quinta-feira, 13 de setembro de 2018

Padres Manuel Ventura Pinho e José Eduardo Reis Coutinho, sem Medalha de Honra em Ansião!

Sinto evasão a nostalgia e aperto ditada pela saudade anunciada de que o Sr. Padre Manuel Ventura Pinho da paróquia de Ansião  está prestes a deixar o sacerdócio, enfim com toda a justiça mudar de estatuto na mais que merecida reforma. No dia 16 do corrente vão tomar posse os novos párocos com a presença do Sr. Bispo em Ansião. Não posso estar presente, mas estarei em espírito. Com todo o direito e justiça o Sr. Padre Manuel Ventura Pinho depois de 32 anos a paroquiar Ansião e há anos a Cumieira,  vai gozar o descanso dos deuses bem merecido, depois de árduo trabalho em que a falta de saúde nos últimos anos foi acentuada. Pese embora já me tivesse dito desta sua real intenção foi pelo Jornal Serras de Ansião que percebi estaria para breve, o que se veio a confirmar com o anúncio da data de apresentação dos novos párocos na sua Página do Facebook .
Tenho ouvido com agrado na voz do povo « Ansião nunca mais vai ter um padre como ele» Corroboro na integra esta afirmação. Ao alto dos meus 60 anos, já conheci alguns padres para dizer com franqueza apenas guardar estimável recordação do Sr. Padre Manuel Ventura Pinho e do Padre José Eduardo Reis Coutinho, de quem aliás sou amiga de ambos, no julgar que a simpatia seja mutua.
Aos novos párocos prevejo inicialmente vida pouco facilitada porque a bitola atingiu um máximo difícil de se igualar ou superar. Apesar de não haver pessoas insubstituíveis, todos somos diferentes, pelo que o esforço e a vontade em mostrar trabalho tem de ser elevado para manter o nível diversificado a que o povo e o Mundo está habituado. Dita o bom senso que o melhor é esperar  e dar tempo ao tempo para que se adaptem à vila e aos novos paroquianos, sendo justo por parte de todos a ajuda facilitada ao seu laboro paroquial. Com muito respeito formulo votos de boas vindas aos novos párocos para que a família paroquiana os acolha como bem merecem, e os ajude nas suas necessidades, ao jus dos costumes de povo hospitaleiro. Espero ainda que continuem dar voz  à Pagina do Facebook  da autoria do Sr. Padre Manuel Ventura Pinho em levar a mensagem de Ansião e da sua Igreja ao Mundo, papel que foi desempenhado com sapiência em agregar a juventude se mostrando aberto e sempre atento à inovação, abrindo a igreja a novas iniciativas musicais; corais  e concertos com a orquestra da Filarmónica Ansianense Santa Cecília, a que se juntaram tantas outras iniciativas católicas com as crianças, os pais, as catequistas e ainda  o seu estar participativo em confraternizar com o rebanho católico de todos os Lugares, e ainda com as três Irmandades atualmente em vigor- Ansião, Sarzedela e Constantina. Um Padre com vida exemplar, de cariz humano, mediador no diálogo pela diplomacia na defesa do que acredita, justo e leal, senti que evita assumir posturas extremistas, procurando sempre um meio-termo que lhe permita agradar a toda a gente, o que francamente me apraz dizer. Aparentemente de semblante calado, mostra-se bastante sociável e comunicativo, um bom conselheiro, e ainda não poupa palavras para elogiar ou valorizar os outros em que lhes sinta talento, ainda agora por altura das festas da Constantina incentivou Ilídio da Paz a escrever , enfim um homem de caracter extraordinário e fenomenal!
Apesar de viver afastada  200 km de Ansião há precisamente 40 anos celebrados este mês, em contraste com a vivência paroquial do Sr. Padre Manuel Ventura Pinho, de 32 anos nesta terra, jamais impeditivo de estabelecer contato ao longo dos anos através das novas tecnologias em que sempre se mostrou dinâmico, interessado e disponível em corresponder a todas as minhas solicitações de raiz histórica e religiosa; sobre a igreja, cemitério, Senhor do Bonfim, Capela de Santo António, Capelinha de Nossa Senhora do Penedo, Ermida de S. João nas Lagoas e até da Imagem do Senhor dos Passos de joelhos num altar em madeira que no meu tempo de criança fazia parte da procissão com gente mais velha se recorda no caminho da escola todos os dias ia espreitar o "Santinho  na Misericórdia". Pelos vistos desapareceu, e ninguém sabe dizer como, teria sido vendido? Seria interessante a atual Provedora da Misericórdia Dra. Teresa Fernandes se interessar por este espólio da Misericórdia que ainda existia no século XX, a ser verificado nos mandatos anteriores afim de deslindar a razão do que aconteceu a esta Imagem de grande dimensão que fazia parte do passado religioso de Ansião, possivelmente o seu desaparecimento tenha acontecido por altura que passou à valência de capela mortuária (?)!
O Sr Padre Manuel Ventura Pinho não celebrou o meu casamento, nem batizou a minha filha, nem os meus netos, apenas o mais velho, o Vicente com  2 meses teve o papel de fazer de Menino Jesus na Missa do dia de Natal, que tanto orgulho enalteceu a família .
Não posso deixar de voltar a agradecer a sua amabilidade e empenho  na facilidade em ultrapassar dogmas da igreja e ainda solicitar autorização ao Sr. Bispo de Coimbra para a realização excecional do batismo dos meus netos na Capela de Santo António ao Ribeiro da Vide, e ainda a colaboração em preparar os instrumentos para a celebração do mesmo porque a Capela não tem pia batismal. A celebração foi possível porque o Sr. Padre José Eduardo Reis Coutinho então a prestar serviço no Convento do Louriçal, mas em dia de celebração da sua padroeira, muito atarefado, ainda assim imediatamente acedeu  ao meu pedido e gentilmente se deslocar à matriz para recolher o material e na volta o foi entregar. Salientar ainda que a homilia neste dia 15 de agosto superou as minhas expectativas ao evocar a Batalha de Aljubarrota e da Ascensão de Nossa Senhora ao céu, na sua celebração neste preciso dia. A sua disponibilização e a invocação destes valores na homilia os  considerei de alto préstimo pelo gosto em retratar um episódio da história de Portugal,  em paralelo com outro não menos importante da Religião Cristã, que em resenha deu a conhecer aos presentes e avivar a outros cultura, ato que considero uma nobre atitude em partilhar conhecimento, que devia ser alvo de premissa a seguir nas boas práticas da Igreja. São condutas desta natureza de quem está no exercício do sacerdócio que de melhor pode oferecer aos seus paroquianos em ser prestável e passar  mensagens de cultura. A propósito disto lembro a Dra. Carmita Antunes que este ano me confidenciou " o quanto gostava das suas homilias na Igreja de Santa Cruz em Coimbra e que quando um dia falecer gostava que fosse ele a encomendar o seu corpo."  Bem sei que alguns paroquianos não sentem o mesmo entendimento sobre o Padre José Eduardo Reis Coutinho "dizendo que mistura religião com politica" e,.... Uma coisa é certa, o grau cultural no rebanho é díspar para uma maioria nada ou pouco entender do que cabalmente ele fala, quantos não sabem o que é politica, apesar de consumirem televisão há mais de 40 anos….
O Padre José Eduardo Reis Coutinho  
Foi e é um estudioso versado em várias áreas, por isso de alto valor creditício, sendo dono de uma inteligência rara, cujo temperamento frontal possa não agradar a todos, mas jamais se pode subestimar a sua sabedoria. Caricatamente tentei mudar a sua opinião para começar a usar as novas tecnologias, debalde não o consegui, para mais tarde me lembrar em 1980 tive um chefe no banco que entrava ao serviço mudo e saia calado, mas no entanto irradiava algo extraordinário no seu estar em que ainda adolescente tanto o espicacei e jamais lhe consegui arrancar palavras, de seu apelido "Dantas Guimarães" na possibilidade a sua descendência de Ansião onde existiu o segundo apelido até ao século XX que desconhecia, seguramente com genes judaicos, por isso de personalidade vincada, mas sentia era muito boa pessoa e disso o demonstrou.
Tenho elevada estima pelo Padre José Eduardo Reis Coutinho ao jus em o comparar com o que foi seu colega - Luís de Mello, irmão do Dr. Pascoal Mello dos Reis ter provocado um grande alarido no Cabido de Coimbra, como jamais outro assim houve, matéria que encontrei numa Monografia de um pároco de Ferreira do Zêzere,  em que encontro semelhanças no caracter, tenacidade e na sabedoria extraordinária  dando voz ao que entende deve ser feito em luta imparável , correndo o risco do prejuízo, mas por fim, venceu. Compreendo este estar desenfreado pelo costado familiar  e judaico que me é peculiar por o comungar, por isso na vida recebi de certa maneira o mesmo modo em granjear inimizades!
A estes dois Padres - Manuel Ventura Pinho e José Eduardo Reis Coutinho 
Embora de personalidade diferente, sinto por ambos extraordinária cumplicidade, encanta-me a aparente timidez no desafio da comunicação onde sempre irradiou luz e conhecimento na partilha de sabedoria por comungarmos o mesmo gosto pela história do passado de Ansião e das suas gentes, em que me aproximo da frontalidade com o Padre José Eduardo, em prol do carisma diferente do Padre Manuel Ventura , contudo igualmente direto -, na última Páscoa à porta da sacristia quando me despedia  diz para o meu marido - «admiro a sua paciência para acompanhar a sua esposa...» a propósito de cantos e recantos  onde me embrenho para mais descobrir sobre Ansião, a originar forte risada a fechar o adeus com dois recados, e sim interiorizei com muita gratidão, não fosse ele o meu principal mentor nesta odisseia a que me dediquei há anos a especular mais sobre o passado de Ansião e a descobrir locais e pessoas que nos anais da história estavam esquecidos ou superficialmente abordados. Publicamente no meio virtual  na minha ou na sua Página do Facebook,  por várias vezes me teceu elogios  ao cariz observador e ao jeito fácil em  agregar informação, como outro assim jamais alguma vez o tenha feito, embora há anos receba mensagens abonatórias para continuar a escrever e outros incentivos ouvidos pessoalmente, publicamente foi o único, e disso não posso deixar de salientar.
Em nota final ao caríssimo Sr. Padre Manuel Ventura  Pinho narro esta crónica no fio da navalha com as ideias em atropelos a que os dedos apesar de ágeis no teclado não acompanham… Peço desculpa se cometi algum erro, apenas me deixei fluir em recordar e valorizar a tamanha parceria diversificada que tivemos ao longo dos anos. Em todas as histórias é fundamental acrescentar estórias, e assim nasce este jeito de compilar memorias com 50 anos, onde destaco o seu papel fulcral  a que juntei a correlação de matéria exarada nas Memórias Paroquiais, do Livro de 1986 sobre Ansião do Padre José Eduardo Reis Coutinho  e de outra retirada das Atas da Câmara que sobreviveram ao incêndio de 1937 retratadas na vida de Ilustres Ansianenses dos dois Livros do Dr. Manuel Dias e mais dispersa literatura de Penela, e ainda dos muitos testemunhos orais, tem sido possível mais saber .

Nunca é demais dizer 
Bem haja Sr. Padre Manuel Ventura Pinho
Bem haja Sr. Padre José Eduardo Reis Coutinho
Pela força e partilha de tanto conhecimento a me iluminar na coragem para avançar!

Há anos confidenciou-me que tinha solicitado um Livro temático sobre a Religiosidade de Ansião até ao século XV ao Padre José Eduardo Reis Coutinho. Esperei ansiosamente a cada dia por esse Livro, na mesma certeza o Sr. Padre Ventura para em comum o sentimento de nostalgia ao não o ver editado como seria de esperar durante a sua estada na paróquia de Ansião, uma vez que foi encomendado por si. Contudo esta longa espera, sem data anunciada, fez em mim e julgo nele desencadear naturalmente uma vontade em escrever nas redes sociais. Graças à sua partilha, de coisas de Figueiró dos Vinhos e de textos transcritos das Memórias Paroquiais relativos ás Vintenas do concelho e ao espólio que existiu em capelas e das matriz relatados nas Informações do Padre Serra, para mim o mais descritivo de todos entre outros excertos para concluir que sem nos darmos conta ambos bebemos de cada partilha que cada um publicava, sem jamais haver atropelos em prol do ganho de maior conhecimento. Ambos sentimos o mesmo apelo de transmitir o que sabemos e descobrimos no gosto de o partilhar gratuitamente e isso é uma grande bênção.
Lamento que o Sr. Padre José Eduardo Reis Coutinho por principio não seja adepto das novas tecnologias, apesar de credenciado, apenas o vejo no site Genealogias, por esta via ter a grande a facilidade a qualquer momento  se poder trocar rápida informação que no mais ínfimo de mim tinha um  objetivo final - compilação em livro sobre o passado de Ansião feito pelos três!
Valorizo incondicionalmente o esforço do Sr. Padre Manuel Ventura Pinho junto do Sr. Bispo para poder mostrar a maior riqueza sacra do património da matriz de Ansião. Bem recordo a resposta do Sr. Bispo - não existe altar para a suportar. Trata-se de uma Imagem da Senhora d'Ó .Resta a tristeza que não tenha sido pela sua mão que esta Imagem finalmente volte à ribalta na sua exibição em  público, que ainda não aconteceu, mas já foi vista por uma técnica em historia e arte que tem de voltar para captar melhores fotos para publicação . Por isso valeu o esforço a que dei continuidade! No entanto valorizou duas telas em mau estado guardadas sem cautelas que as mandou restaurar e hoje engrandecem a Capela mor da matriz.A Imagem da Senhora d'Ó merece ser vista e apreciada por todos os ansianenses. a justo dever de chamar o turismo nacional e estrangeiro ;  caminheiros para Fátima, Santiago de Compostela e outros. Não seja adequado que se continue a viver e a morrer nesta terra desprovido de a apreciar, vasta todos e foram muitos desde o século XVI , convenhamos é demasia de tempo!
Também não posso deixar de referir a rapidez e empenho que deu na tramitação em remover uma árvore do adro da Capela de Santo António cujas raízes estavam a entupir a canalização da casa da minha mãe. 
Sr. Padre Manuel Ventura Pinho foi para mim uma inspiração, o mentor principal pela picardia que em mim incitou por ser mais conservador, em prol da minha maneira de ser de sair da base de conforto para dizer o que penso, a falar demais ou correndo o risco de me enganar, o que já aconteceu várias vezes, talvez por ser mulher e ter vivido tantos anos de castração a confrontar  limites do certo e do errado,  para hoje mais madura fazer investigação histórica do concelho de Ansião de uma maneira descontraída, sem desprezar e almejar a raiz da verdade ao conseguir situar-me no tempo  dos fatos para melhor entender como aconteceram, sem medo de exprimir o que sinto ditado pelo instinto e pelo que os meus olhos me dizem e disso tenho publicado crónicas temáticas neste blog. Sendo que me confidenciou as dificuldades que sente na leitura diretamente no écran do computador para se dar ao trabalho de imprimir para assim ler melhor .
Já o Sr. Padre José Coutinho, um amigo do colégio, com costado, pese a falta de o alinhavar, pela dificuldade do  contato, o que  atrasa o maior progresso do que se se poderia ter alcançado de Ansião.

Sem ser poetisa tão pouco escritora em desfecho dizer 
O  quanto considero o Sr. Padre Manuel Ventura Pinho, como se fosse um membro da minha família, agradecendo toda a auto estima e partilha de saberes que sempre me distinguiu.
Espero ainda que a saúde lhe permita continuar a escrever, sobretudo sobre a vida do Conde de Mira cujo solar ainda existe e conheci há perto de 40 anos quando a minha mãe nos verões trabalhou nos correios na Praia de Mira, e recordo de me terem dito que ficou na pobreza, pois deu tudo aos pobres. Espero ainda que abra uma nova conta no Facebook para dar voz à continuada amizade.

Por último desconheço a visão cultural da Nova Missão Autárquica de Ansião
Honra destacada a Individualidades e Coletividades, que de algum modo divulgaram o concelho de Ansião
Falo, nomeadamente do Pelouro da Cultura
Em não esquecer o que foi o seu percurso. Na menção justa pelos 32 anos a paroquiar  Ansião cá, e pelo Mundo na sua Página Facebook, com milhares de visualizações. O agraciar na recente inovação em dia de Feriado Municipal, no Salão Nobre, com a Medalha Grau Ouro, o mesmo ao  Padre José Eduardo Reis Coutinho, pelo seu  maior Livro de 1986. Pela audácia, da  parca documentação, não existir , sabendo que mais nenhum Ilustre de Ansião catalogado, deixou alguma palavra escrita da terra que o viu nascer,  só por isso merece a distinção por ter sido obreiro.


Vaidosar na sua praia de Mira em agosto, longe da confusão mais para sul onde me lembrei de si!
Por não gostar de despedidas deixo um enorme e fraterno abraço com  um até já  para se deleitar na leitura de um soneto que escolhi por espelhar o mesmo jeito em si e em mim na facilidade em escrever.

Ao Sr. Padre José Coutinho deixo um Soneto do Ilustre de Ansião  do século XX João Rodrigues Valente , seu parente por afinidade
Retirado do  seu Livro - Isto, Aquilo e o Resto editada pela CMA em 1987 , escrito em 23-3-1964.
Como se faz um soneto
Um velho amigo meu, muito estimado.
Disse-me há dias em tom complacente,
Que o versejar, assim, continuado.
«secava» a inspiração rapidamente.

Meu caro amigo, tu estás enganado,
Os versos saem tão naturalmente,
Que eu a falar contigo e descuidado
Já fiz as duas quadras facilmente.

E agora, como vês, p'ra terminar,
Atiro umas larachas, ao calhar,
E, quase sem querer, fecho um terceto;

O resto, amigo, já tu adivinhas,
Gastam-se, p'ra encher, mais duas linhas
E chegamos ao fim. Eis o soneto!

5 comentários:

  1. O Sr, Padre Dr. José Manuel Reis Coutinho ainda é meu parente pois ambos descendemos de Tomaz Gonçalves Coutinho , sendo a minha avó irmã do seu bisavô Sr. Manuel Coutinho..agradeço as palavras afectuosas que lhe dedicou.

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    1. Caro anónimo, agradeço a cortesia da visita. Gostaria de trocar impressões consigo, porque em Além da Ponte, onde tenho uma fazenda com a minha irmã, e outros familiares por parte do meu pai, enxergar a relação de parentesco, que também se liga ao Padre Coutinho, mas, julgo pela avó dele, que cozia o pão. A semana passada perguntei a uma irmã do Padre Coutinho o nome do avô, que me disse ser Gonçalves Coutinho, diferente dos outros do Cimo da Rua - Maria Coutinho. Gostaria muito se entrasse em contacto via email - Isacoy@ hotmail.com. Para entender o ramo que fala de Tomaz Gonçalves Coutinho, que nunca ouvi falar. Em tempos falei com a filha do "Zé Piloto" a Bina que me disse que o avô dela era Gonçalves, julgo aportou a Ansião vindo de Almoster - Já o V/descendente o Mestre jesuíta Dr António dos Santos Coutinho que instituiu um morgadio precisamente em Além da Ponte onde fez uma capela à Rainha Santa. E ainda fez a capela da Misericórdia que anexou uma albergaria. Acontece que o meu ramo paterno vindo de Alvaiázere eram estalajadeiros e ferradores. Agradeço o contacto. Bem haja Isabel

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  2. Um novo apontamento o Sr. João Valente era um amigo de infância de minha mãe D, Branca da Conceição Coutinho .

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    1. Deixei em cima o contacto Isacoy@hotmail.com. Agradeço que me contacte para trocarmos impressoes que muito ajudarão a mais saber de Além da Ponte. Muito obrigado. Abraço.

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  3. Eu devo ter sido das poucas pessoas que tive a honra de ter essas duas magnificas pessoas a celebrar o meu casamento em 2003. Convidei o padre José Eduardo que não me disse que não porque fomos vizinhos e por quem sempre tive uma grande estima.

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