Fonte Santa
O nome pelo qual a povoação era referida desde o século XVI- "Fontes
Santas" pela existência de nascentes de águas medicinais. Não sei as mazelas que curavam ...
Tomei a estrada velha, felizmente a Junta de Freguesia cortou as canas que entupiam literalmente as bermas. O passeio mostrou-se muito aprazível e agradável pelo ar aromatizado a flores silvestres semeado a chilreio incessante de rouxinóis, onde espantada me deixei a mira-los nos galhos dos ulmeiros e do freixo até que meti o pé na berma deslaçada numa poça d'águas...Até limparam de entulhos a variante à direita rasgada "empanada" já era tempo de ser concluída para a rotunda vinda de cima onde foi deixada iniciada. Obras incompletas que me deixam sempre insatisfeita. Mais abaixo a primeira casa de uma quinta em abandono à minha direita, da qual não sei o nome. Ao cimo da arriba andava um afro na agricultura por entre o muro de canavial...Os novos habitantes deste casario que teve história num passado ainda recente. Uma coisa é certa são trabalhadores e gostam da ruralidade. Valente caminhada idealizada ao almoço ganha na teimosia que foi a bastante, balançada no combate de contra argumentos- descer é fácil, o problema é na volta sempre a subir, foi preciso alguma paciência e determinação, sobretudo manter o interesse, que consegui e desta feita o objetivo foi conseguido em tarde soalheira com ares de aromas a flores, pelas ramagens a abrolhar em verde ervilha o chilreio de pássaros e pela berma águas fartas supostamente do talvegue suprimido à Casa dos Mouros da Quinta da Tôrre, lamentavelmente se perde o que resta a cada dia...
Pela frente um muro antigo esventrado, nem sei se não pertencia à quinta da Torre(?) que por aqui seria coisa menos coisa o seu limite a norte (?).
Estrada primitiva da azinhaga Carvalho Araújo de acesso à Fonte Santa e Porto Brandão
Deparei com a primeira Quinta em abandono na minha direita, lamentavelmente não sei o seu nome, encarcerada por canas, onde andava um afro na agricultura.
A rua mostra algum casario de envergadura com duplo beirado português, airosas mansardas, varandas em ferro forjado e placas em esmalte com o nome da família, vivências dum tempo de fausto, ainda que nelas hoje vivam gente, as casas perderam o vigor de antanho e neste agora revelam decadência crescente a olhos vistos, e é pena!
Vivenda Fernandes
Abaixo no gaveto com a azinhaga da Cruz da GranjaPortal de outra Quinta que não sei o nome primitivo, encimado por um painel azulejar incompleto com Nossa Senhora do Cabo, para dar as boas vindas aos peregrinos quando vinham de Lisboa, subiam ao Monte na direção da Charneca para parar na Quinta da Regateira e outras até ao Cabo Espichel.
O painel azulejar com a Nossa Senhora do Cabo, a que já falta um azulejo, por aqui passava o círio saloio vindo de Lisboa a caminho do Cabo Espichel, e a família deveria ser devota.
Arte Gravura Senhora do Cabo retirada de https://mar-da-costa.blogspot.pt/2016/08/senhora-do-cabo.html
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Foto retirada de https://mar-da-costa.blogspot.pt/2016/08/senhora-do-cabo.html
Uma villa...na mesma decadência e abandono a olhos vistos...
No cruzamento vindo da Granja com a estrada velha
Dei de caras com um casario corrido onde avistei a nascente um suporte de içar a bandeira, seria a Escola da Fonte Santa (?) olhando o mapa julgo esteja a teoria certa. As escolas centenárias Conde Ferreira, as que sempre mais admirei pela arquitetura, mas inexplicavelmente esta por estar em sítio altaneiro virada a sul, em cor de rosa, de bonito varandim corrido pela frente do qual nascem duas escadarias com gradeamento a ferro forjado que se abraçam ao portal, achei uma graça, em segundos sonhei como teria sido bom aqui ter aprendido a ler...Porque eu não gostei da minha escola em Ansião feita no Estado Novo, fachada pesada e fria e branca, rasgada de grandes janelas de caras para a GNR onde a austeridade quer num lado quer noutro aprimoravam por se fazer sentir, a que não escapava a retrete escura de cimento um buraco de cheiro nauseabundo e recreio em terra batida...
Escola da Fonte Santa
Dei de caras com um casario corrido onde avistei a nascente um suporte de içar a bandeira, seria a Escola da Fonte Santa (?) olhando o mapa julgo esteja a teoria certa. As escolas centenárias Conde Ferreira, as que sempre mais admirei pela arquitetura, mas inexplicavelmente esta por estar em sítio altaneiro virada a sul, em cor de rosa, de bonito varandim corrido pela frente do qual nascem duas escadarias com gradeamento a ferro forjado que se abraçam ao portal, achei uma graça, em segundos sonhei como teria sido bom aqui ter aprendido a ler...Porque eu não gostei da minha escola em Ansião feita no Estado Novo, fachada pesada e fria e branca, rasgada de grandes janelas de caras para a GNR onde a austeridade quer num lado quer noutro aprimoravam por se fazer sentir, a que não escapava a retrete escura de cimento um buraco de cheiro nauseabundo e recreio em terra batida...
Escola da Fonte Santa
Deixei a Escola para na berma logo mais abaixo junto dos caixotes do
lixo destingir resquícios do caminho lajeado, supostamente faria no
tempo a continuidade até ao chafariz da Fonte Santa(?).
Logo abaixo o entroncamento das duas estradas, a velha e a novaCenário provável dos catraios com o seu fiel amigo, que não sei o nome, vestido de ançaime e trela, seja neste local?
Sei que havia o cinema. Dele me falou o Carlos Estevâo e uma velhota no Porto Brandão, mas esse devo ter passado por ele e não o reconheci...
Rua Carvalho Araújo
Comentário de um anónimo «Eu nasci na Rua Carvalho Araújo na Fonte Santa , a primeira casa era um lagar onde os donos faziam o vinho.
Estou muito orgulhoso de ter andado na minha terra, muito obrigado»
Foto de cortesia de Carlos Estevão
Aqui com o amigo Luís na estrada velha da Fonte Santa 06.03.1955.
Será o Carlos Estevâo o da esquerda?
Foi com grande desilusão que o encontrei encafuado num canto escuso do pequeno Largo Carlos da Maia. Até me custou a acreditar como foi possível a construção do casario sem graça, ainda por cima, descaraterizado do maioritário da Fonte Santa, que exala beleza, e sem qualquer arrependimento o deixaram quase escondido em agonia, brutalmente atrofiado a um nível bastante inferior ...Como foi possível isto acontecer, óbvio que o chafariz seria no tempo abençoado por farto terreiro pela frente e pelos lados, com tanque para os animais saciavam a sede e os forasteiros e viandantes na sua bica de água corrente, porque era lugar de curas, as águas eram medicinais, aqui acorria gente, local onde o povo se reunia e,...
Citar Carlos Estevâo
"Estive
em Portugal em 2012 e como a Sra, constatei o grande abandono em que se
encontram pedaços do nosso património e não só, também as antigas
habitações da Fonte Santa e arredores.
Quando aí vivia tinha uma vaga ideia da importância histórica dessa zona, mas não tinha possibilidades, nem os conhecimentos que tenho hoje. Felizmente que a ciência histórica muito se desenvolveu nestes últimos anos e que a Internet me permite ir descobrindo o valor do passado do sitio onde vivi.
Quando aí vivia tinha uma vaga ideia da importância histórica dessa zona, mas não tinha possibilidades, nem os conhecimentos que tenho hoje. Felizmente que a ciência histórica muito se desenvolveu nestes últimos anos e que a Internet me permite ir descobrindo o valor do passado do sitio onde vivi.
O reguengo do Rei D. Afonso Henriques (as terras pertencentes ao rei e
não à coroa) iam de Murfacem até ao caminho da Fonte Santa. Faziam
procissões para homenagem à santidade das águas."
Segundo o Representante Conde dos Arcos que foi donatário da Quinta da Tôrre , pela Quaresma a via sacra vinha da Igreja do Monte de Caparica com paragem nos Passos, muitos já foram destruídos- pequenos oratórios, ainda existe o do Largo da Quinta da Tôrre passava a procissão por uma cancela ao jardim e pomar seguia para a Fonte Santa subia a azinhaga para o Castelo Picão, Costas do Cão e Murfacém.
Na Fonte Santa havia a tradição de se fazer o enterro do bacalhau
Segundo o Representante Conde dos Arcos que foi donatário da Quinta da Tôrre , pela Quaresma a via sacra vinha da Igreja do Monte de Caparica com paragem nos Passos, muitos já foram destruídos- pequenos oratórios, ainda existe o do Largo da Quinta da Tôrre passava a procissão por uma cancela ao jardim e pomar seguia para a Fonte Santa subia a azinhaga para o Castelo Picão, Costas do Cão e Murfacém.
Na Fonte Santa havia a tradição de se fazer o enterro do bacalhau
Dizem que foi reconstruído
no século XIX...O que me saltou à vista trata-se de reconstrução nos meados do século XX
feita por gente humilde que se calhar trabalhou de graça (?), usou o material que tinha, desperdícios, sem qualquer estética, o que resultou uma lástima com a utilização de mosaicos a esmo, anos 60/70 onde distingui uns iguais
numa casa que tenho da mesma época, o que em abono da verdade não bate a bota com a perdigota!
Porque o património com história não pode nem deve ser desvirtuado, a culpa não é do povo, que só quer e pretende ajudar na emergência, pela tamanha incúria de se deixarem ficar parados a quem competia esse direito-, Juntas e Autarquia (?), mas ao povo ainda lhe falta sábia cultura -, erro crasso da nossa sociedade que não a facultou no tempo como o deveria, e por outro lado não há fiscalização, e assim se vai perdendo rico património histórico, a mais valia que deveria orgulhar as suas gentes por o terem, mas que deveriam saber manter preservado nas suas terras, em prol de outros que não nada tem de património...
Porque o património com história não pode nem deve ser desvirtuado, a culpa não é do povo, que só quer e pretende ajudar na emergência, pela tamanha incúria de se deixarem ficar parados a quem competia esse direito-, Juntas e Autarquia (?), mas ao povo ainda lhe falta sábia cultura -, erro crasso da nossa sociedade que não a facultou no tempo como o deveria, e por outro lado não há fiscalização, e assim se vai perdendo rico património histórico, a mais valia que deveria orgulhar as suas gentes por o terem, mas que deveriam saber manter preservado nas suas terras, em prol de outros que não nada tem de património...
A bica foi alterada para duas. A água que
atualmente brota desta fonte não é potável, tendo sido esquecidas as
suas propriedades curativas...Agoniza em falta de limpeza e de manutenção.
Abandonada e não devia, porque é o símbolo que deu o nome ao Lugar!
Abandonada e não devia, porque é o símbolo que deu o nome ao Lugar!
No canto esquerdo do fontanário anichada sem qualquer estética uma capelinha com a Imagem de Nossa Senhora de Fátima, desmesuradamente grande em relação à capela, quase que bate no teto... Não sei o que existe na janela ao meio do chafariz fechado com uma Cruz, ora aqui ficaria bem uma imagem de tamanho médio, com redoma, ou em alternância outro sítio de maior dignidade sem estragar ou chocar o património edificado, de valia arquitetónica.
No muro de suporte do fontanário falta-lhe o pilarete de remate na direita, o brasão está mal estimado e no tardoz imensa vegetação a precisar de ser limpa, ao lado um pombal que neste local fica desenquadrado.
Porque uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa!
Porque uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa!
O chafariz exibe ainda um memorial em pedra coberto a líquenes, a precisar de ser limpa e devia ser traduzida " chafariz do público do Lugar da Fonte Santa mandado fazer por o concorrentes ..........1810!
Depois deste caos a que foi votado o chafariz da Fonte Santa que lhe ditou o nome, haja bonança em o revitalizar com dignidade, por ser sítio de águas santas, as mandar de novo analisar, porque os fontanários servem para saciar a sede a quem passa. Devem ser feitas as alterações que chocam, com estética, respeitando a época, usando a pedra. A meu ver depois de se mostrar encafuado, semi escondido, o certo seria abri-lo para o Largo em farta escadaria e retirando o passadiço lateral (?).
Depois deste caos a que foi votado o chafariz da Fonte Santa que lhe ditou o nome, haja bonança em o revitalizar com dignidade, por ser sítio de águas santas, as mandar de novo analisar, porque os fontanários servem para saciar a sede a quem passa. Devem ser feitas as alterações que chocam, com estética, respeitando a época, usando a pedra. A meu ver depois de se mostrar encafuado, semi escondido, o certo seria abri-lo para o Largo em farta escadaria e retirando o passadiço lateral (?).
Assim triste com tanta aberração melhorei ao descobrir a pureza de uma rosa branca, bem me segurei para não a roubar...
Rua Nova (5 de outubro)
Através do portão ao longe vê-se na estrada velha a ruína da primeira casa de quinta que vos falei
Abaixo do chafariz da Fonte Santa à esquerda a lápide da Rua Azinhaga de Castelo Picão
Nome que só conhecia de Alfama, e me falou o Carlos Estevâo.
Na Trafaria a Quinta da Ladeira ou Quinta da Bica dela ainda resiste a sua igreja e torre em ruína e a casa que foi de nobres com bens na Costa do Castelo em Lisboa.
Na Fonte Santa subindo a azinhaga para Costas do Cão, existe o topónimo- Castelo Picão , conheci o local de vistas deslumbrantes para Lisboa e deixei-me a pensar na razão deste nome igual ao da Fábrica de faiança da centúria de 700 em Lisboa - no Castelo Picão, quem sabe se foi dos mesmos donos? Que dali a avistavam?
Azinhaga do Fonte Santa para o Castelo Picão
Na Fonte Santa subindo a azinhaga para Costas do Cão, existe o topónimo- Castelo Picão , conheci o local de vistas deslumbrantes para Lisboa e deixei-me a pensar na razão deste nome igual ao da Fábrica de faiança da centúria de 700 em Lisboa - no Castelo Picão, quem sabe se foi dos mesmos donos? Que dali a avistavam?
Azinhaga do Fonte Santa para o Castelo Picão
Bastaram uns segundos outra vez convencido a continuar, apesar de se mostrar mais íngreme a maldita azinhaga, de piso mal enjorcado em alcatrão com grandes buracos ao cimo, intransitável para carros.
Castelo Picão
Fenomenal vista dos vales sobre o Tejo e Lisboa
Nas encostas do Monte, um moinho
Placas a necessitar de pintura
Casario na Fonte Santa na arriba oposta ao Castelo Picão
Na descida a caminho do Porto Brandão mais um grande casario em abandono
As gentes da Fonte Santa ainda chama a " Casa
dos Mouros" ao que resta da ermida de orago a S. Tomás de Aquino pertença da quinta da Tôrre que lhe fica no início e aqui escondida por silvedo e hera, consegui deslindar a cúpula .
Na teima da toponímia mourisca e árabe ainda prevalecer nas suas gentes, nasceu a Quintinha Moura
na extrema da Fonte Santa (?), com a quinta da Torre e a sua ermida, que foi construída sob ruínas de suposto morabito, como existe ainda um em Murfacém.
Curioso no tempo que o escritor Bulhão Pato morou na Tôorre chamavam à ermida derrocada pelo terramoto de 1755 "A CASA DAS BRUXAS" ...
Curioso no tempo que o escritor Bulhão Pato morou na Tôorre chamavam à ermida derrocada pelo terramoto de 1755 "A CASA DAS BRUXAS" ...
A Quinta do Canal
Nasce a norte do que resta da Quinta da Torre logo após a " Casa dos Mouros".
Nasce a norte do que resta da Quinta da Torre logo após a " Casa dos Mouros".
O nome dá o mote de aqui ter existido um talvegue de águas (canal) vindo da quinta da Torre, que neste agora com a subida do piso pelo Metro de superfície se mostra mais difícil de entender(?).
Logo a uns metros acima no que foi o adro da ermida, foram descobertas cisternas cheias de água que podem ter sido silos árabes , onde hoje é um lago artificial.
Na parcela da frente onde foi o pomar da quinta da Tôrre na estrada velha a caminho da Fonte Santa a berma levava muitas águas e já não chovia há dias.
Disse-me uma senhora de vasta idade vestida de roube vermelho, debruçada sobre o portão da entrada da sua casa , que as águas vinham do poço desse terreno na frente da Casa dos Mouros e desciam até à Fonte Santa onde
há um túnel, que o marido o desceu de barco até à Quinta da Azenha, casa para onde foi trabalhar aos 16 anos, depois emigrou para a Alemanha onde esteve 45 , voltou comprou a casinha, há anos sofreu um AVC, só não tem diabetes, simpática e afável, precisava de conversar , vai todos os dias de camioneta ao Monte e volta a pé, bem a gostaria de ficar a ouvir, lamentavelmente o meu marido já não o avistava, tinha sumido estrada acima...Ainda lhe perguntei se conhecia o Carlos Estevão que emigrou para França nos anos 60, debalde não se lembrava...
A casinha desta senhora simpática sita na curva do outro lado da rua, esqueci-me de lhe perguntar o nome da quinta cujo muro alto se vê na esquerda.
Pelos céus num manifesto inferno malditos embora benditos fios, sem qualquer estética nem
ordenamento, inadmissível em empresas que auferem milhões, a culpa é de
muitos proprietários que permitem a passagem pelos seus terrenos, nem
respigam... Eu não deixo, obrigo-os a seguir a estrada, quando estou numa
propriedade minha o céu também me pertence, só atravessam se me pagarem
renda!A casinha desta senhora simpática sita na curva do outro lado da rua, esqueci-me de lhe perguntar o nome da quinta cujo muro alto se vê na esquerda.
Porque sou do tempo que os fios eram delicadamente afixados pelas paredes como deve ser sem chocar o olhar de ninguém.Agora só pensam em atravancar o serviço, sem jeito nem maneira, porque tempo é dinheiro.
A destacar o tempo áureo de antanho
A Sociedade Filarmónica
A Sociedade Filarmónica
Primeiro de Julho de 1890 da Fonte Santa chegou a ser o Lugar mais importante da freguesia. Há
uma fotografia, e uma breve nota ( de Manuel Lourenço Soares, em
"Figuras e factos do Concelho de Almada", 1980, p. 183, que informa
sobre a fotografia, que foi tirada na
Fonte Santa, em 1928. O regente é Higino Sousa Coutinho, ao tempo 1.º
sargento músico da GNR (foto gentilmente cedida por Castelino Alfredo
Leitão, um dos raros sobreviventes desta apreciada Banda Filarmónica de
Fonte Santa)".
Houve também uma cooperativa de empregados do Lazareto- Associação Económica 6 de Dezembro, que teve sede na Fonte Santa, e de que há noticia ter havido uma sessão preparatória para a sua fundação no dia 6 de Dezembro de 1896."
Caríssimo Carlos Estevão
O meu bem haja pela cortesia de documentação e informação valiosa dos locais que lhe são queridos, confesso que na minha caminhada me senti encantada com os meus olhos a ver e a sentir como se fossem os seus neste querer reviver o buliço da vida na Fonte Santa, seja da calmaria, do cheiro das flores e do chilreio dos passarinhos em tarde airosa de sol a chamar a primavera, que percorri em calmaria caminhos por onde vivenciou a sua infância e adolescência. O Lugar está agora mais bonito, sendo que há ainda muito abandono por revitalizar.
Houve também uma cooperativa de empregados do Lazareto- Associação Económica 6 de Dezembro, que teve sede na Fonte Santa, e de que há noticia ter havido uma sessão preparatória para a sua fundação no dia 6 de Dezembro de 1896."
Caríssimo Carlos Estevão
O meu bem haja pela cortesia de documentação e informação valiosa dos locais que lhe são queridos, confesso que na minha caminhada me senti encantada com os meus olhos a ver e a sentir como se fossem os seus neste querer reviver o buliço da vida na Fonte Santa, seja da calmaria, do cheiro das flores e do chilreio dos passarinhos em tarde airosa de sol a chamar a primavera, que percorri em calmaria caminhos por onde vivenciou a sua infância e adolescência. O Lugar está agora mais bonito, sendo que há ainda muito abandono por revitalizar.
Para já demos mais um contributo para repor a Fonte Santa no caminho que teve no passado!
FONTES
http://almada-virtual-museum.blogspot.pt/2014/09/torre-e-fonte-santa.html
Cortesia de Carlos Estevâo com informação e fotos