Viagem de comboio até Alhandra em 12 de novembro de 2022 .
Mais uma visita, entre outras que aqui gosto de vir. Havia feirinha na praça onde distingui 2 pratos de faiança novos, dos Açores. E um de Sacavém, com a estampa "cavalinho", de cor preta, de bela patine negra de tanto fumo ...
Junto ao Tejo, pelo passeio ribeirinho, a caminho de Vila França de Xira .
Em calmaria, ao som do chilrear de pássaros, com muitas buganvílias de todas as cores em jeito de vedação à rede e a linha do comboio. Quase sem bateria não registei fotos...
O busto alvo de mármore do nadador célebre de Alhandra Batista Pereira, visto de longe, saltou-me à vista os peitorais, o que me desagradou...Lamento opinar!
Impressão minha ou os peitorais da escultura estão mui exagerados... Bem sabemos que os nadadores desenvolvem muito o tronco, ainda assim, senti o busto estranho...
E, sim, os seus peitorais eram desenvolvidos, mas, descaídos, já no mármore, o escultor, quanto a mim exagerou, ao esculpi-los tão firmes, a imitar os seis de uma adolescente...
Qualquer escultura deve ser uma obra prima de arte, que exale beleza e encanto, ora o meu olhar ficou ofendido pelo exagero de peitorais tesos! Falo no meu direito de cidadania, senti o busto do herói estranho, que me dececionou, e não devia. Afinal um grande herói!
E logo me lembrei de um busto noutra terra, de autor muito jovem, que o projetou de cabeça enorme, em suporte a má escolha de foto, resulta deficiente reconhecimento do agraciado...Não é o caso de Alhandra, do busto do Dr. Sousa Martins, que é uma escultura soberba!
No Louvre, tocou-me toda a escultura por irradiar beleza imensurável, difícil de acreditar que foi feira à mão, em total êxtase com a coleção soberba, a escultura venceu em alto grau a Mona Lisa...
Qualquer encomendador deve ser apodado do sentido para a arte, e apreciar a maquete para ser corrigida e só depois executada, o que me parece fazer sentido, paar não haver lugar a polémica.
Já o exagero não é arte! Estou a lembrar-me da polémica do primeiro busto do Ronaldo na Madeira ...
Ao almoço, a travessa trazia tiras de pota como se fosse choco...Engana-me que eu gosto!
O arroz doce estava divinal.
Voltamos a Lisboa !
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