sexta-feira, 5 de julho de 2013

Feira de velharias no 5º sábado em Setúbal

Levantei-me com o nascer do sol , na marquise não resisti olhá-lo...no prazer, e sentir  a cada segundo emergir no horizonte, ao endireito do Mar da Palha.
 Horas de ir para a feira...mais uma vez o meu farnel ficou esquecido em casa!
Dei de caras com o galo granisé de crista baixa -, o João de Azeitão que cumprimentava o meu marido enquanto eu montava a banca. Nisto também me abeirei e questionei a razão de não me cumprimentar-, responde-me, não fiz a barba...sei que só beijas homens com cara bem escanhoada...
Sou exigente no que aprecio -, gostei de saber que fez registo de tal prazer!
  • Voltaria a passar com uns livritos nas mãos  e sentou-se no banco do jardim para prosear, reparei que a barriga peluda lhe saia pela camisa aberta só presa com um botão -, imediatamente o adverti, chamei à razão...num ímpeto o desaperta...logo o repreendi com voz sonora de desagravo. De pé o vi no abotoar dos botões, balbuciando baixinho entre dentes ...nunca aceitei ordens de ninguém, não gosto... logo me insurgi e perguntei -, pois sim então porque razão aceitaste a minha vontade?
Sem papas na língua o galo granisé agora de crista grisalha levantada havia de me surpreender  "talvez seja amor..." e de soslaio o vi ir embora...fez-se no momento eco ao recordar a mensagem ao meio da semana...estou super stressado!

A minha banca vista do tardoz...não falta o creme para me proteger do calor abrasador, o telemóvel, o bloco de notas e a caneta...conseguem localizar um jarro de vidro bojudo, branco? no Matriznet já vi iguais atribuídos ao séc. XIX

As flores da árvore teimavam cair, uma estatelou-se na enfusa em cor de rosa da Marinha Grande. Fizeram-me lembrar o olho  graciosos das orquídeas...


A magnólia de folhas perenes altiva com flores brancas a primeira que conheci há 35 anos.
Perdi os óculos das feiras-,vali-me destes que tinha arrumados com uns 12 anos
Na banca do Miguel e da Cristina na sua 1ª vez por aqui e julgo tão cedo não voltarão...no final da tarde só tinha faturado 2€ preteriu a feira da ladra por causa do piquenicão...fotografei esta gracinha de caixa com sapatinhos para crianças de colo e bonecas -, Fabricação especial para os Grandes Armazéns do CHIADO.


Quem também vi pela 1ª vez -, Pedro e André de Sintra.
Aqui registei fotos assinadas para um post no Lérias sobre a Fábrica de Campolide

Também enfeirei...
  • Um prato coberto sem tampa de Alcântara e outro base de terrina -, a depurar de impurezas...
Julgo o ganho da feira foi este conjunto pratinho e tacinha, que me vai obrigar a pesquisar. Já vi bacias maiores desta cor e esmalte atribuídas à China. A minha filha identificou-a mal a viu comparando com a nossa loiça ratinha, embora nesta haja maior e melhor homogeneidade na massa e no esmalte -, mas nada com as tacinhas que lhe ofereci em azul e branco de esmalte radiante e este baço.
 

A banca mais apelativa do certame -, do Paulinho Filipe  que se apresentou nesta feira um verdadeiro italiano!


  • Chamou-me a atenção o sinal de transito em triângulo com um camelo 
Por certo do dito e mexerico
Ilustre ex-ministro socialista 
                     Decretou a Margem Sul era um deserto...
  • Somos de fato "camelos" com a  alarvidade  das portagens, filas intermináveis  na ponte, no IC 20 da Caparica ( coitados dos residentes para se deslocarem perdem horas em filas sem alternativas decentes), pagamento de Scuts e,...nem imaginam o que o povo aqui vai aguentando porque só sendo "camelo"  se vai continuando a pagar ordeiramente portagem para entrar em LISBOA!
Na despedida revi o Luís Candeias... sentado no muro a comer um gelado, logo elogiou o meu saber  neste meio das faianças em relação ao seu sogro Salvado ao seu amigo também Luís que entretanto com o Fernando já tinha arrumado o estaminé, e tal como ele se deliciava com  o seu gelado.
  • Abstive-me do elogio ao pedir para se afastar e fotografar  as flores...
  • Claro que também já tinha saboreado o meu gelado!
 Estava de abalada...

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