terça-feira, 16 de julho de 2013

Caminhada pela manhã no Parque da Paz em Almada

  • Dita o médico que é necessário emagrecer 10 quilos!
 Urgente e imergente tomar uma atitude a pensar na coluna, nas consequências de dormência nos dedos dos pés e das mãos.Também no equilíbrio em baixar a tensão arterial  mínima.
  •  No melhor a pensar na elegância para me passear em vestido!
Mentalizei-me que tenho de andar pelo menos uma hora por dia. Sai em direção ao Parque da Paz.

A minha mão com a máquina vista refletida na lente dos óculos
Os sobreiras suplicam para lhes tirarem o sobretudo!
Muitas crianças e deficientes da Cercisa Miratejo a tomar ares do parque...gostei!
Bem esta proeminência  do sobreiro fez-me lembrar qualquer coisa fálica...
Esta quina mural faz-me lembrar um forte
Bem disposta na frente de porta aberta no parque
Glícinia ou cachos da índia em lilás...cheirosas
Recanto idílico com o lago aqui escondido
Sanitários com muita qualidade e higiene
  • O parque está a ficar bonito. Podia o ser ainda mais. Para isso haja engenho e arte para o que falta fazer...quando um dia destes se ligar ao que desce do Pragal
  • Falta uma piscina ao ar livre, seria o ex-libris...
  • Necessita de mais manutenção no corte das ervas. Para quem nele caminha se sentir mais seguro.
  • Falta música ambiente...seria tão agradável de a ouvir por aqui em plena natureza.
  • Interessante fomentar bicicletas para se andar pelo parque, com isso mais um emprego de mecânico e apoio da  sua logística. 
  • Um quiosque pra se deliciar com café, chá, gelado... chocolate no inverno!
Caminhar e andar de bicicleta benéfico, sobretudo para combate da celulite nas mulheres!

Voltei transpirada, nada que um banho frio não resolvesse na hora.
  • Tocava o telefone, era a minha filha Dina com a oferta de bilhetes de avião para as nossas férias em Paris...
Filhas destas pelo conhecimento da vida que tenho sei há poucas!
  • Por isso o orgulho que sinto dela -, imensurável!

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Azeitão na feira de velharias em julho

O dia acordou amornado apesar de previsão acalorada.
A D. Lúcia acolheu-me como de costume em festa. Excelente anfitriã  que sabe comandar o exercito de feirantes, cada um com com os seus azedumes, manias e manhas.
Houve gente que chegou pelas seis da matina  e logo estendeu estaminé nos degraus da praça ajardinada-, sem esperar pelas 9 horas, como ditam as clausulas para os principiantes. Claro teve de haver ajustamento de um deles, para a minha banca se encaixar no meio de ambos-, do Jorge e do Orlando.
Mal senti a minha  banca montada, emerge em mim o desejo de partir em demanda  e namoro de peças que me prendam o olhar , no mesmo tempo endereço boas vindas à cortesia gentil dos colegas.
No Sr. Pedro encantei-me por um prato pequeno em faiança atribuído o fabrico a José Reis em tom amora com motivo central "casario e arvoredo delimitado por filete largo na aba".  
  • Para mim restam poucas dúvidas,a seu tempo aflorarei o tema no blog do Lérias e Velharias.
  • Num estaminé de chão revi um painel grande de azulejos-, a que faltam poucos, dele me lembro há mais de um ano, jazia sobre ele um  prato em faiança do tamanho que adoro-, dizia o vendedor "é Coimbra, ninguém o leva por menos de 150€ ". Pedi autorização para fotografar,  entre dentes disse-lhe "tenho sérias duvidas que seja Coimbra ..."
  • A frio-, dita a observação fabrico do norte (Cavaco, Darque ou...)  seja pelos filetes em amarelo canário, o preto nas ramagens, o rosa  das flores e as flores em azul cobalto. Embora o tardoz se mostre na semelhança a Coimbra com os escorridos do esmalte vem visíveis dos finais do século XIX (?)

  • Sentada na escadaria  de olhar espiado no vaivém de gentes que iam e vinham. Poucos, de sacos pelas mãos, na minha  cabeça  gravitava o pensar em ouvir o  som do telefone que se pautou sempre   mudo!
Com o ganho numa compra de ocasião a baixo preço para outro colega haveria do lucro logo derreter na aquisição de miniatura de ferro a brasas para a minha filha-,  que hoje vou tratar de modo a ficar como novo.


  •  Na banca do Jorge comprei uma azeitoneira das Caldas-, tanto a meu gosto que me ofereceu uma chávena e pires VA por apresentar no rebordo "algumas bocas"...
 
  • O Jorge confidenciou que uma vizinha velhota recentemente falecida-, os filhos deitaram algumas coisas no lixo, como esta bacia de lavatório de Aveiro e as outras duas peças apresentadas além de mais algumas.
Na banca do Sr Figueira vi dois belos globos de vidro "art decó  " com mistura de vidro opalino
  • Na banca do sobrinho -, o Tiago um frasco de farmácia em azul feito na mesma fábrica dos globos em Lisboa - Fábrica das Gaivotas.
  • O resultado da feira saldou-se positivo com a venda da palangana "ratinha" aos meus amigos Arlindo e Paula. Não me doí  -, muito menos choca  vender uma boa peça, desde que saiba em que mãos vai ficar. 
A decisão da venda recai no tempo certo de admiração para a deixar partir para novos prazeres, a outros. Teimo nesta vontade desenfreada de partilha, sem egoísmos por ser uma atitude sadia e muito libertadora. 
De manhã ao chegar dizia-me o Sr Figueira-, tenho uma peça guardada para si...uma tampa de porcelana chinesa em tons rosa com o berlicoque " de botão meio aberto"... não me mostrei interessada...haveria de a voltar a ver a sair do jornal num saco de plástico, na mão de uma senhora  acompanhada pelo marido que me perguntou o preço da  tampa de caixa de escovas de dentes de Sacavém...que levou também!
  • Julgo não mostrei interesse por ser em rosa!
O meu marido vendeu estupidamente o saquinho dos aparos -, que foram na teoria dados, pois o saco custou 20 cêntimos e os aparos eram bastantes. Senti que o casal é novato nestas andanças com o gosto de  comprar tudo a baixo custo, de preferência a um euro!
  • Não consegui resistir na lição gratuita sobre a antiguidade dos candeeiros  que comprou ao Orlando e teimei aflorar. Sentado no banco de sorriso que ainda não defini o carácter, já do olhar o senti a falar brilhante no ensejo em também gratuitamente partilhar informação sobre informação que recebera de outro sobre o cristal em relação ao vidro -, o cristal ao calor não aquece por causa do chumbo que tem no fabrico em relação ao vidro que não o tem, claro tudo o que não contenha chumbo é melhor para a saúde . 
Senti uns três casos de hesitação em gastar dinheiro...uma senhora diz-me " viemos percorrer a feira com o olhar porque dinheiro não temos para gastar" e outra num artigo de 3€ que gostou disse-me-, "deixe estar vou ver se com o mesmo dinheiro vejo outra coisa que me faça mais falta."
  • Tabelei conversa anónima com uma senhora - D Teresa , cariz elegante e de cultura,  desconhecia o certame. Deu-me alguns minutos do seu tempo para me ouvir, apesar do chamamento do marido no patamar de cima! 
O saldo da feira poderia ter sido melhor, não fossem duas senhoras-, uma de nariz empinado, por causa de 2 euros não lhes vendi a peça que uma delas queria (depois do desconto de 8€). 
  • Detesto mulheres empertigadas , no seu fraco julgar opinam mediocridades a debater míseros euros, a troco de perderem peças que supostamente as encantaram. Se fossem inteligentes, fácil seria articular o justo do razoável, não perdendo tempos com insistências e pressões no  vendedor  enaltecendo apenas o seu querer, aliando a crise no valer dos interesses do  seu umbigo...
Gelei de olhar fixo nos  "seus cus de prateleira, reboliço de celulite andantes de seda" no grito de revolta roguei a praga  - " vão para o raio que vos carregue "...
  • O Orlando queria desfazer-se do stock do estaminé guardado na garagem: carrinho de bebé, barbatanas, tripé e câmara de filmar, capacetes, máquina de picar carne, colunas, bancos, estores, candeeiros em latão, abat jours brancos, medidor de tensão, cabeça de máquina Singer, relógio de bolso e,... começou por puxar altos preços para em viradas repentinas e inusitadas sem explicação vender por " tuta e meia". Difícil é atestar tal perfil psicológico de desvio acentuado do razoável , parecia histérico, apesar de bem comportado, sociável, carismático com veia para o negócio, um ator. Tais as constantes e abruptas posturas inusitadas sem sentido. 
Tinha um conjunto de peças em porcelana com roldanas para esticador de candeeiro art decó, pedia 50€...baixou a 30, ficou-se nos 25. Não arredou pé deste preço numa guerrilha aberta entre mim e o Sr Figueira -, o 1º que pelas 8 horas se aventurou a perguntar o preço da peça. No cair da tarde tinha feito os melhores negócios. Uma bomba de encher pneus e pneumáticos por 2€, uma máquina de picar carne por um euro, um aplique de duas chamas por 10€ e,...chegou a hora de querer ir embora. Havia um abat jour que lhe perguntei o preço por sugestão do meu marido . Começou por me pedir 10€, baixou para 5 -, claro disse-lhe, está com a grega dourada descolada, só vale 2 €...ainda lhe disse mais " muito me admira o senhor que tanto lhe comprei hoje, fui chamar por 3 vezes para atender clientes e nada me ofertou, já o seu amigo a quem só dei só a ganhar 3€ ofertou-me  esta  chávena e pires da VA"
Algo o amofinou, num repente inusitado meteu de qualquer maneira o que sobrou na mala azul , saindo deixando a cadeira e blusão de ganga , ao me aperceber pedi ao Jorge para lhe ligar.
  • Pior haveria de ficar com atitude da Clara e do Paulinho Filipe. Angariei uma peça por 10€ que lhe tinham pedido 40€  , nem obrigado, muito menos recompensa!
  • Que me sirva de lição. Se o artigo é bom para os outros o será para mim também!
  • Algures o tacho de latão que a Rita Blanco comprou na banca da D. Isabel e do Sr Antero.Estava sentada à sombra a deitar conversa fora quando a vejo a vir ao longe-, no imediato senti a terrível sensação que era  a minha cunhada... simpática, muito graciosa e mais  bonita ao vivo do que na televisão onde carregam com "toneladas de betumes", de sorriso encantador.
Clientes destas que chegam, escolhem a peça e compram há pouco.Pediu desconto e teve-, disse que era para ofertar. Peça linda irradiava brilho como nova, apesar de mui usada.Disse-nos que o marido tinha perto uma casa.
  • Peguei-lhe no braço, e em sorriso escancarado disse-lhe " não se amofine com o que vou dizer, quando a vi ao longe pareceu-me ver a minha cunhada que odeio tanto , igual ela de mim..." sorriu, não me diga, parecida comigo " sim, a silhueta e o estar, apesar dela ter olhos azuis" ..
Remata ela, "essa fisionomia do azul e do cabelo preto deve ser muito bonita " 
Respondi -, foi, agora está enrugada de tão má que é...
Escusado será relatar o que ela disse ao seu jeito humorístico e no caso, tão bem acertado!
Fomos para lados opostos a rir!

quinta-feira, 11 de julho de 2013

30º Festival de Teatro de Almada

De 4 a 18 de julho, Almada e Lisboa recebem entre si 28 espetáculos de excelência, centenas de autores, criadores e artistas portugueses e internacionais.  
Joaquim Benite (1943-2012), mentor e fundador do Festival e da Companhia de Teatro de Almada, é a personalidade homenageada nesta 30.ª edição
Sublinhando-se uma instalação documental da autoria de Jean-Guy Lecat e a estreia do documentário de Catarina Neves, Não basta dizer “não” - A última encenação de Joaquim Benite.

http://agendalx.pt/artigo/30o-festival-de-almada
Adriana Molder a criadorada  do cartaz da 30ªedição do Festival de Teatro de Almada

Ontem após o jantar sai em caminhada com o meu marido, na vinda fizemos ginástica nos aparelhos do Parque verde -, só ao entardecer é possível por terem sido dispostos em fila na estorreira do calor sem qualquer sombra.
Ao endireito da Escola António da Costa deparámos que na esplanada decorria um evento animado repleto de gente a jantar  no compasso de tempo no anteceder dos espetáculos da noite no Palco Grande-, o que me chamou foi a música...suave, penetrante de ondas quentes.
Bossa - Nova de Tom Jovim
Canção  O Corcovado  
Quarteto João Cabrita -, na voz da vocalista deliciosa!

Um cantinho e um violão
Este amor, uma canção
Pra fazer feliz a quem se ama
Muita calma pra pensar
E ter tempo pra sonhar
Da janela vê-se o Corcovado
O Redentor que lindo
Quero a vida sempre assim com você perto de mim
Até o apagar da velha chama
E eu que era triste
Descrente deste mundo
Ao encontrar você eu conheci
O que é felicidade meu amor
O que é felicidade, o que é felicidade
  •  Logo na entrada havia de me surprender com a mensagem escrita a preto sobre o branco de Almeida Garrett sobre a negação de uma terra não ter um teatro!


Painel de azulejos julgo pintados por alunos da Escola. Não resisti a fotografar pela cor imensa que emana!
O ambiente a céu aberto na Escola António da Costa de comes e bebes, espectáculo musical e ATL

Rodrigo Francisco, diretor do Festival, durante a apresentação da 30ª. edição
Rodrigo Francisco o diretor do 30º Festival de Almada junto do vereador da cultura Dr António Matos meu vizinho
Recinto a abarrotar de gente inteletual, bem vestida-, casais gays, sozinhos, acompanhados, gente de cultura e brio em participar nesta onda de cariz cultural com sabor de ar livre.
  • Pior a exposição no hall da Escola insuportável o ar irrespirável...mais de 30 graus...Desisti, impossível aguentar! 
 Fila no bar, aguentei e refresquei com um a "amêndoa amarga" fresquinha que soube bem, apesar de repartida .Ótima para a digestão.
  • Ementa com nome castiço e português - Vitualhas!
"No livro o Mandarim de Eça de Queiroz o texto, de caráter fantástico e em tom de comédia, difere bastante do restante da obra queirosiana, marcadamente realista. Teodoro, o protagonista, era um funcionário público que morava em uma pensão e sonhava com mais dinheiro, jantares caros e outros luxos. Para realizar esses sonhos, comete um crime: mata um chinês e se apropria de sua fortuna. O trecho a seguir descreve o verdadeiro manjar que passou a ser sua refeição depois que se tornou rico: “Ao começo da noite, um criado, para anunciar o jantar, fazia soar pelos corredores na sua tuba de prata, à moda gótica, uma harmonia solene. Eu erguia-me e ia comer, majestoso e solitário. Uma populaça de lacaios, de librés de seda negra, servia, num silêncio de sombras que resvalam, as vitualhas raras, vinhos do preço de jóias: toda a mesa era um esplendor de flores, luzes, cristais, cintilações de ouro”. 
 http://diariodawikipedista.blogspot.pt
  • Vitualhas é sinónimo de alimentos, víveres, mas também pode designar comidas especiais, acepipes, iguarias.
Adorei o relembrar de termo mais ancestral!

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Feriado da Rainha Santa Isabel em Coimbra no 4 de julho

O dia da cidade que me viu nascer -,  festeja-se  a 4 de julho com orago à Rainha Santa Isabel. Acompanhei o programa na RTP e gostei imenso.
A imagem foi comprada em bruto, depois pintada como prenda a mim mesma por altura do meu aniversário de meio século de vida .
Tenho-a desde então no meu quarto em cima da mala de enxoval ao lado da imagem do Sagrado Coração de Jesus do meu marido, do Menino Jesus deitado na sua almofadinha, a foto da minha filha no dia que festejou o seu 1º aniversário e guarda jóias...
Sendo Coimbra a terra que me viu nascer, estando longe quis estar perto -, festejar o dia. 
Vesti-me à laia do emblema da Briosa -, seda às riscas desencontradas em preto e branco para o jantar com a minha filha e namorado.
    Ensopado de lulas com miolo de camarão, juntei batatinha às rodelas e ervilha, servido com fatias finas de broa caseira de Ansião
 Para sobremesa fiz uma tarte de cenoura com abóbora que cobri de coco.
 

Claro que a minha Dina levou o resto da tarde que logo fatiou para presentear as colegas no coffee break do dia seguinte...enviou-me um e-mail a dizer..."pus as fatias da tarte na travessa bonita que me deste (aquela com 150 anos de Sacavém com florzinhas na aba), toda a gente gabou a tua tarte e travessa!
Já lhes dei a tua receita. Podes continuar a fazer.Beijinhos Dina"
Tinha na ideia oferecer apenas uma travessa -, mas ela quis as duas...com a retórica " só tens uma filha..."
Atenção : As travessas foram ofertadas como novas depois da depuração das impurezas durante uma semana!
Ver para comparar...esqueci-me com a loucura da oferta de registar a foto!Que farei a seu tempo.
Toda a loiça industrial sem ser porcelana é porosa, com o tempo e o uso apresenta-se escura com manchas. Agradeço a fórmula da limpeza e dicas para não me queimar...ao meu bom amigo Hector!
Fotos a recordar um dia de chuva em Coimbra, este ano, quando levei a minha mãe ao oftalmologista.

Fontes
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