sábado, 28 de fevereiro de 2015

Seixal corvina grelhada o pitéu do Sr Martins

Dia de cara cinzento balançou o destino do passeio dado em mote pelo meu marido
Demasia o tempo sem visitar o Seixal. Nota-se a cada dia  grande degradação do património na zona histórica, que a meu ver merecia melhor atenção.
Por todo o lado uma imensidão de cabos elétricos e de telecomunicações-, um caos.
Urgente alguém averiguar o que se passa, com esta medonda imagem, horrenda, de terceiro mundo!
Deveriam ser tudo enterrados.Senti a vila vazia de gentes...
 Nomes das ruas ao jus de louvor dos artificies de antanho da arte de marear
 
 
Pano de fundo o contraste  idílico e belo do esteiro de Tejo 

Magia dos Moinhos de Maré 
Armazéns que foram da seca do bacalhau
À antiga ermida do século XVI, sucedeu a atual igreja de Nossa Senhora da Conceição, que foi concluída em 1728, no entanto, com o terramoto de 1755 ficou bastante danificada, tendo sido restaurada em 1858 e em 1904. A fachada principal  de cunho barrocae respetiva torre sineira estão revestidas a azulejos azuis e brancos do século XIX. No interior podemos observar um magnífico teto com pinturas sobre madeira de Pereira Cão de 1904, figurando no medalhão central a Padroeira, Nossa Senhora da Conceição, e outros dois mais pequenos com os bustos de S. Pedro e S. Paulo.As paredes da capela-mor estão revestidas a estuque marmoreado e talha dourada, do século XVIII, encontrando-se ainda quatro painéis sobre tela representando a Anunciação, a Visitação, S. João Evangelista e a Aparição do Anjo a S. Pedro. 
 
  
 
 
Gatos tomam conta dos silêncios das ruas...
 

   
 
 
  
Praia inertes jazem mortos-, o berço da boneca, esqueleto da gaivota, cordas, barcos, canas , troncos e,...
 
 Céu embrulhado com clareiras 
 
 
 
  Campainhas amarelas a chamar a primavera
  
Santa Engrácia com sol
 Carreiros de formigas em trabalho árduo...
Descobri o Trafaria Praia no estaleiro, em reparação do casco,  já tinha sentido a falta dele no cais novo no Cais do Sodré.

Em rota da procura do almoço a lembrar a G.C.Wicander ? Já não me lembro bem das iniciais do meu tempo de bancária, cliente,havia um belo painel de azulejo na frontaria em semi círculo, julgo só resta a chaminé...
  • Boa corvina , fresca,  escalada com mais de 2 quilos
 Marfim da corvina, tira-se junto da cabeça, o Sr. Martins gentilmente me os ofereceu
 O Sr Vitor de Vila Real de Santo António veio atrás da mulher, no hobbie a grelhar bom peixe
 
Mas a boa da corvina pescada no Seixal foi para a mesa do Sr Martins, homem de bela silhueta, bem disposto, sabedor das coisas do rio, simpático no alto dos seus 80 anos, falador nato e contador de histórias nascido em Alfama, desde miúdo andou com o pai em catraios, com couves a caminho de Lisboa, velejador do Alhandra há mais de 30 anos, com barco atracado na Lagoa de Albufeira, queixa-se dos joelhos, mas vigoroso quanto baste para saber onde há boa corvina, na Ponte Vasco da Gama , ainda me contou que os machos vem ao rio fazer o que tem de fazer, andam por aqui desde abril...
 
Ao reparar nos placards fiquei sem chão, antes do partido camarário ter soluções para o País, bem precisa delas no concelho...
"No essencial, a “ecomuseologia” pretende contrastar com o paradigma de museu tradicionalmente assente no modelo colecção / edifício / público(s), substituindo-o por um outro que privilegia a relação território / património / população, isto é, que descentra o enfoque ..."
Não sei se  funciona ...Gostava de apreciar os achados romanos, dos solares, Paços, e da industria da cortiça... ali em Museus abertos.
Ferrenho adepto do Benfica, anunciava-se na marginal da baía vaidoso, vestido a preceito com a camisola do Jorge Jesus, e brutal  máscara, também foi demais darem "6" secos ao Estoril...Muita qualidade, muita dinâmica, muita...
Fontes:
http://www.cm-seixal.pt/patrimonio/igrejas-matrizes

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