terça-feira, 23 de maio de 2023

Abiul, o trail Manuelino 2023

Dia 21 de maio de 2023, em jeito de comemoração de 41 anos que fui mãe

Em Abiul, uma vila que me diz muito pela tauromaquia onde fui com o meu pai em criança.

Os trilhos desenrolaram-se pela vila e aba de Sicó, para norte a rondar o IC8; subidas e descidas incríveis, passagem por ribeiro, com apoio de cordas. Doze km, que acabaram por ser 15 com a visita pela vila antes da caminhada, no total de 20.850 passos!

Desconhecia a gruta de grande abertura na zona da Ilha . Brutal reportou-me para a globalização do   conhecimento, ao jus da de Avecasta!

Amei!

                       

Abiul, no concelho de Pombal

vila nas redondezas de Sicó, que oferece mais património, vários WC públicos de excelentes condições, jardins e arte escultórica, entre outras, exalta a arte de Calceteiro.

Escultura do Forno de Abiul, onde estive na sua inauguração

                 

Praça Velha com o Forno e o Palanque onde os Duques de Aveiro assistiam à tourada

Réplica do moinho de Sicó, no jardim da Junta de Freguesia de Abiul
                
O tradicional poço com o balde de lata para tirar a água 
                                     
Junta de Freguesia de Abiul
Fonte e lavadouro
Arte urbana em crochet

               

                 

Arco Manuelino que deu o nome ao Trail

Abiul terra de cavalos 
                   
Abiul terra florida
Partida do trail e da caminhada da emblemática Praça de Touros de Abiul


A Praça de Touros mais antiga de Portugal
A arte do toureio foi trazida pelos nobres Ponce Leão, familiares dos Duques de Aveiro. Viveram na centúria de 600 na quinta de Sarzedas que era dos Duques de Aveiro, pertença de Pousaflores, hoje Sarzeda, que extrema com o rio Nabão a poente. 
Porta nº 4, onde entrei para ver a tourada com grandes cavaleiros
Emocionante entrar na arena!
Partida 
Cavalinha
Trilho com entrada em propriedade privada, não sei se do Lar,  banhada pelo Seiçal, com arvores frondosas, onde se respira nesta terra cársica ambiente fresco, lúdico, aprazível, devia ser mata publica. 
Passagem difícil do Seiçal
                                        



Azenha 

Trilho em lajes de pedra calcinada que cobrem o chão  

Fenomenal abertura em meia lua com um brutal eucalipto ao meio tem mais de 40 anos...
Onde me fiz à foto


    

Poço com arena em volta onde os animais andavam para puxar a água

Pedras esculpidas pelo mar, há milhões de anos, a lembrar as pedras parideiras, mas não são...
Há pedras pequenas com milhentos buraquinhos
Oliveira milenar junto do IC 8 aos Ramalhais 
Reconheci o local que conhecera numa caminhada com a Associação Sicoense 
Descobri este fragmento de coluna, que aventa ser romana, não fotografei como deve ser e por isso não são visíveis as ranhuras. A poente logo ao lado passa outra estrada onde existe um pequeno alto que pode ter sido um altar romano , seguindo para sul o caminho, o chão de lajedo natural com um poço de chafurdo que ajuda a catalogar o corredor romano de uma vici ou castella - um povoado do 3º nível romano . 
             
O poço já não se enxergava, com tanto canavial e erva alta, tive de afastar a vegetação 
Estes elementos do património cársico da herança romana deviam ser catalogados e protegidos para explicar o passado desta terra.
Prados verdes de reles ervas, em terra pobre...
Frágil cancela a proteger a vinha 
Piso de pedra muito fragmentado, pode ter sido brita aqui posta há anos, porque não me parece ser romana
Piso calco margoso, cinza, que se fragmenta imenso, com chuva resvala...filão que vem da Cumeeira, Outeiro 
Outro filão que aqui encontrei foi da chamada pedra podre, calcário com arenito
Confere uma tonalidade amarela, os antigos chamavam parda. 
Com dureza mais fraca, o filão  prolonga-se  para sul que encontrei no Rego da Murta e Chãos em Ferreira do Zêzere. 
Reforço tardio.
O mais fraco de todas as caminhadas já efetuadas...
Roseiras bravas vestidas de branco...





Couve galega
Foi a tranca da barriga em sopa e aferventados para travar muita fome...
Lagar em venda...

Degraus flutuantes a lembrar os Incas e os Maias 
Reentrada de novo no espaço lúdico e verde que devia ser mata municipal
Chegada com os cavalos e cavaleiros em demonstração de equilíbrio
Papoilas vermelhas a engalanar a estrada
Outro poço com arena. Trouxe um ramo de nêsperas e pelo caminho acima só vi caroços e peles de outros que passaram á minha frente e fizeram o mesmo, saciando a sede...
Prado florido de malmequeres em amarelo...
Entrada pelos curros
Por onde entram os toiros!
Porta da saída dos curros
Ficamos sem almoço porque na inscrição não me dei conta que era pago à parte...
O Museu estava fechado.
Ficou o cemitério velho para admirar.
O cansaço era muito saímos para conhecer os Moinhos das Corujeiras, que mereceu outra cronica. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário