sexta-feira, 11 de março de 2022

Os meus netos divertem-se com a arte urbana em Ansião

Na rota da arte urbana impera muita graciosidade aos temas retratados, criatividade e talento artístico.

Na vila de Ansião

Com os meus netos mais velhos Vicente e Laura, em  2020 

Com os meus netos Gaspar e Amélia em 2023

Cesta de azeitonas em crochet em alusão à riqueza do passado e do presente

Manta de crochet na escadaria dos Paços do Concelho
No meu tempo não havia creche nem infantário em Ansião. Assim, as minhas férias foram  em muitos dias passadas no Tribunal,  a brincar  no jardim no seu tardoz e, na sala de audiências pendurada nos reposteiros de veludo vermelhos imitando o Sr Dr juiz  com o martelinho de madeira a bater na secretária...óbvio que estas escadas dizem-me muito, de ali estar com o meu pai e os seus colegas. Depois do hall de entrada arrepiava com o cheiro  a fossa da casa de banho, debaixo das escadas...felizmente o saneamento sanou .
Escadaria de 1937 da ampliação dos Paços do Concelho, pelo mestre de obras António Rodrigues Valente, tio do meu pai, que morou no Escampado de S. Miguel. Constatei degraus  que apresentam grandes fraturas
a necessitar de preenchimento a pó de pedra para não se perderem.

Na antiga Placa as árvores e bancos vestidas em crochet 

Antiga fonte ao início do Cimo da Rua 
Em boa hora a Residencial Sénior retirou a faixa publicitária, tirava visibilidade à arte urbana

                   

As obras desta fonte e da do Castelinho reportam à primeira década do do séc. XX e foram feitas pelo meu bisavô Francisco Rodrigues Valente, então empreiteiro de obras para a câmara. 

                   

                  

Largo do fontanário de ferro com uma manta de água 

Defronte o antigo correio, onde a minha mãe trabalhou, ao fim de semana, até 1972, gostava de abrir a janela para ver o que se passava na rua e quem ia à fonte. E no turno da meia noite de lhe pôr a tranca grossa de madeira...

                      

A minha mãe

                     

O castelinho ao Cimo da Rua
Ao longe  a pintura transportou-me para o Brejão, a casa da Amália Rodrigues, com o muro da frontaria pintado a margaridas e antes na indicação do caminho outra grande de ferro à laia de sinalética...
No meu ponto de vista a pintura  com bom traço, sobretudo no rosto, apresenta no abaixo abdómen uma bolsa que me parece despropositada...nem que fosse "quebrado" seria tão ressaltada. Mas, é o meu olhar! 
O copo na mão, não me parece adequado, nas fontes ou se bebia água fazendo conchinha com as mãos ou num caneco usado na resina...os copos eram e continuam a ser usados nas termas, aqui a água não era  termal. Claro, pode ter outra interpretação a que sou alheia.
Cruzeiro do Cimo da Rua com simbologia escultórica cristã e maçónica
Escada; cálice, cruz de espinhos, turquês, simbologia jesuíta, Coração de Viana e,...
Junto do Arquivo Municipal

             




Nenhum comentário:

Postar um comentário