quarta-feira, 5 de janeiro de 2022

O sítio do cemitério de Ansião

         Crónica da qual retirei excerto para publicação no Jornal Serras de Ansião 

        

Versos a ladear o portão

                                              

                                              

A Câmara Municipal de Ansião incrementou em 2010 uma campanha arqueológica concelhia que contemplou o cemitério, sendo catalogado de habitat romano, no seguimento dos achados que tinham sido ali encontrados entre 1968/9, no seu alargamento a nascente e para sul. 

Tanto o  poder social da herdade de Ansião, sediado no vulgo mosteiro, como o poder religioso sito no atual cemitério, ambos foram localizados em habitas romanos. Verossímil,  após o repovoamento  em 1216, promovido pelo prior D. João Pedro, que concedeu  a herdade de Ansião, a Mendo Carvalho, Domingos do Luso, Domingos da Vinha,  Domingos Roxo,  João Peres e a 30 bons casais e suas famílias, incluindo netos e sucessores vindos de norte, a quem foi dado carta de aforamento com deveres e obrigaçõesVerossímil aqui chegados, vindos com um representante do Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra, que procedeu à sua divisão pelas 5 quintas da herdade, fomentando os Casais, que ainda persistem na toponímia. A fazer também a escolha do local altaneiro, na entrada do burgo de Ansião, hoje cemitério, para ali instaurar o poder religioso de Ansião, na beira da estrada que foi romana, agora medieval e, mais tarde estrada real,  ao reaproveitar o que existia das ruínas romanas .Porém, a fundação da primeira igreja do burgo de Ansião, só se encontra documentada em 1259. Óbvio que foi fundada antes, porém, ainda não se localizou nenhum documento com a data . Este núcleo do poder religioso, que seria grande com celeiro para arrecadar os foros das quintas para serem levados para Coimbra e demais casario do padre, sacristão, serviçais e dos almocatés (aferidores). Veio a entrar em declínio com o abandono da igreja - julga-se por incêndio, atendendo a uma das Imagens do seu espólio ter sido guardada escura  - quiçá do fumo. Ainda é desconhecida a razão de não ter sido reedificada a igreja, com mais de 334 anos, em prol da mudança para nascente a 200 metros, onde se encontra, apostando na fundação de uma nova matriz, em 1593, igualmente  num pequeno planato, que se julga de um  podium  romano, infelizmente não foi estudado, mas, deduzi  no contrato da construção da igreja -  parte da capela mor foi requalificada no que restava de um templo antigo, que só podia ter sido romano, porque a metros na imediação da capela da Misericórdia está outro habitat romano catalogado. Na casa da D. Maria Amélia Rego, existem pequenas colunas de pedra, talvez  reutilizadas. 

Em 1669, a tamanha ruína do primitivo burgo religioso foi descrita por Lorenzo Magalotti  – infelice burgo…

Pese as quintas serem favorecidas por estradas a sulcar Ansião de norte para sul e para Espanha, dá-nos a dimensão diminuta dos poucos Casais formados. De um modo geral adoptaram o nome do colonizador , alguns ainda constam na toponímia, outros perderam o sufixo, a exemplo - Casal do Neto, hoje Netos; Casal do Sousa, hoje Casal das Sousas. Mantém o Casal de S. Braz  e o Casal Viegas e no plural o Casal Afonso d'Pêra, hoje Casal das Pêras. 

A título de curiosidade

Sobre o apelido Carvalho, de um dos povoadores acima mencionado , aventa  ter permanecido em Ansião, até ao inicio do séc. XX, onde viveu ao limite da quinta de S Lourenço, a nascente, na chamada Rua de Trás - agora Almirante Gago Coutinho, onde nasceu o Sr. Domingos Carvalho, que foi comerciante na vila ficando ao Canto, a viver um irmão.

Graças  à genealogia do meu lado paterno consegui apurar o dono do terreno que foi da igreja velha. Falta apurar mais nesta área genealógica sobre a família de José da Fonseca Lopes . Outro colonizador Domingos da Vinha - se interligar a alcunha "da vinha" que existiu no séc. XX na família do Sr. Zé Lopes, que viveu no Canto, as casas ainda lá estão, em chão da que foi a quinta de S .Lourenço. Depois de casado foi viver ao limite do Vale Mosteiro, foi pai do "Sr Zé Carates" . E. a mulher  de José da Fonseca Lopes era Maria Francisca,  irmã da minha bisavó, Maria José da Conceição(Godinho). Sabemos que a família Godinho, teve uma grande casa junto da Misericórdia de Ansião, que nos aparece referenciada  em Diário do Governo, sediada na vila. Quem sabe se foram os últimos a ter cargos na Casa da Misericórdia até à sua extinção? Para ter ficado com a maior parte da quinta de S. Lourenço depois da extinção das Ordens Religiosas?Outra irmã será a  avó dos Godinhos que casou no Casal de S. Brás. Há tempo, a Dra Teresa Fernandes, disse-me que a avó do marido, ou seria a mãe, era do Vale Mosteiro.Aos poucos constroi-se o passado de Ansião e das suas gentes.

Segundo o Sr. Padre Manuel Pinho Ventura  em “Notícias e Memórias Paroquiais – Ansião” (...) antes, em 1527, a então aldeia de Ansião, aquando do primeiro recenseamento feito em Portugal, tinha apenas 24 fogos (...) num auto de reconhecimento que fez o Reverendo António Martins Vigário da Igreja de Ansião, a 19 de Março de 1627, é feito o elenco das capelas sujeitas à paroquial igreja de Ansião. E é aí dito que a capela de S. Lourenço se situava no “adro velho”. E refere o “AUC - Cartório de Santa Cruz de Coimbra, Tombo de Ancião, Livro 56” onde isso está escrito 

(...) Em 1721 Ansião tinha 47 moradores. 

O Adro da Igreja Velha
Em 1875 a Junta da Paróquia, no adro da igreja velha,  instalou em definitivo o cemitério, onde já o tinha sido em época medieval , no local da fundação da primeira igreja de Ansião, dando fim à distinção social de abonados dentro da igreja e pobres no adro . 
A  Imagem de S. Lourenço foi trasladada da capela desativada da quinta que existiu no vulgo mosteiro.
Entretanto por isso, o povo passou também a chamar a este local adro de S. Lourenço.  Que não se deve confundir pela distância que existiu a mediar os dois burgos- o religioso e o social  - era uma língua de  terreno de oliveiras que se chamava Olival de S .Lourenço. Hoje, o que resta a marcar o topónimo que foi a Quinta de S. Lourenço, uma das 5 quintas da herdade de Ansião, encontra-se atestada com a  Rua de S. Lourenço, a norte do cemitério. 
                                     
O que restou do burgo social de Ansião no chamado vulgo mosteiro, supõe-se ali implantado desde o séc XII, onde houve um esmoliadouro, estalagem com enfermaria, capela, cadeia, cavalariças e afins, e ainda seja plausível foi  erigido o primeiro Pelourinho do Foral de Ansião. Por volta de 1875, já se vendia os bens do mosteiro em Ansião a meia dúzia de abonados,  deixando as migalhas para o povo, incrível o número de proprietários no parco espaço do que foi o vulgo mosteiro... Bem visível como o povo era tão pobre, ao ter reutilizado o parco espaço, onde cada um reconstituiu nas ruínas que lhe coube, a sua casa .Cheguei a conhecer onde foi o sítio da capela de S. Lourenço, recordo o portal gótico, a passadeira em lajes brancas do corredor e a pia de água benta e uma Cruz de pedra fechadas num quartito - então transformada na casa do Miguel e da Miguel ( a forma incultural do povo falar no plural, em prol de dizer o nome da mulher), tinha sofrido um incêndio, optando pela venda a casa e dos talhos no vale emigrando para o Brasil.

Diz ainda o Sr. Padre Manuel Pinho

(...) A expressão “adro velho” refere-se sem qualquer dúvida ao adro da primeira igreja  de Ansião. E muita gente ainda sabe que a capela de S. Lourenço da vila de Ansião é a capela que está no cemitério e que ainda hoje tem a imagem desse santo. Quando há mais de trinta anos vim para Ansião, ouvi pessoas que diziam que qualquer dia as levavam para o pé de S. Lourenço, referindo-se ao cemitério!... E a pequena rua que liga a Avenida Dr. Vítor Faveiro e Rua dos Bombeiros ao cemitério era chamada de S. Lourenço.

Verifica-se que existe discrepância no que acima mencionei  com o texto do Sr. Padre Ventura.
Óbvio, sem ser deselegante, a diferença na investigação prende-se  com o meu conhecimento do que foi o palco da capela de S. Lourenço sediada no vulgo mosteiro, onde entrei aos 8 anos.E depois, não se pode nem deve seguir à risca o que diz o povo - temos de ter atenção às entrelinhas, porque nesse tempo a incultura era avassaladora e não se preocupavam com estas coisas de certificar a veracidade dos factos.
A Imagem do Santo em pedra - o S. Lourenço, aventa ser do século XVI (?) sendo transferido para a nova capela do cemitério, após a venda a vários, do complexo ruinal. 
O cemitério começou por ser exíguo, dividido por passeio público fechando a poente por arriba a entroncar na estrada real. O Dr. Domingos Botelho de Queiroz tinha adquirido em haste pública, chão desta quinta de S. Lourenço desde a margem sul do Nabão à imediação do cemitério. Depois de 1875 veio a adquirir mais fazenda junto ao cemitério para sul,  a José da Fonseca Lopes. Mais tarde comprou mais da quinta a nascente, à sua viúva Maria Francisca. Com a deslocalização do hospital da Misericórdia da vila para o Ribeiro da Vide houve a necessidade de abrir nova acessibilidade , assim, a quinta foi cortada para se abrir a rua que começa na CGD. A expropriação por ter sido amigável o médico acabou atestado na toponímia . A parte mais pequena da quinta que ficou depois do corte, a nascente da nova rua, passou a ser designada Canto e, ainda se mantêm. Entretanto, o médico decidiu murar a quinta a partir do tardoz do cemitério para sul ao longo da estrada real , ainda recordo o muro alto e comprido, abalroado com buracos, pelos carros de bois. Ao abrir caboucos encontrou ossadas humanas, sendo acusado de as profanar ( o povo estava descontente por ter adquirido muita terra em Ansião, sem se saber como...)Já as ossadas seriam de caminheiros doentes acometidos de morte súbita ou padecidos em assaltos, sendo ali logo enterrados. O conflito gerado foi resolvido prontamente pelo Padre Portela -  era amigo do médico, a quem tinha casado por duas  vezes, que as mandou trasladar para o campo-santo. O padre, através da Junta da Paróquia que representava, vem a adquirir essa faixa de terreno que então mediava o cemitério e a estrada real, onde acabou por fazer a capela. Quando entrei na capela reparei que a pia a água benta não é peça única e, sim, resulta da adaptação de pedras recicladas do burgo antigo . Revela que a Junta da Paroquia não tinha dinheiro e, ainda induz ajuste de preço pela localização dos jazigos em local de destaque na lateral sul da capela, do médico Dr. Botelho Queiroz (  o terreno era dele que o vendeu) e o jazigo do cunhado Alberto Lima.
               
O recente conhecimento do topónimo Cerrado de NSdaLapa em Diário do Governo de 1877

                                     
Acrescenta mais informação sobre a extinção das Ordens Religiosas em 1834. 
Desconhece-se em Ansião quando os bens do Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra, foram vendidos em haste pública. 
A  notícia de 4 de abril de 1877, do pagamento do Foro anual de 25,974 de azeite, em dia de Natal do Cerrado da Senhora da Lapa ao Emphytenta, José Luiz de Macedo. Revela que os bens do mosteiro ao serem extintos passaram os Foros para o Estado. A notícia retrata o jurista  que foi abordado pelo Dr. Manuel Dias, que o considerou  ilustre ansianense ( no terreno que tinha perto do cemitério( agora sabemos ser o cerrado de oliveiras) escreveu que o povo dizia que a igreja velha tinha sido fundada ao Ruibiero da igreja, que é o ribeiro da Vide)  linguarejar  muito precário, sem dentição, as palavras eram mal pronunciadas, e não havia esforço para entenderem o que de facto queriam dizer. Porém, o excerto pode ainda dizer mais  - por volta ou antes de 1875, já se vendia chão que tinha sido do Mosteiro como depois desta data, não foi  venda por atacado, mas, sim por varias etapas.  

Em 1910, a República nacionalizou os bens da Igreja.

Em 1916, foram criadas as Juntas de Freguesia, para as quais passaram os cemitérios e suas capelas, onde se mantêm.

O palco da Igreja Velha
No cerrado altaneiro à junção do muro do cemitério velho com o novo para sul
                                          
                         
O altaneiro Cerrado da Senhora da Lapa ao Ribeiro da Igreja onde foi edificada a igreja velha localiza-se a nascente, à junção do muro do cemitério novo com o velho. Fazenda que foi da minha bisavó paterna - Maria José da Conceição (Godinho) sendo herança de 3 filhas - a parcela do meio onde foi a igreja, coube à minha avó Piedade da Cruz - reza a escritura - Ribeiro da Igreja. Prova documental que faltava à sua edificação, a que acresce em 1968/9 o espólio encontrado na sua fazenda aquando do alargamento para sul do cemitério, a induzir e bem, o Padre Coutinho  (…)  burgo mais antigo de Ansian, desde a época romana, pelos achados de telhas que o comprovam, e do medieval pelos dinheiros da 1ª dinastia e da 2ª reais e ceitis, ainda moedas de catorze reinados, no total de 86. A referida igreja existiu exatamente no espaço dos terrenos adquiridos para alargamento do cemitério novo. 
Serviu de suporte à publicação de um livreto de 16 páginas em separata da revista Munda nº 17, em maio de 1989 A Numária Medieval do Cemitério Antigo de Ansião do Padre José Coutinho  (…) o caterpillar ao preparar o terreno que era de oliveiras, pôs a descoberto bastante espólio do qual se destacam vários fragmentos de cerâmica doméstica comum, antoninianos de Cláudio II, bronzes constantinianos, lajes, ossadas humanas, pedras esculpidas, a exumação de um tambor em coluna em pedra calcária amarelecida pelo tempo, e a base de uma imagem ingénua de S. Sebastião, a qual conserva visível o cuidado deposto na escultura, como evidenciam os pés, e certamente deixada nos escombros por estar muito danificada e datável do séc. XV, bilhas cerâmicas grosseiras, telhas tegulas, ímbreces, e pesos de tear partidos. Apenas consta que o Presidente da Junta de Freguesia o Sr. Capelo, determinou guardar a base de uma pequena estátua em calcário, uma armela figurativa e um marco aparelhado e lavrado no mesmo material com a inscrição STTL, que foi abusivamente pelos trabalhadores encastrada no novo muro do cemitério e por lá esteve até 1979 aquando do segundo alargamento do cemitério, trouxe à superfície fragmentos de mós manuais dormentes e moventes em granito, pesos de tear, bordos de cerâmica doméstica comum, fragmentos de paredes finas, parte dum alfinete em osso, uma peça de jogo em mármore, fragmentos de lucernas do séc. I, fragmentos de sigillata decorada com a marca da oficina cerâmica de Tritium Magallum, Hispânica- o momento de maior difusão deste tipo de cerâmica em estações conhecidas no território português, em Conimbriga, aponta para o período entre a época flaviana e o reinado de Trajano, séc. I-II), e ainda o bordo de um almofariz em mármore e vidros. Tendo em conta os vestígios apresentados e em particular o que poderá ser o fragmento de uma inscrição funerária, pois as letras STTL, poderão estar relacionadas com uma fórmula epigráfica latina, que era utilizada pelos romanos no final das inscrições funerárias e que significa: S(it) T(ibi) T(erra) L(evis). Isto é, "que a terra te seja leve". Partindo deste pressuposto, poderá ter existido nas imediações do cemitério municipal uma necrópole romana, pertencente a um assentamento daquele período, implantado numa área que vai desde a Ponte de Cal até ao Vale Mosteiro. Com o tempo outros achados  foram encontrados, sempre que se procedia à abertura de uma sepultura: ossadas sobre laje com 3 a 4 cm de espessura, moedas, fragmentos de cerâmica e vidro, de várias épocas, desde romana à medieval.  

Encontrei numa feira de velharias, a temática na revista  
 Antiquário de 1997
                    

A título de curiosidade, uma das folhas do livreto
Recordo do cemitério antigo com um poço a sul, teria feito parte do burgo que ali existiu, hoje entupido e, de um busto de mármore branco de farta cabeleira atrás de um jazigo – diziam ser o Marquês de Pombal – seria parte de uma estátua romana…Há anos no funeral da prima Albertina do Escampado de S. Miguel, o padre Coutinho, chamou-me para me mostrar numa campa aberta o variado espólio romano; vidro, cerâmica, olaria etc. 

Desactivação da igreja velha
Graças ao conhecimento do topónimo Cerrado de NSdaLapa em Diário do Governo de 1877, instiga a querer saber mais sobre a Virgem em roca, espólio desta igreja velha, que foi guardada na matriz. Em 1624 foi levada para a Constantina onde foi rebatizada NªSªdaPaz – será a Senhora da Lapa? Presumível orago afeto ao Mestre Dr. António dos Santos Coutinho – quem o abençoou no seu nascimento? Filantropo, voltou a Ansião, em finais da centúria de 600, onde fez uma albergaria e nova capela para a Casa da Misericórdia. No adeus, privilegiou a Residência Jesuíta com Santuário a este orago, em Sernancelhe.

Em novembro p.p. a notícia nas Serras (…) Em novembro p.p. a notícia nas Serras (…)  as grandes limitações do cemitério (…) encontram-se 3 hipóteses em equação: uma é a aquisição de um terreno contíguo, o qual solucionaria o problema mas acarretaria um investimento de maior dimensão (…) o presidente da Junta, Jorge Cancelinha aponta outras hipóteses mais acessíveis. A recuperação de campas abandonadas, as quais dariam uma folgada manobra de utilização por alguns anos. Outra é a construção dos chamados mausoléus verticais… De aplaudir as boas soluções da Junta de Freguesia ao servir o presente e o futuro, se descontinuar a atribuição de alvarás a gente viva, como digitalizar os sepultamentos a favorecer a investigação. O mausoléu vertical sob melhor opinião, a implantar na faixa de terreno estreita a sul, com o tardoz para o mercado, abrindo portas e janelas no muro do cemitério na maior visibilidade e segurança aos utentes. E, a capela poderá acolher um espaço museológico de arte fúnebre de pedra, a retirar. O cemitério mostra-se de bom tamanho, pelo que a aquisição do terreno, em declive inferior, de dois proprietários, não é favorável. Contudo, terá viabilidade para jardim, servindo o parque habitacional, mercado e fluxos ao cemitério, com quiosque de venda floral e memorial à igreja velha. A finalidade da aquisição  integrada no levantamento do projeto de revisão do PDM de Ansião, ao servir o bem público - não justifica a frase a aquisição acarretaria um investimento de maior dimensão. As oliveiras ficam graciosas com podas ao género de buxo. Sem descuidar a presença de um arqueólogo aquando do seu levantamento pelo espólio que ainda possa aparecer.
                        
Fragmento de azulejo
Encontrei-o a norte do cemitério por altura do desaterro da última ampliação do Quartel dos Bombeiros. Voluntários de Ansião, ao gaveto para a avenida. Recordo que foi pertença do "Sr. José  Piloto" e depois  do meu tio António Freire da Paz. 
A foto não evidencia a cor estriada em tonalidades verde. Será árabe?Teria  sido da primitiva Igreja? Ou pode ser apenas coincidência ali ter acabado...
Calçada portuguesa no cemitério de Ansião
                                                       
                  
Vista para poente com a capela
Arte fúnebre
A sepultura do jurista Luiz de Macedo abordado mais acima

                    

                                             

                   

                                                                            

                                             

                   

                              

                                                                                        Sepultura do poeta Políbio Gomes dos Santos

                  

Sepultura do Dr Fernando Travassos

                                                  

Impressionante a atribuição de alvarás a gente viva que quer saber o local da morte...

                                       

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