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sexta-feira, 26 de junho de 2015

Do Intendente à Alameda e Barão Sabrosa

Esta semana vi afixado na parte oriental de Lisboa anúncios com a palavra  "VENDIDO", julgo um igual apareceu na frontaria da Assembleia da República onde esteve supostamente 20 minutos...
No Largo do Intendente Pina Manique, assisti à retirada de uma lona de calendarização de espectáculos cujo prazo já tinha terminado.O que me reteu a vista foi estarem três supostos técnicos, em espera da camioneta com elevador da câmara, onde vinham com o condutor também três pessoas. No total eram seis pessoas, mas a trabalhar apenas vi duas a operar, um funcionário que vinha na camioneta subiu para manobrar o elevador , com  outro elemento do grupo armado de tesoura de poda para cortar o cordão que segurava a lona. Os outros quatro ficaram em baixo de pé em espera, um a ler uma revista, outro a fumar, outro com o telemóvel e o motorista de mãos nos bolsos.
Continua a ser impressionante ver-se neste País, num determinado trabalho  na via pública, apenas um a dois operários, funcionários ou técnicos a trabalhar, com uma comandita de hierarquias, ou fiscais a ver ...

De manhãzinha muita gente a correr, caminhar e a fazer ginástica
Descansei num banco da Alameda, com o Vicente a dormitar, em dias diferentes.
Havia gente da câmara a varrer e a limpar os caixotes.Outros a cortar a relva.
Avistei ao longe passar vários carros da câmara com recolha de monos, ainda vi um funcionário armado de pá de ferro, de fazer cimento, a retirar do chão sacos e lixo para um caixote que a colega o despejou na camioneta.


No final da tarde observei outro funcionário de carrinho nas mãos limpar a Rua Febo Moniz. 
Mas o Bairro das Colónias e o Bairro Inglês, não tem a mesma sorte (?) só lixo nas ruas debaixo dos carros, também a recolha do lixo retirado de locais indevidos, apesar dos avisos e coimas-, deixam o chão empestado, porque nunca é varrido nem tão pouco lavado.
Na Alameda andava outro funcionário a abrir os fluxos de água para regar o relvado, sendo que a poente não deitavam água uns três, estarão entupidos?Estavam. Dias depois vi um funcionário de ferramentas na mão; chaves de bocas e inglesa, a reparar, os fluxos são abertos fazeadamente!

A Fonte Luminosa foi construída para celebrar o abastecimento regular de água à zona oriental da cidade. Apesar de concebida originalmente em 1938, foi inaugurada apenas em 30 de Maio de 1948.
O projecto é dos irmãos Carlos Rebello de Andrade e Guilherme Rebello de Andrade, enquadra-se no estilo conservador, frequentemente apelidado Português Suave, dominante na década de 1940 ; as  esculturas são da autoria de  Maximiano Alves (Cariátides) e de Diogo de Macedo (Tejo e Tágides); os baixos-relevos (painéis laterais) de Jorge Barradas.
Mal acordou subi a Alameda Dom Afonso Henriques onde descobri este prédio em cor de rosa com um belo exemplar em ferro forjado da Rosa dos Ventos no cimo do telhado
 Interessante o apontamento do muro da propriedade com o términos em caracol como foi usado em portais de quintas.
 No patim na frontaria do prédio do lado  nascente bancos, mas que romântico este arquiteto projetista!
Em caminhada íngreme, o cimo da Alameda mostra-se de pinheiros, verdejante
Na Rua Barão Sabrosa encontrei a Igreja dos Santos Doze Apóstolos, encomenda do benemérito Raul Alves Fernandes, obra do arquiteto Raul Tojal.
Ao lado da igreja, onde hoje está instalado o Colégio Pelicano funcionou um Asilo "Caridade" em 1928, que foi um orfanato feminino, fundado pelo mesmo benemérito.
O circuito deste dia tinha na mira a visita a uns amigos das feiras -, o Vitor e a Lucília, ausente, com banca na Avenida da Liberdade. O Vitor foi muito cortez, deu-me a sua cadeira para me sentar com o Vicente, mostrou-me a loginha com artigos em 2ª mão que fica sediada no nº 249. Ainda me confidenciou que ao almoço ia saborear um bom arroz de cabidela.
De regresso desci por umas brutais escadas onde tirei esta foto com vista de Lisboa, fui dar à Rua Carlos Mardel, deixei-me parada e perplexa, a pensar como um homem tão importante na reconstrução de Lisboa após o terramoto, a meu ver merecia ter sido recompensado com uma avenida ou rua na baixa lisboeta, e não aqui, sem descrédito deste belo local, apenas porque uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa... 
Nisto estava um homem que reconheci à porta de uma loginha, entrei e tabelei conversa, era o Sr Rocha, antiquário, mais alfarrabista, muito simpático, conversamos, ainda me deu um carrinho formula 1 para o Vicente.
Fontes
pt.wikipedia.org/wiki/Fonte_Luminosa
http://restosdecoleccao.blogspot.pt/

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