segunda-feira, 22 de julho de 2019

Património Natural da Costa de Caparica, Ciência Viva

Visita ao património natural no âmbito Ciência Viva no Verão com ponto de encontro no Centro de Monitorização e Interpretação Ambiental da Costa da Caparica .
Para pensar- Das inscrições não compareceu a totalidade dos inscritos - 25, menos de metade, o que deixa qualquer um a pensar, pela falta de respeito a todos os intervenientes e ainda daqueles que por estar esgotado o limite de participantes vem-se incapacitados...
A cidade da Costa da Caparica recebe anualmente 8 milhões de visitas!
Objectos feitos de cartão na decoração
Caminhada até à praia de S. João
 Ao varandim para avistamento do cordão dunal que sofreu intervenção humana na sua consolidação com plantio de vegetação para fixação.
Pontão mais pequeno para observação da vida animal

Penedos cobertos de verde indiciam que em maré cheia estão submersos
Visão de invertebrados
Dali partimos para observação da vida marinha entre marés junto a um pontão - lapas, cracas, mexilhão, caranguejos, búzios, burriés, labumjinha, anémonas, os que encontramos e devolvemos ao seu habitat natural. 
Búzio laranja vulgarmente chamado caramujo.
O monitor tirou foto com o telemóvel e rapidamente num aplicativo teve resposta do nome da espécie, uma grande ajuda para mais se saber no momento.
Seek By iNaturalist, o app grátis pode dar informações sobre fotos que você tira com a sua câmara.
                         
Mexilhão e lambujinha
 Caranguejo
Lapas
Alguns segundos fazendo pressão no corpo da lapa ela fica segura
                                
Reposição no habitat na pedra junto da linha de água

Lapas, cracas altas com orifício e na base rosadas e mexilhão
Concavidades aparentemente feitas pela erosão a lembrar as pedras parideiras, aqui feitas pelos animais que se vão entranhando e acabam por morrer porque são maiores que o buraco que escavaram
 Anémonas...parecem bolinhas de mouse
Tufos de habitats em suporte de areia e algas dando parecença a rendilhado
Burrié
A destacar duas mães com filhos pequenos que denotaram grande sensibilidade ambiental, mal entrámos na praia de sacos de plástico nas mãos para apanhar lixo , no final outra senhora apanhou beatas nas escadas para pôr no saco.Mais descansada com a nova geração que vai ser a dos meus netos, no caminho certo Educação Ambiental. A contrariar  alguma geração d'hoje que destrói e vandaliza património urbano como a escultura Polvo de Bordalo II...
Pese conhecer bem o percurso interpretativo, hoje na vantagem do acompanhamento por técnico camarário, de conversa fluída, e perfil dando uma noção histórica do nascimento da Costa de Caparica surge com o terramoto de 1755 em que o chão a poente da arriba fóssil se eleva e o mar se afasta, há volta de 250 anos procedeu-se à secagem pantanal com abertura de valas, hoje ainda existem algumas e plantio de acácias, hoje uma praga pela disseminação das sementes e pinheiro para segurar as areias. Os primeiros povoadores foram pescadores de Ílhavo vinham sazonalmente depois da Páscoa e partiam em setembro, com as algas, restos de peixes e mariscos adubavam as terras que cultivavam, ainda hoje férteis as terras da Costa. Viviam no areal em casas de madeira cobertas de colmo e antes de partir as queimavam para os pescadores de Olhão não as habitarem...Tenho uma amiga descendente deste povo , a sua beleza de belos e grandes olhos escuros como os belos cabelos a indiciar origem fenícia, os seus ascendentes de Ílhavo onde parece houve uma comunidade .
Dessa Costa da Caparica dos anos 30, hoje  resta a igreja
Juntou-se ao grupo uma aluna de Mestrado da Universidade de Aveiro, entrevistou o grupo sobre tópicos em Almada a nível de segurança e rede de transportes em passeios em contexto familiar em âmbito religioso, lazer, desporto, natureza, histórico, etc para constar na sua tese.
Falta o Metro até à Costa de Caparica com revitalização moderna do onda parque.
Em termos de segurança existe, todo o concelho  tem muitos pontos de interesse a todos os níveis para redescobrir. Menos bem? As podas de árvores e de arbustos deficitária sem gente com competência para esta valência estética, harmoniosa e de segurança em caso de vendaval ,  colmatar estragos e prejuízos.
O pelouro dos parques de merendas igualmente deficitário com falta de manutenção dos equipamentos sendo poucos deviam haver mais com  estacionamento.

Um bom e fiel amigo
Ao chegar antes da hora numa voltinha encontrei numa vivenda um belo cão preto onde me deixei ficar junto dele com outra senhora em troca de caricias e mimos até que chega outra trazendo o seu animal pela trela e saca do bolso dois biscoitos- que ele se lambe e agradece. Em verdade o cão foi para ali porque sabia estava na hora dela aparecer. Grande instinto animal, fiquei pasma! Amei.
Encontrei junto ao ponto de rega de um jardim uma beldroega
O que destaco de menos bem?
A rua a sul do ponto de encontro da biodiversidade , estreita para rua mista com três árvores no asfalto e não no passeio e ainda zona de residentes - um caos e ainda uma espia de um poste sem estar assinalada de amarelo para nela não se esbarrar

A limpeza, plásticos, latas etc que se embrenham nas acácias ao longo dos passeios de calçada, outro factor que é preciso estar na ordem do dia nesta cidade!

Nenhum comentário:

Postar um comentário