segunda-feira, 20 de maio de 2013

Dia Internacional dos Museus passado por Setúbal

Ontem a feira em Setúbal foi fraca, chuviscou por quatro vezes - uma roda viva no põe plástico, tira plástico...
Como habitualmente fui tomar o meu café com um pastel de nata -, uma especialidade muito melhor do que comi no Martinho da Arcada no sábado anterior, quem diria no Mcdonalds...
Olhei com prazer na continuada remodelação de edifícios emblemáticos como este que foi o Banco de Portugal de paredes imponentes, grossas no interior onde se guardou muito ouro.
  • Adorei a cor  grená forte e a clarabóia com telhas em forma de escamas de ardósia ou lousa...antes estava rota chovia lá dentro como na rua...
Azulejos -, uma paixão
Fachada com decoração relevada em gesso Arte Nova(?)
Coreto no Jardim -, para quando a reabertura das WC que tanta falta fazem?
O que será que me deixou de dentes presos...
Dia Internacional dos Museus visitei no final de feira
 Segundo o meu bom amigo RS 
"o Museu de Setúbal "foi" uma das obras do pós 25 de Abril, com uma vertente fortemente didática e naquele entusiasmo em que toda a gente passou a viver ao ver abrirem-se janelas a que apenas se assomavam alguns privilegiados, as escolas do Concelho tiveram ali um complemento fabuloso na aprendizagem. Não posso precisar em que ano o Museu fechou. Mais tarde reabriu apenas a parte etnográfica, eu passava por lá para anualmente comprar a Setúbal Arqueológica, enquanto ela se publicou regularmente, e vociferava contra o acesso das colecções de arqueologia se manter vedado ao público e escrevia protestos no livro dos visitante. Foi portanto para mim uma surpresa boa as suas imagens dos cacos no facebook, e um dia verá porquê..."
Arado com lâminas em sílex usado muito no nordeste transmontano
Tear de madeira
Rocas  e fusos para  fiar
Dobadeira e  cestas de verga
Arados manuais . Interessante  este modelo em que o homem sentado em cima do arado força as laminas a entrar mais na terra ao mesmo tempo que comanda o animal que os puxa
Jangada de canas
Arte de sapateiro
Mulher vestida de negro e tamancos  no Cais acena com lenço branco a alguém que parte para o mar...o homem de barrete chora
O malho com ele malha-se o cereal
Enchó
Adorei estes cones cerâmicos, estava muita gente, com pressa não li a ficha identificativa
Crescentes em meia lua usados nos teares na era romana. Sou uma sortuda tenho alguns exemplares fragmentados que me foram ofertados
Lucernas  para alumiar
Mós manuais
Exposição de fotografia da natureza de José Costa
Não resisti a ficar junto do arado
 O arado noutra perspectiva
Não me passaram despercebidos a enchó, e o martelo da idade da pedra, o malho e uns cones em cerâmica tudo me pareceu material de cariz fálico -, o melhor do dia!
Paus em oliveira talhados nas pontas para pendurar o porco depois de morto para ser aberto.Tem o nome de chambaril. No caso estes são meus. Mas na feira na banca do Mano Lopes ontem havia à venda um grande, bonito a 20€ que bem ficaria neste Museu tal como uma grelopa de marceneiro.
No Museu decorre outra exposição de fotografia/Instalação/Vídeo de Rosa Nunes .

Nenhum comentário:

Postar um comentário