segunda-feira, 15 de janeiro de 2024

A minha despedida de solteira em 1978, em Vila Nova de Anços

Para não se perderem as memórias de um tempo de parca fotografia
Recordo a Isabel, a Lurdes e a Ana Duque , colegas de estudos em Pombal.
Amigas de coração.
Aconteceu a minha  despedida de solteira em Vila Nova de Anços, numa festa popular . 
Recordo de ver a Fatita Duarte, julgo que o namorado era de lá...
Impressionada com  esgotos a céu aberto...e o fascínio da planura do chão com choupos alinhados...a perder de vista ao longo do Mondego.

Igreja de Nossa Senhora de  Finisterra em  Vila Nova de Anços 
Colossal ruina, alerta povoadores da Galiza na região

« O tombo da visitação da Comenda de Soure de 1508 refere um pardieiro próximo da igreja de Finisterra que em época anterior a 1508 fora celeiro da Ordem »
Sem ainda o saber a ruína e o nome do orago ficou na memoria a desplantar na reforma interesse na investigação historica, o meu intretem entre os netos e a casa rural, que faço com tanta paixão!
Com a minha amiga Lurdes, colega de estudos em Pombal, vestida em traje de rancho em 1978
No auge dos meus 20 anos, a magresa era o meu estar.
Na reforma dediquei-me a investigar o passadod e Ansião. Encontrei ligação a familias nobres vindas de Vila Nova de Anços para a Quinta do Senhor do Bonfim, em Ansião.
A região foi desde sempre aposta a migração interna para ganhar a vida ou a casamento.

Solar dos Cardosos de Albergaria em Degracias, Soure

Onde nasceu no lugar e freguesia de Degracias a 14 de julho de 1827, o  Visconde de Degracias António Augusto Cardoso Amado de Albergaria Vale, teria falecido em 1879?
Excerto retirado de https://www.arqnet.pt/dicionario/degracias1v.html 

Foi Administrador do concelho de Soure.
Era filho de Manuel Cardoso de Albergaria Vale, proprietário, sargento-mor de Ordenanças da vila do Rabaçal, onde exerceu os cargos de almocate e de vereador do concelho, e de sua mulher, D. Tomásia Augusta Amado da Cunha e Vasconcelos.
O visconde de Degracias casou na capela da quinta de Orão, freguesia da Redinha, a 12 de junho de 1850, com D. Maria da Glória de Abreu Amorim Pessoa, filha de Francisco António de Abreu de Amorim Pessoa, proprietário e capitão de Ordenanças, e de sua mulher, D. Maurícia da Câmara Monteiro Lobo Corte Real. 
O título foi concedido por decreto de 23 de julho de 1879 e o brasão de armas por alvará de 2 de fevereiro de 1769, a seu avô Leonardo Cardoso de Azevedo e Vale, capitão-mor de Ordenanças, e bacharel formado na Universidade de Coimbra, nas faculdades de cânones e de filosofia.»

O solar situa-se a poente no fim de Degracias
Alminhas em pedra 
Quis o meu olhar despertar na varanda de avental
Localizei  a sigla dos jesuitas e abaixo será as iniciais do casal que aqui morou em 1680
Os Jesuitas estiveram implantados na região, na Granja, em Santiago da Guarda
A coluna será romana, em Ansião havia iguais...a via romana de Ega por Tapéus, Degracias, Pousadas Vedras e Abiul.  O solar ou esta casa podem estar assentes num habitat romano
                                             

domingo, 14 de janeiro de 2024

Mal-amado Ribeiro da Vide, a sala de visitas a sul de Ansião!

Crónica com resumo publicado em janeiro de 2024 no Jornal Serras de Ansião

Jardim amparo há minha meninice abre em Ano Novo direito à cidadania, a espelho de crítica construtiva. Almejo êxito, à laia da exercida há anos, à oliveira transplantada da Azinhaga, para a Fundação José Saramago, em Lisboa. A receptivo recado de workshop à arte da poda, na câmara do Seixal…Divido a vida entre Almada e Ansião, onde assisto a práticas inadequadas no espaço público. Trabalho iniciado, inacabado, com copas em desequilíbrio a rondar céus, panorama urbano sem arte, atabalhoado, paira desamor!

Excepção, a última poda nas tílias da Avª Sá Carneiro, em Ansião; no mercado poda artística ao arbusto de bagas vermelhas, já outros junto do muro, sem simetria à altura, e demais sem poda. 
Igual postura pela metade, ao Ribeiro da Vide, nos arbustos no parque de merendas e plátanos, a desleixo total as faixas a sul, a ladear o escadatório. 
Ribeiro da Vide
Já tinha enviado a crónica para o jornal no dia 8, quando nessa manhã foram podar artisticamente alguns arbustos das faixas a sul - a desplante o costume, deixando arbustos altos, outros sem poda e ainda os infestantes...porém já se reflecte arte na poda que houve aprendizado, falta chefe para supervisionar o serviço. Já que quem fez a poda não enxerga que o serviço não ficou completo. 
A manutenção deste jardim divide-se entre técnicos camarários, relvados por empresa de fora, e plátanos pela Florestal. A resulto maldizer, anda mal estimado. 

Assertivo concentrar o contrato na Florestal
Pela competência profissional, cuidada e reconhecida, sem telemóvel nas mãos. Expectável alargue horizontes abrindo-se à jardinagem. Acresce o conforto à supervisão, dando fim à falta de brio profissional que se assiste, e é incómodo nesta sala de visitas!

Panorama do Jardim do Ribeiro da Vide   após a poda aos plátanos
Decorreu a tarefa a par de visualização ao meu blogue a crónicas do Ribeiro da Vide. Alguém andou a bisbilhotar ou foi pela crítica no Facebook...

Mal amada a sala de visitas a sul de Ansião
Constatei a vinda a pé do Ribeiro da Vide, de alguém da câmara, com outro indivíduo de caderno na mão, e presumi vieram tratar do orçamento da poda dos plátanos. Porque em dias começou a empreitada pelos sapadores da Florestal .

O que está mal e continua, sem ninguém enxergar ?
A falta de perspicácia e de talento ao que deve e precisa ser feito, como corte  ao excesso de madeira. 
Em crer, quem manda executar não sabe das funções adscritas à tarefa, e quem orçamenta, quiçá não instiga o mandante do que deve ser  feito, ao estar errado desde o inicio só podar os plátanos, a desleixo ao todo do jardim...Só técnicos antigos da Florestal quem de fato sabe de podas, que avivaria sobre o excesso de madeira, ao perigo da altura dos ramos, cujo bom corte produz menos lixo. As motoserras eléctricas com cabo extensível já cortam no seu limite de extensão, da próxima vez como vão ser cortados? Alguém se atreve a subir aos plátanos? Em resumo há toneladas de madeira para cortar há anos e, pelos vistos ainda não vai ser agora. 
Em cidadania, um povo culto é exigente, e claro dispensa gente fútil, que não pensa nem se preocupa com estética e segurança, no Melhor para Ansião.

Em verdade os ramos eram tão grandes que obrigou a despesa extra na chamada de uma grua. 

Não há estudo nem prevenção, só atuam na hora, sem jamais terem equacionado a extraordinária folhagem que entope todos os anos sarjetas, e até o canal do ribeiro, para a Protecção Civil ser chamada a desentupir em chão de maré…E, o baile de folhas pelo Bairro, e a caminho da vila, soprada por técnicos de máquina nas mãos...
Há minha porta o papel de “Almeida” tem sido meu…
Um desatino! 
Há que pôr termo!

Panorama no dia 14.01.2024
Lençois de água...
Sargetas na pista tartan quando deviam ser no relvado,  mais baixo...onde se concentra a água...
Piso sem inclinação para as sarjetas, a água constante faz buracos no entroncamento...
Poda dos plátanos...um horror o tamanho dos ramos, invasão medonha de lenha...
A empreitada da poda decorreu com chuva com a presença da Engª da Florestal, além de outros. 
Ouvi, que as cabeças dos plátanos vão ser cortadas mais tarde, por causa da geada…
Sem delongas, a crítica surtiu efeito. 
Carece ponderação paisagística reconhecer que cada ramo só deve ter um metro de extensão, o suficiente para fazer uma cúpula airosa. 
Assentes em linhas de água, os grossos devem ter corte definitivo. 
O escadatório descarrilado com tanta raiz, prevenção passa por anular algumas, à salvaguarda das pedras. 
Trabalho bem executado, a resulto manutenção anual menos onerosa, satisfatória, sem crítica!
Falta de estetica com a marcação do caminho das Carmelitas na árvore ...
Arvore enorme de copa oval deve ser cortada. O choupo foi cortado, menos mal!
Perspetiva à rotunda à  poda ficando a sul as faixas laterias do escadatório esquecidas ...
Aberração á falta de cuidados com o total do jardim, ao que ficou por podar...
O miradouro da capela perdeu a vista de 180º pelos altos cedros, choupos e demais árvores
Cedros plantados pela tia Maria, a sua estima era fazer vedação, após a sua morte, jamais foram podados…Urge conjugar práticas ao seu abate.
O jardim extrema a sul com a Fábrica da Igreja, antes do Natal foi cortada a relva do adro da capela de Santo António. Sem dizimar um choupo jovem a despontar ao gaveto do muro norte/ nascente, nem poda das árvores...
                 
Fonte funda aquando da primeira restruturação do jardim...
Duas opções: Transferir a fonte para junto do poço, com roda para elevar água potável, pela dificuldade em a restruturar com eficácia, no local. Em pleno séc. XXI, não faz sentido o gasto de verbas públicas em fontanários, abandonados pelo progresso, a título de requalificação do património, sendo contraditória, pelo letreiro água não controlada. As fontes herança romana saciam a sede, inserida num jardim, apanágio maior!
Outra opção:
No local da fonte adaptar uma cupula a jus de Fonte de Mergulho. Dadas as perdidas no concelho e ainda vivas nos concelhos limitrofes. 
A exemplo a ultima que distingui na aldeia do Espirito Santo, em Soure. A seguir o Casal do Rei, onde segundo a tradição passou o rei D.Afonso Henriques, vindo de Ega, a caminho de Soure. O que palpita dizer antes foi via romana, por isso a fonte de mergulho.
Pese as palavras de um técnico
Já aqui esteve um senhor da camara a dar indicações do que devia ser feito…
Técnicos meros atores, sem cabal conhecimento das funções públicas adstritas, cegos, sem capacidade de reflexão ao meio que os rodeia (só atuam no interesse próprio, em dias foram tapados (mal) dois buracos junto do Palácio da Justiça, e deixado metros acima, outro há mais de um ano, mas ali não passa nenhum vereador). Sobretudo há falta de chefias competentes, denotam nada saber do oficio nem saiem do gabinete para no terrenio supervisionar. O que é minimamente exiguido, dar atenção aos tecnicos, chamar a atenção para falhas , atuando ao incentivar praticas assertivas.

Faixa nascente com buraco na entrada do entroncamento es em poda
O mesmo desprezo na faixa a poente...
No dia 8 de janeiro de 2024 vieram de  novo e fizeram serviço pela metade...
Poda de alguns arbustos artisticamente deixando demais e os infestantes...
Ficou um arbusto enorme junto do muro
Mas, lá diz o ditado “quem nasce torto tarde ou nunca se indireta”
Sina do baldio roteado do quelho dos Limões, ao Bairro de Santo António. 
No meu tempo foi palco da feira do gado quinzenal e acampamento cigano. 
Três requalificações de parco êxito, pelas lacunas; soterrados quatro degraus do escadatório, a fonte perdeu identidade, funda, e o poço da nascente tapado de terra, sendo fechado por lajes, se achará entre o plátano e a árvore de cúpula oval, a sua fortaleza. 
Árvores a mudar de poiso, como dizimar arbustos de plumas infestantes e um choupo jovem. Outrora juncal recebeu um passeio e largo entroncamento para a Travessa do Bairro…

Travessa do Bairro
Toponímia a descalabro cultural
Numa rua, e jamais travessa, com mais de 300 anos…Onde passou Cosme de Médicis, em 1669, com o artista Pier Baldi, que imortalizou Ansião, em aguarela.
Pedestal com sinalização para a rota Carmelita...

Capacidade de engrandecer o jardim exalta projeto de excelência a privilegiar dinâmica ao seu todo 

Tópicos a discussão: remodelar o entroncamento para o Bairro no acesso ao adro, para parque de estacionamento.

Progresso a dinamizar visão futurista no aplauso à parceria com a Igreja. 

Piso plano e marcado, a servidão de eventos culturais. 

Remoção de infraestruturas obsoletas

Excelência ao associativismo

Implantação da Confraria de Ansião, a poente da capela, com bar no r/c, ao serviço da comunidade e do jardim. Ou em formato de L ao reaproveitar o canto a norte, removendo árvores e terra. Ou não, e o canto em anfiteatro.

 Mural do adro a nascente agraciado com arte urbana

A sul da fonte, anular o passeio para parque de estacionamento, passa o corredor entre a fonte e o escadatório, e ao gaveto do muro do adro rampa de acesso ao mesmo. 

Local onde deve nascer a rampa ao adro

Exalta substituição o painel metálico do jardim por pedestal em pedra. Regenerar o parque de geriatria, ao incluir aparelhos para crianças. Pobre sala de visitas sem escultura, tão esquecida, a balanço de três, na Serra da Portela…Abraço portas abertas, janelas de avental, balcões e bancos namoradeiros, com reutilização de cantaria ruinal, a fatal engrandecimento, camélias, e outras flores a chamar público!

Urge retificar sinalética; a placa da Rua Dr. Domingos Botelho de Queirós junto da rotunda indica sul, o certo é indicar norte. A vaidade fomentou roubo há anos da placa toponímica à laia de tampo de mesa, da Rua Cidade de Santos, a ser recolocada, a jus às demais. Colocar no seu lastro placar elétrico, para anúncio de eventos culturais, e ajuda a caminheiros perdidos…

Falta placa sinalética para a Santa Casa da Misericórdia

Ribeiro da Vide a nascente, a céu aberto onde recebe a foz do Ribeiro do Cimo da Rua 
Arvore em pleno leito do ribeiro por dizimar...
Deve haver curriculo para ribeiros encanados, para não serem postos à venda sem o comprador saber do que se trata...
Encanamento do ribeiro do Cimo da Rua

A creche da Misericórdia de Ansião exibe todos os anos no jardim um idílico reino mágico, a sonho da criançada, atrativo ao Natal. Mestria e sapiência das educadoras e auxiliares, que o idealizam em trabalho de equipa. Debalde, poucos o visitam, nem pais levam os filhos a desfrutar de tão grande cenário, por falta de conhecimento. Excelso esmero e afeto ao propósito dinamizador de mais um polo a enfoque do Natal, em Ansião!

Devia ser aposta futura no jardim do Ribeiro da Vide, pela maior centralidade!

Fechar ao apelo da tradição no acerto da toponímia na longa Rua do Ribeiro da Vide, a ser dividida; Rua da Atafona e Rua do Pinhal Terreiro. 
Pelo estrangular da rotunda da Rua Dr. Domingos Botelho de Queiroz, dita para sul agraciar o Prof José Afonso Lucas Lopes, no justo dever cívico honrar o mérito social oferecido a Ansião onde foi caminheiro e cuidador no segundo Hospital da Misericórdia. 
Sem desculpa ao empecilho burocrático de mudar moradas!

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