quinta-feira, 16 de maio de 2013

Trafaria em almoço num dia frio...

Almoço marcado na Trafaria com a minha amiga Leonor Ceia para celebrar o seu aniversário que ocorreu a 23 de Fevereiro.
O dia apresentava-se frio e ameaçador de chuva. Do estacionamento ao restaurante captei algumas fotos, a vila tem alguns prédios de traça interessante.
 
 Muitos revestidos a azulejo com barras coloridas.
Telhados rematados com platibandas com colunas
Os silos de cereal fazem lembrar as máquinas que tiram o petróleo dos poços nos EUA
A calmaria da praia , no Tejo barquitos mal se mexiam e muitos ancorados no areal

Selfies com o registo da nossa alegria de costas para a capital
Comemos bom choco frito com salada.
O sol deu um ar de graça para registar umas fotos, mal nos descuidamos já chovia.
De saída o pneu do carro dela esvaziou tivemos de chamar o automóvel Club... veio num instante, enquanto isso chovia a bom chover!
Fomos para o Fórum vadiar...

Conhecer Cacilhas e o seu património

Caminhada  no último sábado de manhã na teimosia da descoberta do património esquecido, outro  preservado, os azulejos , também no papel de zeladora ver o que ainda me parece mal...
Na parte histórica registei com agrado a requalificação de casario de traça antiga, a rua calcetada sem transito-, pedonal uma mais valai para os restaurantes, turistas e público em geral para poderem apreciar a beleza desta zona  emblemática, mui antiga onde romanos deixaram tanques de salga de peixe , mouros desembarcaram para tomar Almada e Reis a caminho de outras terras.
  • O nome Cacilhas advêm do meio de transporte na altura de antanho ser feito por burros , das albardas  e das cilhas que usavam por baixo da barriga para as prenderem à besta no linguarejar  do povo deu origem ao nome.
  • Ainda hoje em tom de gozo  e alegoria se apelam as pessoas "burras das ideias ou com cursos feitos em cima do joelho"
  •   " tiraram a licenciatura na Universidade de Cacilhas" - alusiva aos burros de outros tempos  que aqui foram meio de subsistência para transporte de pessoas e mercadorias -, que de burros só tem o nome sendo animais indefesos, pacíficos e até afáveis!
  • Pena constatar nos beirais já nascerem ervas daninhas como se fossem jardins.



Prédio a necessitar de restauro com mercearia  e pipos à antiga
Prédio edificado de novo numa traça clássica com cantarias e painel de azulejo alusivo ao antigo fontanário que abastecia Cacilhas
Antiga sede dos Bombeiros de Cacilhas agora renovado o prédio onde funciona o Posto de Turismo
Poço que abastecia o fontanário de Cacilhas
Calçada à portuguesa em ondas a lembrar os tempos áureos dos descobrimentos
Centro de Cultura Literária
Belo beiral duplo  à portuguesa com frontaria em azulejaria e termino com uma painel também de azulejos a fazer barra muito bonito
Conheci durante mais de 30 anos este prédio ao abandono, agora renovado na traça antiga
  • Bonito prédio revestido a azulejo e varandas em ferro forjado
Adorei este por ser em verde com o terminus da barra em flores
Igreja de Cacilhas . Célebre no dia do marmoto em 1755, as pessoas saíram com as imagens dos Santos  para acalmar as águas da onda gigantesca chegaram à margem do Tejo esta recuou...por isso ainda hoje celebram a data com festa e procissão.
Interessante ostenta três relógios de sol - dois na frontaria e um na lateral a caminho de Almada
Prédio a necessitar urgentemente de obras com ervas daninhas nos beirados
A fragata Dom Fernando II e Glória que fez o último caminho da Índia
O farol foi reposto depois de ter ido noutros tempos para os Açores -, só foi pena não ser pintado a cor original  que era verde com esplanadas sem gente..era ainda de manhã...
 Lisboa vista por detrás da vidraça do Cais de embarque dos cacilheiros.

Cetarias romanas de salga de peixe-, neste agora tapadas em frente da Caixa Geral de Depósitos.

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Maio na feira das Caldas da Rainha em dia de muito calor

O pior da feira -, o pólen dos plátanos!
Parece impossível a autarquia não tratar do jardim como merece!
Os plátanos deveriam ser cortados a talão -, menos produção de lixo, menos pólen, menos alergias -, indubitavelmente tornaria o cenário mais idílico e de cariz romântico!
  • As pessoas que vi aflitas com a alergia de nariz vermelho quase encarnado!
Outras a chorar, espirrar e tossir...se não fosse a água...e claro saírem dali o mais depressa possível!
As casas de banho dos homens foram vandalizadas. Todos tiveram de usar as das mulheres, da parte da tarde foram de novo  limpas -, mas deveriam ter sido desinfectadas!
  • Urge forma de solver a situação, o jardim público não pode estar sem equipamento sanitário satisfatório.
Parece-me pertinente alertar quem de direito para ter uma atenção sobre o organograma da feira. 
  • O terrado central deveria ser só velharias -, para isso há que marcar espaços  para serem respeitados. Incrível feirantes abancarem  a torto e a direito sem pensar nos demais -, disso francamente não aprovo!
  • Deveriam apostar em espaços determinados para: rouparia ; loiças e vidros ; ferro velho e pedras ; mobiliário; artesanato; moedas e selos; discos e cd's:; bijutaria; artesanato, livros; e,...
  • As fotos são as possíveis pela grande luminosidade do dia.
  • Belo exemplar -, uma palangana ratinha pintada com um corvo rodeado com flores de linho na banca do Paulo a bom preço (?)
  • Estaminé de chão do Josué com o bidé que comprei para o jardim da minha Dina
  • Na banca do Paulo e do Hermínio estes pratos da OAL muito interessantes
Na Fátima  comprei uma jarrinha "casca de cebola" espólio que ofertaram  à sua cunhada  Isabel que não apareceu por na véspera estar indisposta -, a quem desejei rápidas melhoras. A Fátima é uma querida -, ofereceu-me uma tacinha publicitária das Caldas da Rainha e um porta chaves com caneta.
  • Comprei este canjirão no Paulo a primeira peça que namorei na feira. Foi restaurado no gargalo, bocal e pé...mesmo assim é lindíssimo em tom amora, possível fabrico de Coimbra ou Alcobaça José Reis.
 
Parte da minha banca onde estrategicamente coloquei os copos VA
  • No Sr Joaquim comprei uma chávena pequenina Sacavém, nas Paulas comprei cinco copos Vista Alegre...só para quem os conhece!
  • O meu marido comprou esta escarradeira de Sacavém...por saber que adoro estas peças!

  • No final de feira comprei  a preço de saldo para colega este par de pratos em motivo Cantão Popular atribuído o fabrico a Coimbra. Interessante é aos dias d'hoje se apresentar como pintura minimalista o que revela na altura do inicio séc. XX quando foi pintado a grande criatividade do pintor -, muito à frente nas ideias! Vão ser para a minha filha.
  • No Josué comprei um bidé de suporte em ferro e bacia em esmalte azul às pintinhas pretas para o jardim da minha Dina.
  • O Hector veio à feira, trouxe-me a encomenda. Um amigo -, diria um gentilmen, amante da loiça de Sacavém -, o vi comprar uma torteira enorme com paisagem, peça rara assinada, nas mãos com ela orgulhoso...
Tabelei conversa com várias pessoas -, um colega novo -, Cláudio Domingos . 
Uma cliente a D. Helena senhora doente dos arrabaldes da grande Lisboa veio passear às Caldas  com o marido, simpática falou-me da tristeza da sua filha não gostar das suas peças de estanho...comprou-me mais uma, cansadita e com os pés a saltar dos sapatos pediu-me para se sentar na minha cadeira...no seu ar maroto diz-me " tem de me dar alguma coisinha..." ofereci-lhe um pratinho minúsculo de Coimbra assinado que tinha comprado por 1€.
Também parou na minha banca um intelectual amante de faiança  que conhece o blog do Velharias do LuisY...de nariz a rondar vermilhão por causa da alergia ia com um saco grande de braçado com  pratos Sacavém, não voltou...
Reencontrei a Isilda, a D. Maria e o Sr João, a Isabel Rute com a linda filha Rita, e colegas novos simpáticos e muito afáveis -, a quem tive pena de não enfeirar...por ter gasto todo o dinheiro -um deles tinha uma caixa métrica em madeira das escolas primárias a preço muito acessível, não tinha espaço no carro para a trazer. Tive pena de não trazer uma bóia em vidro.
  • De saída ainda fui fazer compras à fábrica Bordalo Pinheiro ao Outlet  trouxe seis tacinhas de meloa para a minha filha.

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