Paraíso fresco no Pinhal Interior de paredes meias com o concelho de Ansião. Fui pela estrada velha a caminho do Pontão, Almofala e Ribeira d'Alge para em subida sinuosa das serranias eucaliptizadas em rota de curva contra curva após o fontanário à direita deparamos com um cruzamento escondido numa curva à esquerda, fechado e perigoso para se deparar em imediata descida abrupta onde fica o miradouro. Contempla-lo é surreal, paisagem idêntica à Foz do Cobrão a caminho de Castelo Branco, para mim talqualmente gémea beleza.
Descendo existe um estacionamento com longa caminhada até ao profundo vale onde tudo se mostra aprazível por ser meio selvagem em brutais contrastes de costados íngremes de xisto reluzente que se envaidece no verde e reflecte na água transparente...
O que foi o restaurante das trutas que aqui funcionou a seguir ao 25 de abril, há anos em trespasse, também de fazer dó uma das azenhas que deveria ser dos proprietários vê-la transformada em tanques de viveiros...
Nesse tempo de antanho atrevi-me a ir conhecer pela primeira vez o local com o meu marido, não havia ponte e em modos atrevida alvitrei arregaçar as calças para atravessar a ribeira...Debalde apanhamos o maior susto das nossas vidas, as pedras cobertas de musgo pela sombra dos salgueiros escondiam fundões, os dois balançava-mo-nos a escorregar para todos os lados...o melhor foi voltar atrás. Anos mais tarde voltei para finalmente conhecer este lugar aprazível e belo para dar uma boa banhoca e até nadar.
Enternecedor percorrer o carreiro ao longo da levada de água(aqui não sei como o povo lhes chama, em Ansião balogueiro) que servia as azenhas ou moinhos de água em fila, muitas delas em ruínas com Mós abandonadas para delirar ao imaginar como teria sido a azáfama há 50 , 80 anos aqui neste vale profundo, tão belo e romântico!
PenaNesse tempo de antanho atrevi-me a ir conhecer pela primeira vez o local com o meu marido, não havia ponte e em modos atrevida alvitrei arregaçar as calças para atravessar a ribeira...Debalde apanhamos o maior susto das nossas vidas, as pedras cobertas de musgo pela sombra dos salgueiros escondiam fundões, os dois balançava-mo-nos a escorregar para todos os lados...o melhor foi voltar atrás. Anos mais tarde voltei para finalmente conhecer este lugar aprazível e belo para dar uma boa banhoca e até nadar.
Enternecedor percorrer o carreiro ao longo da levada de água(aqui não sei como o povo lhes chama, em Ansião balogueiro) que servia as azenhas ou moinhos de água em fila, muitas delas em ruínas com Mós abandonadas para delirar ao imaginar como teria sido a azáfama há 50 , 80 anos aqui neste vale profundo, tão belo e romântico!
Pena, a câmara não comprar as azenhas na audácia maior de revitalizar o espaço, restaurando-as, fazer deste lugar vivo todo o ano com moagem, fabrico de pão, tascas e claro um bom estacionamento adquirindo para o efeito uma encosta de eucaliptos ou melhor da vinha abandonada na costeira sobranceira à ribeira, fazer dela um soberbo parque apelativo e prático para chamar mais gente neste gosto de reviver tradições antigas em vias de extinção.
Existem alguns trilhos de caminhada sinalizados.Tenho uma vontade férrea em fazer o que nos leva até à aldeia de S. Simão agora de cara lavada com os restauros muito à época no sentido da descida, claro, até ás fragas.Adorei ir a banhos à Pena com o fato de banho de recurso na casa de Ansião!