segunda-feira, 13 de abril de 2015

Dia do Beijo porque não o Dia do Museu em Ansião!

Felicito os meus bons amigos no DIA DO BEIJO  13 de abril com as Coisas que Gosto
Rosa Albardeira (a cuca de jardim) 
 
Falar de  Pedras!
A terem  valor patrimonial deveriam ser espolio  no Museu que tarda em Ansião!
O que falta? 
Conhecer melhor estas pedras e perceber se são originais ou não e foram trabalhadas pela mão do homem
Rua da Gatina - topónimo com origem numa doença nos bichos da seda
Aqui me desculpo no atrevimento das fotos em propriedade particular.Fácil seria perguntar aos donos da casa, infelizmente faleceram o ano passado em terrível acidente. Esperança merecida, sentir as suas "almas" envoltas de muita Luz.A Rosa nascida no meu ano de 57, é fácil encontrar muita cumplicidade a das pedras é só uma delas.
As pedras em forma circular foram cimentadas nos pilares do muro na frontaria e outras no muro lateral a norte. O despertar e curiosidade de onde teriam vindo? Acaso serão balas das catapultas? 
Réplica da catapulta
Se alguém mais souber da proveniência destas pedras, seria um remate feliz da charada, porque acredito tenham história para contar. Sendo a Rosa natural da Lagoa da Ameixieira e o marido julgo da Sarzedela, à partida poderiam ter vindo de um dos locais da sua origem, terrenos dos pais, ou mesmo de outro terreiro nas redondezas. Ainda bem que as acharam belas para engalanarem o seu jardim.
A Batalha de Ourique nos anais da história celebrizada no Alentejo
Há historiadores que defendem o seu palco em vários locais. Eu também defendo que foi na região centro no planalto compreendido entre Chã de Ourique (Penela) Aljazede, Ateanha e Camporês em terras de Ansião, ou entre  Leiria e a Vala de Ourique, em Soure.
A terem sido encontradas  na várzea de Aljazede, tenham sido usadas do morro da Ateanha que teve função militar natural.No castelo de Torres Vedras distingui pedras semelhantes em exposição.
Já as pedras  prostradas no muro sem a forma tão arredondada identifiquei outras duas parecidas que a florista colocou no cenário do batizado dos meus netos em Ansião. Foi o vizinho da minha mãe - o Freire das Cavadas (Formigo) que eram "pedras broesas", as assim compridas eram  usadas na soleira da boca do forno para manter o calor mais tempo. E de fato a pedra parece ter grãos de granito e de xisto, e os buraquinhos parecem esculpidos a escopro e martelo, serão naturais aquando da sua formação geológica (?), ou não e foram arredondados pelo homem em região maioritariamente calcária, encontram -se na Sarzeda, em dizer também haja filão para os lados do  Casal  de S Brás  onde vive a florista (?).

                            
Cerâmica  Garriaz, quase ninguém  sabe que existiu...
 Pecegueiro e Ancião eram escritos à antiga
E não era fabrico "rasca"
Apresenta-se em bom estado de conservação, com desenhos  na parte superior e com a denominação do fabricante e da terra na parte inferior, ao invés de outra, que mostro por último, no mesmo telhado, sem qualquer inscrição nem desenhos na lateral, apenas ao meio. revela um fabrico mais artesanal.
Deviam estar guardados exemplares para dignificar o futuro Museu de Ansião.

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