quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Quinta do Vale Mosteiro de Baixo, Ansião

Notável luz a vislumbrar o que foi o passado histórico da Quinta de S Lourenço, vulgo Mosteiro, uma das cinco quintas adquiridas entre 1175/6, pelo Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra.
Conheci o palco da sua capela a este orago. 
A quinta foi desmembrada, pelo menos em duas; a quinta da Boa Vista, ao Senhor do Bonfim e a quinta do Vale Mosteiro de Baixo, dividida pela estrada real, em local altaneiro, à sombra do vigoroso cedro do Líbano onde fizeram um solar de sobrado com janelas de avental ladeada por piais. Ainda o conheci, em fatal ruína. Sem abordagem em 1986, na Monografia do Concelho de Ansião, do Padre José Eduardo Reis Coutinho, a prol casario interessante em Ansião com janelas de avental e pedras estilo manuelino sitas ao Cimo da Rua...

A notícia dos seus foreiros e familiares de apelidos sonantes perdidos em Ansião
Pereira Sarmento; Andrade; Velasques; Pranto e Silveira. Mantendo-se: Santos, Coutinho e Serra, sem nota do cargo do Bacharel António Caetano dos Santos Coutinho. 
O apelido Serra da sua esposa entronca na Quinta de Além da Ponte, Moinhos João da Serra, Quinta do Bairro, Ameixieira e Escampado, graças à ajuda do genealogista Henrique Dias e, da nota no DG de 1877, do Cerrado da Senhora da Lapa, sito a sul do cemitério no costado da casa  onde se encontra um grande tanque em pedra, e não sei se uma mina. 

Credível a família Coutinho aportou a Ansião nos finais da centúria de 500 onde teve cargo importante na fundação da Misericórdia de Ansião, e em 1701 um seu descendente, o Mestre jesuíta Dr. António dos Santos Coutinho, que tinha sido cónego magistral em Lamego, veio a Ansião, de onde era natural, para instituir uma nova Capela para a Misericórdia à qual anexou uma Albergaria . 
Indicia que os seus pais fariam parte da Misericórdia , quiçá o cargo de hospitaleiro, a chamamento da obra valorosa na sua terra. O seu descendente, o Padre Coutinho, alvitrou no seu Livro de 1986, que ele nasceu na atual casa que foi do Sr Franco, na Praça do Município. Presume o local vendido por um descendente Coutinho, emigrado para o Brasil com a sua família, na mesma altura do regresso do pai do Sr. Franco, que lhe o tenha comprado. A casa mantém-se garbosa,  foi construída depois de 1913, ao gosto senhorial e da vaidade dos novos ricos com o ouro verde do Brasil, a ostentar a sua riqueza. 
Em finais do séc. XIX, o apelido Pranto, inspira o novo orago da capela da Misericórdia e destrona NSª da Graça - traduz ligação antiga, efetiva e familiar também ao apelido Santos, do pai de Políbio Gomes dos Santos,  que  viveram no tardoz da Albergaria da Misericórdia, onde ele nasceu. 

Identificação da quinta num registo  de batismo, cortesia  de Renato Freire da Paz
A 20 de Abril de 1724,  criança de sexo masculino a quem deram o nome de JOSEPH,  filho de Josepha, viúva e Joseph Furtado da Silveira, solteiro.
A  mãe Páscoa Mendes era  filha de João Mendes Gago, que foi boticário .
O  pai era filho, de Manuel Furtado da Silveira e de D. Maria Furtado , desta vila.
Um dos padrinhos foi o padre Manuel António Valério da Silva, de Alvaiázere e o outro foi o padre Manuel José da Paz, desta vila.
A mãe era filha do boticário, tinha de viver nesta quinta, nesta centúria. Indicia ainda que a arte de boticário foi primária na quinta de S. Lourenço de Cima, na estalagem, pela enfermaria e claro tinha de ter botica, as mezinhas de ervas e infusões.
Apuramos ainda neste registo apelidos na vila de Ansião: Furtado; Silveira; Mendes; Gago e Paz

Registo Paroquial de outro batizado que descobri e  feita a transcrição clarificada do registo por Henrique Dias
Aos 18 de fevereiro de 1800, batizei António filho de Manuel Jacinto Pereira Sarmento Freire e de Maria Rosa desta vila de Ancião. Neto paterno do Bacharel João Freire de Andrade e sua mulher D Francisca Caetana Velasques Sarmento do Lugar da Fonte Galega. Do lado materno o Bacharel António Caetano dos Santos Coutinho e de sua mulher Maria Josefa do Pranto e Serra da sua Quinta de S Lourenço, tudo desta freguesia. Foram padrinhos António Furtado da Silveira e Ana sua irmã Dona Maria Furtada da Silveira desta vila de Ancião. Foram testemunhas Alexandre Freire Pexelim(?) e Luís das Neves.
 
Com hiato de 76 anos, apuramos apelidos na mesma quinta: Pereira Sarmento Freire;Caetano dos Santos Coutinho; Pranto e Serra; Furtado da Silveira; Neves.

Árvore genealógica elaborada por Henrique Dias

Henrique Dias localizou o casamento deste António
Verificou que a mãe ora é referida como Maria Rosa e como Maria Ana Rosa , chegando à conclusão que efectivamente se chamava: Mariana Rosa dos Santos Coutinho.
Apurou ainda que o António (pelo menos) teve um irmão José, nasceu antes do casamento.

Diário do Governo de 1877 , Foro anual do Cerrado da Senhora da Lapa
Cortesia de Henrique Dias
                                   
O foro de uma fração da quinta de S. Lourenço, aforada ao Mosteiro de Coimbra até 1834 , a data da extinção das Ordens Religiosas, com os bens a serem vendidos em haste pública.
Dita que a parte da Quinta que entesta com o cemitério no gaveto tinha a nascente o Cerrado da Senhora da Lapa com limite do Ribeiro da Igreja, de José Luiz de Macedo. Crucial informação de coordenadas para mais se aventar e certificar do passado do palco da igreja velha. Lote vendido aos meus ascendentes, foi do meu bisavô paterno Elias da Cruz, dividida em 3 partes, a do meio coube à  minha avó Piedade da Cruz , com a irmã Amélia e a Maria do Carmo. Cuja escritura reza o nome de Ribeiro da Igreja. O cerrado com oliveiras, ainda existem alguns exemplares na encosta a entestar o muro do cemitério onde a igreja primitiva de Ansião foi sediada no sitio mais alto na ligação do cemitério velho com o novo, aclara que foi o Cerrado Senhora da Lapa.
Anos mais tarde, em chão desta Quinta, a sul do cemitério veio a ser construído o Mercado Municipal cujo estacionamento era do Sr. Alfredo Simões, que viveu na casa na vila onde foi o primeiro Hospital da Misericórdia, hoje CGD.

Ruína do solar da quinta de S. Lourenço de Baixo , vulgo Quinta do Dr. Álvaro Faria
Herança da sua esposa, a Dra. Isabel Rego, recebida do seu avô Dr. Domingos Botelho de Queiroz, que ficou com a quinta da Mesericordia de Ansião, da vila  ao Bonfim e a parte junto do cemiterio comprou  à viúva Maria Francisca, e antes já tinha comprado outro lote ao marido José da Fonseca Lopes. 
Esta quinta  foi nos finais do séc. XIX roteada com uma nova estrada da atual CGD ao Baldio do Ribeiro da Vide, ficando uma parte da quinta, a nascente desmenbrada, designada por Canto - topónimo nascido pelo rasgo da Rua Dr. Domingos Botelho de Queiroz. Só em 2019 foi agraciado a serventia de pé direito, pese na entrada a nascente ter sido na origem larga e a poente só no séc. XX foi alargada pelo Sr. Diamantino Ferreira. O Quelho do Canto, desirmanado da quinta, devia ter sido enaltecido Beco do Canto!

Na década de 40, do séc. XX, nesse velho  solar trabalhou a "Ti Albertina Reala" onde deu à luz o filho mais velho, Américo há 78 anos. Na década de 50 foi alugado a famílias remediadas com a a "Ti Júlia peleira" e a Robertina Maneira, casada com o Roberto Dâmaso, daqui saíram porque ela não gostava de avistar o cemitério, mal a sua mãe Olímpia faleceu, fizeram um casebre na rua da casa dos meus pais no Bairro de Santo António, na que fora a capoeira. Sendo mais tarde demolida para alargamento da rua, se mudou a família com a indemnização para Tomar, como dos cunhados "Pregueira". Os residentes do Vale osteiro e outros, faziam uso por carreiro ao atalho pela quinta do Vale Mosteiro de Baixo, à vila para subir à atual Av. Dr. Vítor Faveiro, hoje Beco, a favorecer lotes entretanto vendidos, sem estar atestado na toponímia.

A limpeza do terreno pelo donatário pôs a descoberto o tanque, não consegui deslindar a nascente. A minha constatação e suspense com as paredes do ribeiro, pese escuras e com líquenes a reportar blocos retangulares esculpidos na arte de cantaria; ao primeiro impacto dita reutilização da Igreja Velha, cujo palco foi a poucos metros, ao limite do Cerrado da Senhora da Lapa e aos pés o Ribeiro da Igreja, o que reza a escritura da minha avó Piedade da Cruz. 

No Ribeiro da Vide, os muros do ribeiro no tardoz do WC público apresentam-se em desordenação com pedras irregulares, sem qualquer paralelo ao curso focado. E ainda a margem nascente com paredes escavadas ao jus de portas. Interpelei várias pessoas para saber a sua finalidade - Carlos Moreira, relembra nas férias do colégio a serventia ao seu pai na abertura de sarjas para alcançar veios de água, fechados por cúpulas ao jus de túnel . O Dr. Faria obrigava a lavar a areia utilizada...sendo ele rapazola, muita vez se descuidou e não a lavou. Estas sarjas vinham dar a um grande poço com engenho, jaz hoje entupido no estacionamento do mercado. Não deixa de ser interessante relembrar na altura que foi edificado o Mercado terem sido avistadas cúpulas e se falou serem de origem romana, mais tarde as tentaram encontrar, debalde lhe perderam o rasto, seriam estas para captar veios de água!
Ainda me disse que se lembra da existência de casario acima do leito do ribeiro, cujas ruínas anteriormente aflorei, onde dormiam a sesta. Evidencia tenha sido antes um moinho de água pelas verosímeis ruínas da atividade moenga - não de um moinho, mas de três, um de cada lado da Rua dos Mosteiros (Açores) e o terceiro a sul, onde foi a adega do Ti Parolo. Com a minha irmã em cachopas o gosto de rastejar no viaduto do ribeiro de pedras alvas a questionar o porquê da adega estar plantada em cima do ribeiro onde mais tarde a sua filha Lúcia construiu a sua vivenda. As Mós, estiveram guardadas nas ruínas no vulgo mosteiro e seriam daqui, hoje desaparecidas. Por fim a largueza do ribeiro ao Largo do Ribeiro da Vide, no forte e brutal contraste - a montante e a jusante, de curso estreitíssimo, explica armazenamento com dique no uso concertado das moengas. A Corografia Moderna de 1876 em Ansião atesta 72 moinhos.

O atual cemitério
Com a instauração da Comarca de Ansião e a nova directiva sobre cemitérios, foi tomada a decisão de voltar ao sítio de sepulcro medieval, em 1875 . Nessa altura  a Junta da Paróquia, solveu um conflito com o Dr. Domingos Botelho de Queiroz, quando murava a quinta a poente ao limite do cemitério sendo encontradas ossadas humanas, a pedido do padre Portela, foram depois transferidas para o cemitério. E esta fasquia de terreno foi  comprada pela Junta da Paróquia, onde se veio a construir a capela do cemitério. E tenha sido nesta altura que se muda a Imagem do S Lourenço, então nas ruínas da sua capela no vulgo mosteiro. Muitos  anos mais tarde o descobri, sendo que antes esteve esquecido, tão pouco faz parte do Livro do Património Religioso de 2008... 

Atual propriedade particular dos herdeiros da neta do Dr. Domingos Botelho de Queiroz
 A quem endereço sinceras desculpas, por a ter invadido, na verdade não resisti revisitar, por a conhecer desde sempre  e neste novo estar  sentir tamanhas emoções que há séculos aqui foram vividas do que foi o passado ilustre de Ansião!




                                  
Na frente da casa para nascente ainda resiste aquele que no meu tempo foi um majestoso cedro de ramagens abertas e cerradas que nem deixava ver a casa, espécie conífera, conhecida como cedro do Líbano, era lindíssimo, único que conheci em muitos anos, em detrimento dos que avistava ao longe no cemitério esguio. Não imagino sequer a antiguidade desta árvore, deveria ser estimada.
Esta casa, o local e o cedro sempre me fascinaram, bem pode ser uma espécie trazida pelos mouros dos Atlas que aqui ficaram e ainda hoje deles existem genes...A hera está a tomar conta dele, em agonia já não tem o esplendor doutros tempos, merece ser limpo para voltar a ter o brilho de outrora.
                    
                                                    
A minha habitual selfie debaixo da copa do cedro em plena hora da sesta, as vezes na minha adolescência e da janela do quarto esconso da minha prima Isabelinha, no chalet dos pais, ali na minha frente o mirei e me deixou a sonhar. Demorei anos para encontrar o grande tanque ou poço de chafurdo.


                                   
Aqui seria a cavalariça?

                     

                               
Nesta parede virada a norte haviam janelas de avental

                             
                      

                     
As vistas sobre a vila deste local altaneiro onde foi construída a casa

                             
 O sitio da cozinha virada a sul
Pedras ao alto, desconheço a sua função.Naquele tempo não era uso bancadas(?).
Ainda há pessoas que falam da existência nesta cozinha junto a pedras altas, de um esconderijo no chão feito para guardar objetos, dinheiro e documentos, quando os foragidos da batalha do Buçaco por aqui passaram por volta de 1811.

Ainda resiste o forno
Interessante a boca do forno feita em ladrilho cerâmico encimado pelo caracteristico V invertido tradicional da arquitectura judaica para suporte da abobada, o primeiro que vejo assim
O lajeado da boca do forno a remeter-me para as guaritas da capela das Lagoas - a evidenciar construção em finais da centúria de 700.Portanto bate certo com o casal que aqui se fixou e cujo filho António nasceu em 1800.
                       
Tirei a pedra do bocal para outra perspetiva.
Achei muita semelhança às guaritas da ermida da capela da quinta das Lagoas na Sarzedela.Sendo que esta foi incendiada pelos invasores do Buçaco e assim ficou até meados do século XX quando foi restaurada, porventura as guaritas também foram remexidas(?). Alvitra invocar,quem as fez, foi o mesmo artista do forno ou deixou continuidade a discípulos na mesma arte(?).
                    
O que pode aventar a época da casa, sendo a capela barroca, estilo artístico que medeia o final do século XVI e meados do século XVIII.
Ruína virada a sul
                                 
 O "cu" do forno mal se nota com vegetação


A poente junto ao caminho que foi Estrada Real debalde errónea na toponímia atestada Avenida Dr Sá Carneiro. Onde era a entrada da Quinta quase na frente do vulgo mosteiro, ainda resistem partes de paredes e um amontoado de pedras, das cavalariças e celeiro.

Se possa aventar que esta Quinta, sobretudo os seus altos muros a ladeara o caminho, escuros e esventrados dos rodados dos carros de bois e o seu enigmático cedro em cenário de poucas habitações e do cemitério foram sendo no tempo alvo de lendas de lobisomens e bruxedos (?).

Estava na minha casa dando conta de um barulho com máquinas roçadoras durante dias
Fui indagar e deparei-me com a limpeza do que resta da Quinta do Dr Faria, vivia há anos mergulhada num mar de silvedo e árvores a rondar os céus com milhentos sacos de plástico deixados em desmazelo pelos feirantes no recinto do Mercado, voam e se apegam nas silvas, desconhecendo os incautos por completo que o plástico demora um milhão de anos a decompor-se...de quem será a culpa? Falta de fiscalização e de normas diretivas para uso do recinto que deve ser deixado tal como o encontram - LIMPO!
Naquele instante logo cai , por culpa dos malditos picos despegados das silvas por todo o chão semeados e sem pedir licença um trespassou o chinelo e a pele do pé, vi-me grega para o tirar...O calor que se fazia sentir e a emoção soltou inusitado desejo de redescobrir o que resta da ruína do solar que desde sempre me fascinou por estar em local altaneiro, isolado na sombra do seu enigmático e esplendoroso cedro do Líbano de ramagens abertas, muito mais belo do que os direitos do cemitério, por lhes faltar essa graça aberta em chapéu...
                                                     
Vista a nascente da nova variante da rotunda do prédio Tarouca para o Mercado
Recentemente atestada na geminação com Mosteiros, Açores
Ligação da quinta à vila pelo quelho primitivo
Beco na extrema da Quinta do Sr. Alfredo Simões com a Quinta do Dr Faria.Seguiu-se o lote a norte comprado pelo Dr. Travassos e, a seguir o lote de um filho do Sr. Alfredo Simões, emigrado, que não conheci, correndo pelo tardoz o que hoje é o estacionamento do mercado também foi sua pertença .
                    
A foto evidencia o términus do Beco sem estar atestado na toponímia
Beco largo a favorecer lotes entretanto vendidos, seguia por pé direito
Do lado esquerdo casario dos herdeiros do Sr. José Lucas e na direita do Sr. Abílio das Neves Rodrigues- Materiais de Construção.
Acima da margem nascente do ribeiro restos ruínais com portas abertas
                    
Vista do estacionamento do mercado
O ribeiro(Vide) passa ao fundo junto das oliveiras
Restos de paredes acima da margem nascente

Ruínas acima da margem nascente do ribeiro
                                        
O rasgo da nova variante cortou o ribeiro visto para sul
Onde também existe amontoado de pedras e restos de um muro com a mesma característica de uma abertura de porta.

Ribeiro (da Vide) no palco da Quinta
Vista de poente

A encosta do Cerrado de Nossa Senhora da Lapa
 Ornada no sopé por um muro encimado por pedras ao alto, a lembrar ameias,ainda resta parte e para sul também de distingue uma abertura larga de porta (?), lamentavelmente não fui fotografar, ia mal calçada e as silvas fortes a rebentar...

Salgueiros acima do muro entopem um grande tanque de pedra

Tanque que descobri meses mais tarde quando foi vedado por rede
Tanque
Avaliando o tamanho rectangular do tanque com água e limos, aventa tratar-se de um poço de chafurdo (?) que o povo lhe chamava tanque, no hábito de "acarvar cântaros" para tirar água e lavar roupa.
Perspectiva do Cerrado de Nossa Senhora da Lapa
O seu palco ao limite nascente do cemitério
Fica por saber se o nome lhe advêm da Imagem da primitiva Igreja e hoje a Virgem que se conhece por Nossa Senhora da Paz na Constantina e mais tarde do oratório do solar.



FONTES
https://estudogeral.sib.uc.pt/.
Comentário na página do facebook do Padre Manuel Ventura Pinho
Testemunho do Necas
Excerto do Livro Monografia de Ansião do Padre José Eduardo Coutinho

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