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domingo, 12 de abril de 2015

Poço da Corga em Castanheira de Pêra

A praia Fluvial  do Poço Corga situa-se no concelho de Castanheira de Pera, tomando o seguimento da Sapateira, corta-se à direita, para se entrar noutra povoação onde se destacam duas “Alminhas” encravadas na parede de pedra, na confluência do entroncamento de três estradas estreitas.
Foto possível tirada do automóvel em andamento.

Contornado este núcleo de casario no sentido da descida, imediatamente se dá conta de um esplêndido carvalhal centenário-,oferece ao visitante as indispensáveis sombras a um parque de merendas  com muitas mesas, onde já degustei vários piqueniques, um deles bom leitão cujo cheiro travessava a mala do carro, banho às pressas, antes que alguém se "atrevesse ao intento de o roubar" - , infelizmente dilema acontecido noutra vez, na Praia da Rainha na Costa de Caparica...
Aqui no verão decorrem musicais. O grupo "Silence 4" quando se iniciaram vieram dar um concerto que a minha filha veio assistir.

No impasse da praia existe um restaurante a laborar numa antiga fábrica de lanifícios(?) outrora imensas floresceram na região nas margens desta Ribeira, a fazer barretes e meias, neste agora   restaurada em xisto reluzente com portadas de madeira. 
Neste patamar cimeiro existe um varandim sobranceiro à praia com casas de banho, e do outro lado o Museu “Lagar do Corga”-, antigo lagar movido a energia hidráulica, recorda aos visitantes como os nossos antepassados produziam o azeite.
 

Vista de nascente do Museu do Lagar
Nesta sub encosta existe a Fonte do Ouro. 
Ultrapassada a ponte temos para norte dispersas mesas para piqueniques e para sul também com a praia e o dique situada no leito da Ribeira de Pera, de águas límpidas e cristalinas, em chão de xisto negro,  proporciona ao visitante a tranquilidade e serenidade necessárias para renovar forças e deliciar o corpo e o espírito.Um dia bem passado.

Existe uma ou duas mesas e relvado com sombras dos salgueiros.

As encostas com paisagens bucólicas, onde se misturam o verde da Serra da Lousã com o azul do céu, o colorido das flores e o chilrear dos pássaros, propiciam um contato pleno com a natureza onde o xisto e ardósia são rey.  

Regateira escavada na pedra que desagua na Ribeira de Corga.
Um dique de galhos e ramos que se juntam aquando das enxurradas.




Véspera de Páscoa com piquenique no lado norte junto da água corrente. 
O almoço resolveu-se com um bom arroz de feijão, pataniscas com muito bacalhau,ovos amarelinhos muita cebola e salsa, também carne de porco bem  assada onde não faltou salada com cebola nova e o Pão de Ló da minha querida mãe, e folar com o cafezinho, que levo sempre o termo. 

Depois deixei os óculos e parti à procura de "caquinhos" no entulho de cascalho trazido para encher o terreno junto da ribeira ,onde encontrei um caco de faiança de Aveiro,com metade de um galo, e outros de Sacavém que trouxe comigo. 

A minha querida mãe adora piqueniques
 
 O desabrochar das árvores é sempre um presente  encantado que a natureza nos dá do seu acordar
 Línguas xistosas irrompem da terra para gentes nelas se espiar ao sol...
Não me fiz rogada às fotos e selfies...
 
A minha princesa sempre elegante
 
 
 

 Contrastes das serras ora verdes ora nuas vestidas de eólicas
De saída amo sentir o impato do xisto no casario...

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