domingo, 19 de março de 2023

Trilho do Olho do Tordo com água em Alvaiázere

12 de fevereiro de 2023.
Parabéns à câmara de Ansião pelo transporte, como à de Alvaiázere, pela iniciativa como aos demais envolvidos. Como sempre foi uma excelente caminhada com encontro de gente mui amiga, a juntar à Dra Isabel do Avelar, malta às 9 na Pastelaria de Chão de Couce ,e claro muita de Ansião, com a Prof Célia de Bouxinhas.
Não há duas sem três, espero para o ano lá estar.
                                       
                                      
                                                 
Serviram reforço, as carcaças eram divinais, até havia mel. Comi queijo. 
                                                 
                           
Com amigos de Chãos, Rego da Murta e Tomar; Fernando Silva, Cátia Salgueiro e Luís Godinho
Esta fonte é estranha pelas pedras de lagar que aqui foram deixadas. Falta saber e não era uma fonte de mergulho
Este ano quase nada de Alecrim florido. Senti cheiro a esteva e a erva de Santa Maria.
Passamos um trilho que faz de Ribeiro com enxurrada, semeado a pedras, pus os pés aos ombros, para descansarem de tanta maçada...
Há aldeias desertificadas sem sinalética, numa por detrás de um muro enxerguei um poço de chafurdo com escada. Ali ou perto, foi o corredor da via romana que devia ser classificado.
O bulício da água imaginei o que foi a vida da moenga, com as ruínas dos moinhos, levadas, açudes e pontes de pedra. Ex libris que merecia recuperação pela beleza de cariz ímpar, romântico e aprazível.




Pódio
Boa sopa serrana, boa bifana em bola de mistura, rissol e tarte de chícharo. Haviam umas bolinhas de frutos secos, deliciosas.
O meu souvenir 
Depois das águas correntes de inverno os rios e ribeiros de Sicó, cobrem-se em manto de agriões floridos a fazer lembrar a Ofélia de Willian Shakespeare ,uma das personagens secundárias da peça Hamlet. 
"Na referida peça, a personagem Ofélia morre afogada, num provável suicídio. A bela Ofélia, que amava Hamlet, vê-se privada do seu amor, passa a dar mostras de loucura após a morte do seu pai, Polónio, que fora assassinado por Hamlet. Enquanto Ofélia enlouquece, Hamlet apenas finge perder o juízo para conseguir vingar a morte do falecido Rei Hamlet, seu pai; e a sua melancolia forjada atinge tal grau que o leva a divagar sobre o suicídio. Ao longo dos tempos o interesse de diversos pintores recaiu sobre Ofélia, mais precisamente sobre a sua loucura e morte nas águas. A predileção pela personagem, em detrimento de outras, é considerável: não há outra personagem de Shakespeare que tenha sido mais retratada na pintura. Desde 1740, quando se teve notícia das primeiras ilustrações da peça, ela foi retomada pelas artes plásticas como o arquétipo da donzela indefesa. Derivada do tipo feminino da noiva ou amada morta em plena juventude – tipo caro aos poetas românticos – representava um modelo espiritualizado e espectral de mulher."
           

Por mim andava sempre a caminhar, a fotografar, a contar estórias...


Fontes:

http://estoriasdahistoria12.blogspot.pt/2013/06/a-ofelia-de-william-shakespeare.html

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