O aniversário da minha querida mãe de 79 primaveras-, este ano foi singelo, aconteceu no sábado.
Em jeito de comemoração , mas também de apoio, fomos as três da vida eirada ao jantar da candidata
TERESA FERNANDES à câmara de Ansião, pelo Partido Socialista.
Chegámos ao Centro de negócios no Camporês no BMW da minha irmã, bem vestidas a preto e branco, parecia um daqueles eventos do
jet set...logo na entrada a candidata fazia-se à fotografia-, claro puxei a minha mãe e a rodeámos, a Teresa ainda perguntou e a Mena? Logo respondi não gosta de fotografias...naquilo o fotografo estremeceu a foto porque a repetiu ( a Teresa até lhe disse-, ficou mal?) ...
Antes no jardim da casa da minha mãe registei estas fotos com um dos vestidos que ofertei.
A casaquinha é minha, só a emprestei!
Ficámos numa mesa redonda com gente socialista. O antigo deputado
Dr. Figueiredo do Avelar andava com um estrangeiro loiro (no papel de família de acolhimento) no seu dizer quis participar no jantar, logo o deixou numa mesa com a dica do acolherem...
Muita gente para apoiar a grande
Teresa Fernandes que bem merece e sobre ela já em tempos dediquei um post.
O jantar foi o que se pode, atendendo ao preço - 5€. Não faltou vinho e água, tão pouco pão,salgados, azeitonas, maças e laranjas. A sopa um consomé de legumes, apetitosa, o prato bochechas de porco estufadas com montinhos de puré gratinado e salada variada.
O evento encerrou com fados.
Tola não registei uma foto com o meu
stlyle... esta é do dia seguinte no estacionamento do restaurante "Vinhas"...
Convidei a minha mãe para dormir em minha casa, acedeu sem epitáfios. Habituada ao comprimido para dormir...não dormiu nada...pela manhã quando dormitada acordei-a com o cantar dos PARABÉNS...
Fomos à pastelaria de paredes meias com a minha casa tomar o pequeno almoço.Depois no mercado, como não comia sardinha há que tempos, deu-me o apetite, foi o nosso almoço na mesa no patim no sombreiro dos arbustos e das esteiras.
A minha querida mãe fez o seu Pão de ló especial.Comemos e regalámos por mais...não fosse a dieta e guardar apetite para o jantar.
Pela tardinha fomos à Moita Redonda ao local onde nasceu-, julgo depois que de lá saiu para se casar nunca no seu aniversário aqui veio-, apesar da tristeza de nada existir, só um emaranhado de silvedo a crescer para o céu no caminho do Vale que dá acesso a duas casas a Junta nunca aprontou como prometeu, cheio de ervas, impossível avançar.
Admira-me a falta de visão de pessoas -,que até todos os anos em julho limpam as bermas, e não limpam o caminho, devem ter falta de visão!
Aproveitámos o tempo, regámos os jardins da minha casa rural.Podei roseiras, fiz um monte de entulhos que deixei na eira a secar.
As prendas-, essas recebeu-as de véspera, e eram tantas que já nem valoriza, parece os miúdos, a fartura faz mal, oh se faz!
A minha irmã presenteou-nos com o jantar na Quinta das Vinhas. Saí de casa, ao jardim do Ribeiro da Vide com a ideia de tirar umas fotos com o meu vestido às riscas preto e branco encontrei o Zé Maria sentado num banco a ganhar coragem para fazer os 5 quilómetros até casa no seu andar pachorrento. A conversa prolongou-se, já nem sabe a idade, são mais de 80 anos...naquilo vinha a minha irmã já de carro à minha procura...O entardecer fazia-se ainda cedo para o jantar, fomos pela estrada velha ao lado do Nabão seco de limos amarelos, passámos ao Marquinho, revivemos pessoas que já se foram , no IC8 nova virada de rumo -, com isto nos perdemos entre casas fechadas de emigrantes, terrenos incultos, nenhuma sinalética, o jeito for sair por onde entrámos.
No dia de aniversário a minha mãe quis estrear o blaser azul bebé de risquinha que a minha irmã lhe ofereceu
Pedimos à Odete de Albarrol-, empregada no restaurante para registar a foto...logo me tremeu!
As duas amofinadas comigo por causa das fotos...
O jantar picanha da boa, batata frita ondulada especial, migas com broa e arroz de feijão.
Antes a minha irmã foi à mesa com as entradas e trouxe um prato cheio de variedade de acepipes.
Tudo bem regado com vinho de qualidade.
Mais um ano com saúde, e para o ano que são os 80 vai ser festa e de arromba!
Claro , fiz um bom prato de arroz doce para ofertar à prima do meu pai a Júlia -, é como se fosse a minha irmã mais velha, gulosa, adora arroz doce, dá-me sempre uns ovitos, apanha os caquinhos de faiança no quintal para me dar, desta vez também calhou um bom queijo fresco que
"mamei numa assentada com a minha mãe "e tão bem nos soube!