terça-feira, 26 de março de 2019

Turismo rural na Mouta Redonda com descendência garantida!

Mouta Redonda, Ansião, março e agosto de 2019 com a filha e os netos
Mais uma estadia de três dias na casa rural. A sorte presenteou-nos, o ano correu bem , as silvas cresceram pouco, também levaram coça o ano passado e assustadas com medo em  voltar a crescer na mesma força...Fica sempre trabalho por fazer, na máxima - vai-se fazendo, desta vez a ribanceira na margem do ribeiro, perigosa tinha de se começar e foi bastante o que se fez, para na próxima se continuar.
Tratei dos jardins enquanto o meu marido cortava a  erva alta no estacionamento do carro, na volta do jardim e na frente da casa andei a a fazer de empregado da junta de freguesia.
Presenteio os meus amigos com as mesmas flores que estavam abertas para mim, logo as fotografei ... apesar de pouco carinho nas poucas vezes das minhas visitas há  sempre flores abertas para me agradar e deixar radiante em exaltação.
Vestida de copa branca a lembrar uma noiva a velhinha ameixeira do meu vizinho
As suas ameixas grandes amarelas cor d'oiro uma delícia...

As minhas flores quando cheguei
Lirios abertos em março ainda tão longe da Páscoa...
Os meus arbustos de lágrimas , filhos do arbusto centenário do rebordo da eira de xisto da minha mãe que foi posto pela minha avó Maria da Luz, e ainda persiste.

O meu loureiro florido
 O centenário limoeiro, a terra é pobre,  gostou da poda o ano passado, com muitos limões...
 O jardim ao lado sul da casa
Na cozinha a lenha o meu marido encontrou  um ninho feito de barro no rebordo de uma bacia de faiança. Estes ninhos já os conhecia feitos nas paredes exteriores. É de um insecto, mas qual? Interessante a arquitectura do ninho, suposto feito com  barro molhado para o moldar com os canais e aberturas?
Pese a  foto desfocada do ninho feito no rebordo da bacia com duas aberturas em redondo uma maior que outra. 
Nesta foto evidencia-se a fenomenal execução do ninho, arquitectura com canais, tanta arte para um animal pequeno
 Ao retirar com a mão partiu-se, onde se verifica o canal da abertura 
 Com o pé desfiz o material para perceber  efectivamente trata-se de barro
Este ano já foi tarde a poda da latada, as vides choravam...que dava dó.
O meu marido deu cabo de silvas junto do ribeiro e ainda fechou a abertura de um poço com postes e rede. Na minha mania de andar sempre de tesoura de poda na mão cortei um castanheiro francês equivocada que seria um rebento de pereiro...

Paisagem a nascente  da Mouta Redonda 
Um quelho antes do Marco, noutro tempo dava acesso as hortas do Furadouro,  há tempos fechado com cordel...
Por motivo de obras de água ou saneamento na Serra do Mouro e em  Chão de Couce  decidimos voltar a Ansião por Pousaflores.
Agosto
Turismo rural, a primeira vez que os meus netos passaram 3 dias nesta casa.
 Jantar à luz de velas...Sopa da pedra feita ao lume

 Louva a Deus
 Casario em abandono
A limpeza da faixa combustível de 10 metros junto às estradas
 Ao final da tarde em rota de passeio

Uma espécie de traça que me rondava...
A limpeza  da berma na frente da nossa casa
Os cachopos apresentaram-se ao trabalho, como não há luvas para crianças enfiaram as minhas e varreram a valeta depois de eu raspar as ervas, porque desencavaram as enxaditas alentejanas de cabo curto...o avô teve de lhes pôr  cunhas de madeira.

 O Vale
Figos pretos e amoras
 Hortenses
 Choupo monumental no ribeiro
 Parede em xisto, onde irrompe  com os tradicionais buracos 
Tipo de carvalho, possivelmente os povoadores quando aqui aportaram desbravaram para arrotear os leirões para cultivo, as raízes sobreviveram em camadas inferiores, e com o abandono da terra emergiram precisamente na ribanceira dos leirões, por isso a explicação.
Avô com os netos junto da eira de xisto da minha mãe
Porta com tramela em madeira
 Adoro desde sempre janelas de caixilho minúsculo...
Suculentas
 Impressionante as múltiplas placas de toponímia...



Os miúdos adoraram, pediram a casa ao avô...já temos descendência garantida para não cair em abandono!

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