sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Figueira da Foz nas férias de 2006

Verão de dias felizes na Figueira da Foz na casa da minha mãe .
Noite na parte histórica em frente da marina.
Espectáculo no Casino
 Piquenique na Lagoa da Vela
 Praia de Buarcos
Oásis
 

Em casa na sala
 Escadaria junto do relógio na marginal

Marina

Piquenique no alto de Caxarias no concelho de Ourém

Na limpeza de fotos encontrei  "Piquenique em Caxarias no verão de 2006"  em lugar altaneiro que se avista da estrada no caminho para Fátima, antes do viaduto da linha de comboio, apenas com uma mesa e água.
Local aprazível, ninguém nos incomodou.




 A minha mãe refastelada ...adora piqueniques.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

A semana da boa chanfana em Miranda do Corvo


No feriado 2 de maio de 2006 decorria a semana do festival da "Capital da Chanfana de Miranda do Corvo" com Sopa de Casamento e Negalhos. 
No recinto da vila no mercado municipal apreciei um desfile de Donas Elviras, o meu carro favorito com emblema reluzente,- um leopardo!


Ainda por terras de Miranda do Corvo degustamos na vila numa das tascas aderentes ao evento. Pedimos a sopa de casamento e chanfana.

Desde miúda que sempre ouvi dizer que a chanfana era oriunda desta zona serrana, alusiva à Lousã e de Miranda do Corvo.
Dita a tradição que os invasores franceses depois de perdida a batalha no Buçaco, o exercito seguiu a caminho das Linhas de Torres  para conquistar Lisboa, só que desertores desceram a Coimbra, derrubaram um arco do aqueduto que abastecia o Convento de Santa a Clara a Nova ali à Cruz de Morouços, saquearam os solares em Condeixa e na região da Lousã por onde passaram, roubando alimentos, a riqueza das igrejas e dos particulares abastados, tendo ainda deixado os seus genes na descendência nas gentes; olhos azuis e verdes e cabelos louros de cariz inteligente, sobretudo para as artes. 
Sendo que é fácil falar do desfrute em aliviar as desilusões nas mulheres do povo, desabrigadas, que foram maltratadas, mas conta-se que alguns por cá ficaram e por elas foram acobertas da justiça que lhes deram apelidos com nomes das árvores de fruto(?).
Em terras de Miranda do Corvo o povo para não ser saqueado matou as cabras e para conservar a carne atestou-a de vinho em alguidares de barro que esconderam, depois da passagem dos invasores, foram aos alguidares e viram que a carne se tinha conservado, e por isso cozinhada. O resultado foi uma verdadeira delícia, na região é acompanhada com grelos ou couve portuguesa e batata cozida, um prato divinal.
Mas ultimamente apareceu a ribalta Vila Nova de Poiares a reivindicar a confraria da chanfana que me deixou deslaçada em espanto na guerrilha turística. Sendo na verdade que se foi afirmando  em a ganhar e pelo que se repara está a conseguir atingir os objetivos a que se propôs(?), em prol da Lousã e Miranda do Corvo, que foram na história os donos da receita inventada, como é óbvio foi passando de familiar em familiar, e desse modo em 200 anos se alargou a toda a região centro, e agora mais na generalidade, toda a gente se quiser a faz. 
Confesso, a melhor chanfana que saboreei foi no restaurante junto à igreja da Guia na estrada de Leiria a caminho da Figueira da Foz. Tempos que por lá passava amiúde,antes da minha mãe decidir arrendar o apartamento. Foram mais de 12 anos a saborear o trajeto e boa comida, naquelas bandas com cheiro a maresia.
Fotos tiradas em Miranda do Corvo
Impressionante é desfrutar um belo repasto, cada vez que o tempo assim o convida no patim da casa da minha mãe debaixo da sombra dos quiwis. 
Adoro perder-me a contemplar o horizonte na direcção da serra da Lousã apreciar as éolicas, ora paradas ora em movimento lento...sabendo que já estive ao pé delas em Gonframaz!

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