domingo, 6 de setembro de 2020

Ribeiro da Vide, mal amado seco ou molhado...

Fotos de varias estações do ano da Sala de Visitas a Sul de Ansião
                  
Poço público do Ribeiro da Vide
                                       
Placa a merecer substituição...
                 
O que aconteceu à pedra da toponímia da Rua Cidade de Santos? 
Ainda aqui está, mas depois desapareceu...e ainda não foi reposta.
Como se verifica a quem estiver na fonte ao Ribeiro da Vide não enxerga a capela de Santo António pelo alto arvoredo em toda a sua envolvente. Com os plátanos a necessitar de regenerar com forte atarraque e corte dos choupos a poente.
Ainda ontem dei conta de alguém a encher garrafões pese o letreiro de água imprópria. Óbvio que tendo pouca saída de água, nem limpeza, pode ser prejudicial e claro a autarquia com o letreiro está a salvo.
O espaço por ser delgado pode ainda albergar um estacionamento sob o comprido e relvado como o defronte.
A casa da minha mãe quase tapada...
Sugere-se a faixa lateral com a estrada arrasada de duas árvores que são prejudiciais à nascente da fonte como os arbustos, que podem depois de podados ser transplantados para outros locais. O chão tem terra a mais, depois de retirada será fácil ser encontrado o poço da nascente da fonte que deve ser limpo e com nova canalização para pelo menos esta e outras fontes voltarem a dar de beber como o foi no passado.
A imensa cúpula da árvore que nunca viu poda e devia!
A norte  da fonte há perigo que jamais foi reparado e já devia
O certo onde está o meu neto Vicente é fazerem um canteiro com os lancis em pedra  em sobra da regeneração urbana.
A  fonte do Ribeiro da Vide 
Suplica intervenção, deve ser subida, limpa e na envolvente com canteiros e flores


O muro do adro a necessitar intervenção de arte urbana
Passagem pedonal invadida pela árvore que cresceu torta além de folhagem enorme
Necessidade de parceria com a Fabrica da Igreja. Solicitei autorização ao Sr Padre João Fernando,  para podar as três árvores no enfiamento da casa da minha mãe, a fim de libertar visibilidade no horizonte,que se mostra fechada,  e da intenção em se intervencionar artisticamente com arte urbana no muro de suporte do adro a nascente com temáticas alusivas ao passado - ao Santo António o patrono dos viandantes da estrada real pelo Bairro e aos namorados.
As águas
Foz do Ribeiro do Cimo da Rua no Ribeiro da Vide 
Piso cimentado,mas, as terras acumulam-se e nascem espécies de agriões
Canal estreito do Ribeiro da Vide com uma macieira ali a  nascer...
Foz do Ribeiro do Cimo da Rua, encanado
Chegada das águas do Ribeiro da Vide ao lugar que lhe tomou o nome
Falta limpeza do canal, que sendo estreito...
                   
                                        
Enxurrada
Lençol de água com sarjetas entupidas...
                   
                    
Depois de eu a desentupir...
Limite do caudal a centímetros da estrada...
O rasto da enxurrada arrastou os agriões e terras....
Depois da enxurrada de junho de 2021, passado o fim de semana, na 2ª feira seguinte depois de um reparo no facebook a câmara limpou o canal, debalde esqueceu -se a partir da ponte pedonal em frente do lar e para nascente...
                     
Esqueceram-se de limar o canal todo...
Sarjeta de comunicação com o canal do rio mais alta e por isso o mar de +agua à sua volta....
Capela de Santo António
Culto vetado hoje a novena, rezas, velas e  flores na soleira da porta...
Também o adro com arvoredo sem poda... que devia ser apenas de oliveiras
Adro da Capela de Santo António
Completamente fechada a vista pelo alto arvoredo
O que precisa o adro?
Ter iluminação e desafogado da alta vegetação para norte e para nascente, para maior segurança dos vizinhos e de meliantes que no verão deambulam neste cenário ao relento em praticas desabonatórias. Exige-se a reposição da sua vista de 180º.
2021 a minha irmã cortou a erva maior do adro...


Assalto em 2020, ainda está assim mais de um ano depois...
Toponímia incorrecta. é uma rua e não uma travessa e o nome é inadequado não respeita as tradições de uma estrada que foi importante quando a Casa da Câmara esteve instalada no Bairro
Sugere-se poda nos ramos dos plátanos  menos de um metro, mais baixos produzem menos lixo
Ao cimo do escadório cedros que tem de ser cortados e a sua madeira por ser nobre a usar em mobiliário estilo D. Maria, em carpintaria no Camporês para embelezar o futuro Museu Municipal de Ansião. Pelo corte da relva anual do adro pese o esquecimento da poda das árvores...
           

 No passado deixaram subterrados 4 degraus do último lanço do  escadório...Sem necessidade!

Silvas a nascer entre as raízes do plátano...
O pinheiro deve ser cortado, além de torto aqui não faz sentido. E sim foi cortado depois da publicação da cronica.
Choupos infestantes devem ser arrasados                                                             
Lixo...Faltam caixotes  e dispensadores para os excrementos caninos
Sugere-se agilização de funções para manter o espaço aprazível com um recado - "quem passeia os seus cães deve apanhar os degetos dos mesmos", no caso não vi ninguém com o saco na trela ou ao pulso....tão pouco de dispensadores camarários com sacos para o público. Estou farta de olhar para o chão para não atolar os sapatos... E no adro igual.Teve de se incutir  cidadania a respeitar o meio ambiente e os outros.
No relvado joga-se a bola, o meu marido com o meu neto Vicente
O caixote do lixo devia ser subterrâneo
Como regenerar a Sala de Visitas do Ribeiro da Vide?
O pelouro urbanístico dos espaços verdes, lavadouros, fontes e rotundas deviam estar continuadamente  asseados, com equipas personalizadas e bagagem cultural dos locais e suas memórias. A manutenção é parca nesta Sala de Visitas a sul de Ansião, muito pela moldura  dos plátanos, não basta a poda anual, urje a necessidade de atarraque, há ramos com  3 metros, o certo é manter copas pequenas e airosas, ao produzir menos lixo.A necessidade de parceria com a Fábrica da Igreja e a Câmara, para se melhorar o adro  e revitalizar o escadatório,  interligado ao  jardim,  em bem os  iluminar e apetrechar  com canteiros de  flores, proceder à elevação da fonte com bica de água potável para saciar a sede,  renovando a canalização e a limpeza da  nascente , retirando  terra que cobre o poço fechado com lajedo, e apelo criativo  em arte urbana  ao pintar Mural na parede do adro a nascente e pela frente parque verde seguido de estacionamento ao longo da estrada . Substituir o pedestal do nome do Jardim por outro em pedra, com colocação de dispensadores de sacos para dejetos de cães, guiados por trela!
Mais,o costado a poente do adro precisa de intervenção regeneradora, com degraus sobrepostos para subida alternativa ao adro, no sopé reinstalar o Parque  geriátrico, e o atual espaço se exalte  gabarito autárquico a bem mudar, para melhor, com a devolução do chão à Santa Casa da Misericórdia, para nele fazer nascer um Centro de Dia, moderno, funcional,  envidraçado, engalanado pelos plátanos em redor de bom atarraque sugerindo o telhado com painéis solares para aquecimento de ambiente e águas, pela substancial  ligação pedonal ao ribeiro pela ponte.Isso sim, seria revitalizar espaços com  interajuda camarária, o apoio a premiar a comunidade, estando atenta a críticas construtivas para atuar sem medo. Assim, há que pesquisar no arquivo municipal a documentação que há poucos anos esteve em debate em cima da mesa, a legitimidade de quem era o seu dono promulgada pelo então Provedor em exercício da Misericórdia que o reclamava , tendo sido agilizado a contento, por  a Câmara, também o reclamar por ter sido palco da Feira do Gado, mais de 40 anos, e assim  nasceu a instalação do parque geriátrico. De convir o respeito que a todos bem merece a Instituição de apoio assistencial mais antiga em Ansião -  a Santa Casa da Misericórdia,  fundada na centúria dos meados de 600, sendo extinta no séc. XIX, os seus bens na vila foram vendidos, apenas resta a atual Igreja.O início do séc. XX  marca a escolha do morro do baldio do Ribeiro da Vide , ao ser improdutivo ali foi edificado o 2º hospital da Misericórdia, debalde, o seu zelador no tempo deixou perder chão do seu limite a norte. A regeneração dos antigos caminhos que contornam a antiga Cerca, hoje ruas alargadas, sempre em chão da Misericórdia, a que acresce  a poente e a norte parque de estacionamento, a contribuir na perda substancial de metragem a favor do público, agora a se reclamar justa a nova revisão na sua devolução. Fica tudo bem, o jardim é grande e suporta a nova infraestrutura. Haja vontade, empenho e atitude a corrigir erros do passado!
Quando os ouvidos e olhos nos ignoram resta-nos a Palavra no direito à Cidadania!
O repto  do desafio, aqui deixado à nova Provedora, a minha irmã!

Barranco no corredor da estrada romana/medieval de Ansião para a Escarramoa !

Ponte sobre o Ribeirinho vindo da serra da Ameixieira
Estrada para os Matos
Quelho de pé direito a remate do casario a nascente na ligação aos Matos
                   
Do lado direito ao cimo do lagar e do poço foi a casa que foi da "Carmita cagarola"
O  ribeiro que juntava as águas dos Matos ao cimo da casa dela e  seguia encanado por baixo das casas e do lagar, em  enxurrada, inundava tudo e tinham de sair...levou à emigração para o Brasil dela e da " Augusta passinha" onde morreram 

Caminho ao meio do Barranco                   
Do lado direito ruína da casa que foi da família do correeiro o Sr. Cecílio

Família abastada  tinha uma criada, a Olívia, veio a casar com um dos filhos, o Ti Cecílio, o ultimo correeiro em Ansião, também deixou o lugar para construir no  Carvalhal do Bairro, na herança  que dividiu com o irmão onde passou a viver com a Ti Jezulinda depois de casados .               
A casa da eira era dos avós do Sr .Cecílio
            
Ribeiros encanados
Conheço o  formato de abertura em quadrado da saída de águas de ribeiros encanados.
Na foto encontra-se no Barranco, há outro na Ribeira do Açor, e na que foi a Quinta do Bairro, ao Ribeiro da Vide, o ribeiro do Cimo da Rua.
No passado canalizar as águas no subsolo para terem espaço para o casario ou mais terra livre para cultivo.

Saída de água por aquedutos debaixo do casario ao longo do costado
A água do Ribeiro dos Matos ao sair pelo buraco na parede para desaguar no  Ribeirinho, por cima havia uma pequena ponte em pedra, julgo ainda lá está mas mal se nota pelas ervas.
O caminho do Barranco onde entronca com o vindo de Ansião para a Escarramoa 
O lagar do Barranco
A Alice Mendes nascida nos Matos, vive no Bairro de Santo António, o pai dela fazia aqui o vinho .

A pedra do senfim do lagar está no adro da capela de S. Mateus.

Engº  Miguel Portela transcreveu do  Arquivo da Univ. Coimbra, Cartório Notarial de Coimbra, Livro de Notas n.º 2 [1710-1710], do notário Simão da Silva, Dep. V-1ªE-8-4-184, fls. 37- 39.
« em 9 de julho de 1710, foi dito pelo aludido capitão-mor que “em seu nome e de seus sócios Manoel Borges e o dito António Lopez de Siqueira como Perbemdeiros da Casa de Aveiro estava contratado com o dito João Mendes Gago que presente estava para lhe haver de arrendar e dar por arrendamento as rendas da villa de Penella e Reguengo da villa de Ançião e foros da villa de Abiul e tudo o mais pertencente a Casa de Aveiro” (...)mais huma vinha que tem o Barramco tapada sobre si com cazas ahi pegadas, mais huma sarrada com árvores onde chamão o João Galego tapada sobre si, e estas duas propriedades estam no termo da villa de Pouzaflores”.

O excerto permite correlacionar a importancia do Barranco no passado, com vinhas e lagar, viva a vinha do "Mário Mau" que a herdou da sogra D. Piedade Lopes.
Dolina cársica, vulgo lagoa
A estrada romana/medieval  pelo Ribeirinho que se forma na Fornea da Cruz , no Barranco toma o nome de Ribeiro de Albarrol
Segue para poente depois da  lagoa atravessa o leito do ribeiro, sempre em paralelo  
                   
O caminho faz-se ao longo do Ribeirinho, desta vez em tempo de águas
Marco da freguesia de Ansião com a de Pousaflores, junto da estrada romana/medieval, real
                 
Curva da estrada  para não passar o ribeiro de Albarrol
O caminho antigo romano da direita. O problema foi o que segue em frente para a Chã Galega que me levou a perder tempo entre os eucaliptais...é muito mais recente...                                  
A caminho do Casal João Galego
Vindo de sul vai embocar na atual estrada, o corredor antigo passava  junto dos postes a limitar a propriedade.
Corredor da estrada romana/medieval e real

quinta-feira, 20 de agosto de 2020

A história do brasão dos Paços do Concelho de Ansião

Foto atual dos Paços do concelho de Ansião
Tentar esclarecer a veracidade sobre o brasão que ostenta o varandim dos Paços do Concelho de Ansião, dissecando duas edições de autores que se mostram incompletas: Heráldica da Bandeira e Armas do Município de Ansião do Dr. Manuel Dias - Ansião e o Estado Novo em edição da Câmara Municipal de Ansião de 2000.E um pequeno fascículo do Padre Coutinho - Documentos Senhoriais de Ansião 1993 que cito excerto (...) «Quando receberam a titularidade de Ansião, os Condes de Ericeira edificaram uma bela moradia senhorial no centro da vila e encimaram-na com o brasão de armas (encontra-se presentemente colocado, em posição invertida, no muro frente à casa dos herdeiros de António do Bairro, o mestre de obras responsável pela construção do novo edifício municipal, a quem a edilidade da época doou a pedra de armas, porque na varanda do salão nobre só quiseram o brasão municipal que a Associação dos Arqueólogos de Lisboa concedera à vila antes de 1935 , sobre a constituição heráldica da bandeira , armas e selo do município de Ansião, proposta pela comissão de heráldica da Associação de arqueólogos portugueses. Deu origem à base do brasão atual em mármore com as romãs na frente dos Paços do Concelho, porque o de pedra ficou mal esculpido: Esquartelado:o 1º e o 4º de prata, com 5 escudetes de azul, postos em cruz, cada escudete carregado de 5 besantes do campo, postos em sautor, e bordadura de vermelho carregada de 7 castelos de ouro; o 2º e o 3º de azul, com 3 flores de liz de ouro; sobreposto, um escudete de ouro liso (Meneses), com um anel de ouro, tendo encastrado um rubi voltado para o chefe, e com a sombra do mesmo anel no cantão sinistro da ponta. Como ornato superior do escudo, de tipo francês, o timbre: coronel de conde (as armas que ostenta o Pelourinho).»



Desde sempre me indignou em terra de canteiros o brasão do varandim dos Paços do Concelho ser em mármore, pese o filão rosa acreditado na especialidade, atestado por Domingos Vandelli na Lagarteira/Sarzedela quiçá se estende ao Carril no Vale Perrim, onde também o meu pai dizia o havia numa sua propriedade.

Foto de 1915


Despertei  na leitura do Padre Coutinho (...os Condes da Ericeira edificaram uma bela moradia senhorial no centro da vila e encimaram-na com o brasão de armas (Encontra-se presentemente colocado, em posição invertida, no muro frente à casa dos herdeiros de António do Bairro).

A primeira foto conhecida  dos Paços do Concelho na vila, data de 1915. E de fato nota-se uma mancha preta, acima do lintel da 3ª porta do sobrado. Dá a sensação de ser um brasão de Portugal coroado, e não o dos Condes, que mandaram implantar o seu no Pelourinho, em 1686, que foi sito defronte do solar e, em 1903 trasladado para norte onde se encontra.
Portanto que brasão era aquele? Teria vindo da primeira Casa da Câmara na Cabeça do Bairro, desativada em 1896 ? Provável, ou mandado executar nessa altura .
Os Paços do concelho sofreram um incêndio em 1937. Sendo ampliado como se apresenta. O brasão de pedra foi retirado, não houve interesse em o manter, sendo dado ao mestre de obras... Sendo mandado esculpir no inicio os anos 60, do séc. XX, outro em mármore que lá está ao lavrante Ezequiel, da Sarzedela. 
De fato é estranho o brasão não ter sido em pedra, como as cantarias...
O mestre-de-obras da ampliação dos Paços do Concelho António Rodrigues Valente, conhecido por António do Bairro (de Santo António) onde nasceu, era irmão do meu avô paterno. Quem mandou esculpir ao lavrante Freire, as cantarias. 
Por conhecer bem a casa onde morou no Escampado de S. Miguel, parti em fim de tarde com o meu marido na tentativa de localizar o brasão na parede como aventa o Padre Coutinho. Afinal não foi encastrado no casario e muros defronte da casa e sim, logo a sul, noutra propriedade, que veio a ser herança das netas , que o encastrando ao contrario , na sua divisão do muro ao meio. Falei com pessoas que toda a vida ali passaram e não se lembram de o ver...em verdade há poucas pessoas de olhar peculiar ! 
Pois ali permaneceu anos, até que o Sr. Oliveira, marido da Júlia, ao requalificar o muro o retirou. Segundo a esposa o levou para a casa dos avós dela. Tanto a casa dos avos como dos pais das minhas primas sofreram obras de requalificação. Julga-se por isso, por viverem no Canadá, que a pedra do brasão se tenha perdido.
A sua utilidade era apenas uma- confirmar se era o brasão de Portugal. Mas, só pela mancha na foto, é o que parece ser.
Encontrei a prima Stella, radicada no Canadá de férias no Escampado, já não a via há muitos anos. Disse-me que se recorda do brasão andar lá por casa dos avós pelo chão – era de pedra, branco, com castelos esculpidos, mas, tinha um defeito - não se recorda qual ...a câmara não o quis repor e deram-lho. Como para ele era uma pedra preciosa quis deixa-lho às netas ,o encastrando na sua herança.
O que corria na voz da avó Júlia do Escampado, o avô delas é que foi o mestre de obras, quem mandou fazer as cantarias e o brasão. Ao que parece ficou mal esculpido e como o pagou trouxe-o para casa.
Verifica-se uma dualidade de opinião - a camara não o quis encastrar e deu-o ao mestre de obras. Já as netas ouviam que o avô o mandou esculpir e por ter ficado mal, a camara o rejeitou, sendo ele que o pagou ficou com ele.

O mais importante?

Era perceber se efetivamente o brasão veio transferido da Casa da Câmara da Cabeça do Bairro, e parece-me bem que sim. No meu tempo, anos 60 do séc. XX,  já só havia o átrio lajeado e duas colunas grossas pela frente, já não tinha o telheiro onde esteve implantado o brasão. 

É visível na foto o brasão de pedra ao meio do edificio
Falta a data do comício que foi na primeira República 

Para mim corrobora que o brasão era de pedra,  aqui foi colocado quando o edifício passou a ser os Paços do Concelho, e portanto com grande probabilidade veio da Casa da Câmara da Cabeça do Bairro.
Estaria mal esculpido os castelos de Portugal, e por isso a rejeição. Denota os maus lavrantes de 600 que também esculpiram mal o brasão que se encontra na sepultura da  capela da Misericórdia.

E ,  perdeu-se! 



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