe da Anabela Valente ser  prima direita do marido, o comandante Artur Freire da Paz, tiveram de pedir dispensa ao bispo para casar. E ainda a razão da pensão ali, em chão que teriam herdado ? ou comprado .Outra parte da quinta ficou conhecida por quinta do Paredes, segundo se recorda o Sr. Fernando Silva.

O Patriarca Virgílio Rodrigues Valente 

O teria sido homem incompreendido, de mente sábia, sem medo, aventureiro, atravessou o oceano para absorver do Brasil o leque de oportunidades para novos negócios que o transformou num empreendedor visionário, olhando ao tamanho do prédio onde montou o primeiro Café em Ansião. Onde servia o famoso café de saco, feito na cafeteira ao lume com ciência de assentar a borra com água em prol de o coar como os brasileiros. Em miúda assim o ouvia dizer e, nesse propósito assim era feito na nossa casa, o que revela era gente de partilha. O café era feito com a água  a ferver que se retirava do lume para pôr o café , mexia-se com a colher e era  acrescentado com água fria para assentar, técnica que resulta sempre até aparecer a máquina italiana Cimbalino, nome por que veio a ficar conhecido o cafezinho "cimbalino" no Porto  e em Lisboa "bica". 

Na minha perspetiva Virgílio Rodrigues Valente foi um homem  com alma de artista, de certa forma incompreendido, com Obra feita, viveu à frente do seu tempo!
Dele se falava ser homem de silhueta entroncada com alma de artista e feitio gozão. Não o conheci. Outros  não aprovavam  o seu estar peculiar que elevo ao jus do pensar filósofo "o humor depende mais de quem o recebe do que de quem o faz" ou ainda o humor nunca é uma guerra pessoal, trata-se de piada sobre qualquer coisa para espicaçar mentalidades!
Acaso se tivesse radicado numa grande cidade por certo seria um nome a marcar os negócios nos anais da história para em Ansião ser recordado como Ilustre Ansianense!

Virgílio Rodrigues Valente e Maria das Caldas 
Tiveram seis filhos,  privilegiados de belo olhar azul e outros castanho, a puxar origem na minha teoria do povo povoador destas terras com origem franco alemã com cruzamento judaico; três raparigas e três rapazes; Virgílio, Eduardo, João, Claudemira e Fernanda

Virgílio Rodrigues Valente (Júnior)
O primogénito recebeu o mesmo nome do pai .Ainda o conheci bem, era chauffeur de táxi onde andei várias vezes, casado com a Srª D. Lucinda Leal Fonseca, uma senhora de alta silhueta, vistosa e olhar doce a matiz esverdeado com mãos de fada na arte do corte e costura. Tiveram quatro filhos em que o seu primogénito veio a receber o nome do patriarca da minha idade, o mais glamoroso pela beleza do olhar lânguido em relação aos outros igualmente bonitos e inteligentes -, a Ana Maria, Cristina e o mais novo o Pedro.

O poeta ! O grande João Rodrigues Valente!
Sem ter o seu nome atestado na toponímia de Ansião e no seguimento das minhas pesquisas com a migração para aqui e daqui para fora até ao Algarve.
A curiosa existência encontrar um nome igual atestado na toponímia - Rua João Rodrigues Valente em Quelfes - Olhão.  E em Ansião, esquecido!
Além de poeta sabia como ninguém fazer uma quadra, homem bonito , mais velho julgo 10 anos, não resistiu ao encantamento  da Srª D Aurora, quando se hospedou na pensão dos pais para trabalhar nos correios. Tão pouco o futuro sogro, cuidadoso, pressionava as outras noras na cozinha para terem a tempo e horas o almoço, porque a menina vinha almoçar a casa e tinha de cumprir horário. A menina - veio a ser a sua esposa a Srª D. Aurora, senhora de alta silhueta, bonita e vistosa ainda hoje essa beleza se evidencia,  natural de Vilarinho na Lousã . Tiveram 3 filhos a Maria João, o João  que Deus levou tão cedo e, o Rui Valente todos vestidos de olhar doce a puxar à mãe D. Aurora que tão bem conheço por ter sido colega da minha mãe nos Correios .
 
A escolha de um seu poema escrito em 1956, ano anterior ao meu nascimento. 
Pensamento Livre 
«Que importa que me prendam e me algemem as pernas e os braços? Que importa que me metam em cavernas e me tratem como farrapos velhos? Mesmo assim, algemado, acorrentado, com a carne a sangrar, o pensamento há-de ser livre e hei-de pensar e arquitetar o que quiser, pois não há cadeia nem corrente que evite que se pense livremente… »
No meu tempo de juventude ouvi falar que os irmãos (João e Eduardo) não deixavam " os cachopos casaleiros entrar no Café que ali acorriam ao chamamento da caixinha mágica espreitando pela persiana da vidraça, sobretudo o Eduardo corria com eles aos gritos, seus cachopos de merd"… conhecendo-se a linha de pensamento livre, seria tanto assim (?). O primeiro lugar onde comprei bons gelados "Olá" de leite e cobertura de chocolate, hoje ainda os que há, são tudo menos gelados como nesse tempo!

Eduardo Rodrigues Valente
O Eduardo era igualmente um homem bonito. Casou com a "Nikas" filha de Armando Coutinho, que vivia no Canto. Tiveram duas filhas a Nídia e Eduarda ,miúdas alegres, giras de tez morenaça e muito inteligentes.

Fernanda Valente
Senhora de linhos olhos azuis casou com Artur Freire da Paz, parece que eram primos direitos (?) tiveram de pedir autorização ao bispo, uma confidencia dum sobrinho o Renato. Tiveram uma filha a Anabela, herdou os mesmos belos olhos azuis, de menina mulher de festa ,puxou genes ao pai. homem de teatro.

Claudemira Valente  
Foi casada com o taxista Sr. Estrela e da sua bela moradia ao Moinho das Moutas. Tiveram dois filhos. Só conheço a filha a Prof Claudemira, recebeu o mesmo nome da sua querida mãe. Recordo um dia de alguma festa em que passei ao Fundo da Rua onde estavam as senhoras à  porta que fazia também de janela da que tinha sido a pensão. Casou com o Sr. Antero Morgado. Tiveram dois filhos. Um é o Dr. Leonel Morgado.

Maestro Virgílio Caseiro
Alguma dificuldade  em o relacionar porque o seu pai que bem conheci o "Sr. Alberto Estrela" pelos vistos alcunha  de apelido "Caseiro", bisneto do patriarca Virgílio Rodrigues Valente. Aos 70 anos, o Maestro Virgílio Caseiro, a morar em Coimbra. No Algarve tabelei conversa com um casal de Coimbra, falámos de Ansião, logo me perguntam se conhecia o Maestro, claro que sim o conheço de ouvir falar, o que já não é pouco. Foi agraciado com medalha em Ansião.

Foto anos 38/40 (?)  do Prédio da Família Rodrigues Valente  
 Já não ostenta o lampião olhando às letras déco Café Valente do reclame eletrificado no globo de vidro coalhado na fachada norte.
No prédio a norte estão afixados além da Caixa de Correio, reclames publicitários.
Quem será o homem na foto? Deve ser o próprio  patriarca Virgílio Rodrigues Valente!
Orgulhoso de peito cheio na frente da sua grande obra!
Café  onde se reuniam os caixeiros viajantes com as novidades, anedotas e aldrabices no melhor do carisma de cada um e ainda palco de pequenos ensaios teatrais com o Artur Paz e a D. Fernanda, os irmãos "29" D. Fernanda e o Júlio a que se juntava o César Nogueira e outros amigos de Ansião para depois no palco do Ensaio se representar a peça teatral. Nos dias d'hoje  a Anabela Paz recebeu de herança da mãe um baú com trajes dessa época e acessórios para representar esta arte há tantos anos enraizada na família para na tradição  reviver com as primas essa arte em festas de cariz especial.
O Café Valente foi ainda palco em juntar homens de saber onde se discutia política e se declamava poesia.
Por altura da instalação da luz elétrica 
O candeeiro suspenso ao meio do cruzamento .
" A Varanda da Europa"
Publicidade à dimensão  daquele tempo do conhecimento europeu aqui discutido e vivido!
No prédio foi reposto em finais do século XX o candeeiro de braço. 
Semáforos.
                               
O portão do prédio Valente a norte abria com aldraba
Entrei algumas vezes ao portão para usar a bicicleta vermelha da Anabela Paz para aprender a andar na então estrada para Pombal... Também me recordo em miúda de entrar no Café Valente onde por cima da porta na quina da parede havia uma prateleira com a televisão, um aparelho Philips com botões de lado igual à dos meus pais, no canto esquerdo havia a cabine telefónica do posto público do assinante nº 3 do PBX do Correio, ao meio não faltava a mesa de bilhar forrada a felpo verde com a parede com tacos à espera de jogador, no balcão atendia a clientela  o João ou o irmão Eduardo, embora tivesse o seu emprego na câmara como aferidor de pesos e medidas pelo meio do café haviam mesas de pé de madeira com tampo em mármore preto raiado de branco. 




FONTES
Fotos do arquivo municipal de Ansião
Fotos do google
Memórias Paroquiais
https://digitarq.adlra.arquivos.pt/details?id=1111955
Testemunhos de Henrique Dias, Renato Freire da Paz e Dr Leonel Morgado

6 comentários:

  1. Olá,Isa
    Saudades dos tempos que não voltam...
    Por mais que tentemos...essas não nos deixam
    Os anos passam e a memória teima em nos recordar tudo e todos aqueles que já partiram
    Ou para Deus ou para outras terras que já não os deixaram regressar
    Mas temos as recordações bonitas da juventude e
    de tudo o que já passou
    Todos aqueles que connosco privaram,seja na infãncia ou juventude,para sempre ficam no nosso coração
    Tenham sido momentos bons ou amargos,sim ,porque esses até podem ser mais que os bons,todos esses fazem parte da nossa vida
    Para sempre
    Um beijinho

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  2. Seja bem vinda ao meu blog Maria. Pelo comentário é alguém da minha idade e de Ansião...quem será...quem será???
    Corroboro na integra o que diz " Tenham sido momentos bons ou amargos,sim ,porque esses até podem ser mais que os bons,todos esses fazem parte da nossa vida"
    Pois assim foram, a mim dá-me um inusitado prazer escrever sobre essas memórias.
    Bem haja pela cortesia
    Beijinho
    Isa

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  3. Olá ,Isa
    Não :( não sou de Ansião
    Embora na minha juventude tivesse namorado com um bonito rapaz de Ansião ,chamado Manuel e que era policia cá no Porto,mas...não deu em casamento :)
    Quanto a idade 53 anos bem gordinhos Uns feios 85 Kilos : (
    O resto foi sentido,pois a vida também me deu momentos lindos e muitos bem amargos
    Continue a escrever coisas tão interessantes como tem feito até aqui
    Continuarei sempre a ser assidua no seu Blog
    Um beijinho

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  4. Olá Maria muito obrigada pelo seu comentário.Será que conheço esse tal Manuel? Vou fazer 56 e peso menos...mas vou fazer dieta a bitola deve ser 69 para nos encorajar estar na casa dos 60...sou malandreca!
    Obrigada pelos elogios da minha escrita e pela vontade em me seguir. Acho enternecedor, porventura a transporto para bons momentos de antanho da sua vida com a minha escrita simples e afetuosa.
    Confesso adoro o Porto, a cidade se pudesse viveria.Em jeito de remate apraz-me dizer - Já fui muito feliz no Porto"
    Beijinho
    Isa

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  5. Cara IsabelCoimbra. Queira confirmar por favor, por escrito, neste artigo, que o meu bisavô paterno, o Constantino Freire da Paz, no final do parágrafo desta muito boa referência aos Rodrigues valente-Passaorte de Virgílio Rodrigues Valente, antes do seguinte parágrafo. O patriarca Virgíloo Rodrigues Valente, é mesmo da vila de Ansião nascido e criado e já o eram seu pai, avõ, bisavô e pr aí fora; pois adianta que é de Ansião ou Constantina. Ele recebeu o nome de seu padrinho, o Presbítero Constantino José de Paula. Seu pai, meu trisavõ João Ignácio Freire da paz, também de Ansião teve por padrinho o capitão-mor João da Silveira Furtado.Obrigado.

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  6. Caro Renato Freire da paz, muito obrigado, pelo aclarar. Já emendei e sim fez-se claro a ligação com a família que entronca na Quinta das Lagoas e os veigas ao Fundo da RUA, Com o Dr Domingos Botelho de Queiroz. E sim tinha 50 anos em 1902 e ao estar entre os irmãos da sua querida avó pelo laço do parentesco. Eu é que agradeço a dimensão desta visão.

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