Safei-me nos chineses com uma boa cola em Alcácer do Sal.
Ao longo da estrada corre a vala de água seca e os postes encimados por ninhos de cegonhas.
Jardim de Alcácer do Sal a imitar a arte de sapateiro...
Almoço, um cozido à portuguesa como deve ser feito, sem gordura e sal nem a mais , antes para menos. As carnes muito bem cozidas e a hortaliça; couve penca, lombardo e feijão verde, que me lembrou o cozido da minha mãe que também sempre o usou herança do pai quando fazia pelo Alentejo a arte de paneiro sazonal.
Saboreámos uma bainha de grão (azevia) deliciosa feita com a massa das filhoses
Para abater calorias passeio na beira do Sado
O meu marido em caminhada na ponte de ferro
A maré alta em subida desalmada a passar a ponte para jusante a empurrar o que se vê, lodaçal
Nas margens o lodo que a seca baixou o caudal...
As margens atoladas de vegetação...
Alcácer do Sal visto da ponte de ferro, linda!
Vistas fabulosas da ponte de ferro e da pedonal donde se avistam cegonhas em descanso nos meandros dos campos de arroz, paisagem esplêndida, doce, que nem o barulho da estrada para Grândola e o comboio de mercadorias as estremece...
De novo as margens de lodo alto a descoberto...
O rio precisa de ser limpo porque não gosto de o olhar e sentir a água escura, quando escuro é todo o lodo do fundo e das margens...
Varandas séc XVII em ferro forjado
Biblioteca
Hospital da Misericórdia fundado em 1547
Arte criativa com uma azinheira , nos ramos pendurados utensilios feitos em cortiça
Montra à estorreira do calor, com quadros antigos emoldurados de recortes da vida e pessoas de Alcácer do Sal, a não haverem outros deveriam ser preservados para não se perderem...
Séc.XVIII Oratório da Procissão do Senhor dos Passos agora barbearia...
Apontamentos de arquitetura que não se deviam perder - belo duplo beirado português
Caixilharia com elegância
Arquitectura ao estilo art deco
A ruína...
Continua a água a subir trazendo crostas de lodo...
Mais um passeio brutal pelas
semelhanças dos sítios que mais gosto; Maciço de Sicó e esta parte do
Alentejo pelos contrastes do verde da beleza das cúpulas das
pinheiras que me deixam sempre a sonhar, para me desolar com os
olivais de azeitona madura a se perder, do restolho dos arrozais e da vala seca sem pinga d'água, mas eis que ao entrar na autoestrada distingo uma perdiz na beira do traço branco, hirta de porte elegante, vestida de penas em cores
outonais, a pastel e castanhos, a senti a dizer-me adeus...
Amazing!