quarta-feira, 15 de maio de 2013

Azulejos nas fachadas de prédios de Santos a S. Bento


O prédio mais estreito de Portugal?
Os beirados com ervas daninhas...a imitar jardins

Passeio na manhã do 25 de abril com o meu marido com almoço marcado num restaurante antes de S. Bento com a minha filha Dina e o seu namorado. Eu comi sardinha, uma maravilha com uma travessa de salada com pimentos. Outros comeram favas e ainda costeletas de javali.
Adoro Lisboa!

terça-feira, 14 de maio de 2013

O sítio da Fábrica Constância às Janelas Verdes

Nas imediações do Museu de Arte Antiga, na  sua lateral, no sentido oposto existe um fontanário de pedra antigo, subi ao cimo para reparar numa placa azulejar num edifício que dá o mote em descer a rua. Atrevimento em conhecer o que resta da Fábrica Constância às Janelas Verde.
Fundada em 1836 laborou até 2001 inicialmente  conhecida por "Fábrica dos Marianos" por se ter  instalado no antigo Convento dos Marianos, também pelo nome de "Fábrica das Janelas Verdes".
  • No entanto, a sua denominação oficial era "Companhia Fabril de Louça" nome que seria definitivamente alterado para Fábrica Constância, em 1842 sita na Rua de S. Domingos à Lapa nas Janelas Verdes.
  • Nesta fábrica foram produzidos alguns dos azulejos que decoram o Palácio da Pena, em Sintra, e muitos dos azulejos relevados Arte Nova que decoram algumas fachadas de edifícios lisboetas (ex: fachada e interior de um prédio na Rua das Janelas Verdes).
Em 1921, o artista italiano Leopoldo Battistini tomou de trespasse a fábrica onde trabalhou até à sua morte, em 1942  (pintou painéis de azulejos de gosto historicista e produziu faianças geralmente inspiradas em modelos dos sécs. XVIII e XIX).
  • Durante esse período, a fábrica recebeu diversas medalhas de ouro e o Grand Prix, nas exposições internacionais de Paris, Rio de Janeiro, Sevilha, entre outras.
Em 1963, a fábrica foi reorganizada por D. Francisco de Almeida.
Nela colaboraram diversos artistas, destacando-se o ceramista boémio Wenceslau Cifka (séc. XIX) e João Abel Manta, que a escolheu para a execução do paredão monumental da Av. Calouste Gulbenkian, em Lisboa.
  • Aqui também foram executados os azulejos que revestem o Oceanário de Lisboa, de autoria de Ivan Chermayef.
  • Maria de Portugal pintou faiança com trechos escritos e azulejos
  • Muitos OUTROS artistas plásticos realizaram trabalhos de pintura nesta fábrica, tais como: Paulo Matos; Lima de Freitas; José A. Jorge Pinto; R. Calado; Luís Pinto Coelho; Francisco Relógio e Chartres de Almeida.
  • Além da execução dos seus próprios modelos, a fábrica dedicou-se à reprodução de composições antigas e a encomendas, tanto nacionais como estrangeiras.
 Ao fundo do beco a fachada da Fábrica Constância
A riqueza do pormenor na pintura dos azulejos
Do lado esquerdo na colina ainda um forno com chaminé altaneira coberto de extraordinária vegetação que afastei , com isso fiquei cheia de pó e com comichões...em muito bom estado o lastro em tijoleira, pena o lixo que lá depositaram.

Senti pena ao constatar tal abandono!
Não passam despercebidos na rua do Museu de Arte Antiga dois prédios revestidos na fachada com belos azulejos desta fábrica que no imediato me catapultaram para a fábrica Bordalo Pinheiro nas Caldas pela exuberante ornamentação de azulejos polícromos e relevados com motivos geométricos e vegetalistas Arte Nova, da autoria de Viriato Silva.Também o interior-caixa de escada e fogos-apresenta portentosa decoração azulejar,quer Arte Nova,quer de inspiração hispano-mourisca,e mesmo naturalista.Os prédios foram mandados construir por Miguel José Sequeira,um dos proprietários da Fábrica Cerâmica Constância,onde foram executados os azulejos.

Não sei se estes azulejos da frontaria destes prédios na rua da Fábrica também aqui teriam sido feitos
Tenho especial interesse em transcrever parte do gentil comentário de PAULO MATOS que foi pintor na fábrica :  " Mas também por ter sido pintor naquela fábrica, onde pintei inúmeros painéis e grandes obras, como foi o caso dos painéis para a Estação do Rossio de Lima de Freitas, com quem tive o privilégio de o acompanhar na execução e pintura durante aproximadamente dois anos. É portanto com muito orgulho que as memórias da cerâmica, do mestre Lima de Freitas, e o Rossio me ficaram intimamente ligadas."
 E dos links enviados gentilmente que só enriquecem a crónica.
http://pintazul.wordpress.com/2014/02/04/cerâmica-constancia-1836-2001/
Vídeos sobre a Cerâmica Constância no tempo de Battistini, com o próprio em ação no final do 1º video.
  • Nos restantes dois vídeos a fábrica em laboração com métodos e processos diferentes finais do séc. XX, com a conclusão da Expo98.
 http://pintazul.wordpress.com/2013/09/29/catalogo-pintura-manual-de-azulejos-pdf/

http://pintazul.wordpress.com/2014/01/20/os-desenhos-de-battsistini/
  • O meu bem haja PAULO MATOS pela cortesia e partilha , de alto valor credetício que muito me honra e todos os apaixonados pela temática.
  • Também me abordou a D. Isabel apaixonada pela loiça  e azulejos com assinatura pela tia avó Maria de Portugal.


Apenas tenho um prato assinado Janelas Verdes, e uma caixinha de jóias mais recente anos 40? com a Cruz de Cristo quando pela exposição mundial ocorrida em Lisboa se voltou aos temas do nacionalismo vivido no passado...

  • Nau de Santa Maria de Leopoldo Battistini, séc. XIX, da extinta fábrica Cerâmica Constância
  •  http://pintazul.wordpress.com/
Outra marca em cruz

segunda-feira, 13 de maio de 2013

O meu aniversário este ano coincidiu com o Dia da Mãe

Viva a dupla do meu aniversário.
Sai na manhã de domingo de Ansião a caminho de Almada com estas orquídeas que a minha comadre Odete me agraciou como prenda de aniversário.
 
Na despedida com a minha mãe levava nas mãos um postal alusivo ao dia  onde escrevi emoções e um colar dourado de duas voltas a imitar cordão que comprei na véspera na banca da Cláudia e do marido Maneira.
Trouxe um cheque...de 250€ para comprar a minha prenda!
  • Ao Camporês reparei que andam a fazer melhoramentos nos sinais e a colocar barreiras de alumínio. Não percebi a razão de alteração da sinalética deixando o sinal mais pequeno ao lado, se é para remover porque razão não o fizeram logo ...


Descarregado o carro tomei outro banho, aperaltei-me em míseros segundos no tempo de vestir um vestido -, o tempo urgia para ir a caminho de Lisboa almoçar com a minha filha Dina e o namorado Samuel.
Na rua em frente do prédio estava parado um Masarati preto lindíssimo para se apear um adolescente, ao arrancar tudo se assemelhou a um carro Fórmula Um.  
Afinal até cheguei muito a tempo de acabar a favada, na véspera ao telefone ensinei-lhe como puxar pelo refogado, senti o cheirinho apetitoso que rescindia ao entrar na escada do prédio.Ainda tempo de fazer arroz doce, porque Pão de ló à moda de Coimbra levei feito pela minha mãe.

Foto na varanda da casa da D. Laura de Foz Coa num ar de felicidade
O meu marido derreteu-se a comer queijo do Rabaçal comprado de véspera na fábrica...só manteiga!
O arroz doce numa travessa de Massarelos.
Fomos visitar as obras na fase final da casa que compraram. Adorei. Está quase pronta. No quintal apanhei couve galega e alfaces que trouxe para o meu marido ir levar à mãe-, afinal também a ia visitar!
Antes de apanhar o barco registei umas fotos de costas para Almada...
Continuo a sonhar aos 56 anos de vida!
Vou ter de emagrecer...o meu pior cenário neste dia!

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