Formulo votos de Vitória nestas eleições à candidata do Partido Socialista de Ansião com a deixa jao seu jaez, aludindo ao seu porte imponente -, há grande Teresa Fernandes!
Longe vai o tempo que os seus pais aportaram em Ansião. O pai militar da GNR -, Cabo Fernandes e a esposa D. Maria vindos do Vimeiro em 1966 , tiveram três filhos: Teresa, Fátima e Joaquim, viviam numa casinha antiga com um pequeno quintal no tardoz do Posto da GNR instalado num antigo solar de belos tetos em estuque trabalhados que tantas vezes regalei neles o meu olhar -, fosse da rua ou da escola primária. Mais tarde quando fizeram o Correio novo os via brincar no jardim lá no alto , por baixo havia o Grémio.A Teresa sendo mais nova estudou com a minha irmã .Mulher de fibra e de trabalho retomou os estudos depois de casada, com as filhas já crescidas, para se licenciar em Coimbra.Abençoada de carater integro no dizer e no fazer, de bom coração nas amizades e bondade na ajuda aos outros, denota perfil ideal para desempenhar o alto cargo para o qual foi distinguida. Em boa hora o aceitou -, sendo independente, denota ser mulher de luta e de coragem, na verdade nunca virou costas a nada nem a ninguém.
Não pude comparecer à sua apresentação, soube pela minha irmã que a sala estava cheia o que me deixou francamente satisfeita.
ANSIÃO precisa de mudar e muito a sua História do FAZER TUDO PELA METADE -, ou então fazer para desfazer -, porque fazer de raiz bem feito, o tempo tem nmostrado só dificuldade!
- Gastou-se dinheiro com semáforos ao Ribeiro da Vide na vez da aposta premente na altura já se avizinhar ser uma rotunda, o que vieram a fazer à posterior...
- Julgo que foi má aposta e cara (?) fazerem a ponte pedonal em ferro junto da Ponte da Cal, retirando identidade à memória do seu tempo medieval -, hoje julgo sem serventia de maior com as outras que fizeram em madeira, porque não a retiram e vendem?
- Porque razão não colocaram o coreto em tempos feito para um carro alegórico, que bem me lembro da autarquia ter afirmado que o iria repor no local de antanho, precisamente aqui na ribeira acima da capelinha do S. Pedro, pelos vistos acabou esquecido a apodrecer no estaleiro camarário (?)...
- Fizeram sanitários na Mata, parceria pela parcela de terreno publico dos antigos sanitários, no tardoz da Misericórdia, pela execução da obra do empreiteiro Zé Carlos Murtinho (?) -, debalde veio a demonstrar que o local não foi o mais apropriado , foram vandalizadas acabando por ser novos sanitários construídos no centro histórico da vila -, e agora desta feita com dinheiros públicos...mais uma obra feita pela metade!
- O troço de calçada romana catalogado a custo, por gentes que gostam do nosso património no Vale Boi, mas que em abono da verdade a Câmara de Ansião nunca limpou, nem preservou, tão pouco identificou com placa alusiva , antes abandonou este valioso património "ao Deus dará, à mercê de outros que a desprestigiaram e atulharam". Inacreditável a falta de visão, ou estarei a ver mal(?).
- Acabei de saber de fonte segura que a calçada romana foi recentemente "sepultada" pela orientação da Junta de Freguesia de Santiago da Guarda...A falta de conhecimento e de cultura, deveria ser a antítese para candidatos a cargos políticos, mais parecem jardins com vida e morte.
Uma vergonha no concelho de Ansião...
Chegou a hora de MUDANÇA .
Cansada de ver gente no comando de vistas curtas e pouca valência sobre o rico património que temos, desta forma em pleno século XXI continua aos nossos olhos a desaparecer !
Sinto ainda ser possível acudir a espaços emblemáticos que no passado foram importantes para as gentes de Ansião -, apesar de uma maioria os desconhecerem, devolvendo-lhe a dignidade do passado, que o presente, teima em esquecer ou morrer para sempre; como o Fontanário da Bica com lavadouro em pedra num tamanho de uns 30 metros(?) não tiveram pejo de o deixar ficar soterrado no nó do IC 8 em Ansião, apenas visível a sua nascente que continua a jorrar água, e nesta obra de requalificação do Nabão bem poderia ter sido aproveitada com a glória de antanho sendo o fontanário feito em pedra.
Vale Mosteiro... no outrora vale junto ao muro de sustentação do suposto mosteiro convive neste agora com estufas de caracóis, perde-se para sempre o conhecimento de inertes que acredito possam existir e bem poderiam ajudar a esclarecer o lugar e as histórias que dele sempre se ouviram falar -, parece ninguém teimar em querer nele acreditar e teimar explorar (?).
Quem tem o poder, caso não saiba a história, as tradições, porque não nasceu em Ansião e, só o conhece pelos anos que aqui reside, humildade teria em fazer plenários, indagar -, e não encolher ombros numa inércia acabando por fazer obra sem respeitar memórias, seja por desconhecimento, ou pior pela má informação de terceiros.
Fundamental o conhecimento do passado para se poder preservar e valorizar as pedras dos nossos antepassados.
Neste pressuposto espero que desta feita nas próximas eleições haja finalmente MUDANÇA POLÍTICA para a história de Ansião o ser de fato uma nova aposta para júbilo da vila e das suas gentes que tão bem o merecem ,acabando de vez a prática de fazer, desfazer e voltar a fazer remediado, só para mostrar obra!
Difícil continuar a odisseia de desilusões...o que eu teria gostado na remodelação do Jardim do Ribeiro da Vide? Da associação, sem ser selva, nem ruínas, ou excessos de modernidade, sei que me deleitaria nas novidades da jardinagem francesa do século XVIII, que começou por introduzir em pontos chaves dos parques falsas ruínas, convidando assim as pessoas que neles se passeiam a pararem por um momento, refletirem sobre as vãs vaidades do mundo, e a efemeridade das construções humanas.
Estes pequenos monumentos conhecidos pelo termo francês Fabrique de jardin, serviam para assinalar pontos chaves do jardim, sítios onde existia uma vista bonita, uma cascata pitoresca ou árvores exóticas, além de ruínas que poderiam ser também simples colunas, templetes ou estátuas. O jardim deveria recriar a natureza, criando a ilusão, que pequenas elevações eram montanhas, que charcos de rega eram lagos e que os simples trilhos eram caminhos numa floresta encantada...
Os jardins deveriam induzir sentimentos e diversos estados de espírito aos seus caminhantes, jardins extremamente sentimentais, que não devem deixar indiferentes os seus visitantes -, junto a uma ombreira de granito ou de uma janela manuelina experimentar-se ia um sentimento de orgulho nacionalista, perto de fragmentos de uma coluna romana, pensar-se-ia em civilizações perdidas, e junto de outra ruína recordaríamos as paixões perdidas de uma juventude que já nos abandonou à muito.
Todo este arrozado para dizer que desde sempre se desprezaram as pedras e as ruínas nesta terra de Ansião -, muitas vendidas, outras desprezadas -, que lindas ficariam aqui neste lindo espaço aberto -, nem que fosse apenas uma -, nesta SALA DE VISITAS DE ANSIÃO!
Finalmente podaram a talão os plátanos do Jardim do Ribeiro da Vide . Lamento constatar que o trabalho ficou pela metade e não aprovei!
Porque razão não podaram nas laterais as outras árvores que crescem direitas a caminho do céu -, só os vendavais as tem partido pelo meio...já por três vezes aconteceu!
Porque razão não podam as árvores do adro da Capela do Santo António e cortam a relva...só a cortam a pedido para altura da festa? Que eu saiba não há Confraria, o Santo agradece e os visitantes também. Afinal a quem pertence a Capela e o adro ? Será património da Igreja...sinto haver conflitos de interesses e não deviam haver, trata-se de lugar público, de oração e lazer, em local de excelência, por isso mesmo deveria haver investimento no espaço enriquecendo-o, se para isso houvesse vontade bastante -, a meu ver deveriam derrubar o que foi feito arbitrariamente sem nexo, que descontextualiza o espaço sem serventia no tardoz da Capela -, pior as chapas do telhado com o tempo ganharam folgas em dias de ventania é impossível viver de paredes meias com a lataria a dobrar...gostaria de ver o adro revitalizado tal como fizeram no exterior da Casa do Conde Melhor em Santiago da Guarda, fazendo aqui nascer um parque de estacionamento marcado com uma saída para a estrada de Alvaiázere, iluminado e com o plantio de uma mimosa, no extremo do muro antigo como aqui existiu uma até morrer, espécie que não se multiplicava como estas que se vem por cá, tinha um tronco vermelho lenhoso, quando se cobria de amarelo era imagem de encantar. Nunca deixaria de ter utilidade nas festas se para isso houver vontade bastante. Seria sempre uma mais valia de engrandecimento urbanístico nesta sala de visitas da vila de Ansião a sul, com a sua imponente escadaria de pedra valorizada com os jardins das laterais arranjados e a fonte limpa.
Os antigos eram mais sábios-, no caso quando fizeram este muro de sustentação deixaram esta fiada de pedra para delimitar a serventia do adro. Não há dúvidas. A mimosa deveria ser plantada no local de antanho logo acima dele.
Atribuição de nomes a ruas…cúmulo maior as que não respeitam a história e as estórias dos locais…numa lateral da Biblioteca atribuíram nome de Rua da Fonte -,ora deveria ser acrescentada Carvalho porque era a Fonte Carvalho na quinta forrada a azulejo que foi do Sr. Carvalho e o povo ali ia buscar água para não se fazer confusão com a fonte seca na rua principal. Ninguém se lembrou de atribuir o nome (Sousa) das proprietárias do solar que habitaram o Solar onde em parte funciona a sede do Clube dos Caçadores que ao tempo terminava precisamente nesse local que foi vendido para se construir a Praça do Peixe e fazer as duas travessas que ainda existem.
- No Bairro da Câmara deram o nome de Travessa do Bairro -, facilmente se confunde com o Bairro de Santo António (deveria ser Bairro da Câmara ou darem-lhe um novo nome por exemplo Bairro Branco).
- Na Quelha da Atafona atribuíram o nome de Rua do Ribeiro da Vide devido à extensão deveria ter dois nomes como sempre o foi no passado: Rua da Atafona e Rua do Pinhal Terreiro ( parece lhe deram de nome, rua da Mina, quando esta é na Garriaza).
- Na antiga Estrada Real deram-lhe o nome de Rua do Hospital -, quando este apenas e somente tinha entrada pela Rua a que chamaram de Santo António, quanto ao Largo ficou do Bairro, então não se deveria chamar Largo das Estalagens? Já a rua em sentido descendente ao Ribeiro da Vide incrivelmente não mereceu mérito para placa toponímica. Houve a boa vontade de alguns moradores em pedir à Junta para lhe atribuir o nome de Rua da Estalagem para não deixar morrer a história daquele local ( a última que funcionou era da tia Maria da Torre) no entanto parece ter havido esquecimento em desterrar a lápide... Coloquei um azulejo alusivo ao nome da propriedade inscrito na escritura do quintal da casa da minha mãe no Bairro de Santo António - Quintais do Bairro que foram de Francisco Rodrigues Valente , o meu bisavô.
Ironicamente alguém democrata sem cultura bastante mas muito influente no meio político, desvirtuou tal façanha da colocação do painel ...e não devia, porque quando não se sabe o nome, se fossem indagar na Conservatória, seria mais assertivo do que inventar, como mencionado anteriormente, no meu julgar!
- A Rua do Cimo da Rua terminava no “castelinho” agora vai até aos Empiados (?)
- Onde está a placa da Garriasa?
- E do Carrascoso?
- Continuação de erros na toponímia não deveriam persistir!
O esculpir a pedra ...a arte continua viva na Constantina, ainda me lembro também no Pinhal.
Sinto que Ansião demora em acolher uma escola profissional desprezando esta riqueza que se acabará por perder...gostaria de ver em tempo útil alguém lhe acudir, para isso é preciso querer, ainda há mestres, há que aproveitar os seus ensinamentos.
Seria bonito ver renascer essa arte milenar na nossa terra!
Quem não adoraria ver preservada e admirada a arte de cantaria feita pelos Canteiros que da nossa terra foram outrora para a Batalha ajudar na construção do Mosteiro -, daqui saíram homens sábios na arte de esculpir a escopro e martelo. Séculos depois revivida pelos calceteiros nos anos trinta pelo mestre Manuel Murtinho, secundado pelos filhos: Manuel, Emídio, Albertino, e Zé Carlos, também do Abílio Moreira e filho Toino, do José Antunes conhecido pelo “Bandeira” apelido da mulher Maria, diplomado na arte como encarregado de calçadas, sempre na companhia dos ajudantes Fernando “Matateu” e António Valente “Mocho” e do filho Adriano, hoje mestre, além de outros...
A calçada portuguesa feita por estes homens e seus continuadores é de primeira qualidade -, as mais bonitas e perfeitas calçadas como se fossem rendas no chão por todo o país.
Onde está a estatuária do concelho? Faltas? Muitas, de gente ilustre!
Ao Pascoal José de Melo, afinal um ilustre nascido na terra.
Ao donatário Dr. Adriano Rego da Mata Municipal e do campo para se jogar à bola pelo cunhado Dr. Faria (?) . Gesto nobre de hombridade para com os Ansianenses - acaso não doassem seria uma mais valia de rendimento para as famílias. Ainda a tempo das netas desterrarem a lápide, porque gente desta índole não há outra igual no concelho de Ansião!
Ao Dr. Vítor Faveiro pelo progresso da nossa terra na década de sessenta.
Ainda tempo de homenagear em vida o Dr. Travassos pela sua dedicação ao povo desta terra e vizinhas. Bem sei que já tem uma rua com o seu nome em frente ao Centro de Saúde, mas não chega ao poder de uma estátua!
Ao duro e árduo trabalho do calceteiro que nesta terra tantos artificies bons teve e continua na arte de renome nacional.
Há sempre lugar para mais uma, assim tenham vontade em as encomendar, sítios para se desterrarem até existem.
Vejo em muitas terras lápides com os nomes dos filhos que pareceram na 1ª guerra. Na nossa terra sei que também os houve, onde estão a menção dos seus nomes?
O que eu gostaria de ver na requalificação do Nabão pontes em pedra como dita a tradição neste rio... não me venham dizer que ficava mais caro...quando se faz bem feito é para toda uma vida!
Elogio a frontalidade seja ela boa ou menos agradável em detrimento da hipocrisia que se vive desde sempre, continua na atualidade, e disso francamente não aprecio!
Grande prazer em escrever as memórias…dizer que aqui nesta terra chamada Ansião -, aconteceu o primeiro Comício Republicano no princípio de 1911, entre os discursantes esteve o pai do Dr. Mário Soares -, ao tempo o Padre João Lopes Soares das Cortes de Leiria.
Falo do Pelouro da Cultura onde me dirigi em tempos para apresentar um livro "Lusco Fusco" Memórias de 25 anos por Ansião e terras limítrofes na companhia da minha mãe quando se deslocava a trabalho nos Correios. Após alguma espera foi-me dito que devido a contingências financeiras não o poderiam editar...nunca pedi nada a ninguém, nunca fui "lambe botas" muito menos "engraxadora". Mulher de cariz simples, direta, preferia que me tivessem dito "não estamos interessados"...na verdade após o que me disseram já editaram quatro livros -, essa a grande verdade!
No meu julgar sinto que às vezes a frivolidade, pode ser uma forma de afirmar que ainda cá estou, e por isso não me tento a deixar derrotar!
Apesar das críticas e das correcções que me foram fazendo ao longo da vida, nunca me consegui convencer de que um texto para ser sério e cientificamente correcto tem que ser chato e quase incompreensível.
Não creio que tenha propriamente talento literário como alguns mestres que fazem da palavra uma arte. Sendo aspirante na escrita, revejo-me nela pelo prazer que me dá em relatar memórias, o que vejo, e o que interajo com pessoas que começam por ser anónimas, muitas depois amigas na partilha de conversas.
Imensurável delírio reler as crónicas, admirada com tanta informação que consigo abarcar...
Saciada a minha sede na escrita sinto agrilhoar de gozo seja no papel de zeladora; no meu direito de cidadania, das minhas lembranças de antanho; do que vejo e não aprovo no dia a dia, sempre de crítica acutilante e com soluções, ou qualquer assunto que irradie na minha cabeça, e teime sair - , só descanso com o seu registo neste BLOG na esperança que venha a ser o melhor investimento cultural que posso legar aos meus netos que anseio nasçam. Pelos vistos as minhas histórias não tem história... apesar de saber que há livros editados em Ansião ao longo de anos que poucos ou quase ninguém lê -, centenas deles guardados no auditório e,...só não vê aquele que não quer ver. Quis acreditar ingenuamente que o meu por seu autentico ia ser editado, debalde enganei-me!
Teimosa e criativa teimo transmitir as minhas ideias fazendo fé em amigos que me dizem que pela desenvoltura como escrevo, tenho certamente bons hábitos de leitura, e não só da leitura das revistas cor de rosa nos cabeleireiros...olhem que não, apenas li o romance de Pedro e Inês em letras gordas, leio de trás para a frente, e à pressa ...acrescento vícios profissionais ao tempo na emissão de pareceres de crédito tipo mensagens, ainda uma escolaridade deficiente...sinto no entanto alguma evolução!
Excertos de amigos ...
"Você tem, de facto muito jeito, para descrever; seja sobre o que for, a sua descrição é muito rica, porque lhe junta sempre os sentimentos e isso dá vida ao que descreve. Fale de flores, de pedras, de património, de culinária, de paisagens ou de pessoas..."
“a Isabel está sempre mais à vontade naquilo que não é palpável ou concreto, nos assuntos em que pode dar largas para o seu espírito correr em todas as direções tal qual, ao entrar numa igreja barroca, deslumbrada, perde-se, parte em todas as direções e volta, para se encontrar novamente no fim”…
" estive perto de uma crise de auto confiança, os seus comentários meio loucos, onde fazia da noite uma alvorada e se perdia para se encontrar, como no poema da Florbela Espanca, foram sempre surpreendentes e um grande encorajamento”…
Nestas eleições faço votos de mudança para a frontalidade e disponibilidade em ouvir o povo como merece, numa atitude de o vir a servir melhor no concelho de Ansião.
Respeito pela nossa identidade com tanta história do passado onde Reis e Rainhas pernoitaram.
- Valorização do Vale Mosteiro com estudo profundo do passado que aqui existiu , lamentavelmente se degradou com construções novas do seu contexto patrimonial com história.
- Homenagem a todas as pessoas que no passado foram amigas de Ansião.
- Confraria amigos de Ancião alusiva aos nossos usos e costumes, revitalizando-os como merecem.
- Museu para recolha do que ainda existe...os antiquários desde sempre conhecem Ansião, daqui levaram muitos recheios e peças valiosas a troco de trocados...
- Valorizar o povo para que volte a ser bairrista, compareça nos eventos festivos com alegria como antigamente vinham as gentes de Albarrol em caminhada estrada fora , homens de canas nas mãos engalanadas de fitas a tocar à desgarrada com as mulheres a cantar. Acredito viriam por certo de outros Lugares também!
- Feira de Velharias, aconteceu umas 3 vezes -, acabou ao que dizem por falta de organização e perfil do cobrador. O custo do terrado deveria ser simbólico com limites estabelecidos para a sua ocupação. Nem oito nem oitenta , o que não se compreende é que no caso cada um se "abotoa com o espaço que quer" e isso não é democracia.
- Para quando uma unidade hoteleira ?
- Interessante pensarem na continuidade da requalificação da margem direita do Nabão até ao Marquinho -, empreendimento menos oneroso por os terrenos estarem fora de portas da vila, quase todos abandonados onde o Nabão é de fato mais bonito ainda com caneiros que abasteciam moinhos ou azenhas, revitalizar as pontes de pedra onde poderia nascer um Parque de Campismo, campos de jogos, continuação da ciclovia, canoagem no inverno, viveiros de trutas e outros, estufas baixas para agriões, alfaces, morangos e nos socalcos na outra margem incentivar a população no plantio de mirtilo, groselha , amora e framboesa . E que dizer de aproveitar o torreão de pedra da Gruta do Calaias-, com tanto potencial para escaladas!
Depois do Marquinho o Nabão continua deslumbrante cheio de água ou florido de agriões para admirar seja em passeios pedonais com cheiros silvestres de alecrim, esteva, ou rosmaninho, também de carro com saída no entroncamento para o Rebolo ou Pessegueiro.
O que eu gostaria de ver Ansião crescer para um dia se tornar Cidade!
Força Socialistas, Independentes e demais indecisos... em tempos escrevi -, nada na vida pode substituir a persistência nem o talento, porque o mundo está cheio de Homens com talentos fracassados, e muitos diplomados medíocres. Só a persistência e a determinação são omnipotentes!
Prefaciando o pensamento ..." a cada dia que vivo mais me convenço de que o desperdício da vida está no Amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-nos do sofrimento, perdemos também a felicidade"
Sinto orgulho sendo também mulher - , no querer exaltar o meu grito de revolta em tudo o que não aprovo -, acreditando na mudança com a Teresa Fernandes, por a considerar uma mulher de alta estirpe e valor credetício para desempenho do cargo, sabendo de antemão, que o desempenhará cabalmente com sucesso e excelência!
Em jeito de despedida de mãos quentes, longa vai a crónica... enxergo esperança na VITÓRIA SOCIALISTA nestas eleições , tenho pena de não votar em Ansião ainda, quiçá na próxima!
De sorriso nos lábios despeço-me à laia da Ti Rosa de Albarrol...
”Que Deus vos dê a todos Bons Dias!”…reformulo...
" que Deus dê a graça do pensamento livre ao povo para discernir de cabeça fria e jamais de cabeça feita!
Boa Campanha!
Prefaciando o pensamento...
"Ensina-me a vencer, se puderes; se não puderes, ensina-me a perder bem!"