terça-feira, 18 de junho de 2013

O voltar à feira de velharias na Calda da Felgueira em Nelas

Fonte em faiança possível fabrico da Fábrica do Rato na banca da Isa Saraiva ao lado de escarradeiras; arieiro, bule Cavaco e travessa Sacavém...Eu não vendia esta fonte, punha-a na fonte...a tal...o recado é para ti Isasay!
O convite para o certame chegou pela mão da minha mui amiga Isabel Saraiva que me ofertou hospedaria, tinha outro para Ílhavo para uma sardinhada onde o mordomo da festa foi o meu amigo Jorge Saraiva e a Milú, uma boa oportunidade para os conhecer pessoalmente e à sua oficina de cerâmica  "A Formiga" teria sido um fim de semana em cheio...porém, o meu marido dissuadiu-me -, sardinhada pede vinho, e vinho é coisa proibida para se conduzir, sabendo eu que não conduzo o carro dele ...outro remédio não tive senão me resignar!
Acordei à 5 da matina, sai pelas 6, 15 de Ansião a caminho de Nelas.O tempo estava enfarruscado, no Buçaco apanhámos nevoeiro, depois o sol na Aguieira pedia licença às nuvens para  irromper e me aquecer.
Em Canas de Senhorim ainda decorrem obras muito lentas com a feitura de duas rotundas...voltei a constatar a deficiente e falta de sinalética que por aqui é assinalável.
Com as obras a placa azul a indicar as Caldas da Felgueira estava derrubada, não a vi  -, claro fui para Nelas. Aqui a sinalética é deficiente na indicação ao Folheal onde falta uma placa -, claro segui a direção da outra estrada, depois de andar, andar, e não ver jeito nenhum, voltei para trás, perdi-me ao entrar noutra variante para o Folheal...onde fatalmente me havia de perder de novo, estava afinal tão perto!
Voltei a Nelas passei na casa da minha amiga na estrada a caminho de Seia -, ela ligou-me, estava a chegar ao corte à direita antes do Mondego. 
  • Parei para verter águas, e que águas! 
Constatei o piso em mau estado a pedir atenção para ser reabilitado.Vi ruínas de casas em granito sem telhados, lindíssimas!
Chegada ao cruzamento das Caldas, não há placa nenhuma...no caso deveria ter uma para cima com a indicação das termas e outra para baixo com indicação da Quinta da Burgueira e Oliveira do Hospital. Segui a intuição da lógica, porque antes já aqui estivera .
Cheguei ao local, deparei-me com o estandarte de feirantes a abancar no local de estacionamento, sendo este já por si deficiente, no meu julgar acho não ser o local mais apropriado para a realização da feira. Constatei que os carros passam, deparam-se com a feira, e não param por não haver lugar , só os jipes estacionam em cima das valetas  que são fundas.
  • Não me pareceu interessante a feira se desenrolar em dois patamares -, muitas pessoas não desceram 4 degraus...custa vê-las em cima a ver as bancas -, irem embora, sem verem as outras bancas que se encontravam no patamar em baixo.
  • Os certames deveriam obedecer a cláusulas com regras para no futuro não se criarem situações desconfortáveis nem para os organizadores nem para os feirantes.
  • Os espaços deveriam ser limitados, embora isentos de taxa, evitando que alguns estendem a sua banca à " legardere" nos melhores sítios, deixando para os demais o que sobra... pela experiência acredito -, se a feira se desenrolar ao mesmo plano -, o ideal palco para o mínimo de prejuízo para os feirantes , pois estando todos juntos interagem mais com as pessoas que deambulam curiosas a ver os espólios que cada um trás, há mais conversa na partilha de informação, acredito se fazem mais negócios, com isso a feira torna-se mais apelativa para vendedores e compradores.
  • As estatísticas alertam "basta aparecerem 500 pessoas, só 10% se interessam sendo que 0,5 compram "-, o que se revela francamente pouco -,  aqui haviam peças de inexcedível valor.
O local é de beleza emblemática. Deveria ser rejuvenescido para acolher a feira e outros eventos, com infra estruturas para intempéries  de suporte adequadas.Sem falar em parque de estacionamento que é deficitário em paralelo com outra que é a publicidade ao evento -, sendo recente, deveriam ter apostado na sua divulgação a" ferro e fogo" ...nada vi em Nelas, em lado nenhum, apenas uma faixa, grande -, quanto a mim com pouca visibilidade por a parede estar escura e se apresentar em cima do local.
  • Há que encantar a população -, seduzi-la  a sair de casa para desfrutar  da paisagem e a oportunidade de reviver peças que fizeram parte do seu passado na casa dos avós, e pais. No melhor, que despertem nelas -, o prazer, seja de recordações, seja das cores que incitam a beleza que nada se compara com nenhuma outra do mundo...tudo menos loiça chinesice atual, porque a antiga porcelana da China é de grande qualidade. 
  • Saber discernir o bom do mau, do genuíno e da réplica,  é cultura!
Hoje aposta-se em peças antigas de novo em casas de cariz minimalista onde o contraste do moderno convive muito bem com o antigo : cabeça de máquina preta  num nicho branco; vidros; faianças; utensílios agrícolas e de utensílios ferro a fazer de esculturas ; pias e outras peças talhadas em pedra ;vergas e,...
A nossa faiança, loiça industrial, e cerâmica é de uma beleza extraordinária -, seria uma tónica cultural denotarem a sua preferência e preservação -, nem que fosse apenas uma peça, pelo orgulho de se gostar  ser Português!
  • Lamentável é ouvir das suas bocas...para quê comprar, um dia o meu filho(a) deita tudo no lixo ou vendem ao desbarato -, muitas vezes é verdade -, que me desculpem a frontalidade, a culpa é dos pais ...não são ferrenhos em passar a mensagem e deviam -, quando os educam!
 Quando lhes explico o porquê vão embora a pensar...com sentimentos de culpa...
  • Sabemos que os gostos não se discutem e podem ser eclécticos.
  • Cabe aos pais ensinar aos filhos a cultura que herdaram dos seus  pais e avós, dos preceitos como antigamente se vivia, fosse com pouco, ou muito nas casas abastadas, o teimar em passar a mensagem das nossas tradições é ser audaz!
O que fiz com a minha filha que hoje tem 31 anos. Claro que desde pequena lhe incuti o gosto pelas raízes, pelo património e pertences que herdei.
Ensinei a função de cada peça e o carinho que elas ainda tem hoje nas minhas recordações.
Foi um trabalho árduo, porque os jovens passam por várias fases, houve algumas menos boas que parecia não dar o valor a esse passado como eu gostaria.
Insisti e nunca desisti, por teimosia.
Venci a batalha.Mudou-se finalmente para a sua casa nova, dei-lhe carta branca para levar o que quisesse das minhas coleções. Sendo a casa em Lisboa, pequena, moderna, com detalhes minimalistas interessantes como paredes em "tijolo burro"que  teimaram preservar e estruturas de madeira, resquícios da "gaiola" usada após o terramoto.
No almoço de inauguração que nos presenteou constatei -, no meio alqueire guardou garrafas de vinho do Douro e Alentejo, no selamim  cálices "cada um da sua nação"onde saboreei a amarelinha de medronho: verdes, cor de rosa, casca de cebola, brancos e,...o candelabro azul da Viúva Lamego; no parapeito de um janelo vi os meus adorados favoritos candeeiros a petróleo -, azul com barriga em lata e um pequeno verde juntos de dois frascos de tinta em tamanhos diferentes, na chaminé o relógio grande de madeira da Reguladora, durante uma vida viveu numa estação dos CTT, no chão junto do sofá vintage ganhou de novo vida a lata asada alta com as lancheiras ovais que foram do bisavô de levar o farnel para a rota do Alentejo, junto do plasma vi o ferro de brasas, e numa travessa Sacavém com florzinhas com 150 anos
( levou as duas que foram limpas numa solução especial) serviu arroz doce...cornetas ...
E o que lhe levei para fazer escolhas...amei sentir o entusiasmo dela ao ver-me desembrulhar cada peça lhe pegava doida -, claro ficou com tudo ( em abono da verdade peças escolhidas por mim que fazem a cara dela) ...chávena de café VA em vidro, 3 canecas em vidro canelado com asinha garbosa da Marinha Grande, cálices, sapatinhos de criança, formas de madeira de sapateiro e, ...
  • Compreendem como me sinto honrada e agradecida por ter sido persistente! 
  • O futuro só será de valores se os conseguirmos passar aos nossos!
O meu marido e o Arnaldo foram em rota de caminhada conhecer as Termas e Spa das Caldas da Felgueira -, uma reserva natural de bem-estar, estética e beleza .
  • Foram diferenciados com uma visita guiada, que adoraram tal como as instalações.
  • O menos agradável é ainda persistirem confusões nas pessoas que confundem as Caldas da Felgueira com Felgueiras no norte...espero não seja pela mediatização da Fátima Felgueiras...
  • Antes do 25 de abril na escola primária perdeu-se tempo a decorar linhas de caminho de ferro, por cá e além mar, na vez de ensinarem que tudo o que indica Termas se chamou no primórdio passado  Caldas -, a fazer eco às Caldas da Rainha (D. Leonor) que ali ia a banhos, acabando por dar o nome à cidade d'hoje, tal como aqui nas Caldas da Felgueira com mais de 150 anos -, o seu nome advêm da aldeia mais perto onde as águas brotam.
  • O que revela que deveriam apostar numa dinamização ferraz sabendo de antemão que este problema continua a persistir.
Hoje a captação da água faz-se a 200 mts de profundidade que saí a uma temperatura na ordem dos 35 a 40 graus com cheiro intenso a enxofre -, faz lembrar as Furnas nos Açores onde fazem o cozido.
  • A recessão e os cortes significativos nos tratamentos termais por parte da ADSE eclodem na baixa procura de utentes, porque além dos tratamentos e são diversificados, e modernos ( no âmbito respiratório, ossos e pele - artroses, coluna, psiorise e...).
  • Havia um baixa afluência, o que é pena atendendo à simpatia do pessoal especializado e à modernidade dos equipamentos, e à beleza do local -, que considero a Sintra de Nelas seja pela vegetação verde em altura exuberante, seja pela fresquidão, pelas pedras graníticas e pela beleza do Mondego, que a meu ver não tem aproveitamento nenhum, e devia ter.
  • Não sei como sobrevive a rede de hotelaria...
Uma coisa é certa a entidade camarária parece pouco ou nada fazer.
O que está feito é antigo. A meu ver devia apostar forte e feio na expansão turística e sua dinamização.
Olhar para o local neste século XXI, decidir transformá-lo numa panóplia de interesses,  tornando-o apelativo, turístico, prático, com infraestruturas de lazer.
  • Sobretudo, apostando em novas estradas para expansão das Caldas que a meu ver as senti atrofiadas!
  • Pior foi no regresso ia com vontade de seguir para Canas de Senhorim, na rotunda não havia placa -, segui a intuição, felizmente decidi certo. 
Inadmissível a falta de visão das entidades competentes que de turismo e urbanismo nada parece perceberem, e deveriam. Pelos vistos só percebem de rega, porque às 8 da manhã um "almeida camarário" já regava um jardim junto da 1ª rotunda em Nelas. A meu ver há que expandir tarefas, não ter medo de saírem da sua zona de conforto. Arrisquem!
  • Porque só arriscando no património e na sua preservação se tornam grandes .Há várias casas de granito de paredes levantadas sem telhados, umas pequeninas, outras maiores, algumas seriam palheiros outras teriam duas funções onde também habitavam os seus donos. Dispersas na paisagem por entre pedras graníticas  de formato arredondado, enigmáticas exalam beleza incomum. 
A fazer fé na data pintada no painel de azulejos do fontanário na curva depois da ponte - 1898 -, ao tempo as gentes deste local denotavam ser possuidoras de mente aberta, rica e de vaidade em quer perpetuar no tempo beleza e património para as gentes vindouras.
Antiga Casa de Cantoneiros à venda , uma delícia a imitar um chalet
O meu bom amigo Arnaldo de Torre de Moncorvo que arrastei para o seu batismo de feirante de velharias  de mão no ar sob o sorriso maroto da Lena!
  • Caloiro de boina preta fazia dele um intectual-, que o é, ao mesmo tempo que é um grande anfitrião, amigo de conversa de saber, e partilhar -, então não esteve horas com o Tozé da Guarda a deitar conversa fora...e da boa!
Parte da sua banca. O pote assado de duas asas ofereceu-o à Isa Saraiva o da frente mais pequeno escolhi para mim.Ofereceu o mais pequeno não sei a quem...

 Bancas na frente da estrada - em grande plano a banca da Dulce e do Carlos com espólio de muita qualidade.
  • Aqui foi vendida uma peça BORDALO PINHEIRO, genuína, que jamais tinha posto os olhos em cima-, enfusa ou jarro em forma de mulher com tetas...porque o eram nessa forma iguais às das ovelhas. Peça de beleza rara, pelas cores, castanhos, amarelos, verdes, e o vidrado exuberante a realçar as diras tetas -, uma com ligeiro descaído à  outra , e os bicos uma obra d'arte...uma peça de excepcional valor credetício se acaso estivesse a emitir um parecer técnico...tão vidrada com a imagem real que me cativou...mal se vê na foto.
  • Bela, belíssima peça no dizer do meu amigo Arnaldo acaso a tivesse visto com os meus olhos!
    Isabel Sobral uma senhora na sua banca e da comum amiga Isa Saraiva
Os plátanos a pedir para poda a talão...menos lixo, menos alergias, mais romantico como os que o meu bisavô plantou em Ansião no Ribeiro da Vide a ladear a Capela de Santo António onde me casei.

  • Chegada a hora do almoço havia no Burgueiras'bar  da Isabel Pires boa dobradinha com arroz branco e feijoada.
Fiquei a tomar conta das bancas...enquanto eles foram  almoçar.

Depois de refastelado o meu marido foi a minha vez de me sentar no seu lugar para degustar em família a famosa e  saborosa dobradinha, ao meu lado a Isa Saraiva, seguida da Isa Sobral da Lena e do Arnaldo.
    Nota-se uma predominante abundância do nome ISABEL -, somos quatro a juntar com a dinamizadora do local e da Região do Dão  e também gerente do Hotel Pantanha a linda Isabel Pires com ares de princesa persa tal a beleza que exala do seu rosto.
  •  Em abono da verdade as Isas são todas elas belas -, sendo eu a mais velha upa upa.
Euzinha na varanda sobre o Mondego
Belas mulheres:
Isabel Sobral, estilista internacional e designer  -, muito bem vestida denota um estar elegante, sóbrio a fazer jus ao apelido e mui bela. Fazia banca com a Isa Saraiva. Troquei com ela dois pratinhos da Fábrica Bordalo Pinheiro com peixinhos por um Cristo em latão na Cruz. No final de feira por me ter ajudado no desembrulho e embrulho das peças ofereci-lhe uma caixinha também verde das Caldas.

Dulce, loira, nasceu a 6 de maio um dia depois de mim, sentimos no imediato uma empatia cúmplice incrível, mulher muito bonita, e muito alegre tal como eu. Na sua banca uma maravilha de peças em prata, marfim, faiança e...mal parei para não me perder!

Já eu  tive a infeliz ideia de madrugada vestir às pressas uma t-shirt que nunca vesti, foi a  minha irmã que me a ofereceu...e no caso por ter uns quilitos a mais desfavoreceu-me, parecia que estava prenha...

Lena, alta, elegante dona de um olhar à matador, apesar de sereno, muito querida, deu-nos receitas de bolos, na sua banca de artesanato com peças mui bonitas, diferentes do habitual, muito criativas. Também me ajudou no embrulha e desembrulha, ofereci-lhe uma tacinha em faiança com uma ave pintada, possivelmente Talavera de La Reina, ela ofereceu-me o que eu quisesse da banca...escolhi uma boneca em tricot, tricolor, com cheiro de alfazema.

Vasco Samuel, o meu marido e o Arnaldo
A minha amiga Dulce um dia mais nova do que eu...mulher dum olhar sereno e atrevido caraterístico de gentes de Trancoso...não sei do tal famoso padre que teve uma centena de filhos...julgo se chamava Matos...
O meu amigo Arnaldo a conversar com o Fernando Abreu - diretor do Notícias de Viseu -, um homem atento, que sabe ouvir e mui interessado. Foi um prazer inusitado travar conhecimento com este homem de cultura -, a quem dei uma entrevista, apanhada de surpresa fiquei bloqueada, julgo me espalhei ao comprido...
  • Parte da minha banca...em cima. 
  • Em baixo duas peças do Vasco Samuel filho da Dulce- uma gracinha de rapaz, loiro, de cariz doce com a idade de Cristo. Meu Deus saiu à beleza da mãe!
Um fruteiro da Marinha Grande. O 1º que vi completo. Tenho caricatamente a parte que parece uma rolha
Jarra  em faiança de Coimbra, assinada pintada em azul numa decoração muito pintada pelo Juncal em cor borra de vinho
Travessa com motivo casario de Coimbra ou norte(?) ganhei numa troca com a Isa Saraiva
Outra decoração que adoro...volúpias encimadas por folhagem, oferta da Isasay.
As volúpias -, termo quiçá inventado por mim para os arabescos de ligação , porque o termo incita ao deleite da onda criativa do pintor em deambular com o pincel como se viajasse com prazer dispersando-se por toda a peça, por isso irradiam tamanha beleza ao ser contempladas. Há quem atribua o nome de pétalas e flores quando as mesmas se fecham por certo terão outro nome mais comum(?).
  • Vendi este pratinho no motivo cantão popular fabrico de Aveiro à Isabel Pires.
O interessante realçar é o suposto pagode ter o formato de casa mui parecida à de pedra que se encontra na encosta da quinta da Burgueira. Não podia ficar em melhor casa, além deste vendi-lhe um outro de Sacavém com um galo, uma cópia da inspiração francesa.

Eu em pose fotográfica com o meu amigo Arnaldo, atrás de nós vinha o Sr Alfredo um colega que conheci aqui, muito simpático também -, disse se quisesse ir fazer a feira na Mealhada ele é um dos organizadores.
O Vasco Samuel filho da Dulce de encosto na parede à espera de clientela, o meu marido e o Arnaldo
  • A mesa com o parco farnel que levei aviado de Ansião...
Petingas albardadas e peru em cama d'ovo, queijo, pão de centeio, batatas fritas, melão e cerejas e não faltou o pack do vinho alentejano...apesar de estamos na terra do Dão! 
  • E o Pão de Ló da minha querida mãe, maravilhoso!
  • Foi com este olhar cansado que vi a Feira de Velharias das Caldas da Felgueira em Nelas.
  • Um dia de festa para o caloiro ou batismo Arnaldo de Torre de Moncorvo.
  • Penas... as vendas não terem sido o ex-libris da feira, e deveria!
Houve contudo trocas, e ofertas muito boas, além da valia angariada com novas pessoas anónimas com quem travei conhecimento .
  •  Gente que riu comigo, que me ajudou a tirar as peças dos caixotes, e depois a arrumar, gente que me deixou falar, ouviu, de grande simplicidade e bom coração, fizeram da feira uma FESTA!
  • Um carinho especial para a minha amiga Isa Saraiva que pela sua mão as conheci -, tal qual com o Diretor do Semanário Independente e Regionalista "Notícias de Viseu" Fernando Abreu .
  • Um carinho mui especial sem qualquer ordem para o Arnaldo, Dulce, Carlos, Vasco Samuel, Isabel, Lena, Tozé, Alfredo e,...
  • Remato felicidades para a coroada "princesa persa " -, a Isabel  Pires, a fazer jus ao prato coroado da banca da Isa Saraiva...
    Esta mulher belíssima em final da tarde ofereceu salgados para todos.
    Uma senhora que sabe receber dona do BAR'S BURGUEIRA !
Parafraseando a minha amiga Isasay  num comentário no facebook" foste um sucesso na feira de antiguidades de Caldas da Felgueira e tens que voltar!"
- Minha querida amiga eu sou sempre um sucesso...irra que não sou nada modesta. Digo isso com alguma verdade a fazer fé neste agora que é bem diferente do tempo que fui empregada por conta d'outrem, onde ninguém entendia este meu lado alegre, festivaleiro, brejeiro, prático, dinamizador, sobretudo no prazer de ofertar sem esperar nada em troca ...fosse por inveja, fosse por outra coisa qualquer...certo e sabido sofri as passas do Algarve...

Na maioria trilhei caminhos com gente de má rez -, nunca quiseram entender a mulher especial que sei que sou, amiga do meu amigo, pelo gosto de ensinar e partilhar, sem nunca ficar com trunfos nas mangas...nem tão pouco comer da gaveta! 
Mas isso só gente inteligente enxerga...e o mundo está repleto de gente que julga que sabe,  e é limitada -, sem cultura geral ... fazem-se gente fina, eu gosto de fazer um pouco de tudo, de meter a mão na massa e não ligo a aparências, porque sou simples.

  • Nunca procurei recompensas, procuro o bem estar das pessoas com quem travo conhecimento, que na minha mensagem bebam a minha alegria e esperança , se sintam iluminadas , como eu sou , apesar dos atropelas na vida, não esmoreço jamais!

Por isso adoro as feiras, o contato humano anónimo, e os amigos que vou granjeando, e continuo a um ritmo avassalador, de grande qualidade -, como sabes, é uma verdadeira família de gente muito boa, amiga, sem rodeios. 
Vim claro encantada por sentir que fui muito bem vinda na tua terra, dos elogios rasgados que me teceram, da conversa trocada, e do batismo do caloiro de outro grande amigo que arrastei até aí -, o Arnaldo, agora também teu fervoroso amigo.
  • Citando a Isasoby" gostaria de conviver mais contigo para adquirir muitos mais conhecimentos pois pois tu estás numa área que eu sempre apreciei e nunca fui incentivada. Adoro projectos novos e novas experiências que me façam enriquecer culturalmente nesta idade, e valorizar-nos desta forma. Obrigado por apareceres na minha vida, fico muito grata por te conhecer...podemos encontrar-nos noutras feiras se assim o quiseres estou disposta a cultivar e aprender tudo que me possas ensinar pois és uma mulher de valor e com muita cultura, gostaria de aprender contigo, e tentar valorizar-me nesse sector basta dizeres quando e como ..."
  • Houve uma troca de presentes inusitada que deixou marcas nos nossos corações.
  • Sinto que abro caminhos para uma nova geração de feirantes!
Fácil é reparar que já alcunhei as Isabéis...
  • Euzinha - Isacoy
Descubram as outras!
  • Isasay
  • Isasoby
  • Isapy 
 Desta feita quando soar no ar o nome ISABEL já não levantam a cabeça as quatro...
  • Para as outras duas belas mulheres  acrescentei alcunhas, claro, só podia: Dulcy e Leny !
Amanzing!

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