sexta-feira, 12 de julho de 2024

Ensaio às primas Brízida Ferreira e Maria Marques da Mouta Redonda, Pousaflores

Salvé alvorecer 27 de julho de 1934, ainda sem novidade, para o paneiro - José Lucas Afonso, em pressa aparelhar o macho, e colocar na carroça fardos de fazenda e chita, e se fazer ao caminho da feira de S. Pantaleão, em Figueiró dos Vinhos. Chegou pelo rondar da noite ao Vale, tinha à sua espera em “pulgas a coscuvilheira Ti jaquina tecedeira” para lhe dar a boa nova; Ti Zé Lucas já tem em casa uma menina branquinha e lourinha”. Nascida em tempo de menopausa, a única viva de 6 irmãos e primos, netos da avó Brízida Ferreira, falecida em janeiro de 1935. 
Minha querida mãe, Ricardina Ferreira Afonso, arremeda ao pai genes celtas; olhos verdes e visão ao empreendedorismo. Foi sua madrinha de batismo, a paneira Ricardina, das Ferrarias, além da bênção do seu lindo nome, um corte de vestido a cada ano.

Nasce o Ensaio, a jus oferenda de aniversário prestes a acontecer - 90 anos - por Deus, de boa saúde, graças à ginástica diária a cuidar da horta no quintal. 

Homenagem em tríade saudosa ao seu irmão Alberto Lucas de Pousaflores, e primo “ António do Vale”. Nascidos na Mouta Redonda, a eleita dos seus corações, o mesmo gosto pela história, e o querer saber de onde vieram. Reviam extremas na Nexebra, com lanche elogiado que tão bem lhes soube oferta da minha querida mãe, o primo anuncia a vinda de Almofala de uns colonos, sem filhos, para a Mouta Redonda. Lançou o mote para deslindar a vida da avó Brízida Ferreira e da prima Maria Marques, bisavó do meu marido – Luís Coimbra, a partir de memórias enviesadas, onde outros poderão alicerçar mais informação.


Dados transmitidos pela prima Lídia Lucas:
"os pais do meu avô eram uma senhora chamada Brizida Ferreira e o marido José Lucas, sendo que esta era filha de um António (a quem chamavam Verdasca e que era do Avelar ).
Maria Prioresa (talvez alcunha), não era a sua mulher legítima (no entanto a sua mulher legítima, compreendendo o desejo do marido em ter filhos e sendo ela infértil, ofereceu-se para criar a criança (que é a tal Brigida) o que aconteceu. Esta Brigida gostava muito de crianças e foi uma catequista muito fervorosa. Esta história, que do lado da Inês ou da Nelita, ou da Isabel Coimbra também deve ser conhecida, talvez contada de forma diferente, mas talvez ajude para esclarecer parentescos. Uma irmã minha registou por escrito os parentescos que o meu pai ia dizendo. Já lhe pedi estes registos, mas agora anda muito ocupada e tenho de aguardar... mas fica aqui este auxiliar de memória."

Notável enlace de primos direitos e colaterais em gerações cruzadas de genes: celtas, gregos, mouros, judaicos que em todos modela vetusto feitio...pela segurança dos bens na família.

Tradição a que não fugi, apenas na linhagem de primos.

As primas Brízida e Maria, eram pobres, induz conjetura de herança a divisão de uma casa e talhos metidos uns nos outros. Quem teria sido o filantropo? Pontas soltas, se foi António Simões Medeiros? Nome coligido num artigo do Jornal de Alvaiázere. Encetei telefonema ao Sr. Américo Estanqueiro, cuja cortesia agradeço, adiantou ser oriundo de Almofala de Baixo, casou nas Vendas de Maria, com Maria da Conceição, foram donos da estalagem. Sem filhos, acolheram Josefina Maria da Conceição, de quatro anos, veio a ser a sua mãe, a quem doaram bens. Homem abastado com muitos bens de Penela, Nexebra, a Ourém, vendeu alguns entre doações. De comum com a Mouta Redonda, a mesma origem em Almofala, e sem filhos. Nesse tempo a estrada depois da estalagem e da fonte de mergulho, seguia pela Nexebra, Pardinheira, com atalho à Mouta Redonda de Baixo. Trajeto usado pelo meu sogro para ir à escola de Maças de D. Maria, com o Regente Escolar da Mouta Redonda; José Lucas. 

Então território de Penela,  com limite a sul no Prazo, topónimo vivo num talho do meu tio João Veríssimo, antes da Ribeira Velha, com moinhos de água. 

Sem fixação de casais no Painçal, fidelizado Pensal, antes para norte, nos apelidos: Ferreira, Marques, Lopes, Gomes, Silva Medeiros, Fernandes, Neves, Serra Veríssimo, Santos, Lucas Afonso, etc. na Rascoia, Quelha, Horta, Vale, Fojo, Portelinho, Outeiro e Marco, na Mouta Redonda de Cima. 

Dando origem à maior rua da freguesia com mais de 3 Km… atestada na toponímia Rua do Lavadouro, sem qualquer uso, obra do séc. XX, sem respeito ao passado ancestral, a merecer emenda: Rua da Mouta Redonda de Cima e Rua da Mouta Redonda de Baixo. 

Após a extinção das Cinco Vilas, Pousaflores foi pertença do concelho de Figueiró dos Vinhos, integrando o de Ansião, desde 1875. Solicitei pedido à biblioteca de Figueiró, se existe testamento que envolva os visados, para coroar a minha perspetiva, debalde quem procura a custo zero? Já de graça, a partilha do amigo genealogista Henrique Dias:

Registo de Brízida Ferreira

Aos 5 de maio de 1864 nesta paróquia de Pousaflores, concelho de Figueiró dos Vinhos, diocese de Coimbra,  batizei solenemente um individuo do sexo feminino a quem dei o nome de Brízida que nasceu às seis horas e meia da tarde do dia 27 de abril do mesmo ano, filha natural , primeira de Maria Ferreira que se ocupa governanta da sua casa , natural do Lugar da Mouta Redonda desta freguesia, onde mora. Neta materna de  António Marques e Joana Ferreira.
Foram padrinhos Manuel Simões da Lameira , carpinteiro e sua mulher governanta da sua casa desta freguesia de Pousaflores .
Filha de pai incógnito.

a 5 de maio de 1864 na paróquia de Pousaflores, concelho de Figueiró dos Vinhos, diocese de Coimbra,  batizei solenemente do sexo feminino a quem dei o nome de Brízida, nascida às seis horas e meia da tarde do dia 27 de abril do mesmo ano, filha natural, primeira de Maria Ferreira que se ocupa governanta da sua casa, natural do Lugar da Mouta Redonda desta freguesia, onde mora. Neta materna de  António Marques e Joana Ferreira. Foram padrinhos Manuel Simões da Lameira, carpinteiro e sua mulher governanta da sua casa desta freguesia de Pousaflores. No julgar da minha querida mãe tinha sido exposta na igreja de Chão de Couce, ficou claro que é filha de pai incógnito. Negociante ambulante de carneiros e cabras, por conta própria, após a extinção das Cinco Vilas do ofício de vendedor do curral do concelho.

Partilha do registo de casamento de Brizida em 1882

Com o primo direito, José Afonso, de Lisboinha, de 24 anos e 5 meses, solteiro, trabalhador . Filho legitimo de Lucas Afonso e Maria do Carmo de Lisboinha , nascido em 1858. 

Ela de idade 18 anos e 6 meses e por ser orfã de mãe já falecida apresenta alvará da licença passada pelo juiz de Ansião , solteira, doméstica , moradora no Lugar da Mouta Redonda.
Padrinhos Manuel Nunes, seareiro do Pereiro de Baixo e Manuel Simões, carpinteiro do outeiro da Lameira, ambos desta freguesia.

Brígida Ferreira em 1882, aos 18 anos e 6 meses, órfã de mãe já falecida apresenta alvará da licença passada pelo juiz de Ansião, solteira, doméstica, moradora no Lugar da Mouta Redonda. O noivo, seu primo direito, José Afonso, de Lisboinha, de 24 anos e 5 meses, solteiro, trabalhador. Filho legítimo de Lucas Afonso e Maria do Carmo de Lisboinha, nascido em 1858. Já sabia escrever. Padrinhos Manuel Nunes, seareiro do Pereiro de Baixo e Manuel Simões, carpinteiro do outeiro da Lameira, ambos desta freguesia.

A falta de aposta digital dos registos após a República é obstáculo a levantar celeremente a genealogia das visadas. Também não localizei os registos de nascimento e óbito da mãe da Brízida. Perdurou a grande religiosidade, resiliência ao sofrimento e apaziguadora de conflitos, o fatal carisma da Brízida, já a sua filha, Maria da Luz, amiga de dar sem olhar a quem, mal chegado o marido da safra do Alentejo pelos montes de Avis, Casa Branca e Sousel, sem pudor incriminava as filhas por esconderem vaidades na casa dela…

Ao fundo casa de sobrado dos meus avós maternos seguida da casa que foi dividida pelas primas

A Brízida depois de casada morou no Vale, na parte da casa a poente, de fachada estreita e comprida para os leirões, com cozinha, forno e um quarto. O nascimento dos filhos obrigou a fazer um sobradito de madeira. 
A prima Maria, morou noutra casa acima, adoçada a nascente ao curral do burro do “Ti Mateus”. 
Pela noitinha chegado da serra dos Carrascos onde ia buscar pedra, já com “um grãozito na asa” insistia para o burro entrar de recuas no curral, valia-lhe a pacifica Maria Marques: oh Mateus, o burro é teimoso, é teimoso... A sua filha Rosa Marques, alcunha “Rosa da quelha” alta, olhos azuis, e bigode, avó paterna do meu marido, casou com António Coimbra do Outeiro da Mó, filho de Maria Ferreira, da Mouta Redonda, irmã da minha avó Maria da Luz, filhas da Brízida.

Registo de batismo de Rosa Marques

                                                         

Filha de Mateus Simões e Maria Marques

A Brízida saberia quem era o seu pai, cujas parecenças, se falava eram evidentes. Jamais perfilhada pelo rumor que seria casado no Avelar, e não tinha filhos. Ténue lembrança de uma Prioresa – quem seria? Talvez a mulher dele? Tentei apurar mais no Avelar com o amigo genealogista Raul Coelho, pesquisa infrutífera, dados os parcos dados.

Ao primogénito a Brízida deu o nome de António, o do seu avô materno, e quiçá seria o do avô paterno, alcunha “Verdasca”, já que a herda para a vida, com ganho do apelido Lucas, o nome próprio do sogro dela. Casou e ficou a morar na casa da avó no Vale, onde nasceram os três filhos, e só se mudou para a casa nova, ao cimo do Lugar, caras a sul, balcão soalheiro, cimalha esponjada e pombal a poente, quando pronta num brinco!

Aos 25 anos, a Brízida enviúva, grávida da minha avó, que batizou Maria da Luz Ferreira.

Registo de óbito de José Afonso, marido da Brízida Ferreira

“Em 3 de agosto de 1888 às 2 da tarde na Mouta Redonda, freguesia de Pousaflores, concelho de Figueiró dos Vinhos da diocese de Coimbra, tendo recebido os sagrados sacramentos da  Santa Madre Igreja José Afonso de 30 anos, casado com Brizida Ferreira, trabalhador, natural de Lisboinha, deixa filhos. Foi sepultado no cemitério desta freguesia.

Registo de batismo da minha avó Maria da Luz Ferreira 

Rumores que o “Verdasca” pai da Brízida se foi confessar para absolvição da vida de libertinagem. Mudou a conduta, convertido à fé católica para agrado da sua filha devota a Deus, e catequista fervorosa. É desconhecido se alguma vez se assumiu seu pai, e lhe deu amparo. Talvez o papel de mediador na venda de talhos para a sua sobrevivência no estado de viúva, sem rendimentos e com três filhos para sustentar. Dada a existência de terceiros, entre os talhos dela e da prima. 

À laia o lote da “Ti Jaquina tecedeira” ao gaveto do Beco do Vale, veio a ser do Silvério e Maria Silva Medeiros, cujo barracão do tear entesta no curral das cabras e adega, herança da Maria. 

Quelho do Vale, hoje Beco do Vale

Ao fundo a casa do Silverio seguida para cima do barracão do tear, curral das cabras e adega que foi herança da Maria Marques.

Não há memória de o “Verdasca” morar na casa da filha. 
Perdurou a gíria: lá vem os carneiros do Verdasca… grito lançado aos animais soltos em descida brusca pelos leirões…A República obrigou ao uso de apelido, e muitos fizeram uso de alcunhas. Verdasca não é alcunha pejorativa; deriva de vara, o pau, trazido por povoadores de Cabeceiras de Basto, usado para defesa, jogo do pau e pastoreio. Admito fidelizada em Ourém.

“António do Vale” o neto que puxou ao cariz religioso da avó Brízida, incumbiu mais tarde o seu filho Zé Lucas, que vive em Ansião, para lhe fazer uma pesquisa sobre os padres paroquiantes da Igreja de Pousaflores. Tinha o sonho de fazer uma capela onde a sua filha Fernanda, religiosa, pudesse rezar, nas férias na Mouta Redonda. Gosto que espevitou o vizinho “João da horta”. Perdurou a falta de consenso à escolha do orago: S. Lucas ou S. João a deixar a Mouta Redonda mais pobre, sem um palco religioso!

Longe vai o cortejo alegórico ao Fundo da Rua que o seu irmão Joaquim Lucas Afonso exaltava mérito ao recém-falecido irmão José Lucas – homem que faz tanta falta a Ansião. De facto, serviu o associativismo, educação e a saúde. Debalde esquecido na toponímia pela contínua falta cultural, pese espevitada, assaz negligenciada, a prol, à dupla atestada ao Padre António Freire em Lisboinha, e na Garreaza (Cimo da Rua, Ansião), onde jaz esquecido este topónimo ancestral…Primo da minha mãe, celebrou o meu batizado, filósofo, enalteceu a Grécia, sem sentir o chamamento aos genes, sendo evidentes, não os decifrou, como não valorizou literatura à Marzugueira, terra do seu pai, nem de Lisboinha, a de sua mãe e sua, e do concelho de Ansião, que se saiba, nada!

A par outro mártir na toponímia de Pousaflores - Alberto Afonso Lucas, irmão da minha querida mãe. A JF de Pousaflores deve sem favor proceder à alteração da Rua das Cucas e agraciar o seu nome. Autodidata que imortalizou bibliografia inédita aos clãs judaicos aportados às Cinco Vilas. Palmarés à cultura honrou a transmissão da sua avó Brízida Ferreira, da Mouta Redonda, chegada a hora do seu finado adeus ao Vale, formou-se em cima do caixão uma coroa de borboletas brancas, aclamada à vida em santidade - milagre!


Excertos da literatura de Alberto Lucas
(...) Filha Flor do rei D. Afonso III, o bolonhes, que perguntando ás filhas o quanto gostavam dele – uma delas respondeu – quero-lhe tanto como a comida quer o sal e não refletindo o que este pensar queria dizer a desterrou para a  Chousa,   no Carvalhal dos Mestres onde há  restos de um forno de cozer pedra para cal e vestígios da casa da princesa Flor e mais acima ao entroncamento para a Portela, debaixo de uma laje havia uma fonte – Boca da Fontinha, de água férrea que despareceu com a estrada de ligação à Portela.  Em que mandou fazer uma capelinha e mais tarde uma caçada em que o rei veio com a nobreza, a filha presenteia o pai e convidados com uma banquete, mas o pai não acha a comida saborosa, onde a filha responde  aqui está a prova que em tempos no seu palácio real lhe disse  lhe queria tanto como a comida quer ao sal .Comprrendeu e pediu perdão.
A partir dali a coroou Rainha Flor desta povoação de Pousafoles - sitio a descando do carregod e foles cheios de cereal ou com farinha, dos minhos de água. A Rainha Flor, das cinco piovoações, em redor da  Arega:  Pousaflores , Chão de Couce, Maças de D. Maria, Aguda e Avelar . 
O rei leva a filha para o seu palácio real e a Rainha Flor doa a sua propriedade da Chosa com a capelinha, e usufruto ao padre, e a referida propriedade foi até 1980 assim administrada.
Porém, naquele tempo o ultimo padre daqui natural, e já idoso  a veio a doar aos sobrinhos , porque ao ter pago a sisa a registou nas finanças em seu nome. Sem ter havido alguém a reindivicar o que fosse.
Cre-se que o concelho de Pousaflores tenha sido criado em 1270, com gente vinda de norte para sul oriundas do médio oriente  vindos para auxiliar a Peninsula Ibérica  na luta dos cristãos contra os mouros .Desses povos os Fariseus, fixaram-se em Maças de D Maria com descendência em Chão de Couce. Os Galileus  fixaram-se na Portela de Pousaflores. E outros povos  como os Caldeus e hebreus, aqui chegados nas cruzadas com a missão de expandir a cristiandade da vida de Cristo que tinha vivido na Palestina, lutando contra a fé muculmana . 
Estes povos souberam tirar riqueza da terra desbravando matos , desenvolvendo a agricultura construindo  castelos, mosteiros, igrejas  ministrando a instrução da religião de Cristo. 
Na Portela de Pousaflores viveu um padre  católico da Galileia que se conta viveu com uma serviçal e dela teve um filho  de onde descendem  os que alcunham de galileus  - Dias – no Monte das Canas. 
A capela de S. Caetano foi mandava fazer por um padre  galileu que ali celebrava o culto cujas  imagens de Santos  em algumas casas foram espolio desta capela. 
E por volta de 1900 o padre Abilio sobre essa ruina construiu outra capela. 
Por ali havia ruinas de um forno com uma pedra e a inscrição de 1695 que seria da capela primitiva.
Mais outros dados tenho-os ouvido há minha avó materna Brizida Ferreira , que foi uma muito competente e dedicada religiosa naquele tempo que me dizia que ainda se lembrava da antiga igreja de Pousaflores ampliada da capelinha doada pela Rainha Flor , essa igreja tinha um pequeno alpendre na porta de entrada.Dizia ainad que se lembrava do Arcipestre que morava na Portela de Cima, hoje S. Lourenço, numas casas da família das Ritas, e mais tarde mandou fazer umas moradas na entrada para a serra ao lado do Sr Maximiano Mendes  e hoje pertencem aos Marretas dos Ariques.Onde veio a funcionar a escola primária.
Jose Lucas Afonso o seu pai, nascido em Lisboinha em 1897 , frequentou esta escola, com o Prof Varanda, de Almofala de Cima , deslocando-se a pé 20 km por dia e depois foi substituído por outro também de Almofala o Prof. Boavida.
O padre Arcipestre devia ter paroquiado a freguesia até 1835, tendo sido substituído pelo padre Pedro também residiu nas casas da Portela e depois para as moradas do monte dos Mestres, na saída apertada para o vale do forno ainda lá existiam casas antigas hoje a servir de currais. Seguida de uma grande eira antiga  e carvalhal e outras propriedades que foram deste padre.Morreu em 1883 inscrição numa pedra no tardoz da igreja para a entrada do cemitério.Teria sido antes ou depois desta data que o padre Abilio Simões de Sousa Ribeiro tomou conta da paroquia de Pousaflores, natural de Chão de Couce onde está sepultado em jazigo de família. Um politico da monarquia mesmo despois da republica, dinâmico tendo sido delegado do Procurador da Republica, em Ansião. Deve-se a ele a iniciativa de abertura de novos caminhos rurais, que antes só davam para peões e cavalaria.O povo de Pousaflores principalmente os do oeste da serra são muito folclóricos. Este padre mandou fazer a torre com os sinos fundidos na Boca da Mata . O sr padre Abilio fuixou residência na Portela de S Caetano que teve um filho da sua criada Josefa Alberto Mendes da Silva, a quem deixou a maior parte dos seus bens.
Em 1933 o padre Abilio vindo de Maças, ao Carregal , caiu da mula e ficou mal sendo substituído pelo padre Melo, natural  do Luso, a paroquiar há 3 anos o Avelar que tinha sido interdito ao culto católico em virtide das ocorrências muito indignas contra  a pessoa de D. Antonio Antunes , então bispo de Coimbra . Como não havia residência paroquial viveu em Lisboinha  em casa da familia Afonso e depois veio viveu para Pousaflores para acsa de Antonio Rodrigues (calhau) para o povo vir a construir uma casa para residência paroquial.
Toponimos de antigamente ...Vale David; , Chã da Ruiva; Outeiro da Sarzeda, Sarzeda; Galegas
Casal Novo veio a ser S. João de Brito.
Mouta Redonda,  Cova do Gavião, Amieira, Cavada , Cova do Penhasco, Cova do Vale, Cova dos Dias.
Nexebra,  terreiro cabeiro, Castanheiro Belo, Fontes das Calhes , Hortas Fundeiras e ao cimo o Marco.
A serra da Ucha depois de Liboinha em tempos teve moinhos de vento.
Castejo de Almoster lugarejo quase extinto a seguir a Bairrada e Cavadas.
Murtal, estalagem na casa do Monte de Teresa de Barros que vivia na Cerca de Chão de Couce, deixando uma fortuna aos seus sobrinhos  - grande riqueza em azeite nas Bouchinhas, Dedona, Cerca de Chão de Couce, Torre de Pereira, em Miranda do Corvo e outras a esposas do Sr. Policarpo,  do Sr. Acursio de  Alvaiazere, e do Dr Falcão do Avelar e  Dr Carlos  Pereira de Miranda do Corvo.

Facho,  a seguir ao S. João de Brito para o lado da Ramalheira
Fontes e fontinhas em Pousaflores: Fontinha da Mingueira Quebradas; Nexebra com os outeiros Mações, Cuco , Marco
Minas de água  usadas por gravidade para rega chamadas  regadas soltas
Ribeira do Painçal, fidelizado Pensal.
Veigas de terras para amanho

Pedra de Adega
Entrte as Portelas o monte chamado do Talegre com o Vale da Mingueira 
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sexta-feira, 14 de junho de 2024

Mítico e belo Casal Soeiro em Chão de Couce, Ansião

Resumo publicado no Jornal Serras de Ansião em Junho de 2024

A notícia de 1747, de Ansião, do padre Serra ; «A água dos dois poços do Vale do Buyo ( Olhos d'Agua)  dava corpo a 2 ribeiras, unidas numa só iam meter no rio Nabão em Tomar. Dava peixe que vinha das entranhas».   

As palavras do saudoso Sérgio Medeiros

O que procuramos são mesmo cavidades que nos possam dar acesso à Gruta do Nabão em Ansião. A gruta tem sido explorada alguns metros  pelo  poço sul  na direção do poente do Alqueidão.

A bordadura do maciço para sul, no seguimento das Alminhas do Alqueidão para o Casal S. Brás encontram-se vários  poços que tem água todo o ano,  dizia o povo que tinham conexão com a nascente do rio Nabão, cujo algar com muita água, outros afirmam se estende a poente entre os  Barreiros e Carrascoso. Em crer, intercomunicam num sistema de condutas que se interligam e conetam à confluência do exutório a cotas diferentes. Dado as diferentes cotas do escoamento à condutividade hidráulica ser complexa sendo que ao aingir a cota mazxima da bordadura  rebenta primeiro na Lagoinha, no Casal Brás, só depois nos Olhos d’Agua, e ao fim de dois dias no Olho do Tordo, em Alvaiázere.

Ainda o padre Luís Cardoso em 1747 e 1751

O Cazal do Soeyro, é no termo da Vila de Pousaflores, com 13 moradores e uma ermida de Francisco, administrada pelo povo.

       Capela do Casal Soeiro
Rota do Caminho de Santiago de Compostela 
O Foral de 1137, de Penela, sulcou corredor romano/medieval pelo Vale de Penela, o Caminho de Santiago de Compostela, onde se diz foi encontrada uma panela com libras numa buraca de zambujo…
Património da arquitetura judaica na tradição da varanda de madeira 

Perda quase total uma casa de traça judaica, com varandim de madeira esculpida no tardoz da capela, um cão fiel, guarda raro exemplar em ruína; varanda de grade de madeira rendilhada, tradição rica da carpintaria de Pousaflores, assim distingui no interior de duas casas nos Matos, e em duas casas na praia fluvial de Mosteiro, em Pedrogão Grande. 

Em perda, acima de lintéis, o triângulo V invertido...

                           
                   
Outras ruínas...
                   
Janelas e portas em casario de pedra 
    Pedras furadas de prender animais
                                                     
  
                                         
                                              
Casario assenta alicerçes em penedos   
                  
                  
                                             
Em 2008, o Casal Soeiro  foi menção na Tese de Mestrado de João Forte

O Património Geomorfológico Territorial de Alvaiázere

"(...) A extensa cornija calcária da Serra do Casal Soeiro com alguns abrigos rochosos. Acesso através de um caminho pedonal ou através de um caminho em terra batida que vem da fórnia da cruz. Não existe algo semelhante em toda a Unidade Territorial de Alvaiázere. O Algar do Casal Soeiro, de 30 m, o fundo preenchido com depósitos vermelhos, ainda não foram datados, estalatites e estalagmites. Localiza-se um antigo lagar e uma série de pequenos poços utilizados para armazenamento do engaço do lagar, tratando-se de pontos de interesse cultural. Existe também uma casa antiga, não recuperada, propriedade do Núcleo de Espeleologia da Universidade de Aveiro."

Prospeção publicada na revista Espeleo Divulgação

Entre 1981/2 o registo do algar do Casal Soeiro, e quiçá abrigos, a disparo Alvaiázere, com 22, sendo 10 na serra. Estímulo à investigação arqueológica, da Pré e Proto-História e Época Clássica (A. Figueiredo, entre outros desde 2002/18). E, arte rupestre (A. Figueiredo 2014). 

“Até 1986, o NEUA realizou a inventariação sistemática de cavidades em Alvaiázere, Sicó, Penacova, Cantanhede, etc. Contribuiu para o início da aplicação dos computadores na topografia subterrânea, realizou um curso de mergulho para espeleólogos (1983), realizou os primeiros cursos mergulhos espeleológicos em Portugal (1984), impulsionou a criação da federação Portuguesa de Espeleologia (FPE) (1984), efectuou sessões de divulgação e sensibilização de populações para o perigo da contaminação de lençóis de água (Ereiras 1984, Redinha 1985

Em 2018 a Tese de Mestrado de Alexandre Roberto Peixe

"(...) os materiais exumados analisados micro-contextualmente (Monteiro e Figueiredo 2013), identificou 44 painéis de arte rupestre, com motivos por pintura por pigmento vermelho, e motivos produzidos por gravura; incisão, picotagem, abrasão e raspagm; diversas figuras a vermelho, uma interpretada, por analogia a outras da pré-história recente como sendo um antropomorfo (forma humana). 

O Algar da Água é a primeira gruta em Portugal em Alvaiázere

Com arte rupestre incisa pós-paleolítica, o antropomorfo pintado a vermelho com analogias aos abrigos no Alentejo e Estremadura espanhola (Sanches, 2008/09 e A. Figueiredo).

Prospeção Arqueológica e Mapeamento de Cavidades No Alto Nabão 2012
Relatório de Estágio Orientado por: Doutora Alexandra Águeda de Figueiredo
Localmente, a área de estudo da aplicação dos trabalhos de campo, em estágio, enquadra-se na faixa Oeste dos concelhos de Alvaiázere e Ansião e faixa Este de Pombal, abrangendo parcialmente o seguimento do rio Nabão, bem como a serra de Alvaiázere e Sicó. A altimetria do terreno assinala altitudes entre os 200 e 600m, apresentando a sua cota máxima no topo da serra de Alvaiázere. A nível hidrográfico, dentro da área em estudo o rio Nabão é o principal curso de água, tendo como afluentes a ribeira de Pussos, a ribeira da Barroca , ribeira do Tordo e ribeira de Ansião.

Incita a estudo arqueológico o algar do Casal Soeiro; se há arte rupestre e pinturas, pelo alerta de João Forte, ao fundo preenchido com depósitos vermelhos.


A serra do Casal Soeiro foi poi palco de dois moinhos de vento de madeira, típicos de Sicó

Ribeirinho, um moinho de água
Teve no passado um sistema de barragem para armazenar a água da enxurrada para a moenga, hoje é um poço


Dolina cársica do Ribeirinho
Vulgo lagoa, estrangulada pelo caminho, infesta de vegetação em morte anunciada, se não lhe acudirem...
A poucos metros um lavadouro obsoleto do séc. XX
 
Da última vez estava destelhado, desconheço se foi aposta de requalificação. Aos dias d’hoje, não se justifica a sua manutenção.

Já que se encontra plantado em cenário lúdico

 Do poço de chafurdo - dito da Ameixieira, cuja origem alvitra ser romana. 

Arbustos quiça zimbro...

debalde julgo que as suas bagas são azul escuro, e eram pretas...

Falta sinalética 

Ao património ancestral que encerra, a par a Fórnea da Cruz – rampa côncava no costado da serra dos Carrascos, rasgada por dois riachos de enxurrada unidos no baixio, dão corpo ao Ribeirinho. 

E, aviso de coimas a motos4 esventram sem dó nem piedade sulcos, soltando milhentos calhaus a prejuízo de atletas. 

A casa de familia Mendes Castelão no Casal Soeiro em venda casario 

A família teve um filho padre. Presumo que os seus pais foram os instituidores da capela a S. Francisco, com lintel de 1747, 4 anos depois da obra da casa. Centúria de grande aderencia a padres sem paroquias, à laia da aldeia de Matos, em Ansião, hoje desertificada, cuja capela de S. Mateus, foi obra dos pais do padre Jorge, para o filho  ter onde rezar.

Lintel datado 1743

partilha de henrique Dias
Pais do que foi o padre Paulino Mendes Castelão

Manuel Castelam da Gramatinha e Isabel Mendes da Lagoa da Ameixieira

Moradores no Casal Soeiro

Registo de batismo  de Paulino (padre Paulino Mendes Castelão) nascido em 1710, o padrinho foi o padre de Pousaflores


O padre Paulino Mendes Castelão amiúde no papel de padrinho de batismo a partir de 1730

Presume o apelido Castelão com origem toponímica de Castela, Espanha, quiçá aportado de sul, de Casais Maduros, pela ligação que é assistida desde a centúria de 600. 

Aos 25.10.1733,  Manuel Castelão  filho legitimo de Manuel Castelão  com Isabel Mendes, do Casal do Soeiro contrairam matrimonio com Catarina Gaspar , filha legitima de Manuel Rodrigues  Serra e Domingas Gaspar, da Ameixieira, filha de Amaro Rodrigues e de Domingas Gaspar, parentes com dispensa de consanguinidade. Neto paterno de Manuel Castelão o velho e de sua mulher Isabel Mendez. Neto materno de Manuel Rodrigues Serra e de sua mulher Domingas Gaspar ad Ameixieira. Foram padrinhos, Tomé, solteiro, filho de Manuel Rodrigues Serra e Domingas, solteira, filha de Manuel Castelão .

Aos sete dias do mes de novembro de 1734 batizei Manuel, filho de Manuel Castelão o moço e de Catarina Gaspar do Casal do Soeiro, desta freguesia. Foram padrinhos o padre Paulino Castelão e Maria Gaspar moradora na Ameixieira.

Em janeiro de 1736 batizei solenemente Maria, filha de Manuel Castelão o moço, e de sua mulher Catarina Gaspar do Casal do Soeiro. Foram padrinhos Manuel Marques e Domingas moça sua mulher filha de Manuel Castelão o velho do Casal do Soeiro.

Batismo de Manuel, filho de Manuel Castelão o velho, e mulher Isabel Mendez, cujo padrinho foi o tio, o padre Paulino Mendes Castelão do Casal Soeiro, com a sua irmã Domingas.

Julgo há pouco mais de um mês o curioso conhecimento a trabalho, em Lisboa, da minha filha com a Sra. Dra. advogada Castelão, disse ter família em Ansião e Alvaiázere…

Quiça descendente do Prof José Maria Castelão que viveu em Lisboa

Partilha de Henrique Dias

                                

Alguns registos  do Casal Soeiro

Batismo de Domingas a 12.05.1737, filha de Francisco Roriz e de sua mulher Maria Rosa do Casal Soeiro Padrinho o padre Paulino Mendes Castelão e a sua irmã Domingas, sobrinha e filha de Manuel Castelão e de sua mulher Isabel Mendes, todos moradores no Casal Soeiro.

Aos 25 dias de 1732 anos batizei Antónia filha de António Dias e de Maria Mendes do Casal Soeiro. Foram padrinhos António e Antónia, filhos de Manuel Rodrigues Serra da Ameixieira
Batismo aos 19 de março de 1737 de Maria, filha de Manuel Rodrigues e de sua mulher Maria Marques do Casal do Soeiro.Neta paterna Amaro Rodrigues e sua mulher Domingas Gaspar do dito lugar Casal do Soeiro.Neta materna - Domingos Soeiro? e sua mulher Maria Marques da Venda do Negro. Padrinhos: O padre Paulino Mendes Castelão e Isabel a moça, solteira, filha de Manuel Castelão e de Isabel Mendes , todos do lugar do Casal Soeiro.

Batismo a 27-10-1737 de Toméfilho  de Manuel Castelão o novo, e sua mulher Catarina Gaspar neto paterno de Manuel Castelão o velho, e materna Manuel Rodrigues Serra e sua mulher Domingas Gaspar da Ameixieira.

Ruína em venda entre a capela e a casa da família do padre

Na voz do povo...
Aqui viveu uma freira que saia de noite por uma porta hoje entaipada para um pequeno beco para se ir encontrar com o padre… 
                 
                
                    
Umbrais do portão assentam na horizontal com pedras de face redonda, à laia de estelas romanas…Portão ladeado por umbrais que assentam pedras de face redonda á laia de estelas romanas. Assim também as encontrei na Constantina, numa casa também em ruina, a merecerem mediação com o proprietário para se averiguar acaso são pedras vulgares ou não, e tem inscrição fúnebre. Dada a intensiva reutilização de pedras afeiçoadas na triste sina de Ansião, sem nenhuma, nem sepulturas, seja ainda o parente pobre dos concelhos limítrofes.
                 

Fulcral objetivo alertar vendas futuras a nacionais e estrangeiros

Desconhecedores do rico passado do Casal Soeiro, o dever de respeitar os testemunhos antigos que a aldeia ainda guarda. Basta de perder património. Urge parceria entre a edilidade pública e notários, em investir à sua defesa e publicitação ao lavrar escrituras com essa cláusula na preservação do património cultural do nosso povo! 

Partilhei nas redes sociais há um ano um pequeno cavalo esculpido no calcário que chamou atenção ao Dr. Leonel Morgado. Tomou a iniciativa de a reenviar a uma prima arqueóloga, que me respondeu; não se trata de um achado comum e merece ser estudado e protegido – segui a tramitação solicitada, debalde, volvido um ano, sem resposta do Dr. António Batarda, pese insistência, eis que alterou a posição de ter visto a mensagem, para não vista…mau prenúncio a lugares públicos na dificuldade de afirmação, até para dizer Não, é preciso coragem e determinação. Resta apelo à JF de Chão de Couce para chamar um arqueólogo para a estudar, saber se é recente ou antiga – a ser  deve ser documentada  e publicada , já que se encontra entre dois imóveis em venda, precisa de proteção e  averiguar outras que se perspetivam encerradas em barracões. Pois há quem não olha a meios para ostentar pedras moldadas pela mão do homem nos seus jardins, ou venda…

Mal publicitadas nas redes sociais, desaparecem…as pedras do Casal Soeiro, podem ajudar a levantar o seu passado quiçá castrejo e romano!

Beco  com um penedo onde foi esculpido um pequeno cavalo 
                         
Cavalo esculpido numa laje calcária, a foto possivel ao sol de meio dia...
Pata
Cabeça
Lagar que foi riqueza da familia Mendes Castelão
                           
A familia Mendes Castelão foi dona do Lagar de azeite com lintel de 1800
Cujas galgas eram movidas à força de sangue, isto é, tração de bois. Paredes meias, a norte um suposto sumidouro, fechado a cadeado. 

 
À esquerda o sumidouro, dito algar agora fechado, porque os residuos aportaram ao Agroal

Alegadamente onde foram despejados por várias vezes resíduos aportados ao Agroal…Os espeleólogos com arraiais assentes no Casal soeiro fizeram à posterior sessões de divulgação e sensibilização para o perigo da contaminação de lençóis de água em Ereiras, em 1984, e em 1985 na Redinha. Desconheço se houve em Ansião esse critério dadas as fossas particulares …Sumidouro, é uma rede de fissuras onde escoam resíduos, bem diferente de poços de engaço.

Uma pedra de senfim...

Outra pedra de senfim 

Coluna  do alpendere feita de pedras

Casario à volta do lagar
Balcões judaicos(escadarias de acesso a casas, triangulo em V invertido acima do lintel das casas, pedras furadas  para prender animais , pias , piais, degraus flutuantes , reutilização de penedos para assentar paredes de pedra etc

A caminho da serra

Casa que foi de gente da Venda do Negro artistas a fazer boinas, alcunha “Paratudo” 
O  “sofro” de sôfrego, a costela judaica do feitio ferrenho que não deixava que ninguém lhe roubasse um bago de uva…
Pias

Serventia a poiso de penico depois de despejado para não deitar cheiro no quarto, e esta hein?

Cimalhas a caliço 
Caliço onde foi gravada uma data ornamentada a flores 
Tramela da porta de madeira 
                  
                                                      

A subida do costado para a gruta 

               

                    

Penedos de calcário sublitográfico

Em plaquetas (Cunha 1990), aos meus olhos imita folhas de livro, a jus no Pinheiro, e Avecasta, em Ferreira do Zêzere. 

                 

Algar do Casal Soeiro escondido pela vegetação

                   

Penedos  erodidos pela erosão em geoformas carsicas com buracos e outras modeladas

                  
Pantio de arvores autócnes que não sobreviveram à seca...o canudo de plastico despedaçado...
                        
Casa em abandono do Núcleo de Espeleologia da Universidade de Aveiro

É desconhecido como aqui aportaram. 

Presumo através de algum aluno de Ansião. Hoje em abandono encoberta de silvedo…

O caminho da casa do núcleo de Espeologia  fecha com uma casa em ruína

Enigmático velho casario 

Morada de galináceos que saíam porta fora em desfile uns atras dos outros, em aparato vaidoso, pasma ao brilho das belas penas preto asa de corvo, amarelo e vermelho. Ensejo a boas vindas da sua dona, a minha sempre querida Mariazinha, de seu nome Irene, e a sua mana Helena, valiosa referência da infância, três, irmãs de coração! Outra amizade que estimo, o cicerone o Sr. Serra, que vive na vila.

                          
                

                 
Eiras de lajedo
Muros de pedra seca com degraus flutuantes 
Subida a courelas, eiras em lajedo, e oliveiras milenares. 
Milheiral 
                  
                   
Alojamento local

A sul, morouços a lembrar muralhas, como esta em Chãos, Ferreira do Zêzere



Fontes

Núcleo de Espeleologia da Universidade de Aveiro

https://comum.rcaap.pt/bitstream/10400.26/5776/1/Relat%C3%B3rio%20de%20Est%C3%A1gio_Rui%20Miguel%20Saraiva%20Santos.pdf

Tese de Mestrado de João Forte de 2008

Tese de Mestrado de Alexandre Roberto Peixe

Prospeção Arqueológica e Mapeamento de Cavidades No Alto Nabão 2012
Relatório de Estágio Orientado por: Doutora Alexandra Águeda de Figueiredo

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