terça-feira, 21 de março de 2017

A Quinta de Arealva a beijar o Tejo

Terceira etapa no Dia da Mulher. Apesar dos imensos perigos ao paredão da praia  de Olho de Boi, esventrada, de muita parede e telhados em derrocada, andava muito jovem no local...
O painel azulejar da Quinta de Arealva só foi possível fotografar porque puxei as trepadeiras...
O grande portão em ferro forjado foi fechado com uma corrente, onde outrora percorri o trajeto para o solar, apesar de se encontrarem no caminho pedregulhos de toneladas caídos da falésia.
Entrada da quinta com ameias ao jus de castelo,com grande jardim do solar.


Mirante a norte da Quinta de Arealva sobranceiro ao Tejo

Cais do Arealva, o que resta da grande empresa engarrafadora de vinhos da marca Arealva; esqueletos de telhados em derrocada, paredes, arcos, janelas com grades, muita cuba em cimento, ainda me lembro de haver grandes pipas em madeira, hoje o pouco que resta pintado a grafites...
Paredão com pilares em pedra das parreiras do jardim da Quinta de Arealva
 
 Caves
 
 
 
Ainda cheguei a entrar nesta casa que deveria ter sido do encarregado (?) no chão eram milhentos os rótulos de vinho BENFICA - AREALVA, pisados, sujos...trouxe uns 3...
Na esquerda o que resta do solar da Quinta de Arealva altaneiro tendo sido em baixo o sitio das caves onde havia o escritório, a última vez que aqui vim ainda haviam umas prateleiras minúsculas muito interessantes...

 
 
 
 Paredão de suporte ao Mirante a poente com jardim e gárgulas de escoamento de águas para o Tejo
 
 
 
 
 Casa dos operários com os vestiários e lavatórios
 
 Varanda com vista fenomenal

No meio dos escombros sobrou um telhão intacto de entrada de ar produzido pela Fábrica de Palença que teve o seu sítio ali a metros pelo rio.
 
Aqui paira a destruição total.
Só é possível aceder ao que resta do solar no piso acima por esta escada em pedra, todas as demais em madeira em derrocada e podres.
 Tecto da escadaria
 Nicho ao cimo da escadaria
 Frontaria do solar a sul defronte do jardim em patamar
 O incêndio deixou assim o solar
A grande lareira ao fundo
 Ainda restam estuques no salão
 
Piais de pedra a ladear a janela
 Estrutura em gaiola usada após o terramoto de 1755
 Uso de lajeado em cerâmica, em Palença ainda se encontra muita
 A norte virado para o Tejo o oratório altamente profanado e destruido
Incrível como no seu tardoz fizeram caves, todos os locais foram usados para fazer depósitos que fotografei através do gradeamento da frente. Reutilização do espaço antes a parede com os piais de pedra como na frontaria.
Dois depósitos atrás do oratório
Vista para o Tejo junto ao patim do  oratório

 O que resta do Lagar de varas

Da última vez que aqui vim  o lagar estava telhado, agora alegadamente foi alvo de roubo do fuso e do pedestal em pedra, ou a câmara o veio buscar para guardar (?).

Como era em 2011

Mirante a poente
 
Só os mosaicos hidráulicos do chão existem, apesar do sol brilhante e do Tejo em calmaria fiquei desolada pela alta destruição e do roubo de azulejos ...
 


 Jardim com bancos revestidos a azulejo
Corredor no jardim sobranceiro ao Tejo de passagem do solar para o mirante
Quem quiser apreciara em analogia a crónica sobre a mesma temática em 2011

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