sábado, 21 de setembro de 2013

Semana de mobilidade ecológica em caminhada rumei a Lisboa

No barco  em Cacilhas parti com ciclistas com bikes pelas mãos para a concentração no Campo Pequeno . Pelas 3 H partiram rumo ao Cais do Sodré  e em cinco barcos de viagem gratuita partiram para Cacilhas -,  ligando as duas margens no âmbito da mobilidade que decorre esta semana. Inédito os ciclistas +- 1500 -, alguma confusão porque muitos trouxeram crianças e claro o pedalar é diferente, ocasionou atrapalho... Percorreram a marginal junto da Margueira e no portão da Romeira entraram na Base do Alfeite até à rotunda do palácio -, um deslumbre a vista e o gosto de entrar onde é quase proibido pelas medidas rígidas de segurança impostas pela Nato. O circuito encaminhou-se depois para o  Parque da Paz  em direção ao Monte de Caparica com términos na Praça João Batista em Almada onde se concentrava a festa do evento.
  • Já a  minha foi a andar com o meu marido.O calor apertou e forte.Gosto de ver vem visto!
  • A Assembleia da República estava aberta, havia uma exposição sobre a Villa romana do Rabaçal. Fiz a visita no 25 de abril ,com tanto calor nem apetece voltar apesar de ser apelativo a villa que conheço in loco.
 

  • Uma doca do antigo Arsenal do Alfeite já está a descoberto e a 2ª está em vias disso.
          Conseguem ver uns degraus da 2ª doca?

  • A zona ribeirinha foi embelezada com uma escultura em ferro que na foto está entre as árvores
Olhar Almada


Andei na praia aos cacos..azulejo, vidro 3 camadas: opalino, transparente e colorido,cerâmica vidrada e crua, 2 fragmentos de porcelana China, um deles pintado na frente e no tardoz, o outro nitidamente motivo Cantão e um maior de faiança portuguesa século XVIII (?) e pedra com micas...


Barco de passeios no Tejo -, de seu nome Ópera
  •  Espantada com o enorme buraco feito neste verão...imagine-se no inverno.
 
  • Bicicletas patrocinadas pela Multicare

  • No terreiro do Paço há azeitona a pintar e pimentos  morrones
O homem de chapéu à marinheiro e calça de riscas é um cantor cabo verdiano que costuma tocar em Alfama junto da Fundação Ricardo Espírito Santo...Um dia dizia para o público...Sou um cantor mui sensível...numa mistura de sotaques com  francês pelo meio...na vinda da feira da ladra havia de o ver junto da Sé a dar música a uma turista...un bon vivan!
Salão de chá onde pode encontrar uma variedade de pastelaria em que se cruzam as culturas portuguesa e japonesa. Com destaque para o pão-de-ló japonês (Castella) - que foi levado pelos portugueses para o Japão, no século XVI.


O meu marido reparou na oliveira carregada de boa azeitona.
Pergunto quem  vai apanhar a azeitona do Saramago?

  • Junto do Museu do Fado fiquei sem bateria...
  • Na volta perto da Sé vi a obra dum  antigo palácio que conheci anos entaipado, agora esventrado só com as paredes mestras. Nisto peguei na máquina e deu para tirar mais três fotos . Gostei do arco em pedra, no interior uma cavidade forrada a azulejos azul e branco e o portal da frontaria.
    Depois vi um prédio sem um grande quadrado de azulejos... logo me lembrei que os vira na feira da ladra...ninguém vê nada muito menos fiscaliza .
  •  Ao descer de Alfama por um dos túneis em arco ouvi uma cicerone a dizer aos turistas que os arcos eram portas com torres do castelo.
Vi setas marcadas por Alfama para o URBAN TRAIL que partia da praça do Comércio  à noite ao castelo de S. Jorge, Graça e Alfama-, a parte alta da cidade vista a correr de noite, com lanternas na testa tipo espeleólogos .Também no fim de semana abriram ao público o CRIPTOPORTICO ROMANO na Baixa Lisboeta , entrada pela tampa da sarjeta, na véspera motores a bombear águas das ribeiras 24 H .Na fila gente aguentou 5 H. Há mais de 20 anos quando se deu início anualmente às visitas conheci os túneis com água a correr, voltaria anos mais tarde, curiosamente sempre houve filas.
  • Eu e o meu marido cansados da caminhada, pelo sol  -, por 3 mn perdeu-se o barco...
A sede apertava. No Pingo Doce comprou-se sandes de atum e um sumo fresco de litro de tangerina que degustamos por falta de bancos no lancil da calçada  da estação da Transtejo à sombra-, como se fossemos turistas de sacos nas mãos ao lado de outros  que tal como nós outro jeito não houve que sentar quase no chão!

 Foto: FESTIVAL DA MOBILIDADE - 2013
Pelas 9 da noite fui com o meu marido novamente em caminhada à Praça S. João Batista. Na tia Bia bebemos um grogue de Cabo Verde. Não gostei de ver que se esqueceram de pôr mesas para o pessoal jantar-, pois os vi sentados nos rebates dos degraus da praça tal como eu ao almoço no Cais do Sodré... antes compramos um pastel especialidade de Almada Al -Madan.
Fomos ao Central pôr o euromilhões e regressámos-, a música era péssima!

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