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segunda-feira, 6 de maio de 2013

Feira Sem Regras em Coimbra pela segunda vez

Rumei a Coimbra em véspera do meu aniversário. Madruguei com a minha mãe. Manhãzinha quando cheguei ao corte para Banhos Secos onde se avista a cidade  grandiosa como se fosse sempre pela primeira assim admirada e regalada.
Deparei  num grupo de estudantes vestidos a rigor julgo a caminho de casa ...Imagino o cansaço sempre a subir desde  Santa Clara. Acredito que a noite dos festejos da Queima das Fitas tenha sido em grande...
Ao chegar  ao adro haveria de ver no relvado  outros fardados de batina a dormir...
Ainda  lixo que não aprovei, e despejo estomacal por excesso de bebida!
O que me impressiona é ainda haver pais a investir em fardas caras, a dar mesada aos filhos para depois a gastarem em bebidas, sabe-se-lá em mais o quê-, deplorável é ver estudantes homens e mulheres completamente embriagados quase semi nus, a exalar urina...
Se eu visse assim um filho meu caia redonda no chão! Porque há que ensiná-los a comportarem-se  em público, em saber estabelecer limites, sobretudo em  dizer não -, mesmo se forem gozados, não se intimidarem, não há nada mais salutar que ter personalidade  em só fazer o que se quer e não o que os outros querem, jamais se tornar palhaço.Ensinei os malefícios dos excessos do álcool, do ingerir várias misturas  -, à minha filha com 12 anos com o repto de experimentar beber vinho branco, que não apreciou, teimei aos fins de semana para se habituar, hoje é uma nata apreciadora de vinho tinto de alta qualidade, tal faceta no intuito maior de nunca me chegar embriagada a casa, sobretudo nunca perder o controle.Ganhei a aposta!
Sabendo que não há empregos neste País , todos os meses saem milhares para a emigração, os pais DEVERIAM  conversar com os filhos, e juntos ponderarem o seu futuro, em detrimento do deixa andar acabando por ter licenciados em casa há espera do nunca!
  • Ao tempo a minha filha  proibiu-me de  comprar a farda porque a habituei a ser poupada e a saber o significado e valor  do dinheiro. Serviu-se de saia  em preto e sapatos que tinha, vestiu uma blusa branca  minha -, comprei apenas a capa com as fitas. Nas fotos partilhou a capa de um amigo!
Estudante a dormir o sono dos deuses!


O adro do Convento de Santa Clara mais uma vez repleto de gente.
Uma autentica feira da ladra!
 
A cidade encheu-se de gente da parte da tarde para as corridas. Havia regatas no Mondego. Ensaiavam-se acordes musicais. Altos sons. Magotes de gente de ti-shirt , transito condicionado, um quebra cabeças para sair da cidade, valeu a boa vontade do militar da GNR que foi compreensivo.Sai pirada da cabeça , nunca antes vira tanta gente na minha cidade!


Muito calor, quase desidratei, gosto das feiras por mudar sempre de chapéu.Vali-me dos óculos antigos por ter perdido na véspera os habituais das feiras...adorei voltar aos anos 80 ao vestir a camisola com rostos de mulheres pintadas a preto e lábios vermelhos!
Revi muitos colegas com boas bancas que vi regatear com os feirantes de ocasião... só compram muito barato.  Há quem venda prata sem o saber , e VA por uma "tuta e meia"...o Miguel dizia-me "tem lá um bom prato mas pede muito dinheiro" falava de um "ratinho"...
Vi muito desanimo na maioria  deles que mal deu para o gasóleo...vendi pouco, deu para a despesa...
Vi de novo compradores assíduos da última feira... 
O casal homossexual desta vez não os vi comprarem nada, na feira andaram quase duas horas... um deles envergava uma blusa em linho do Magrebe, o outro colete vermelho.
  • Casal ex imigrante pelo sotaque com dois filhos a reboque das saias da mãe de cabelos desgrenhados ao vento, atrás dela a tratavam por mamãe... meninos a despontar para a adolescencia , vestidos à homenzinho, mais me pareceram amaricados por culpa dela que os usa para carrego do lixo, sem direito a opinião, isso francamente não gostei...nas duas feiras que os vi sempre na mesma postura a comprar lixo a pouco mais de um euro...quando me perguntou o preço de um peso de kg em latão ( 5 €) retorceu logo o nariz , nisto instiga-me o filho quase a gaguejar na dúvida o que seria um peso(?) se "por dentro tinha gesso?" ora no meu tempo o gesso na tabela dos minerais era o segundo a seguir ao talco...
Apreciei um galheteiro atribuído a Coimbra com uma pintura exuberante em azul forte e roxo em esponjado na banca do Miguel..."então hoje o que me compra?"...respondi "comprei na última vez os pratinhos ..." fiz mal em os ter vendido, diz-me...nem lhe dei resposta!
São de fato muito lindos!
 

Comprei o mês passado na banca do Sr Serra este penico. No sábado vi outro igual ainda mais maneirinho na banca do Jorge.

Tenho no momento três pratos na mesa da sala para serem pendurados. Estou a conter-me para não me saltar a voz...só de ouvir o meu marido  "não penduro mais nada de caminho penduras pratos no teto"...
Nestas alturas gostaria de ser livre para fazer na minha casa o que me apetecesse sem ouvir epitáfios de ninguém!
Isto vai dar raia, ou se vai! 
Porque se não me faz a vontade a coisa vai rachar! 
Comedi-me ao ver na banca do Sr Zé de Pombal a réplica da pistola que foi minha, na feira anterior lhe pedi 15€ -, da parte da tarde mal me viu de costas voltou à minha banca e confundiu a minha mãe com o letreiro que estava ao lado dizia "peças de ferro a 5€, argolas, turquês e puxadores"...
Mal voltei dei-me conta do que aconteceu, a minha mãe ficou aborrecida em se deixar ludibriar pelo velho matreiro. Desta feita sendo eu  uma senhora  e afoita quis passar na sua banca peguei na pistola e disse-lhe na frente da mulher "mal me viu de costas no mês passado deu volta à minha mãe , então não lhe tinha de manhã dito que pedia por ela 15€?"...
Gaguejou, desculpando-se esta é igual comprei-a a um colega na Figueira...
Pois pois...
Teve lata para enganar a minha mãe, mas olhe que eu tenho outra fibra, a partir d'hoje vou fazer de conta que não o conheço!

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