Mostrando postagens com marcador Sempre que vou a Lisboa encantos e êxtase!. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Sempre que vou a Lisboa encantos e êxtase!. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 24 de março de 2015

Sempre que vou a Lisboa encantos e êxtase!

Quinta feira da semana passada no papel de ama seca do meu neto Vicente. 
Ainda a relembrar o prato destronado da parede...
Levantei-me com o sol a nascer no Mar da Palha... 
Por Lisboa com primeira paragem no Terreiro do Intendente  junto do KIT GARDEN de JOANA VASCONCELOS.

Fonte outrora bebedouro de animais de novo revigorada na graça do largo
No chão ao seu redor um poema de Fernando Pessoa
Sem o saber acabei por dar de caras com a antiga Olaria do Desterro
Mereceu uma crónica no blog da especialidade
 http://leriasrendasvelhariasdamaria.blogspot.pt/2015/03/caminhar-por-lisboa-com-o-neto-dei-de.html
De saída encontrei a casa onde nasceu a atriz  Adelina Abranches
Azulejaria no Desterro maioritariamente da Fábrica Viúva Lamego que era a dois passos.
Ao descer a rua das Salgadeiras deparei-me com a derrocada de um prédio sustentado por estruturas em ferro

No Largo do Mastro uma casa onde funcionou no r/c uma grande casa de electrodomésticos  Supermanos. O que me chamou a atenção foi a faixa na cimalha de azulejos antigos em azul e branco, quem sabe reminiscências de casa importante  sita no arrabalde do antigo Forte sito acima(?).
Depois do jardim, já no passeio para atravessar a rua,  vinha um rapaz olhando para nós, "alvitrando para os seus botões que seria presa fácil para assalto"-, logo descredibilizei a tentativa com firmeza, o fixando no olhar, nas suas várias investidas, sem medo, também porque seria aprendiz!
Dei de caras com um palácio  de fachadas austeras a lembrar a arquitetura pós terramoto no gaveto  para o Campo Mártires da Pátria, teve origem numas casas nobres no século XVII , haveria de sofrer remodelações pela mão do desembargador e diplomata Alexandre Mitelo de Sousa Menezes, que lhe  dita o nome na eternidade até hoje e ao mesmo batismo ao Largo, onde está inserida a capela  na fachada , no tardoz  deparei com uma bela chaminé.
Sem dar conta já estava na Rua da Bempostinha
Mais abaixo um prédio que me fez lembrar uma villa ?.

Defronte uma bela casa restaurada
Quem sabe se o friso de azulejos não foi executado na Fábrica do Desterro? ali a dois passos?
Uma igreja "entalada" entre casario
Villa Glória

No Campo Mártires da Pátria ao longe pareciam azulejos e são mosaicos hidráulicos
Deambulando pelo jardim a brincar com as sombras...
A estátua do Dr Sousa Martins o médico que conotaram de milagreiro. Já fui visitar a sua casa  defronte do Tejo em Alhandra.
Pelo jardim sem guarda andavam esvoaçantes galinhas perdez, granizés, patos, gansos e,.. ainda ouvi piropos em nos juntos, e alegres...
"Olha a menina avó, madrinha e mãe..."
Bem gostávamos de estar mais tempo, mas andavam a podar as grandes árvores que as deixaram anos a fio sem poda, sendo agora mais difícil os cortes faseados, por os ramos se mostrarem de grande comprimento, o pólen do corte nada simpático, também  quase na hora da sopinha, foi dar corda aos sapatos ao endireito do Paço da Rainha.
Paço da Bemposta,  ou o palácio da Rainha D. Catarina de Inglaterra, que no século XIX era a antiga escola do exército e da Guerra, hoje Academia Militar.
Observatório astronómico do Paço da Bemposta 
Estado deplorável desta casa de arquitetura semelhante a outras que ganharam o Premio Valmor do inicio SÉC. XX .
Painel de azulejos da Fábrica Lusitânia
No prédio de gaveto com o restaurante SEC ADEGAS aos Anjos, onde já fui várias vezes por a comida ser bem confecionada e o ambiente à antiga como adoro
Capela de Nossa Senhora do Resgate, no desejo de me resgatar sempre e encantar!

Adoro  esmoliadoros
Continua o desfile de belos azulejos
Este prédio ainda ostenta na frontaria restos da antiga grade em ferro, simples, mas interessante
Mal chegados a casa ainda  hora de ginástica para exercícios de firmeza do pescoço, saiu-se com nota 20 depois de três horas na rua a espicaçar cultura portuguesa.
Comeu a sopinha toda, mas espirrou e sujou o serviço de Sacavém da mãe...
Ao entardecer ao regressar a casa dei conta da mudança de telhado de um prédio na rua. As telhas antigas muito pesadas, em bom estado, se lavadas duravam  50 anos, ou mais sem favor. O que me chama a atenção a publicidade TELHA IBÉRICA SEM RIVAL da  Cerâmica LUSITÂNIA de LISBOA, onde foi construída a sede da Caixa Geral de Depósitos na João XXI.
Do tempo que o dono foi estrangeiro SYLVAIN BESSIERE . Claro que trouxe um exemplar.
Será que existem nalgum Museu?
Descobri um novo espaço de bar/café  que me deixou presa no belo poema de Fernando Pessoa, escrito a letras negras na parede branca.

Não importa se a estação do ano muda...
Se o século vira, se o milénio é outro.
Se a idade aumenta...
Conserva a vontade de viver,
Não se chega a parte alguma sem ela.

Por o patrão não estar o empregado apesar de simpático não me autorizou a fotografar, claro vim todo o caminho a balbuciar devagarinho as palavras para não me esquecer...

Na Rua Augusta ouvi boa música de saxofone, uma predileção!
No Tejo parei para olhar o barco "ÓPERA" em passeio com turistas

Desci até à beira do rio a olhar as ondinhas e algas que se alaparam no cimento largo do último degrau da escadaria, e antes que escorregasse para apanhar um fragmento de azulejo pombalino na maré baixa...
De novo música ao vivo
 Fim de viagem maravilhosa.

Seguidores

Arquivo do blog