segunda-feira, 20 de abril de 2015

Feira de velharias no Montijo com tempo para apreciar as vistas

Na toponímia antiga do Montijo consta o nome de Aldeia Galega, a registar esse fato existe na frontaria do Câmara uma placa de pedra com letras em preto que um dia fotografei.

Julga-se que o topónimo Montijo, advém da caracteristica do terreno de pequenos montes, de baixa altitude, afilados ao longo do Tejo, a ditar Montijo- um monte pequeno. Topónimo que veio de Espanha, talvez com os judeus na sua expulsão de 1429.

A batalha de Montijo, travada nas proximidades da localidade com aquele nome, na província de Badajoz. E não no Montijo na margem sul.

Resultou de uma incursão levada a cabo pelo exército do Alentejo, comandado pelo governador das armas Matias de Albuquerque. Não se tratou de uma simples entrada para pilhagem, embora esse fosse também um móbil importante. O futuro Conde de Alegrete levou consigo praticamente todo o exército da província, oito terços pagos com cerca de 6.000 infantes e a cavalaria com 1.100 efectivos, o trem de artilharia com dois meios-canhões de 24 libras, quatro peças de campanha de 7 libras e uma extensa cauda de 205 carros de bois, carretas e 1.000 machos e mulas. Para trás, a guarnecer as praças, ficaram somente duas companhias de cavalaria e as unidades de infantaria da ordenança provincial e as que tinham vindo de Lisboa e de Coimbra. Saiu esta força de Elvas a 16 de Maio. Dez dias depois, após várias escaramuças e depredações, envolvia-se em confronto com o exército da Extremadura, comandado pelo Barão de Mollingen, com 7.000 infantes e 2.500 cavalos, entre os quais várias companhias de caballos corazas, os couraceiros que não existiam ainda entre a cavalaria portuguesa. O choque deu-se sob um intenso temporal, com muito vento e chuva forte, o que impediu a utilização efectiva das armas de fogo (...) há diversas relações sobre a batalha , recontadas ao longo dos séculos seguintes. A historiografia portuguesa tem tradicionalmente feito eco da propaganda impressa da época, evocando a vitória obtida por Matias de Albuquerque, que num arremedo de bravura reagrupa a infantaria e vinga a derrocada inicial do exército português, precipitada pela fuga precoce da sua cavalaria.

Para os portugueses, Montijo foi uma vitória do exército de D. João IV, a primeira obtida numa batalha campal desde o início do conflito. Todavia, para a historiografia espanhola, a batalha de Montijo é apresentada como uma vitória do exército de Filipe IV, que destroçou o exército inimigo, não obstante o que sucedeu posteriormente. Fixa-se na memória e no imaginário, deste modo, a guerra de palavras a papel e tinta, depois da guerra dos actos, a ferro, fogo e sangue…

A ciência histórica é hoje mais rigorosa nos seus métodos de análise e exigente na interpretação. Revisitar a batalha de Montijo significa afastar os mitos que a encobrem, procurando em fontes esquecidas ou descuradas a resposta para diversas incongruências das narrativas panegíricas. Esta arqueologia da realidade possível tem revelado um cenário diverso e muito interessante em várias perspectivas de análise – mas ainda é cedo para a divulgação, neste caso, pois o estudo ainda está em curso.Para além do combate propagandístico que ambos os lados levaram a cabo e que ainda marca o nosso imaginário, houve um outro, o ponto de partida bem concreto e terrível, que há mais de três séculos e meio teve lugar nos campos de Montijo. Em memória dos que ali se bateram relembramos o dia 26 de Maio.

"Matias de Albuquerque sabia que as tropas filipinas eram comandadas pelo Marquês de Torrecusa, e estava desejoso de afirmar a sua própria presença. Ainda que com grandes dificuldades, juntou seis mil homens de infantaria, mil e cem de cavalaria e sete canhões, a fim de provocar uma batalha «a sério», e atravessando a fronteira, foi atacar Montijo, apoderando-se da praça."

Painel de azulejos da comemoração da vitória dos portugueses contra os espanhóis na Batalha da Restauração no Montijo, em Badajoz,  em 26.05.1644

A feira da ladra, no  Montijo margem sul
Tem se estendido ao longo da calçada defronte da igreja para sul. Abanquei defronte do café , de costas para os amores perfeitos do relvado do jardim, sob um calor assustador.


Na minha frente um colega a vender bijutaria , divertido, de colares ao pescoço e brincos nas orelhas...
Dei conta do rodado de uma charrete na calçada, não sei se é de aluguer para passeios
"Bela igreja matriz de fachada maneirista de linhas sóbrias, é flanqueada por duas torres sineiras, rematadas por coruchéus gomados. Os largos cunhais das torres dividem a frontaria em três corpos. 
No central rasga-se o portal enquadrado por pilastras com caneluras, sustentando frontão triangular rematado por pináculos angulares. A encimar o portal, rasga-se janela de vão retangular gradeado, datada de 1604. Na fachada sul abre-se um outro, igualmente de recorte maneirista. "

"À entrada do templo, no átrio, pode ser admirado um painel de azulejos representando N. Sra. do Rosário, de 1645. A partir do século XVII, o interior do templo é dividido em três naves (anteriormente de nave única). Estas naves são separadas por arcos de volta perfeita, sustentados por colunas toscanas. Nas naves podemos admirar variadíssimos ornamentos de azulejaria: setecentistas os painéis que representam o Batismo de Cristo e toda uma série de cenas relativas ao Seu nascimento, Santa Ana e N. Sra, a Virgem, o Menino e S. João Batista, a Sagrada Família e a Descida do Espírito Santo. O arco cruzeiro contém, na pedra de fecho, a Pomba do Espírito Santo. Na capela-mor, também do século XVIII, são os painéis de azulejos que narram a Descida do Maná e o Castigo dos Blasfemos. O retábulo-mor, em talha dourada do século XVII, entre dois pares de colunas espiraladas, mostra-se uma pintura quinhentista que retrata a Descida do Espírito Santo, atribuída ao pintor maneirista Diogo Teixeira. Nos absidíolos e capelas laterais espalham-se interessantes retábulos em talha dourada barroca do século XVII, ornados de boas esculturas, que enriquecem, assim, todo o ambiente sagrado. Valoriza ainda este espaço o magnífico púlpito do século XVII, conjugando harmoniosamente diversos materiais: cálice e pé esculpidos, escada em mármore e balaustrada em bronze. 
Na sacristia, mais uma vez, os azulejos encontram-se em destaque, pelas suas albarradas barrocas em azul e branco. Igualmente interessantes são o lavabo de mármore rosado e o arcaz de madeira exótica."

Quando entrei  na igreja rezava-se o terço com o padre, em louvor de alguma desgraça, mas são tantas desgraças a cada dia que já não me lembro...já sei das vitimas do avião nos Alpes.

Casario forrado a azulejo que a autarquia deveria intervir na sua preservação 

Platabanda de balaustres em losango de faiança rematada por vasos, quiçá produção do norte, Devezas ou Santo António do Vale da Piedade.


 
Praça onde começou o evento das velharias e do artesanato que neste agora se estende para norte
Andava um peixe negro mutilado ou com mioma numa barbatana no lago...
Uma colega com um belo chapéu de polícia?

 O povo tem pouco dinheiro. Diz-se que há colegas que arranjam roupas nos caixotes e nas casas de 2ª mão que vendem, algumas boas a 1€, numa banca vi pelo mesmo preço 3 peças...
Uma rapariga apreciou um casaco a que pedia 5€, com desplante diz-me" o casaco que trago vestido comprei-o aqui nesta feira por 1€ , prontamente respondo-lhe- Acredito, mas comprou um casaco dos chineses, feito de plástico...Retorqui " mas é muito quentinho" - Pois é, mas se lhe cai uma fagulha vai-se...Não queira comparar alhos com bugalhos, o casaco que apreçou tem marca...
O certame deveria ser reorganizado, com espaços marcados e feirantes certificados, para não dar azo a feirantes ocasionais que só estragam o negócio a quem desconta e paga impostos. 
Apesar da recessão, do desemprego, este tipo de feira não deveria ser um saco grande onde se acolhe tudo e todos, tem de haver ética, estando o Montijo estrategicamente em local turístico, deveria apostar no certame, publicitando o evento, e definir se é o dia todo ou só de manhã, na verdade da parte de tarde é uma parouvela!
Volto ou não volto, eis a questão!
Fontes:
Wikipédia 

sexta-feira, 17 de abril de 2015

Dia de Páscoa na minha 7ª feira de velharias em Figueiró dos Vinhos

Aqui nesta terra onde tudo começou-, magia  em ser um dia  feirante!
Atrasei a cronica na estratégia da notícia  ser assinalada no Jornal Serras de Ansião-, há meses que sinto um mau estar e incómodo com uma jornalista que  assina uma cronica com o nome "Coisas e Loisas" escrito em bom português, que se confunde foneticamente  com o nome do meu Blog  escrito  de modo diferente com "Y" grego Coysas Loysas e Tralhas Velhas, conhecido na gíria por Coisas e Loisas, atendendo à forte visualização, não só em Ansião, na média diária mais de 500-,sendo que o mesmo nome simples, mas sonante, pode simplesmente gerar  confusões  e não devia nestas coisas de comunicar notícias e aflorar temáticas , pelo que reclamo o privilégio da antiguidade, um mérito de primazia meu, considerando o uso do mesmo título  no jornal  como sendo plágio, estando a pessoa em causa credenciada na área jornalística, deveria ser possuidora de criatividade suficiente para inventar outro título para as suas cronicas mensais. Fica o recado dado!
Apanágio em terras de Ansião  " Porque uma Coisa é uma Coisa e outra Coisa é outra Coisa"
O destaque da notícia chegou a mim pela mão do meu marido.No Jornal vem publicada a entrevista com o meu amigo Henrique Macedo, bom homem, trigueiro, arrevesado a moiro, olho brilhante, cariz de bom negociante, fala pelos cotovelos...Supostamente os entrevistadores cheios de tanta conversa, não entrevistaram mais nenhum feirante (?) nem tão pouco os vi, e sou de Ansião.Lamento mas não consegui ler o texto corrido, só salteado, por lhe faltar descrição apelativa e apaixonante  nesta temática, que me prendesse na leitura, limitando-se a citar o que habitualmente se vende, a meu ver a terem percorrido o certame a certeza de observar objetos que não são habituais, como na banca do Jorge, as colchas a bordado de Castelo Branco, e as toalhas em renda, na Bela Pimpão as metades do quarto, o pipo cortado ao meio com asas a fazer de floreiras, uma pele de avestruz na banca do Carlos, grafonolas na banca do Sr Abrantes, um belo prato coberto, motivo Fetos, da Real fábrica Sacavém, na banca da colega da Sertã, e no Sr António(cigano) de Portalegre, variedade de estatuária em pedra, garrafões de grandes tamanhos, talhas e no Sr Manuel de Alcobaça, variedade de latões, vidros e faiança e,...  
O Pedro Ladeira - , funcionário camarário, e o motivador do evento, chega-se a mim e diz-me apressado "esqueci- me de si..." acabei por ficar num lugar defronte onde fiquei o ano passado, por já estar o que devia ser o meu, ocupado.
 Por causa do banco do jardim dividi a banca com um estaminé de chão
Ao fim da feira troquei a mostrenga  pesada boneca, que antes já lhe tinha partido um braço, por um prato em faiança de Coimbra na banca do Sr Manuel.
Depois da banca montada, ainda sem me estrear parti em vadiagem a percorrer o certame, dei de caras com a minha amiga Bela Pimpão, sempre fresca , já tinha faturado mais de cem euros, até me disse o material...Haviam colegas que na véspera estiveram na Figueira da Foz, sendo um dia com poucas feiras alguns apostaram, mas não sei se todos se safaram! 
O casal ao meu lado com preços bastante acessíveis na sua banca, nem deu para a gasolina...
Fontanário público 
 Decorado a azulejos em desenho avulso
Depois de verter águas nas casas de banho junto do terminal rodoviário, saí radiante e aliviada sob um sol forte a chamar  trovoada, o excesso de claridade deixou as fotos esbatidas...
Adoro selfies...
A Igreja Matriz de Figueiró dos Vinhos é Monumento Nacional, foi construída no final do século XV, sob ruínas de outra construída por Monges do Convento de Santa Clara de Coimbra. 
Apresenta variados estilos arquitectónicos desde o Maneirismo, Barroco e Romantismo, também decorativo no estilo manuelino. Detém valioso acervo de arte sacra.
No exterior apreciei a boa poda das árvores do adro.

Reparei num homem de boina, em mangas de camisa,  parado ao passeio, de mãos atrás das costas, olhava estonteante a derreter baba de espanto -, fosse do contraste dos meus cabelos brancos, da boina de veludo preta, da pena de pavão  verde ou do atrevimento de  cliques  na máquina logo de manhã.
Belo exemplar da Pia Baptismal com belas flores lavradas totalmente cinzelada por canteiros locais, e o túmulo também lavrado do Senhor de Figueiró, Ruy Vasques e de sua esposa Violante de Sousa.
Gostei de apreciar a igreja engalanada com folhas de palmeira como é uso por terras de Espanha, na Páscoa.
 
Quadro da imagem gótica da Santíssima Trindade e da imagem do Senhor Jesus da Agonia, esculpida por Simões de Almeida (Tio)
Capela mor revestida de azulejos de 1716 com cenas da vida do padroeiro S. João Baptista.

Retábulo da capela mor ao estilo de D.João V com tela de S. João Baptista pintada pelo Mestre José Malhoa  em 1904 , que viveu 50 anos em Figueiró dos Vinhos, onde tinha o seu casulo e atelier.
Uma coisa que gosto de apreciar-, placa identificativa dos conterrâneos que tombaram na guerra de 1914-1915
Jardins bem cuidados e muito floridos. Não se percebe a razão dos frondosos plátanos que ladeiam a rua principal na confluência do Jardim Bissaya Barreto não serem devidamente podados como as outras árvores no adro, e deviam! Um dia destes um brutal vendaval de mini tornado e lá se vão carros destruídos para alguém se dignar pensar no assunto, neste meu falar em prevenção!
Imagine-se o meu julgar de encontrar por aqui um bebedouro para lavar as mãos, debalde tive de descer ao jardim Bissaya Barreto-, pasmada e defraudada, sempre julguei que a bela escadaria com balaustres em colunatas seriam em pedra da região (?) em pressa apressada porque tinha deixado a banca sozinha, me pareceram ser em cimento(?). Lavei as mãos num dos tanques retangulares com as camélias quase murchas neste início de abril, houve um tempo que achava este jardim um recanto bucólico, com vistas a perder de vista sobre as serranias a caminho de Pedrogão, Pampilhosa em maré  alta o pinhal a extasiar o olhar.
Ao meio da manhã nem reconhecia a minha boa amiga Guilhermina Ladeira aqui radicada, mas nascida na não menos bonita vila de Chão de Couce-, por ter deixado os cabelos crescer ao tom natural, assim iguais aos meus. Senhora graciosa e mui simpática, vestida de blusa num dos 15 azuis conhecidos, entre o ardósia azul, real ou azul aço, peça elegante e belíssima com feitio a filas de nervuras no peito a ornar o belo altar ao estilo de musa!
Sempre gentil  e de conotado feeling ligado à sua sabedoria  na área da Filosofia, apreciou um singelo prato de Sacavém, que só gente culta  sabe apreciar,  não hesitei em  lhe o oferecer, em compensação, compra-me outro de estampa "cavalinho" da Real Fábrica em cor sépia. 
Vendi umas travessas Sacavém a um casal com uma criança, o meu marido ainda lhe ofereceu um mealheiro em forma de casinha de madeira, iam encantados, vendi a outro senhor uma pequena terrina, e já não me lembro de mais...
Não vendi a bacia  para lavatório Sacavém porque a tonalidade do jarro não " batia a bota com a perdigota" e a terrina  bem que a podia ter negociado... 

Junto do coreto abancou um alegre e bonito casal que viveu em Santo António da Caparica, resolvendo mudar de ares, para viver numa aldeia nos arrabaldes de Castelo Branco. Amantes da música e do artesanato, fazem peças em pele. Curiosamente amigos daquele rapaz que apareceu no Got Talent Portugal o percussionista com ar hippie, Carlos Rodrigues que toca uma música espécie de batuque metalizado que o maestro Rui Massena, convidou para participar no seu  musical de piano no CCB.
A menina mulher, gira, simpática de ar gracioso, mal me cheguei ao seu estaminé lança-me um brutal elogio " a boina dá-lhe um ar fabuloso "...

Na sua banca havia um instrumento igual ao do Carlos que ao tocar senti a melodia doce...
Entretanto já passava das 10,30 H quando se chega o Carlos da Redinha ( fez a feira de véspera da Figueira da Foz, andou na feira medieval de...até às 4 da matina) logo lhe arranjamos lugar atrás de nós ao meio do casal hippie  no jardim. Caraterístico o seu ar de calmaria, sem stress, o meu marido ajudou-o a montar a banca, ao meio da tarde só tinha faturado 17 €, nunca se esquece de engalanar a banca com amêndoas!
Da parte de tarde não vendi foi nada, só 3 livros.
Já em resto de feira descobri este belo prato  publicitário a uma loja da Rua da Assumpção 20 no Porto, produzido pela Fábrica de Massarelos.
Encontrei vários colegas conhecidos, uma delas com um braço partido, nem me reconhecia, a última vez que me vira tinha cabelos compridos e negros, neste agora teceu-me elogios, dizendo que estou muito mais gira... Óbvio que lhe comprei um prato em faiança que tenho de recuperar...
Gostei da "estória" que me contou, que o herdou,  era dum padre que viveu em Condeixa em 1870...
Mas a minha primeira compra logo de manhã foi na banca de uma colega da Sertã, uma pequena bacia em faiança de Coimbra, era de morrer o tardoz colado com cola amarela aos montes, entretanto já retirada.
Deixei a feira bem disposta, para ir comer leitão a casa dos meus compadres em Ansião.
A meu ver o certame perde  esplendor e dinâmica pela mistura de artesanato com velharias sem qualquer ordenação. 
O espaço deveria ser reorganizado para um patamar para cada área. Uma dica seria o artesanato ser apenas dentro do jardim, ficando os passeios do mesmo com as velharias, ou estudo de melhor alternativa.
Porque os feirantes mais antigos chegam muito cedo, assentam  arraial nos lugares do ano anterior, ou onde lhes der mais jeito para a montra, ficando os sobrantes para os que chegam em cima das 8 e 9 H, que  tem de se remediar com os lugares mais fracos.No meu lugar do ano passado abancou um homem da Marinha Grande, aqui aportou na sua 1ª vez com material novo-, replicas de faiança e vidros, acho que nem se estreou! A rapariga com a tia que lhe ficaram ao lado onde o ano passado comprei um belo bule de caldo, desta vez trazia outro da SP de Coimbra, a bom preço, que namorei logo de manhã para possível compra, debalde um colecionador, ou melhor ajuntador depois do almoço o comprou, ainda teve o descaramento de aborrecer a miúda que sabia onde os comprar mais baratos...Pois não acredito, era uma peça impecável, bem interessante, nunca vi nada igual, em porcelana, branco com relevos decorados a riscos azuis no enfeite a imitar flores, marcado 12€...E depois gabava-se que tinha uma grande coleção de cantão popular, que em Pombal comprou um grande prato por 100€, eu que amo este motivo e na feira havia outro assim igual, nem dado julgo o aceitava...

Saldou-se este ano a oferta de um almoço por banca.O meu marido elogiou imenso o  almoço num restaurante por detrás da CGD.
Este ano não dei conta do visitante muitas vezes assíduo no desfile, o locutor da Lousã da RTP1, supostamente até veio, mas houve um café onde faltou o açúcar, o que se comentava...
Fontes:
Wikipédia

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