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quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Há que tempos não espiolhava a feira de Paço d'Arcos

Quinze de maio o destino foi a feira em Paço d'Arcos
O Paço dos Arcos que deu o nome à vila, de cara lavada . O jardim é público.
Fui interpelada por uma Professora de História que saboreava o seu café na esplanada quando me reconheceu a ver os estaminés-, haveria de me confidenciar que apesar de ter receado se deveria falar-me, decidiu e bem o fazer, e foi uma conversa prazeirosa, travada seguramente durante largos três quartos de hora...a Dra Teresa Costa, ensina os seus alunos em Mem Martins a disciplina na comparação e realce da revolução industrial introduzindo a História da Fábrica de Loiça de Sacavém, na luta que os seus operários travaram e reivindicações para melhoria de salários e de regalias sociais, por a loiça que produziram ainda estar nos dias d'hoje muito enraizada na cultura dos seus pais e avós dos alunos-, apesar destes a desconhecerem ( só conhecem Ikea...) sente que ficaram interessados quiça apaixonados, do assunto falavam com os pais e até traziam peças para partilha e de outras sabiam de cor a quem pertenciam. Magnífico, brilhante, isto é que é ter visão em transmitir cultura e paixão por aquilo que é nosso num misto criativo no exercício da sua profissão, tornando a disciplina mais apelativa e interessante e compreensível. Confidenciou-me que gosta do que escrevo, sobretudo como escrevo, do meu sentido descritivo, apaixonante, emocional de mulher prática, sem medos, e sobretudo do meu gosto de partilha, sem "trunfos nas mangas". Lê os dois blogs.Fiquei completamente extasiada, sem palavras.Só me dizia-, já ganhei o dia só de a conhecer...eloquente, tanta cumplicidade sentida. 
Afinal vale a pena dar continuidade ao meu trabalho.
Bem haja Dra Teresa Costa pelo carinho e admiração que não mereço de todo!
Não vi o Laureano, perguntei ao "Igrejinha"por ele, logo se vira para mim - não sabe? Morreu há um mês...Tinha estado com ele na feira de Algés dois meses antes, precisamente faltei na última, e logo morreu uns dias depois...que saudade. Era um homem alentejano de alto porte, de corpo atlético, sardento de chapéu, cinto e botas à cowboy, alegre, sempre bem disposto, estar na sua companhia estava-se em festa, com voz de sotaque e olhar matreiro, uma alma boa que ajudava todos.Difícil será assim encontrar outro bem disposto e bom amigo. Fica uma eterna saudade. Paz à sua alma.Fiquei completamente destroçada...
Algumas das minhas compras
Um belo galo e uma pequena infusa de faiança, provável atribuição de fabrico a Coimbra, pintada com volutas em monocromia azul, uma graça!

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