Ontem a feira em Setúbal foi fraca, chuviscou por quatro vezes - uma roda viva no põe plástico, tira plástico...
Como habitualmente fui tomar o meu café com um pastel de nata -, uma especialidade muito melhor do que comi no Martinho da Arcada no sábado anterior, quem diria no Mcdonalds...
Olhei com prazer na continuada remodelação de edifícios emblemáticos como este que foi o Banco de Portugal de paredes imponentes, grossas no interior onde se guardou muito ouro.
- Adorei a cor grená forte e a clarabóia com telhas em forma de escamas de ardósia ou lousa...antes estava rota chovia lá dentro como na rua...
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Azulejos -, uma paixão
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Fachada com decoração relevada em gesso Arte Nova(?)
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Coreto no Jardim -, para quando a reabertura das WC que tanta falta fazem?
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O que será que me deixou de dentes presos...
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Dia Internacional dos Museus visitei no final de feira Segundo o meu bom amigo RS
"o
Museu de Setúbal "foi" uma das obras do pós 25 de Abril, com uma
vertente fortemente didática e naquele entusiasmo em que toda a gente
passou a viver ao ver abrirem-se janelas a que apenas se assomavam
alguns privilegiados, as escolas do Concelho tiveram ali um complemento
fabuloso na aprendizagem. Não posso precisar em que ano o Museu fechou.
Mais tarde reabriu apenas a parte etnográfica, eu passava por lá para
anualmente comprar a Setúbal Arqueológica, enquanto ela se publicou
regularmente, e vociferava contra o acesso das colecções de arqueologia
se manter vedado ao público e escrevia protestos no livro dos visitante.
Foi portanto para mim uma surpresa boa as suas imagens dos cacos no facebook, e um
dia verá porquê..."
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Arado com lâminas em sílex usado muito no nordeste transmontano
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Tear de madeira
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Rocas e fusos para fiar
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Dobadeira e cestas de verga
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Arados manuais . Interessante este modelo em que o homem sentado em cima do arado força as laminas a entrar mais na terra ao mesmo tempo que comanda o animal que os puxa
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Jangada de canas
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Arte de sapateiro
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Mulher vestida de negro e tamancos no Cais acena com lenço branco a alguém que parte para o mar...o homem de barrete chora
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O malho com ele malha-se o cereal
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Enchó
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Adorei estes cones cerâmicos, estava muita gente, com pressa não li a ficha identificativa
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Crescentes em meia lua usados nos teares na era romana. Sou uma sortuda tenho alguns exemplares fragmentados que me foram ofertados
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Lucernas para alumiar
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Mós manuais
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Exposição de fotografia da natureza de José Costa
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Não resisti a ficar junto do arado
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O arado noutra perspectiva
Não me passaram despercebidos a enchó, e o martelo da idade da pedra, o malho e uns
cones em cerâmica tudo me pareceu material de cariz fálico -, o melhor
do dia!
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Paus em oliveira talhados nas pontas para pendurar o porco depois de morto para ser aberto.Tem o nome de chambaril. No caso estes são meus. Mas na feira na banca do Mano Lopes ontem havia à venda um grande, bonito a 20€ que bem ficaria neste Museu tal como uma grelopa de marceneiro.
No Museu decorre outra exposição de fotografia/Instalação/Vídeo de Rosa Nunes .
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