Último dia de férias...Ora estou sempre de férias. Mas desta feita por terras de Ansião.
Destino escolhido a praia do Osso da Baleia do concelho de Pombal.
Agendado piquenique que muito nos apraz saímos pelas 10 H. Na Siveirinha Pequena a minha irmã encomendou frango assado e entrecosto com hora agendada. Por aqui apesar do terreno se mostrar em planura o urbanismo foi crescendo sem simetria com as estradas no ordenamento certo -, uma confusão a deficiente sinalética e ainda senti incúria nas gentes (?) por não se agregarem e juntarem as propriedades para delas fazem hortas como na Costa de Caparica, além de dar trabalho à população residente, dava por certo lucro, pois o terreno leve igual no Meco dá batata, cebola, cenoura, couves e outras espécies de qualidade.
A autarquia gastou "uma pipa de massa" na ciclovia de quase 10 km ao longo do Pinhal de Leiria que aqui toma o nome de Mata do Urso que se esteve até à praia .
Casas de guardas florestais em abandono bem poderiam ser adquiridas e transformadas em turismo rural. Também não se compreende em pleno século XXI que a zona envolvente da praia esteja totalmente protegida pela reserva natural , Quercus e sei lá mais que organização, e neste agora seja proibido construir. Ora meus senhores lentes "nem tanto à terra nem tanto ao mar".Numa extensão de areal a perder de vista que me transportou até à ilha de Porto Santo deveria haver investimento porque catapulta FUTURO E PROGRESSO!.
A meu ver junto do Parque de Merendas poderia nascer um Parque de Campismo e algum casario de apoio ao veraneio das gentes do concelho, e de fora, e colónias parea crianças como aliás acontece em todas as praias ao longo da costa portuguesa.
Porque uma Coisa é uma Coisa e outra Coisa é outra Coisa!
Para isso é necessário envolvimento de interessados-, porque mesmo quem vive nos arrabaldes não frequenta a praia-, coisa para estranhar!
A minha irmã passeia de mão dada com a nossa mãe, já o meu marido sai de banho, parecia a Costa de Caparica com mais de cem metros de chão direito que apetecia entrar dentro!
Bom banho, bom iodo, boa areia e bons ares selvagens da vegetação das dunas que enchem os pulmões . As camarinhas opacas em branco frescas, o refresco da boca antes do almoço.
Uns jovens alemães faziam no parque de estacionamento o seu pequeno almoço. No pequeno fogareiro faziam o café na cafeteira e depois os vi fazerem o galão e num ápice já os vi no banho. Outros lavavam a loiça do jantar no lava pés...
Na saída vi chegarem outros turistas de mochilas pesadas às costas.
Praia equipada para deficientes desfrutarem do mar e uma equipa de bombeiros sempre alerta. Noutros anos via um Cabo da GNR.
Em rota de saída fomos apanhar a encomenda dos assados e seguimos na direção do parque de merendas de Antões...Acontece que nos perdemos na sinalética...e já na Marinha da Guia vimos a indicação para a Fonte da Pedra, seguimos o itinerário.
Em tempos dele andei à procura e me perdi na sinalética-, desta vez encontrámos e todos ficámos estupefactas com o espaço engrandecido com a fonte de duas boas bicas correntes com caneiros de ribeiros que afluem num lago com barbos. Muitas mesas de todos os feitios e para todos os gostos. Interessante o número de assadores de vários formatos e ainda dois fornos para cozerem pão. Não faltam as casas de banho e dois locais com caixotes do lixo. Incrível não falta a Luz eléctrica para música e as máquinas de café.
O menos bom a salientar é a falta de parques de estacionamento ordenados em redor e a deficiente sinalética, pois na saída a ideia seria seguir em frente e nisto o alcatrão acabou, entrámos em terra batida entrámos no túnel da IC 8 sendo que o bom censo guiou-nos para inverter marcha e voltar atrás para seguimos pelo Outeiro do Louriçal quando deveríamos por certo seguir a outra estrada a subir direito ao Louriçal. Mas para isso é necessário e urgente porem placas identificativas!
Mal chegados fui procurar mesa, havia muitas, logo se abeirou de nós para nos cumprimentar uma senhora do Mogadouro que trabalha num talho em Ansião, minutos depois na mesa dela apareceu alguém com um leitão inteiro da Ansileitões!
O nosso arroz de ervilhas com o entrecosto estava divinal, o frango igual, a salada também se comeu e o melão doce caiu que nem ginjas, o mesmo o pão de ló com o cafezinho que faço questão de levar a água quente no termo.
Ao virar-me para ver o ambiente constatei que tiravam o pão de um forno, logo saltei do banco e corri para ver o cenário e pedir autorização para fotografar. Logo aceite pelo casal de Vila Verde a D. Alice Santos e o marido o Sr Albino Monteiro reunidos com a família: irmãos, filhos, noras e netos. O filho disse à mãe " se é para tirar a fotografia vamos tirar como deve ser e de novo se pôs a broa na pá a sair do forno".
Haveria de me contemplar com um naco desta e doutra de carnes.
Forno visto por dentro. A D. Alice disse-me que tem ciência acender-, nunca na boca do forno sempre ao fundo!