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terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Falar sobre práticas da Medicina alternativa

Texto elaborado no âmbito das Novas Oportunidades em 2005, sobre as práticas de Medicinas Alternativas-, termo usado para descrever práticas médicas diversas, da medicina prioritariamente baseada em evidência que difere das medicinas antigas, baseadas em tradição. Do leque entre outras, são consideradas como principais : Acupunctura; Aromoterapia; Arteterapia; Auriculoterapia; Ayurveda; Biodança; Bioenergologia; Cromoterapia; Essência floral ou elixir floral; Homeopatia; Iridologia; Magnetoterapia; Quiropraxia; Tratamento espiritual, Medicina ortomolecular; Reiki; Curandeirismo e Medicina popular.
Acupunctura - Prática milenar  chinesa, sendo que, enquanto esta é uma forma de terapia reconhecida como especialidade médica e de outras profissões de saúde as citadas formas de reflexoterapia não o são.
Pontos de acupunctura na Dinastia Ming

Aromoterapia – Um ramo da  osmologia, consiste no tratamento baseado no efeito dos aromas de plantas, e os efeitos capazes de provocar no indivíduo. Dos vegetais é extraída a essência aplicada isoladamente ou em combinação com outros aromas, dependendo das enfermidades e do indivíduo. É considerada uma terapia alternativa ou complementar, embora seja um tratamento bastante antigo, que surgiu da fitoterapia e que é geralmente usada em conjunto com esta. É utilizada no tratamento das mais variadas enfermidades e desequilíbrios, sendo considerada uma terapia holística.
Como exemplos
Óleo de Camomila – refrescante, indicado para dores de cabeça e depressão; Óleo de Cânfora – refrescante e estimulante, indicado em resfriados, reumatismos, acne, insónia; Óleo de Cedro – sedativo, usado para angústia, bronquite e tosse; Óleo de Limão – refrescante e estimulante, para problemas circulatórios, hipertensão e acne; Óleo de Eucalipto – liberta a cabeça, indicado para edemas e dores musculares; Óleo de Gerânio – refrescante e antiespasmódico, para problemas urinários e infecções virais; Óleo de Jasmim – relaxante e calmante, serve para tratar apatia e pele seca; Óleo de Manjerona – fortificante, indicado em enxaquecas, cólicas e equimoses; Óleo de Patchouli – relaxante,indicado na depressão e pele seca. Óleo de Pimenta Cinza – estimulante, usado em problemas digestivos, resfriados e diarreia. 
A obra que perpetuou o nome de Garcia de Orta 
O médico e naturista Garcia de Orta, escreveu o livro Colóquio dos Simples e Drogas e Coisas Medicinais da Índia, editado em Goa em 1563. Os Colóquios incluem 57 capítulos onde se estuda um número aproximadamente igual de drogas orientais, principalmente de origem vegetal, como o aloés, o benjoim, a cânfora, a cana fístula, oópio, o rui barbo, os tamarindos e muitas outras. Nesses capítulos, Garcia de Orta apresenta a primeira descrição rigorosa feita por um europeu das características botânicas (tamanho e forma da planta), origem e propriedades terapêuticas de muitasplantas medicinais que, apesar de conhecidas anteriormente na Europa, o eram de maneira errada ou muito incompleta e apenas na forma da droga, ou seja, na forma de parte da planta colhida e seca.
Ayurveda – Nome dado à ciência médica desenvolvida na Índia há cerca de 7 mil anos, o que faz dela um dos mais antigos sistemas medicinais da humanidade. Significa, em sâncrito, Ciência (veda) da vida. A medicina ayurvédica é conhecida como a mãe da medicina, por os seus princípios e estudos constituírem a base para, posteriormente, integrarem o desenvolvimento da medicina tradicional chinesa, árabe, romana, grega e japonesa. A medicina japonesa tem muita influência nos conceitos de ayurvédica, na alimentação adequada, fito terapia, yoga e outras técnicas, como as massagens. Uma das principais técnicas utilizadas pelos médicos e terapeutas ayurvédicos, por ser de baixo custo.
O termo Medicinas Alternativas ...é vulgarmente usado para descrever práticas médicas diversas da  alopatia, (sistema de medicina que combate as doenças por meios contrários a elas), a chamada medicina ocidental. Indicam que uma definição mais adequada para a medicina alternativa seria o conjunto de práticas de diagnóstico e terapia sem a apropriada validação científica, ou que sejam consideradas inacessíveis ao método científico experimental, o que neste último caso pode ocorrer nas práticas de cura via métodos metafísicos e espirituais, diferentes das práticas médicas convencionais. A Medicina oficial, tem como princípio adoptar novos tratamentos apenas quando os mesmos têm eficácia, indicações e segurança comprovados cientificamente. O uso de terapias por médicos sem o reconhecimento científico adequado pelos órgãos competentes é proibido. A postura da Organização Mundial de Saúde frente à utilização de tratamentos alternativos é a de orientar no sentido de ter cautela, devido ao facto de existirem muitos terapeutas menos escrupulosos seguindo teorias relacionadas a  crenças, que se valem da boa fé e falta de informação para ludibriar e obter benefícios próprios (?). 
Para alguns a “Medicina Alternativa”, está a ganhar um espaço significativo, soa como a última alternativa nos casos que a medicina oficial não dá respostas. Compreende-se e entende-se que não há soluções mágicas nas várias práticas de Medicina alternativa, não são mais que ciências que trabalham com o que o corpo e a mente podem proporcionar, não fazem milagres, embora comportem a sensação da salvação milagrosa, algo que está fora do nosso alcance e que a ciência não consegue explicar, porque é alternativa. É a esperança de algo oposto à Medicina Moderna, e, que esta não consegue fazer, a outra consegue.
Pelo que se entende que a medicina oficial se complementa com a medicina alternativa, por esta apelar e incitar comportamentos do foro psíquico levando a acreditar que a cura é possível. O doente segue à risca as prescrições de dietas, massagens, efusões de ervas, técnicas de acunpucultura, homeopatia, entre outras, para os mais variados sintomas, que se registam casos de sucesso cada vez maiores, também porque está na “onda”, na ”moda”, demasiada publicidade, da globalização na troca de experiências pessoais, que os mais desesperados, ou, com a esperança de soluções mais rápidas, não hesitam em experimentar. 
As mezinhas... são quase tão antigas como a existência da humanidade. Desde sempre os povos viveram daquilo que a natureza lhes proporcionava para alimento e para tratar dos males do corpo. Ao seu jeito, catalogaram plantas diversas que evidenciavam propriedades para combater os seus problemas de saúde, e foram-nas transmitindo às sucessivas gerações, chegando até nós. Foi a partir da conjugação de inúmeras plantas medicinais, não tóxicas, que surgiram grandes remédios caseiros que, tomados nas doses certas, faziam autênticos milagres. Chás infalíveis, poções mágicas e unguentos milagrosos, com efeitos cicatrizantes; anti-inflamatórios; anticoagulantes; antibacterianos; antivirais; analgésicos; antialérgicos etc., que passaram para segundo plano com o culto da medicina oficial, com os remédios alopáticos. No entanto existem ainda resquícios dessas práticas nos mais velhos, que, por força da vivência com os mais novos, as fazem perdurar nas nossas casas, ainda hoje. Quem não conhece os efeitos do chá de limão com mel para a gripe, batatas às rodelas na testa para alívio das dores fortes de cabeça? Curiosidade: o açúcar no sangue atrai os mosquitos e o fato de se comer alho afasta-os. Em miúda apareceu-me uma borbulhagem por detrás do joelho. Fui ao médico, fiz o tratamento prescrito e a borbulhagem em vez de diminuir, alastrava. Foi a minha tia Maria que me mandou ir à casa da ti Jezulinda que ficava no Carvalhal, quando lá cheguei começou ali à minha frente no chão de cimento da cozinha, a fazer o unguento, com palhas de alho, enxofre, sal e azeite, tudo amassado com o martelo. E logo ali aplicado com que cobriu toda a borbulhagem e tapou com uma compressa feita no momento. O que é certo é que resultou! Coisa em que a medicina oficial neste caso não teve sucesso. Se são mezinhas caseiras, se não estão cientificamente provadas, eu não quero saber – o que interessa foi o resultado, foi barato (grátis) e eficaz, e quando assim acontece, fazem-me dormir em paz! 
Não devemos subestimar a sabedoria popular, quem teve acesso aos estudos, tem um pouco a mania de gozar com este e outro tipo de " curas" inventadas da sabedoria popular apesar de existirem há séculos. Onde há muita gente há criatividade, e se existem estas mezinhas há muitos anos, de certeza que só se mantiveram porque funcionam mesmo! 
Hoje está muito em voga o uso deste tipo de medicamentos de origem vegetal, classificados como produtos naturais de venda livre em farmácias, herbanárias, e afins. São medicamentos que por não serem químicos, são amigos do nosso corpo, por não provocarem efeitos secundários. 
Contudo, existem muitas ervas medicinais de conhecido uso popular com propriedades tóxicas, que justificam todo o cuidado nas dosagens administradas, pois apresentarem contra indicações que podem despoletar complicações graves, sintomas de alucinações e mesmo induzir à morte. Quem não se lembra dos célebres envenenamentos do tempo dos romanos? Antes de comerem eram os provadores humanos que testavam se a comida estava boa ou envenenada. No meu tempo de miúda falava-se na colher de prata, se oxidava, havia veneno, ou com alho(?). Recordo que em minha casa, o meu pai por vezes também a usava no intuito de intimidar…
Lista negra das plantas medicinais mais perigosas: Arnica; Artemísia; Comigo-ninguém-pode; Espinheira; Erva de Sta. Maria; Fedegoso; Pinhão; Trombeta; Pó-de-mico; Buchinha-do-norte e Mamona e a planta do tabaco, o hábito de fumar provoca na maioria dos viciados do cigarro doenças graves e cancro do pulmão. Outra planta de cariz alucinogénico ou depressivo como a cannabis, a mais popular das drogas ilegais, é conhecida por diferentes nomes de rua: charro, chamon, liamba, erva, chocolate, tablete, taco, curro, gansa, hax, hash, maconha, óleo (óleo de haxixe), boi ou cânhamo. Os canabinóides são derivados da planta Cannabis Sativa e são considerados drogas psicadélicas (leves).
Os medicamentos à base de ervas podem provocar complicações no caso de um doente ter que ser operado. Os médicos deveriam sempre perguntar se estão a tomar qualquer tipo de remédios à base ervas quando estes vão ser submetidos a uma intervenção cirúrgica. É que estas substâncias podem causar complicações durante a operação. Por exemplo, o uso de suplementos com alho deve ser suprimido uma semana antes da cirurgia, porque pode aumentar a hemorragia e ter efeito nos restantes medicamentos. 
Outro caso a ter cuidado é a reacção de sobredosagem, porque se corre o risco de fazer uso de uma mesma substância na forma química e natural. Por exemplo, o ácido acetil salicílico e o chá de salgueiro; o chá contém a substância de forma natural, podendo ocorrer uma hemorragia.
Nunca se deve usar remédios naturais (como chás, cremes, etc.) sem o prévio conhecimento sobre as ervas utilizadas. Em todos os casos deve consultar sempre um especialista. Deve tomar cuidado ao manusear qualquer tipo de ervas medicinais, caso não as consiga identificar, e mantê-las longe das crianças.
Por fim, cuidado com os anúncios de publicidade de “charlatães”, curandeiros e vendedores da “banha da cobra” nas feiras e agora nas televisões. Não se deixem ludibriar com as aparências. Não corram riscos desnecessários; procurem sempre um serviço de atendimento certificado que dê segurança na aquisição do produto. Já me alonguei, recordo-me em miúda aos sábados no mercado ao ar livre, na vila, da presença do vendedor da banha da cobra, apregoava uma pomada para todas as maleitas. Comprei várias vezes, e de facto, aquelas caixinhas brancas sem rótulo, cujo creme aplicava sobre feridas, queimaduras, impinges, pele seca e até cortes, dava para tudo, modernizou-se no tempo, agora a dar cartas são outros vindos dos trópicos com lábia para as vendas...
As células estaminais... do cordão umbilical começaram a ser utilizadas em 1988 para o tratamento de um grande número de doenças, em Inglaterra. Em Portugal a Crioestaminal – Saúde e Tecnologia, SA criada em 2003, em Coimbra é pioneira e líder no isolamento e criopreservação de células estaminais do sangue umbilical. Estas células têm a capacidade de se diferenciar em diversos tipos de células tendo igualmente a capacidade de se auto renovar e dividir indefinidamente. O objectivo é a eventual utilização no tratamento de diversas doenças ao longo da vida do próprio recém – nascido e também dos seus familiares. Entretanto, em 2006, a empresa fundou a Genelab – Diagnóstico Molecular, para se dedicar ao diagnóstico de doenças em fase precoce por técnicas de biologia molecular, representando o primeiro passo para a diversificação do portefólio de produtos e serviços do Grupo. A empresa investe uma parte significativa das suas receitas no desenvolvimento de projectos de investigação, com o objectivo de alargar o âmbito de aplicações terapêuticas das células estaminais do sangue do cordão umbilical. O processo de recolha de células estaminais é totalmente seguro, indolor e não invasivo. A investigação sobre as células estaminais embrionárias despertou um debate na comunidade científica internacional sobre a licitude ética de matar embriões humanos com fins experimentais.
Por um lado, alguns cientistas justificam a morte dos embriões alegando que servirá para curar doenças ou simplesmente negam que os embriões concebidos sejam seres humanos. Por outro lado, especialistas explicam que não é necessário matar para conseguir as mesmas células, e defendem a vida na sua fase inicial. Entretanto, até agora muitos se perguntam por que um debate tão específico tem alcançado magnitude mundial, o que são estas células estaminais e para que servem. As células estaminais também conhecidas como células-base, ou germinativas - são células mestras que têm a capacidade de se transformar noutros tipos de células, como as do cérebro, do coração, dos ossos, dos músculos e da pele. Até ao momento foi confirmado que há células estaminais no cordão umbilical, placenta, medula óssea e nos embriões. Estas células estaminais estão contidas nos embriões humanos recém concebidos. Este tipo de células são chamadas pluripotenciais porque podem ser convertidas em praticamente qualquer órgão e permitem ao embrião desenvolver-se e converter-se num corpo totalmente formado. Cada blastocisto ou blástula, quer dizer, um embrião de cinco dias de concebido, é uma esfera oca formada por cerca de 100 células. As células da capa externa formarão a placenta e outros órgãos necessários para sustentar o desenvolvimento fetal no útero. Enquanto isto, as células internas formarão quase todos os tecidos do corpo. É por isso que, teoricamente, aprendendo como fazê-las crescer e manipulando-as, poderiam ser originados tecidos ou órgãos novos em laboratório para implantá-los em pacientes e curar doenças. Neste caso, a ciência aproveita as células que são desfeitas naturalmente pela mãe no momento do parto. Nem a placenta nem o cordão umbilical são vitais para o ser humano e podem ser utilizadas sem nenhum problema ético. Além disso, há experiências com células estaminais da medula óssea que têm alcançado êxito. Estas células são obtidas de bebés ou pessoas adultas que não são afectados por serem dadores. Ainda não se conseguiu provar êxito algum do uso de células estaminais embrionárias, entretanto há estudos de células estaminais de adultos que apontam fortes indícios sobre a possibilidade de utilizá-las para tratar determinadas doenças. A intenção dos cientistas é controlar as características de transformação das células-mãe para substituir tecidos e órgãos afectados por doenças ou por lesão a fim de restabelecer uma função normal. 
Por exemplo, nas pessoas com mal de Parkinson, injectam-se células-mãe na área do cérebro que controla o movimento muscular, onde a doença mata as células nervosas. Acredita-se que as aplicações terapêuticas das células estaminais também poderiam ajudar a tratar doenças como a diabetes, Alzheimer, os acidentes cerebro-vasculares, o enfarte do miocárdio, a esclerose múltipla, doenças vinculadas ao sangue, aos ossos e à medula óssea, assim como queimaduras graves com enxertos de pele, lesões da medula espinhal, e tratamentos para pacientes com cancro que perderam células e tecido por radiação e quimioterapia. 
Entretanto, tudo isto fica ainda no plano das promessas.

Vários médicos advertiram que estão ser criadas muitas expectativas a este respeito. A cura de todas as doenças não existe, por isso é totalmente inadequado aumentar as esperanças de enfermos e familiares dizendo-lhes que se fosse permitida a manipulação de embriões, se curariam muitas enfermidades, coisa que pode ser totalmente falsa. Os médicos provida estão a favor da pesquisa das células estaminais de adultos. Muitos já trabalham usando célula-mãe de adultos em transplantes de medula óssea para pacientes com cancro, sem afectar o embrião humano. A alternativa radica em extrair estas células de pessoas adultas. O problema é que não são tão abundantes e não se reproduzem tão facilmente como a dos embriões, mas a resposta é a necessidade de mais pesquisa nesta área para que isso seja possível. 

Fecho a crónica com enxerto do artigo do jornal 24 Horas de Clara Pinto Correia em “Histórias do meu Mundo” " Se é verdade que em todo o mundo já se fizeram cerca de 8000 de transplantes para acudir a problemas tão diversos como a diabetes, os linfomas, ou a anemia, o problema é que não vem dito em lado algum quantos casos de sucesso resultaram destas intervenções – e até agora, comprovados mesmo, até pelo teste do tempo, foram muito poucos. Eu sei, porque estudo estas coisas: as células estaminais do cordão umbilical do recém-nascido AINDA não são nenhum seguro de vida. E embora o processo de recolha e congelamento seja rápido e indolor, custa balúrdios aos pais incautos, sem qualquer garantia – para já – de que venha mesmo a funcionar quando for preciso. – Acho sempre indecente que se venda gato por lebre. Quando é a saúde que está em causa, acho mesmo revoltante."

Ora é bem de perceber esta temática e não mudar radicalmente a atitude perante a cura , anulando os químicos, em detrimento doutras substâncias, porque tudo o que se tomar poderá ter contra indicações, (?) e assim sendo, o certo é saber mediar não ir do 8 ao 80, no meu opinar.

FONTES
Bibliografia Wilkipédia – Medicinas Alternativas
Http://www.crioestaminal.pt/web/pt/main.aspx
Http://www.acidigital.com/clonagem/estaminais.htm
Http://www.amigosgospel.com/novo/viewtopic.php
Www.psicologia.com.pt/instrumentos/drogas/ver_ficha.php?cod=canabinoides
Fotos google

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