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segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Sábado em Ansião viver o genuíno mercado

Quando estou por Ansião gosto sempre de ir espreitar o mercado ao sábado, implantado num descampado da mítica Quinta do Dr Faria, por desconhecer o seu nome primitivo, que se mostra parobela aberta em patamares com espaços delimitados, divididos por pequenos lanços de escadaria, acoberto por altos telhados, em plena invernia de chuva e vento se mostram desabrigados.O sítio é o ideal para um mercado por ser central na vila, mas julgo o foi mal concebido na estética (?), por isso há muito que exige alterações significativas. O restaurante encerrado foi má aposta, porque estando aberto, com franco estacionamento, seria uma mais valia para dar vida ao local ermo, sendo neste agora de maior passagem no atalho do cemitério ou Intermaché , confesso que me sinto acanhada de medo, ao passar por aqui sozinha. A ser o mercado alterado é essencial capacitá-lo de maior funcionalidade, com o destaque  para feiras temáticas, como a de velharias e de produtos endógenos ( queijos, plantas, pão e bolos, cestaria, mel, etc, a meu ver não colidem com os produtos hortícolas dos agricultores, plantas e árvores para plantar, praça do peixe, feirantes de roupa e sapataria, vendedeiras de peixe frito e restaurantes ambulantes, a carateristica presente a lembrar o tempo de antanho.
O espaço sendo grande poderia a meu ver albergar uma academia, tão em voga, de paredes envidraçada para maior abertura ao ambiente em seu redor, a quem faz exercício, e a quem passa dá conforto na companhia.O espaço tem muito potencial, há que saber lhe tirar o maior proveito!
Há anos sugeri estes e outros palpites a um amigo MD, membro da assembleia municipal  (?) por ao tempo a autarquia já questionar ideias para a sua alteração.

Desta vez fui com a minha mãe, comprou semente de couve nabo para fazer alfobre e nabo de grelo para semear, que os plantados com luar de agosto, como reza a tradição não vingaram na poeira seca e do piolho...Gostei da medida ter sido dada pelo corno...
 Ainda comprou dois coelhos para criar muito desenxovalhados
 Havia bons galos para arroz de cabidela
Os barros são a minha paixão de sempre, agora no lamento por as vendedeiras dos Ramalhais, já não aparecem vestidas no seu traje tradicional em preto, de oiros a raiar nas grandes argolas com cordões e medalha a lembrar rosácea, pelas costas, em jaez de casaco, a dobrada saia grossa de borel com barra em veludo preto. Ficava a mira-las a tentar perceber, sem contudo jamais entender!
 
Enfeiramos um quilo de morangos, estranhei vê-los tão bonitos nesta época, sem ser cultivo de estufa.
A senhora disse-me que os tem plantados na terra coberta por plástico. 
Aqui encontrei uma senhora na espera de vez para  os comprar para o pai, enfermo que nada come, quem sabe os morangos os ia comer...Também a prima do meu pai a Isaura Terceiro, sempre bonita, a única na família, que ainda preserva os genes fenícios bem vincados, qual princesa persa, sempre morena e linda. 
Não fosse uma das divas mais belas de Ansião!
Fomos à broa e ao pão onde encontrei a Adelaide do Salgueiro, a quem chamei Margarida-, o nome da sua mãe que bem me lembro dela a passar ao Ribeiro da Vide a caminho de casa, estava de conversa com a Maria do Casal das Peras, a idade não passa por ela.
De mãos abarrotar de sacos com compras e ainda alface e couve bacalã para plantar,outro remédio senão deixar o certame.Porque a sardinha quase a rondar os 8€ essa foi a primeira a comprar.

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