quinta-feira, 12 de março de 2015

Convento de S.Pedro de Alcântara em Lisboa

Caminhava do Cais do Sodré ao Campo Pequeno, com paragem ao jardim  do miradouro de S. Pedro de Alcântara a dar as boas vindas ao Bairro Alto, dia magnifico, as vistas sobre Lisboa de pasmar e arrepiar de tanto encanto, muitos turistas, ainda assim aldeia, dei de caras, com duas pessoas que vivem na margem sul. O carteiro fazia a distribuição, não sei se seria o pai  dele que vinha atrás, homem que conheci cliente do Banco, sempre na mesma, os anos não passam por ele, já a outra ansiosa, olhava os bolos da montra, como que esperasse alguém ...
OConvento de S. Pedro de Alcântara ocupa uma vasta área em Lisboa entre o Jardim do Miradouro e a Rua da Rosa.A sua construção deve-se ao primeiro marquês de Marialva e conde de Cantanhede, em 1665, na Batalha de Montes Claros (conhecida também como Guerra da Restauração) fez uma promessa de fundar um Convento dedicado ao santo São Pedro de Alcântara caso Portugal triunfasse.
 
 
A escadaria exterior do convento leva ao átrio da igreja, onde seis painéis em azulejo ilustram a obra social franciscana. 
 
 
 A Capela dos Lencastre, considerada a jóia deste monumento, foi mandada construir na última década do séc.xvii em memória de D. Veríssimo de Lencastre, por D. Frei José de Lencastre e D. Luís de Lencastre.

 
Ao entrarmos na igreja, uma construção do século xvii, com pintura barroca joanina, destacam-se os altares em talha dourada com iconografia franciscana. As paredes da nave apresentam painéis de azulejaria barroca com cenas da biografia de S. Pedro de Alcântara. Esta construção veio do Convento de Mafra logo após o terramoto de 1755, que danificou parte da igreja.


  
Na sacristia encontram-se os quadros de Bento Coelho, dedicados ao Caminho da Perfeição. 
Aberta aos visitantes a Sala do Brasão, atualmente decorada com quadros dedicados à vida da Virgem Maria, antigo local de reuniões utilizado pelos religiosos para a leitura dos capítulos da Bíblia. 
O convento guarda, também, outros motivos de interesse e de curiosidade, como a Roda e o Parlatório, construídos já no século XIX, ou as esculturas que relatam a morte de São Francisco de Assis e o claustro
Visita gratuita apenas a capela dos Lencastre e a igreja.
Visitas guiadas (2,50€) podem ser agendadas em vários idiomas e integram também o Coro-alto e a sacristia às sextas-feiras às 11h30 (francês) e às 15h00 (inglês) ou aos sábados às 15h00 e às 16h30 (em português).
 Na entrada lateral outros painéis com azulejos
 
Ao passar vi a porta aberta e perguntei se era possivel a visita, apesar de ter pouco tempo, aproveitei e adorei. Claro que vou voltar com tempo em visita guiada.

Fontes
http://www.ionline.pt/artigos/mais/sao-pedro-alcantara-mirar-vista-interior-convento

segunda-feira, 9 de março de 2015

Conto do vigário no alerta de fraude com emails desconhecidos ...

Imaginem mal abri o email deparei-me com este comunicado estranho 
TOMEM CUIDADO SÓ PODE SER FRAUDE.
IMPORTANTE: JAMAIS ENVIEM OS VOSSOS DADOS PARA FONTES DESCONHECIDAS ou aparentemente fiáveis.
O email menciona o nome de um suposto cliente com o meu apelido que morreu em 2005-, na verdade o meu sogro com esse apelido morreu nesse ano, mas em agosto-, mas também o seu pai morreu na ilha de Fernando Pó, na costa de África e dele nada se sabe, apenas que morreu há muitos anos. Por isso muito cuidado com as coincidências...Não se deixem iludir.
O cruzamento de dados pessoais é impressionante, quando atinge estes parâmetros  que podem ter consequências drásticas. Faz lembrar outros casos de gente que tem acessos informáticos que era suposto não terem (?) mormente das pessoas que dão conhecimento à polícia da  sua ausência da residência por um nº determinado de dias-,mau agoiro seja daqueles que supostamente por terem acesso a tal  informação com a lista de bens de valor, seja mote para perpetuar assaltos-, o que se fala à boca cheia da suposta prisão preventiva do preso nº 30, Paulo Pereira Cristóvão (?)...
Claro que o email foi prontamente eliminado 

Hello.Dear,

Me desculpe se estou incomodando sua privacidade, mas estou preocupada e
confuso, na medida em que eu don, t sabe a próxima coisa a fazer do que
chamada para sua assistência e apoio a fim de parar o banco
intenções; desde que eu descobri sobre este fundo.

Eu sou Mr.Joseph Kouzo, trabalhei com o Banco Africano de
desenvolvimento, como seus gerente geral de auditoria e conta. Estou aqui para divulgar a você sobrenosso cliente final (Engr.S.Coimbra ), que morreu em 13 de junho de 2005
junto com sua esposa e sua única filha num acidente de Motor.

Gostaria de pedir para ficar como o beneficiário ou o parente mais próximo à sua
US$ 14 milhões como um depósitos a prazo sob a custódia do nosso banco
(Banco de desenvolvimento africano) aqui no Togo Lome desde o mesmo urso
sobrenome com ele, pois não sei se você é parente dele ou não;Para
em breve teremos nosso general auditoria e reunião de conta e se
Descubra a nossa gestão de trimestres a cabeça; Eles definitivamente
vão empurrar isto fundo em conta de reserva governamental ou confiscá-lo como o bill não
reclamado!

Para começar com, me envie essas informações, s abaixo para que eu vou
secretamente arquivá-lo sozinho, sem ninguém, s conhecimento ou consentimento:



Full name...................................
Endereço de contato...
Número de telefone directo...
Número de fax...
Status.........................
Age..............................
Ocupação...
País de origem...
Primeira página de passaporte ou bilhete de identidade qualquer trabalho...
Na esperança de receber suas informações, s, assim que eu secretamente
pode arquivo
suas informações, s, no departamento de remessas estrangeiras onde
liberar este fundo
e transferência ocorrerá como o parente mais próximo ao meu cliente final e
a esta alegação disse OK.

Atenciosamente,

Mr.Joseph Kouzo. 
(josephkouzo@gmail.com)
  E-mail privado para entrar em contato com me diretamente (josephkouzo@live.com) Hello.Dear ,

quinta-feira, 5 de março de 2015

Alegada usurpação de caminhos públicos por Ansião ?

A trágica perca de património e dos bens públicos desde sempre vivo incómodo decorrente ainda se arrasta aos dias d' hoje em tarefa infeliz e facilitada em Ansião por isso o dever cívico em  cidadania no justo opinar, em crítica construtiva ou simplesmente delatar fatos,  aparentemente ou não, se mostrem ao olhar atento de cariz estranho para em fé acreditar, em democracia haja alguém de direito com interesse em indagar e solver a contento das partes, no certo para a vila e seus moradores o certo da vivência e harmonia dos bons costumes!
Vomito através da escrita a raiva o desanimo ao constatar o que não gosto nesta terra, que amo, atendendo ao meu poder de observação aliado às memórias, porque na verdade não sou moradora assídua em Ansião, o que me intriga ainda mais... No entanto, gostaria de evitar esta escrita ao género " justiça pelas próprias mãos" podendo acabar por julgar o que não se deve e magoar quem não se quer!
Se assim for aceite quem se sinta indignado, sinceras desculpas!
O meu Grito nasce no meu dever de CIDADANIA!
Por certo haja alguém  não apreciador do meu género acalorado em dissertação verve, só tenho duas palavras - "temos pena!"

Caminhos públicos a ser supostamente usurpados por gente sem escrúpulos (?)
Troço da antiga Estrada Real está a ser supostamente usurpado (?) por um particular ao Carvalhal do Bairro de Santo António, antes do Pinhal, no seu próprio interesse para  acrescentar metragem às suas propriedades, as ligando de nascente a poente...Em dezembro de 2014  o caminho tinha várias carradas  de terra,  que veio a desaterrar para  atulhar  o caminho , o troço da estrada real.
A atual estrada para o Pinhal deixou uma língua estreita de terreno a poente  e abaixo corre o caminho da estrada real  entestante com propriedades. Começou por adquirir lotes a nascente e as parcelas da língua e por fim comprou os lotes a entestar o caminho, no alegado propósito  na ligação das propriedades  (frações correspondentes da língua, e em baixo a entestar o caminho). Serviço feito lentamente para não chamar a atenção " o povo fala mas não morde..." começou no início do caminho a sul à sua porta de casa, onde neste agora descaradamente estaciona, nos últimos meses tem-se dedicado na extrema norte do caminho onde reparei nos montes de terra pelo último Natal, e em janeiro os alisou e cobriu julgo com areia, para com as chuvas a erva crescer, e assim os vestígios do que foi a estrada real desaparecerem, porque rede a delimitar a propriedade essa foi a primeira a ser posta em local público, obstruindo totalmente a passagem pelo caminho...
Na foto em baixo estrada alcatroada ao Carvalhal do Bairro de Santo António, onde se nota a língua de terreno a nascente, que a separa do caminho antigo a poente em nível mais abaixo à esquerda que se bifurca com o caminho para o Ribeiro de Albarrol.

Carvalhal
O novo traçado da estrada acual, alcatroada, na expropriação deixou na direita uma língua de terreno que pertencia aos donos da parte nascente e a primeira a norte da minha mãe. O traçado da estrada real corria em baixo a poente em terra batida com bifurcação para o Ribeiro de Albarrol.
Reclamação feita  na JFA  a rede à posterior foi retirada

A  língua de terreno ao longo da estrada
A primeira parcela a norte com duas oliveiras da minha mãe. Ali a sua valia não é nenhuma, o certo era serem todas expropriadas e fazer um parque ou jardim com as oliveiras podadas em redondo, com estacionamento ao longo da frente da estrada a direito, levantando o muro a poente para proteção, porque por aqui não há nada do género, sendo que ficaria bem, também do outro lado onde é a Fonte da Lagoinha, que se encontra deplorável o sitio em terra batida, a merecer ser  cortado  na zona da curva e o arranjo do espaço, na ligação do parque à fonte, em mais uma ideia numa das entradas da vila de Ansião que se exige ser também privilegiada!
A rede a fechar o caminho público

Na foto verifica-se o desnível do terreno com o muro de sustentação da língua acima , sendo mais alto na esquerda. Na direita as propriedades os seus muros  são mais baixos, quase ao limite dos terrenos, e com o atulhamento a intenção clara de nivelar as propriedades numa só quintinha. 
Os entulhos no intuito de enchimento e subida para nivelar o muro das propriedades e assim supostamente se perderem as pistas do antigo troço da estrada...

Bem visível o caminho que segue na frente, com amontoado de terras e pedras
O entulho ainda por espalhar, neste agora já espalhado após o carnaval os montes de terra foram alisados e mantida a rede a vedar a estrada real à esquerda, na bifurcação para o caminho do Ribeiro de Albarrol. 
Troço da estrada real ao Casal Galego
O que chama a atenção para este suposto abuso é que mais à frente depois das bombas, no lado oposto, existe outro troço da referida Estrada Real  que no meu tempo de cachopa nunca nele caminhei, por estar entupido de vegetação. Caricatamente nos últimos anos foi LIMPO, ESTÁ LIMPO, e nele se pode caminhar... Com o outro a ser  negligenciado, e porquê? O que se questiona com justa propriedade- supostamente a Junta de Freguesia fez limpezas num troço, e noutro procedeu ao " fechar d' olhos ?" Mas sendo ambos troços da Estrada Real, e ter havido iniciativa na sua preservação,  com postura de dois pesos e duas medidas? Faz pensar!
No meu tempo de adolescente sempre o caminho, agora entupido,  foi passagem de carroças, carros de bois e de gente, fazendo falta para quem anda a caminhar vinda do Escampado e Ribeiro de Albarrol, que assim se vê obrigado no transtorno em dar a volta para apanhar a estrada alcatroada, sem bermas.E porque não é correcto alguém usufruir para si o chão público, que tem de ser de todos.
Sobre este caso pedi esclarecimento via email à Câmara de Ansião em 28.08.2014 que até à data não me respondeu...
Situações que deixam alguém pensante a pensar desvairado!
Outro suposto proprietário na frente da requalificação do Nabão, no pavilhão onde funciona a loja dos chineses, recentemente decidiu fechar o recinto exterior da propriedade, englobando o caminho público...( mas aqui há uma pequena desculpa, sem desculpa (?) O proprietário valendo-se supostamente de um erro do projeto(?) quando foi rompida a estrada que lhe corre a norte, o empreiteiro fez o passeio corrido, sem abertura para o caminho , supostamente quem fez o projeto não analisou as plantas topográficas do local e terá sido "enganado" (?) pela visualização do tempo que aqui funcionou um armazém de pneus que usou o caminho selvaticamente entupido de pneus e um cão de corrente larga que dava a impressão que o caminho faria parte integrante da propriedade, e JAMAIS fez.
O que foi desde sempre o início do caminho a nascente à boca da estrada alcatroada, tiveram o desplante, de aqui colocar canteiros para supostamente despistar...
O erro topográfico(?) teria dado azo a se esquecerem da abertura do caminho antigo nas novas vias de comunicação em Ansião, parece ser  habitual (?) aconteceu o mesmo na Avª Sá Carneiro na Quelha do Vale, ao Bairro de Santo António,  segue para o Escampado ( em abono da verdade deveria ser limpo)  recentemente  englobado na Rota das Carmelitas e de Fátima...Incorrecta escolha, este caminho  tem amis de 500 anos em  Ansião na ligação do Escampado de Calados à centralidade do poder na Cabeça do Bairro, e sim  é a continuada falta de conhecimento cultural aliada a outros interesses do séc. XXI ...
Expropriação da rotunda aos Bombeiros 
Ficaram três partes de terra desirmanados, este a norte tinha duas oliveiras que ainda lá estão
A foto é bem nítida da língua deixada onde está a placa de  estrada sem saída
O primeiro caso que me chamou a atenção é este que a foto documenta.
O aproveitamento na frontaria da casa do terreno  sem saber se a faixa foi comprada à  posterior à Icor(?) a empresa que fez a rotunda ...O que não faz sentido, até porque foi expropriada e neste caso o chão sobrante não é da empresa e sim camarário, nem será dos herdeiros que a venderam. Pois não sei, só vendo o contrato. Em verdade sem saber se a faixa a norte foi comprada ou alegadamente usurpada  para proveito próprio a prejudicar a frente da requalificação do Nabão como documenta a foto.
Por mais à frente a caminho do parque de estacionamento,  na curva existe um anexo, construído anos antes em quina viva, tendo sido feito assim desta forma  supostamente premeditado para mais tarde o alinhar, o que veio a acontecer, atrofiando com isso a rua do Matadouro sendo bem visível o estrangulamento visto no acesso ao IC8, e claro para quem se desloca para o parque de estacionamento depara-se na curva com o "mamarracho sem estética" desenquadrado doq ue devia ser o limite que corre da extrema do vizinho a poente . Quem se der ao trabalho de ir ao local constata sem margem de dúvidas que o prédio de 2 pisos antecedente, de gente de Albarrol, ostenta o seu muro bem mais atrás, o que evidencia claramente a suposta afirmação de usurpação premeditada do terreno público do caminho .
E na sala de visitas de excelência de Ansião, assim atrofiada a contento de um, é caso para deixar qualquer um pasmado!
Como não houve fiscalização!
A rua do Matadouro anicada...A perspectiva do alinhamento da arrecadação a poente com a frontaria. Só é cego quem não quer ver.
Sobre este assunto pedi esclarecimento à Câmara que me respondeu no ofício. 
" Relativamente à esquina identificada a mesma será de acordo com a negociação estabelecida para aquisição do terreno da zona de lazer"...
Mas já vão mais de dois anos , só se constata alterações a favor do suposto usurpador...
Supostamente o que faz falta? Fiscalidade camarária bastante !
Quiçá autoridade, e força do pelouro respetivo ou policial, que ponha termo a estes actos supostos e descarados (?).
Um dia destes algum desvairado delimita estacionamento privado na estrada defronte das suas porta, para ver o que acontece...depois é ver polícia à porta, multas, ou ...mas se outros podem, porque não os demais? E depois que se mandem as multas para a Câmara (?) pode ser que haja alguém que acorde de vez, e decida rapidamente gerir reclamações e alertas de suposta fraude (?), executando cabalmente as funções do seu pelouro adstrito, que não é trabalho para qualquer um, só para gente com talento, abençoado de genes especiais, com vontade e sapiência em se impor na liderança, gerir e tratar problemas dentro dos limites até os resolver a contento das partes, e jamais fugir ao confronto das massas, porque fácil é ceder aos problemas para a hierarquia abaixo sem se manter atento na sua rápida conclusão e morosidade. De facto um estado no âmbito do trabalho que não aprecio, antes aplaudo a eficácia no resultado, na vitória final, doa a quem doer. Não basta assumir um emprego com um título de licenciatura, muito mais importante é ser dotado com dons de talento e feelling para ganhar desafios; em saber diligenciar, motivar equipas, trabalhar em polivalência com esforço no trabalho e carisma para encarar fatos menos abonatórios, sabendo como atuar em devido tempo, e quando não pode ou não tem competência deve fazer chegar às chefias com excelso zelo e determinação, e ainda estar atento se as chefias tratam dos problemas, afinal uma autarquia é uma equipa com vários lideres onde todos tem de trabalhar, passando  uma imagem de competência ao povo em determinar que a aposta do seu voto em os eleger ditou ter valido a pena. Pois tudo o que relatei aconteceu  no executivo PSD!

Ansião não pode continuar a ser terra de "filhos e enteados" dando azo ao adágio terrível que não desgruda do seu funesto passado..."Ansião terra de 30 moradores e 31 ladrão"...que o Padre José Eduardo Coutinho faz a interpretação " Ansião terra de 30 moradores, 31 já lá estão", para eu achar que ainda há gente descendente dos primeiros povoadores homizados que o concelho do Germanelo proporcionou no perdão de crimes para povoar o sul onde é hoje Ansião.

Alerta
Há casos em que se deve atuar e rápido, porque o tempo dá vantagem aos infratores. 
Acaso houve parceria ou venda, que se dê conhecimento ao público contribuinte, pondo um placar nos locais, para se acabarem boatos e quezílias desnecessárias.
Para não falar dos baldios, se estão catalogados, referenciados, e tudo o que sobre eles cada autarquia deve saber!


quarta-feira, 4 de março de 2015

Feira da Ladra o baptismo do Vicente na paixão das velharias

Cenário perfeito para batismo na paixão das velharias, aconteceu ontem, dia 3 de março na teima celebrar o 4º mês de aniversário, do nosso neto Vicente.
Porque as paixões se devem transmitir no dito popular " é de cedo que se torce o pepino"...
Feliz a piada  da miragem da meco ao passadiço airoso na beira do Tejo a caminho do Terreiro do Paço, alcançada pela quadrícula da escultura do Cais do Sodré, que a  Câmara Municipal de Lisboa decidiu prestar homenagem à figura incontornável da moderna cultura portuguesa, com este monumento na Ribeira das Naus, feita a  partir do desenho "Auto-Reminiscência", feito em 1949 por José Almada Negreiros. Facilmente identificado pelo desenho e pela assinatura do primeiro nome do pintor/escritor – "Almada" – mas já se torna muito difícil para quem não tem referências sobre a sua obra, saber a razão de tal estrutura no local, e claro a identifica com a cidade de ALMADA, na margem sul do Tejo, o que a engrandece gratuitamente, e ontem na piada do idoso sentado no muro a espiar a sua boa sombra, de Almada...
 Citando a Crónica de Alexandra Prado Coelho e ilustração de João Catarino,  na «Revista 2» do Público, de 25 - 08, p. 34   
Recorte final:

[...]    "Olha, aquele é o Almada Negreiros", diz uma avó a uma menina de vestido às bolinhas que passeia na Ribeira das Naus. A menina, talvez de uns sete ou oito anos, provavelmente não sabe nada sobre esse homem que nasceu há 120 anos, mas olha para os dois olhos e as linhas rectas que deles saem, e talvez se interrogue se é de riso ou espanto, ironia ou mágoa, zanga ou sabedoria, esse olhar que nos interpela, logo antes do céu e do mar."
 
Saia da base do Alfeite a Fragata  Vasco da Gama sob mar chão em rota de cruzeiro no desfilar airoso como que a dar boas vindas a um dos seus homens que nela anos a fio desenvolveu louvor e perícia de trabalho, parado de olhar fixo, distinguiu o radar não ir a funcionar...Sendo elemento essencial para Comandante sair com o navio, dita mote de breve espera, para de viva voz  afirmar na certeza o seu destino-, viagem  curta e acertada ao Portinho da Costa. Inusitado que suscitou ao fim do dia na viagem de volta no cacilheiro, assistir no mesmo Tejo à graciosa  meco de silhueta elegante, carregada ou vazia, no mesmo adeus no seu caminho de casa...Seja o fatal destino diz a sorrir o meu marido, alguma saudade!
Maldita bateria  da máquina tinha já antes dado as últimas!


Defronte do que foi o estaleiro na Ribeira das Naus em maré baixa com a doca da caldeira cheia...A ilusão da viragem para sair do rio
 Turista de peito desnudado apanha sol no idílico Cais das Colunas
Baptismo do Vicente em tenra idade, no doa do seu 4º mês de vida na paixão das velharias, no encontro feliz da família na feira da ladra
O certame da feira mostrava-se fraco em artigos, e gente de mãos vazias de compras, só se deambulava em passeio... Pelas 11,30 apreçei uma moldura em latão que a vendedora me pediu 3€ e para se estrear aquela hora baixou para 2,50...
Reparei num quadro com um moinho holandês, que me recordou a infância, por haver assim um igual na casa dos meus pais. Compramos uma travessa Sacavém retangular quinada nos cantos ornada a florzinhas cor de rosa para a coleção da nossa filha.Mas o que efetivamente quis comprar e não pude porque o  tempo não está para fantasias; uma travessa casario que me pediram 150€ e faziam 120 e um alguidar "ratinho" gateado que eram 60€...
Ontem  espólio que valia a pena olhar e trazer.
O dia prometia almoço no restaurante, porém depois de três horas, sem descanso a cumprimentar amigos, o certo foi almoçar em casa onde em menos de 50 minutos o Samuel -,o cozinheiro de serviço para um frango no forno, repasto acompanhado com arroz branco e couve cozida, enquanto a minha filha Dina, fazia a sopinha de abóbora, cenoura e batata. O terceiro dia do Vicente a comer legumes de Ansião, produzidos na horta do Nabão, do avó Fernando, que no primeiro dia no domingo foi choro "de meia noite", mas ontem já a papou todinha.

Pestanas molhadas do choro a babar-se da sopinha...O mesmo não se pode dizer da brincadeira com a fatia do ananás que o queria comer e não sabia como fazer...
No quintal a ameixieira florida de manto branco a chamar a primavera, que o Vicente riqueza de menino, ao colo do avô se distrai no engano, no olhar pela vidraça...
De regresso a casa em caminhada pela Almirante Reis breve paragem na Rua da Palma, no que foi o Teatro Laura Alves, para quando a revitalização, de fachada a lembrar o fausto de Roma, doí assistir...

Na travessa que contorna a igreja S. Domingos o certo foi entrar para beber uma ginginha. Lugar minúsculo, obrigado a possuir infraestruturas como WC, dois dos três painéis  de azulejos, tiveram de ser retirados das paredes, para depois sem muito tino terem sido repostos com alguns, a esmo...
Eis que aqui acabou a bateria da máquina...
Dia de festa e de semblante  contente ergui copo "com elas", a lembrar a primeira vez que o meu namorado, hoje marido, me levou à ginginha do Rossio, e assim respondi ao empregado...Virgem a beber este licor, logo me engasguei e a senti sair em rajada a 100 à hora... Alegretes uns metros à frente nova paragem na outra famosa ginginha, onde partilhámos outro néctar, e ainda nos rimos com o empregado, porque já de sorriso escorreito com tanta bebida ingerida dizia o meu marido que lhe sabia a canela para na resposta sábia, o empregado  responder "nada disso, mas não fique triste porque há muitos que dizem o mesmo" digo eu sabe a cravinho com açúcar mascavado?
- "Também não, responde " só leva açúcar caramelizado". 
Ainda partilhei  a graça de há anos ter feito a minha jinginha, com uns frascos de ginjas comprados no Plus do Feijó, deixei alguns dias em aguardente, segui uma receita da net com canela e duas cabeças de cravinho...
Diz-me o homem, mas a sua ficou muito alcoólica? A nossa leva álcool vinícola...
São momentos como este que nos ajudam a viver e a esquecer coisas menos boas. Somos avós SORTUDOS além de modernos, quem andaria nas ruas a desfilar de marsupio como nós na nossa idade? Gente de fibra que testa limites, onde não há cabelos brancos, nem idade, que atrapalhe, antes há amor e muita vontade de viver bons e agradáveis momentos, porque somos gente simples que aprecia as coisas boas da vida dadas de graça!

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